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Minha Doce Empregada por XenAry

Ver comentários: 2

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Palavras: 2057
Acessos: 3246   |  Postado em: 17/04/2017

Capítulo 9

Mário chegou a casa depois de uma noite bebendo com os amigos do escritório, como era típico. Seu hálito cheirava a whisky caro, a gravata estava solta e a camisa molhada de suor. Tudo estava em silêncio. Juliana estava deitada na cama de olhos abertos, experimentando uma bela insônia provocada pela visão do corpo semi nu de Daniela. Esta, por sua vez, foi vencida pela exaustão de um dia agitado. 

 

O marido sentia-se cansado, mas com saudade da esposa que não via há alguns dias. Entrou no quarto acendendo a luz e andando com certa tontura. Juliana sentiu o coração disparar e pensou estar recebendo uma visita de Dani ao seu quarto, mas viu que era Mário. Bufou com a surpresa desagradável. Foi exatamente assim que a ruiva pensou: que a presença dele já não a agradava mais, ainda por cima naquele estaque de leve embriaguez.

 

Contudo, Mário se jogou na cama e nem chamou pelo nome de Juliana, apenas a abraçou por trás e começou a roçar seu corpo ao dela.

 

- Mário, que isso? – disse tirando o braço do marido, que pesou em sua cintura.

Ele soltou uma risadacafajeste e afagou seu nariz nos cabelos ruivos...

- Mário! – Ju gritou – Para com isso, você tá fedendo! – se contorceu na cama tentando se esquivar

- Eu quero você... – ele disse com a voz entrecortada e a boca na orelha

- Mas eu não! Sai!

 

Juliana levantou-se  rápido da cama, e pegou seu travesseiro. O marido ficou rindo na cama como se a piada mais engraçada do mundo tivesse sido contada.

 

A ruiva desceu as escadas e terminou sua noite de sono no sofá principal, o maior da sala. Era um móvel confortável, mas não igual a sua cama.

 

Na manhã seguinte, Daniela acordou cheia de energia. Tomou uma ducha rápida, vestiu uma camisete bege colada ao corpo com dois botões abertos,  uma calça jeans, tênis casual e desceu as escadas. Ligou para o hospital pedindo notícias e conversou com o médico responsável, que lhe garantiu a estabilidade do seu estado.  Encontrou o sofá bagunçado e logo imaginou que Mário havia dormido por ali. Recolheu o travesseiro, cobertor e sentiu o perfume de Juliana impregnado neles. Sorriu de orelha a orelha e permaneceu com o tecido próximo eu seu nariz, pois sentia vontade de inalar aquela fragrância pelo resto da vida. Logo deu-se conta de que era inapropriado aquilo e foi em direção a cozinha preparar um dejejum. Cortou bananas, maçãs, kiwis, pera e morangos; jogou tudo em um liquidificador, adicionou açúcar, leite e preparou uma vitamina.

 

Juliana acordou atrasada e sem tempo para tomar banho, resolveu se vestir o mais rápido possível dentro do closet. Procurou desesperadamente as chaves do carro e saiu apressada para as seis aulas que daria naquele dia. Mário, entretanto, dormiu além da conta por causa do excesso de álcool e desceu depois de um banho quente demorado. Sua cabeça parecia explodir, então foi até a cozinha pegar um remédio e encontrou Daniela cozinhando o almoço.

- Bom dia. –ele disse educado, sentando-se no balcão

- Bom dia... – Dani respondeu concentrada

- Você faz ideia do que está acontecendo com a Juliana? – perguntou experimentando a vitamina que o esperava em uma jarra

Daniela revirou os olhos e disfarçou seus batimentos cardíacos acelerados pelo nervosismo de ter percebido que a patroa tinha espiado ela.

- Como assim? Nada fora do comum. – respondeu calma

- É que ela está avoada... – falava com breves intervalos – Como se tivesse muita coisa na cabeça. Até esqueceu me buscar!

- Deve ser a correria das aulas... –Dani falou enquanto pegava algumas cebolas na fruteira

 

Daniela não sabia o que dizer, já que não sabia se Juliana tinha contado algo sobre a ajuda financeira e pessoal que deu ao seu pai.  Por um momento lembrou-se do quão difícil era enfrentar tudo aquilo sozinha. Talvez se tivesse irmãos, poderia dividir com eles o peso da dor e do medo que estava sentindo.

 

- Ei, moça! – Mário falou um pouco mais alto

- Oi! – Dani levou um susto

- Estou repetindo aqui a pergunta e você viajando... – disse rindo

- Me desculpa! Estou com uns problemas particulares... – falou com a voz baixa, colocando o cabelo atrás da orelha

- Se quiser pode tirar uns dias de folga... – Mário disse enquanto passava manteiga no pão

- Não, tá tudo bem.  – Dani se aproximou – Posso retirar a vitamina? Se ficar muito tempo fora da geladeira ela azeda.

- Pode, você pode tudo.

 

Mário terminou a frase e lambeu lentamente o resto de manteiga que ainda permanecia na faca. Daniela sentiu nojo e por medo de perder o emprego, pegou apenas a jarra, guardou na geladeira e continuou o serviço no fogão.

 

- Pode dar um recado pra Ju quando ela chegar do almoço? – continuou ao perceber que foi ignorado – Diz pra ela que temos que conversar seriamente. – levantou-se, limpou as mãos em um pano de prato – Hoje à noite.

 

O moreno saiu pela porta e Daniela sentiu como se o ambiente tivesse ficado bem mais leve assim que ele o fez. Como era bom ter novamente a sua cozinha só pra ela!

 

Juliana tinha as duas últimas aulas em uma sala bem problemática. Muitos garotos faziam farra durante a aula e nem permitia que ela falasse sobre a materia. Ela sentia-se não só incomodada, mas também de mãos atadas.

 

Assim que terminou, guardou suas coisas na maleta, pegou a bolsa e saiu no corredor com o celular na mão. Caminhava pelas salas em meio a todos aqueles adolescentes  fervorosos, rindo para alguns, fechando a cara para outros, cumprimentando colegas de trabalho... Mas o seu pensamento principal era Daniela.  O que ela estaria fazendo nesse instante? Provavelmente um dos melhores almoços do mundo... Sorriu. Não tinha conseguido falar Oi pela manhã, nem pedir notícias do pai dela; isso a deixava eufórica para voltar pra casa.

 

Estacionou o carro no meio fio, deixou sua maleta no carro junto com algumas pastas com ofícios, planos de aula e caminhou para dentro de casa.

 

Daniela tinha acabado de lavar o banheiro da suíte quando ouviu a porta bater. Instantaneamente desceu as escadas e deu de cara com uma Juliana sorridente, apesar de cansada.

 

- Boa tarde! – a ruiva disse, deixando sua bolsa em um tripé

- Olá... – Dani amassava um pano de prato nas mãos, de tão nervosa que estava – O almoço está pronto, só esperando você. – disse retribuindo o sorriso

- Você ainda não almoçou?? – perguntou segurando levemente no braço da outra, que se arrepiou

- Estava esperando você.

 

Sorriram uma pra outra, deram os braços e foram até a cozinha.

 

O almoço era salmão com crosta de noz e acompanhamentos.  Juliana não experimentava um peixe tão bem feito como aquele há anos. Conversaram sobre o pai de Dani e também sobre política, economia e ignoraram os sentimentos que estavam invadindo o coração de ambas.

 

Durante a tarde, Ju conversou por telefone com Alice e também com sua mãe. A amiga estava em uma situação – nomeada por ela – chamada “calamidade pública”, pois não parava um minuto sequer de pensar em Vitória, a qual estava fugindo temerosamente dela. Já a mãe da ruiva, que vivia em Portugal, contou as novidades e reafirmou, como fazia em todas ligações, como era bom ter saído de um país como o Brasil.

 

Daniela limpou os banheiros, incluindo os da piscina e também cuidou dos tapetes da casa, dos vitrais e janelas. Terminou às dezessete horas em ponto e correu para contar a Juliana o recado de Mário, que havia sumido de sua memória completamente.

“Devia ter anotado em algum lugar!” – pensou enquanto subia as escadas

 

Ju tomava um banho de banheira cheio de espuma. Uma música tocava através de seu celular – Sonata ao Luar, Bethoveen – fazendo com que ela relaxasse completamente. Dani percebeu que a banheira estava ligada e que provavelmente interromperia o banho da patroa, mas precisava dar o recado. Então, com três batidas na porta, se fez ouvir.

 

- Dani? – Ju perguntou, levantando sua cabeça do encosto de mármore da banheira. Os passos eram muito leves para serem do marido.

- Oi, Ju. Eu preciso falar com você! – completou, parada ao lado de fora

- Pode entrar!

 

Ju disse educadamente, pensando ser algo relacionado ao pai da moça e levantou, cobrindo-se com um roupão branco.

 

Daniela entrou e antes de dizer uma só sílaba, reparou na pele molhada de Juliana, escondida por aquele tecido felpudo. Seu sex* esquentou por debaixo do jeans e calcinha, fazendo com que perdesse as palavras diante do pensamento de que somente aquele roupão lhe cobria. Suas bochechas formigaram e ficaram avermelhadas.  Juliana terminou de fazer o laço do roupão e caminhão em direção à morena.

 

- O que aconteceu?  

- Eu... – tentou encontrar as palavras – Eu fiquei de te dar um recado... – respirou – do Mário!

- Ah sim, o Mário... – Juliana revirou os olhos, colocando as mãos na cintura – O que ele quer?

- Ele disse que precisa conversar com você hoje a noite.

Daniela tentava manter os olhos fora do seu foco principal de visão: o pescoço e parte dos seios molhados da ruiva, que apareciam por causa da roupa de banho.

- Conversar comigo?  - riu irônica – Bom, se ele não chegar fedendo a cachaça, podemos até tentar.

 

A morena concordou com a cabeça.

 

- Era só isso. Já terminei as coisas lá embaixo... – encarou a patroa – Eu andei pensando e não quero atrapalhar vocês, então acho que hoje vou dormir lá em casa.

 

A ruiva ouviu isso e demorou uns instantes para proceder.

 

- Porque você tá achando que atrapalha? – colocou uma mão no ombro da outra – Você viu? Eu passo o dia sozinha nessa casa enorme, Dani. – mostrou um sorriso leve – Eu não quero que vá!

 

Dani colocou a mão oposta em cima da mão de Juliana, que abaixou o braço e enlaçou os dedos nos de Juliana.

 

Os olhos se encontraram e dessa vez não fugiram. Juliana tinha seu cabelo vermelho mais escurecido por causa da água e vários lhe caiam sobre a face.  Daniela tirou com a outra mão alguns fios e sorriu, acariciando a bochecha da patroa, que lhe sorria ternamente de volta.

 

- Eu também não quero ir. – disse em uma espécie de confissão, como se um peso tivesse sido tirado de suas costas

 

Juliana apertou a mão que enlaçava a sua e a puxou para um abraço. Mil e uma coisas passavam pela cabeça das duas e outras quatrocentas pelo corpo.  Juliana sentia o cheiro do cabelo encaracolado de Daniela e fechou os olhos como se pudesse também paralisar suas vontades. A morena, por sua vez, acariciava os cabelos da ruiva enquanto sua cabeça descansava em seu ombro, rezando para que aquele momento durasse o maior tempo possível.

 

Quando se afastaram, lentamente, a boca da ruiva ficou muito próxima do rosto de Daniela, que não fez questão nenhuma de se afastar, como seria em um abraço comum.  Chegaram mais perto e depois de uma breve encarada nos lábios de Daniela, Juliana os beijou. Foi um beijo assim, encostando as bocas quentes, que ansiavam tanto uma pela outra. A ruiva acariciou o cabelo da outra por trás, a puxando para um beijo mais completo, onde as duas línguas começaram a se encontrar e se enrolar. Sem saber o tempo transcorrido, separaram-se ofegantes e embaladas pela próxima música da playlist do celular – Silêncio, Bethoveen – olharam-se curiosas para saber o que se passava na cabeça da outra. Daniela pensou por um segundo em ter feito uma grande burrada, mas foi no sorriso maravilhoso de Juliana que ela teve seus medos acalmados.

 

- Eu preciso mesmo conversar com o Mário... – a ruiva disse olhando novamente para os lábios que acabara de experimentar, ansiando por mais, muito mais.

 

 

Daniela sorriu timidamente e continuou perdida na imensidão verde dos olhos da ruiva.

Fim do capítulo

Notas finais:

Peço desculpas pela demora, mas aqui está!

Uma linda semana a todas! 

 

(aproveitem a trilha sonora)


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Comentários para 9 - Capítulo 9:
Srta_S_
Srta_S_

Em: 18/04/2017

Eu esperei tanto por esse cap e valeu a pena <3 

A ju finalmente agiu o/

Ansiosa por mais Bjsss

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patty-321
patty-321

Em: 17/04/2017

Que ótimo vc ter voltado com um novo capítulo. Muitas emoções. Ah o amor as pegou. Mário vai dar trabalho pra aceitar q a Ju, provavelmente vai querer terminar o casamento. Q já estava fracassado mas cômodo para os dois.bjs

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