O lugar é aconchegante, fomos para a pista e eu tinha que admitir que fazia muito tempo que não me divertia assim, entre beijos e risos eu e Amanda dançávamos.

 Daniel logo beijava um homem, uma música lenta começou e era engraçado uma música assim na balada, não reclamei e me agarrei ao meu pedaço do céu.

 - Gostando? - proferiu.

 - Claro que sim, não tem como não gostar de uma companhia como você.

 Balançavamos lentamente, Amanda distribuiu pequenos beijos pelo meu pescoço. O clima entre nós mudou e tomei lhe os lábios com gula, precisava senti-la totalmente.

 Amanda retribuiu suas mãos deslizavam pela minhas costas e apertaram minha bunda, gemi excitada, Amanda tem uma pegada e tanto, imaginei ela me pegando na cama e minha senti minha calcinha ficar molhada.

 - Com licença - atrapalhou Daniel - não me olha assim, Adriana! Vocês terão a casa para vocês essa noite, encontrei um gato e vou para a casa dele.

 - Daniel, acho melhor você não ir para a casa de um estranho - considerei preocupada.

 - Não se preocupe, vou em algum motel então - me deu um beijo no rosto - se divirtam.

 - Vamos para casa? - Amanda indagou quando Dan se foi, suas pupilas estavam dilatadas, sorri e estendi minha mão.

 Não demorou para pegarmos um táxi, o caminho pareceu muito longo, mal descemos do táxi e já estávamos aos beijos.

 Ela abriu a porta com dificuldades em meio ao nosso beijo, subimos as escadas tropeçando e rindo. Entramos no quarto, a empurrei contra a parede, ch*pei seu lábio inferior a ouvindo gem*r deliciosamente.

 Tirei sua jaqueta e quando estava prestes a tirar a blusa, o meu celular que estava no bolso traseiro tocou, com muita dificuldade me soltei da Amanda que se recuperava, era o Daniel.

 - O que foi, Dan?

 - Oi, meu amor - a voz rouca era inconfundível independente do tempo que se passasse.

 - Elizabeth - não fui capaz de dizer mais nada, várias perguntas rondavam minha cabeça e o mau pressentimento fez eu me sentar na cama.

 - Elizabeth? - Amanda indagou com os olhos arregalados.

 Assenti brevemente e coloquei o celular no viva voz.

 - O que você quer? Cadê o Daniel? - perguntei por fim.

 - Desculpe o horário, eu deveria ligar só amanhã, mas queria ouvir sua voz, espero não ter interrompido nada. Sobre o que eu quero, bem simples, você. Seu amigo está bem, será meu convidado.

 - Deixe-o ir, Elizabeth - pedi.

 - Ah, minha doce Luana, quer dizer, Adriana. Eu não queria ter recorrido a isso, mas quero te ver e achei que você não viria me fazer uma visita.

 - Você deve saber o motivo.

 - Imagino, mas faz um ano, apesar de você não ter sido muito legal comigo, já passou. Então faremos o seguinte, você vai vir me ver, eu deixarei o seu amigo ir, mas só se você vier sozinha.

 - E depois?

 - Mataremos a saudade, meu amor. Não se esqueça de não envolver a polícia, caso contrário o matarei e ninguém nunca achará os pedaços do Danielzinho. Te vejo em breve, não me faça esperar muito. Boa noite, irmãzinha.

 Desligou em seguida, meu corpo e mente estava entorpecidos, ela mataria o Daniel e a mim, passei a mão pelo rosto em um gesto de desespero e só então notei as lágrimas.

 Amanda me abraçou forte, ri debilmente, a segurança dos seus braços foi só o que eu quis desde que descobri tudo sobre a Elizabeth​ e agora que eu estava exatamente onde eu queria, eu teria que deixa-la.

 - A polícia? - se pronunciou.

 - Você sabe que não vão conseguir - sorri tristemente - eu preciso ir.

 - Isso não - declarou enfática.

 - Ele é como um irmão para mim, só estava aqui para me proteger - chorei - anos atrás ele sofreu uma tortura em um sequestro, não posso deixar que isso aconteça novamente!

 - Vou com você!

 - Não, não vou te perder também - limpei as lágrimas.

 - Você não percebe que estarei morta sem você?  Eu pensei ter te perdido uma vez e não passarei por aquilo novamente. Iremos juntas.

 - Tudo bem - em nenhum momento Amanda falou sobre amor, mas o sentimento transborda sobre seus gestos.

 Me sinto acariciada pelo seu olhar, me transmite calma.

 - Só não sei como faremos isso, qual a estratégia? - murmurou.

 - Não acredito que ela queira me matar - refleti - mas não sabemos como ela pensa. Você por outro lado, ela te mataria. Irei sozinha, você procura o Daniel e depois vocês me buscam.

 - Não quero te deixar sozinha com ela - negou.

 - Só traga o Daniel para mim, por favor - supliquei.

 - Tudo bem - sorriu tristemente - volta inteira para mim.

 Uma necessidade agoniante dela se formou dentro de mim, era um sentimento esmagador, como se eu fosse sufocar se não a beijasse, então assim o fiz, a beijei.

 - Amanda, eu..- me interrompeu.

 - Eu sei - me olhou compreensiva - só me beija.

 Sua língua deslizou pelos meus lábios e pediu passagem, o gosto de café e hortelã era melhor do que eu me lembrava. Quando nossas línguas se tocaram me senti flutuar, o beijo se tornou salgado e eu logo notei que era por conta das nossas lágrimas.

 Me agarrei a ela desesperadamente, nos desfizemos do beijo e eu afundei minha cabeça na curva do seu pescoço. Não queria que aquilo fosse uma despedida, eu a amava, mas não diria isso até nos reencontrarmos quando tudo acabar.

 - Isso não é um adeus - prometeu.

 E eu chorei, chorei por ela, por mim, pelo Daniel, só chorei até não me restarem mais lágrimas. Amanda me confortou e fez o que melhor fazia: me fez sentir em paz, em casa.

 - E se for? 

 Ela me fez sentar na cama e se ajoelhou na minha frente, com as duas mãos pegou no meu rosto e salpicou beijinhos em mim.

 - Não será! - seus olhos estavam vermelhos e eu descobri nesse momento que odeio ver aquela coloração em seus belos olhos - confia em mim, nos veremos novamente.

 Colei nossos lábios novamente, por mais que eu tentasse acreditar nisso, meu coração me dizia o contrário. A puxei e seu corpo cobriu o meu, não existia pressa, nos beijavamos como se fosse a primeira vez.

  Arranhei sua nuca, desci minha mão até suas costas e coloquei por baixo da blusa, nosso beijo continuava suave, era como sentir o beijo do vento em um dia de sol.

 Com a minha outra mão apertei sua bunda e a puxei para mais perto, virei nossos corpos ficando por cima. Amanda soltou uma gargalhada e era o som mais lindo do mundo, fiquei a encarando até seu riso cessar, admirei seu sorriso, o modo que seus olhos se fechavam quando ela ria, a cor dos seus olhos, gravei cada detalhe.

 Amanda colocou a mão na lateral do meu rosto e eu inclinei a cabeça para sentir mais o contato, seu dedão passava pela minha bochecha, fechei os olhos. 

 - Abra os olhos - senti seu hálito perto do meu rosto.

 - Não - colei nossas testas - tenho medo de ser um sonho e você sumir.

 - Somos reais e estamos juntas. Abra - pediu.

  Suspirei e abri os olhos, suas pupilas estavam dilatadas e um sorriso bobo estava em seus lábios.

 - Achei que só eu sonhava com você - confessou.

 - Me desculpe, perdemos tanto tempo.

 - Não se preocupe, tudo acontece quando tem que acontecer, o importante é que você está aqui agora, em cima de mim - riu sugestiva.

 - Ah, então era esses sonhos que a senhora tinha comigo? 

 - Imaginei muitas vezes como seria, imaginei que teríamos um lindo casamento e depois a lua de mel, mas não tem problema adiantar a lua de mel - gargalhei.

 - Safada, está esperando o que então - sussurrei em seu ouvido.

 Minhas costas bateram contra o colchão macio e seus lábios tomaram os meus, as peças de roupas saiam e a cada pedacinho de pele recém descoberta Amanda beijava com atenção ganhando gemidos da minha parte.

 Quando sobraram somente nossas peças intimas, ela me fez sentar sobre suas pernas. Beijou meu pescoço e eu suspirei, seus beijos enviavam ondas de calor por todo o meu corpo, me causando arrepios.

 Joguei minha cabeça para trás oferecendo meu pescoço para ela, que aceitou de bom grado, lambeu e ch*pou a carne exposta.

 - Amanda - gemi.

 Abri meu sutiã e apertei meu peito, olhei para ela que estava boquiaberta, apertei mais forte e estimulei o bico, gemi fechando os olhos.

 - Você vai acabar comigo - sua voz estava rouca de desejo.

 Minhas mãos foram substituídas pelas suas e lambeu o vale entre meus seios, depois beijou em volta de cada um e finalmente os tomou com os lábios, ch*pou e apertou contra o céu da boca. 

 Me deixou na cama, beijando toda a extensão da minha barriga e delicadamente retirou o pequeno pedaço de pano que me sobrou, aspirou meu cheiro e lambeu todo o meu prazer que ja escorria.

 - Isso Amanda, continua - supliquei.

 - Seu gosto é perfeito.

 Separou os pequenos lábios e ch*pou meu nervo devagar. Rebolei procurando mais contato e puxei sua cabeça, olhei em sua direção e seus olhos estavam me observando.

 Com a língua ela deu voltas no meu clit*ris e voltou a ch*par, meus gemidos saiam livremente e o orgasmo se formava no meu ventre.

 - Preciso de você dentro de mim - gemi.

 Minhas paredes internas se fechavam contra o nada dolorosamente, Amanda atendeu ao meu pedido colocando dois dedos dentro de mim, o que foi o estopim e me fez goz*r na hora.

 Minha respiração estava descompassada e eu me condenei por ficar tanto tempo sem sex*.

 - Você foi perfeita - Amanda estava do meu lado capturando minhas expressões.

 - Perfeita é você - a beijei e senti meu gosto na sua boca.

 Deitei em cima dela e retirei as últimas peças do seu corpo, beijei todo seu corpo, apertei os seios volumosos e cai de boca neles, mordisquei e ch*pei demoradamente cada um.

 Amanda se contorcia e gemia baixinho, desci até seu centro com leves mordidas pela sua barriga, eu sentia sede, não demorei para arrancar sua calcinha e sugar todo o seu prazer.

 Introduzi minha língua em sua entrada apertada e estoquei, com uma mão massageei seu nervo.

 - Ah, Adriana - gem*u - me come, sou toda sua.

 Substitui a língua por dois dedos e ch*pei seu nervo com vontade, alguns minutos depois ela se derramou em mim. 

 Subi seu corpo a beijando e me deixei cair do seu lado.

 - Uau - falou se recuperando - quero mais.

 - Sabia que você era boa demais, é ninfomaníaca. Sorte sua que te aceito do jeito que você é - rimos.

 - É mesmo? Fico feliz hein.

 Se colocou sobre mim e encaixou nosso sex* de forma que fizesse uma fricção gostosa, começamos a nos mover lentamente, em uma dança em busca do prazer.

 Amanda entrelaçou nossas mãos em cima da minha cabeça e começou a se mover mais rapidamente, segui seu ritmo e nos beijamos, quando os gemidos tornaram essa tarefa impossível, ligamos nossos olhares e chegamos ao ápice juntas.

Fim do capítulo