Ame o que é seu por PriHh
Capítulo 55 – Enfim sós? – parte 1
“Amor é a aceitação de que entre eu e meu semelhante existem muitas e preciosas diferenças a serem respeitadas.”
- Aquilo é uma mancha? – perguntei para eu mesma já que eu estava sozinha na cama. Estreitei os olhos para o teto e forcei a visão. A pequena manchinha no teto bateu asas e voou em direção a sala no mesmo instante em que o despertador começou a tocar me informando as horas. Olhei o pequeno aparelho apitando incessantemente sobre o criado mudo enquanto meu coração pulava dentro do peito. Em fim havia chegado o meu dia. O dia em que eu e Ana Cecilia nos casaríamos. Eu estava tão ansiosa que havia acordado antes do despertador.
Sai da cama e segui até banheiro para minha higiene matinal. Ainda falta um bom tempo até que Flávia chegasse até aqui para me ajudar com os preparativos. Olhei o telefone sem fio ao lado da cama e uma vontade louca de ligar para Ana Cecília invadiu-me. Eu queria tanto ouvir a voz dela naquele momento. Contudo, contive-me imaginando que naquele horário minha loirinha ainda deveria estar dormindo. Eu sabia bem que assim que ela acordasse me ligaria então resolvi esperar. Passava um pouco das nove da manhã quando o interfone tocou. Não tardou até a pessoa estar tocando a campainha. Abri a porta e Flávia soltou um pequeno gritinho ao me ver.
- Ahhhh... Nem acredito que chegou seu grande dia! – disse abraçando-me forte.
- Nem eu Flá. Estou tão ansiosa – confessei mostrando a ela minhas mãos que tremiam levemente.
- Você precisa se acalmar. Que horas começa o seu dia de noiva no spa?
- Bom o “nosso” dia - frizei bem a palavra nosso - começa daqui uma hora – respondi esperando sua reação.
- Como assim nosso? – Perguntou franzindo a testa.
- Você não achou que eu iria ficar lá, quase o dia todo, sozinha sem a minha madrinha comigo né? Você vai comigo baixinha! Preciso de você ao meu lado o tempo todo hoje.
- Mais...
- Sem mais nem menos Flavinha. Você vai comigo e ponto final. Vou me trocar e saímos de casa ok – disse puxando-a para dentro do apartamento. Arrastei-a até o meu quarto enquanto ela tentava me convencer de que hoje deveria ser um dia só meu.
- Isso não está certo... no mínimo deveria ser a Aninha do seu lado.
- Flavinha me faz um faz favor? – pedi e ela olhou-me achando que era algo sério. – Fica quietinha e me ajuda escolher uma roupa. Você é tão teimosa. Não sei como a Júlia te aguenta.
- Ela me ama – respondeu toda orgulhosa – e além disso eu tenho o Buu. – disse natural me fazendo encara-la.
- Buu? Que diabos é isso? – perguntei e ela começou a gargalhar.
- Não é nada. É que um dia, quando estávamos juntas, ela me perguntou como foi que eu fiz pra ela se apaixonar tanto assim por mim. Ai eu respondi a ela que foi por causa do Buu e que o Buu era um boneco de vodoo.
- Que? – disse incrédula e começando a rir alto – Ta brincando que você disse isso.
- Não. Eu disse mesmo. – ela ria muito.
- E ela? O que disse? – eu continuava a rir. Júlia era o tipo de pessoa que morria de medo de fantasmas, bruxas e qualquer outra coisa que se referisse ao mundo “oculto” se é que pode se chamar assim.
- Pulou da cama que nem gato quando vê agua fria. – disse voltando a rir. Acompanhei sua risada imaginando a cena. – A cara dela foi a melhor. Foi o maior sacrifício para faze-la acreditar que eu estava brincando. – Disse em seguida. – Agora ela não liga mais quando eu brinco com ela sobre isso. Esses dias atrás eu até me surpreendi quando ela disse que o Buu dela era maior que o meu.
- Não acredito? Serio? – me surpreendi.
- Foi.
- Ual. Isso é quase uma revolução no que diz respeito a Júlia.
- Ela anda se abrindo mais sabe. Nos assuntos de religião. Eu te contei que nós duas temos praticado meditação em casal?
- Não. Desde quando?
- Faz um tempinho já.
- Isso é ótimo. – terminei de me arrumar e peguei uma presilha ao lado da cama. – Vamos?
- Sim. – respondeu-me. Seguíamos em silencio no elevador quando eu puxei assunto outra vez.
- E qual foi o teu segredo? – Perguntei – pra ela se apaixonar por você?
- Ah! – Pensou uns segundos – Acho que foi só amor mesmo... sabe eu a amei tanto, desde a primeira vez que a vi, e esse sentimento sempre foi tão puro, tão forte e tão paciente que aos pouquinhos eu a fiz perceber que ela era amada por mim. Eu a fiz me enxergar como mulher e não apenas como amiga. Eu a escutei quando ela precisou falar, apoiei quando ela precisou de alguém, dei carinho quando ela se sentiu só e... acima de tudo eu a deixei livre para ela escolher o que quer que fosse melhor para ela. Mesmo que o melhor não fosse eu.
- Que lindo isso Flá. – disse sentindo meu coração bater emocionado no peito.
- É o certo. Quando amamos alguém temos que fazer com que essa pessoa seja feliz. E se não pudermos ser parte dessa felicidade então o melhor a se fazer é deixar essa pessoa livre para ser feliz.
- Eu concordo com você! – saímos do elevador e seguimos caminhando lentamente até o carro dela – Mas temos que concordar que essa não é uma decisão fácil né?
- Não é mesmo. Eu sofri muitas vezes com medo de que ela nunca fosse superar... – pausou antes de completar - ...você! Já é bem complicado quando existe uma pessoa no meio da relação, mas as coisas ficam piores quando essa pessoa é sua grande amiga.
- Posso imaginar. – olhei-a e ela parou de caminhar.
- Na verdade... você não faz ideia! – Disse me fazendo olha-la, perplexa por suas palavras – Posso explicar antes de você me matar – disse me fazendo relaxar e sorrir - Não me leve a mal Paty mas, nunca existiu alguém assim entre você e a Aninha. Aliás nunca existiu ninguém entre vocês por que, mesmo estando com a Júlia, você sempre amou apenas a Aninha. E ela sempre amou apenas você! Mas a Júlia realmente amou você. E competir com um sentimento assim não é fácil.
- Qual era seu maior medo? – Perguntei-lhe e voltamos a andar devagar.
- Eu tinha tantos medos que... cada um deles parecia ser maior que o outro. Mas acho que analisando tudo que houve, posso dizer que meu maior medo foi que, no fim de tudo, eu tivesse que perder qualquer uma de vocês, ou pior, perdesse as duas.
- Ter que escolher entre ficar com a mulher que ama ou manter minha amizade? – Perguntei-lhe.
- Sim. O fato de eu saber que havia magoado você naquela noite na boate e a incerteza de que um dia isso teria valido a pena me deixavam muito insegura. Medo de que aquela magoa não tinha sido só pra alimentar meu ego ou pra satisfazer meu desejo. Entende?
- Uhum. E agora? Tem certeza de que valeu a pena?
- Toda a certeza do mundo! – Respondeu-me abrindo um sorriso largo e confiante.
- Saiba que fico muito feliz por essa conversa de hoje. E que eu jamais te perdoaria se você tivesse perdido a chance de ser feliz só para manter nossa amizade!
- Ei! Não menospreze nossa amizade assim viu! – Disse fingindo-se de brava. – Te proíbo de pensar que sua amizade é insignificante para mim. Você e a Ana são as pessoas mais importantes da minha vida.
- E você é da nossa também. – disse puxando-a para um abraço. – Te amamos muito baixinha!
- Também amo muito você sua ruiva chata – disse saindo do meu abraço – e aquela loira aguada também. Agora vamos por que o dia será cheio.
- E a noite também – completei.
- Com certeza.
Entramos no carro dela e Flávia foi dirigindo com tranquilidade. No caminho não tocamos mais no passado. Recebi uma ligação de Ana Cecília e ouvir sua voz me fez ter vontade de sair correndo para os braços dela. Assim que desliguei Flávia e eu voltamos a conversar. Falamos sobre sonhos, planos e futuro.
Contei a ela sobre minha vontade de ser mãe novamente, mas que dessa vez eu queria o bebê fosse gerado pela minha futura esposa. Eu até imaginava como ele ou ela poderia ser. Com pequenas madeixinhas loirinhas e as bochechas róseas. Os olhinhos claros como os dela e o nariz afilado. Eu havia sonhado com um bebe na noite anterior. Era o nosso bebê. Nosso filhinho que chegava para completar a família. E aquele sonho aumentou ainda mais minha vontade.
No spa tudo era uma perfeição só. Começamos o dia com um delicioso banho de ôfuro regado a champanhe. Da agua emanava um aroma fresco e cítrico que deixava nossos corpos relaxados. Não sei por quanto permanecemos ali, mas foram longos e deliciosos minutos. De lá, a atendente nos levou a uma sala com duas macas uma ao lado da outra. Pediu que nos deitássemos, uma em cada, e minutos depois apareceram duas massagistas. Eu estava mesmo necessitando de uma boa massagem. A tensão e ansiedade pelo casamento estavam deixando meu corpo dolorido.
Foram, no mínimo, uns 60 minutos de massagem. Eu acabei perdendo a noção do tempo. Flávia disse que eu praticamente dormi logo que a massagista começou. Eu estava cansada mesmo. Havia perdido o sono mais cedo e não tinha dormido o suficiente. Esse pequeno “descanso” foi revigorante para mim. O tempo parecia voar. Quando me dei conta estávamos sentadas em uma mesa para almoçar.
- Que horas são, por favor? - Perguntei a uma das atendentes do local.
- Faltam quinze minutos para as duas, senhorita. – respondeu-me educada. Agradeci. Faltavam menos de 6 horas para a cerimônia.
- Como será que estão a Cecília e a Vavá hein? – Eu estava preocupada com aquelas duas juntas. E também estava morrendo de saudades delas.
- Estão bem! Falei com a Júlia agora pouco. Ela já está na no apartamento dela mas, disse que as duas estavam ótimas quando saiu de lá. Alias, dificilmente aquelas duas ficaram mal né. Do jeito que a Aninha se preocupa com a Vavá se ela espirrar ela leva guria ao médico. – disse me fazendo rir.
Não costumamos perceber como o tempo passa rápido na nossa vida. Tanta coisa havia acontecido comigo desde o retorno de Ana Cecília ao Brasil. Eu, que achava que construiria uma vida ao lado da irmã dela, me vi novamente entregue a ela desde o seu retorno. Minha relação com Júlia desmoronou tão rápido quando um castelo de cartas pode ruir. E o que parecia que seria ruim para todas nós, acabou se tornando a melhor coisa. E agora eu estava ali, num spa, me preparando para ser oficialmente a senhora Monteiro de Carvalho. Tudo estava se encaixando como num quebra-cabeças. Flávia tinha seu grande amor ao seu lado e Júlia tinha alguém que lhe amava por inteiro. Se eu tivesse que usar uma única palavra para descrever o momento seria a palavra perfeito. Estava perfeito. Perfeito demais para ser verdade. E isso me dava medo. Medo de que algo ruim pudesse me tirar essa felicidade.
- Senhorita? – disse a atendente despertando-me dos meus devaneios.
- Pois não? – respondi.
- Está na hora de começarmos a arruma-la. Vamos?
- Já? – disse surpresa – Nem reparei que o tempo passou tão rápido assim. – a moça apenas sorriu.
A partir daquele momento eu sabia que faltavam apenas 2 horas para o nosso casamento. Em duas horas toda minha vida mudaria novamente, só que dessa vez, como sempre deveria ter sido desde o começo. E não é porque estamos nos casando que esse é o fim da nossa historia. É apenas o fim de um ciclo para inicio de um novo, onde novas historias serão escritas e algumas poderão até ser reescritas. Quem sabe o dia de amanhã né?
Todo cuidado era pouco. Cabelo. Maquiagem. Unhas. Tudo pronto. Tudo lindo. Era a tão chegada hora de por o vestido. E quando eu finalmente estava pronta todos me olhavam encantados. Inclusive eu mesma, que mantinha meus olhos fixos no espelho a minha frente.
- Ualll! Você está maravilhosa! – Flavia disse. Ela estava pronta há mais tempo que eu.
- Você acha que ela vai gostar? – perguntei dando uma volta e olhando-me outra vez.
- Ela seria uma louca se não gostasse! – respondeu-me. – Vamos? O carro já está te esperando ai fora.
- E a Júlia?
- Está linda! Olha a foto que ela mandou – disse abrindo o celular.
- Flávia! Eu perguntei onde ela está?
- Ah! Ela esta na casa dos teus sogros. Foi pega-los. Vamos nos encontrar lá entrada da chácara.
- Meus sogros só não! Nossos! São teus sogros também viu!
- Ainda não são. Mas quem sabe um dia né? – disse sorrindo.
O caminho ate lá foi longo e torturante. Apesar da pouca distancia o transito não ajudou muito. Chegamos com alguns minutos de atraso, o que é normal em um casamento né. Júlia já estava nos esperando na entrada.
- Oi Jú. – eu disse assim que descemos do carro. Ela me olhou com encantamento.
- Você está linda! – disse vindo até mim – Minha irmã irá enlouquecer quando te vir. – Oi minha linda! – disse indo até Flávia e trocando um beijo delicado com ela. – Você está deslumbrante – disse baixinho.
- Oi amor. Você está perfeita! – Flávia respondeu.
- Vamos começar? – Júlia disse olhando para nós duas. Paty você espera lá dentro junto com Flá. Eu entro na frente e depois você amor. Depois a Vavá e por ultimo você ok? – acenei com a cabeça concordando e assim foi. De dentro da sala eu podia ver apenas uma parte da decoração. Vi quando Júlia passou e na sequencia a Flávia.
- Mamãe! – ouvi a voz da minha pequena e virei-me para ela. Ela estava lindinha. Encantadora usando um fraque branco, bastante delicado, feito sob medida para ela. E foi então que descobri a roupa de minha noiva. e minha vontade e de vê-la cresceu ainda mais.
- Você está linda meu amor! – eu disse pegando-a no colo.
- Você também ta bonita mamãe!
- Vavá – a organizadora chamou-a – É sua vez meu anjo. Vamos? – coloquei-a no chão e ela correu em direção a moça.
- Tchau mamãe! – ela disse. Pegou uma cestinha com algo e saiu e eu me encaminhei até a porta. Estava chegando a minha hora de entrar. Os minutos pareciam ter parado. E quando finalmente a moça retornou até onde eu estava meu coração parecia ter parado de bater.
- Chegou a hora! Pronta? – Balancei a cabeça e sai de lá a passos curtos, porém, apressados. Desci as escadas olhando para baixo com medo de pisar no vestido, tropeçar ou algo desse tipo. Quando finalmente avistei o tapete vermelho parei e levantei minha cabeça, e como uma energia nos conectasse, meus olhos encontraram com os dela. E finalmente eu pude sentir meu coração bater outra vez. E era por ela que ele batia. Tudo estava perfeito. A decoração estava magnifica.
Ana tinha escolhido minhas flores favoritas: rosas vermelhas e lírios brancos. O altar onde ela me esperava junto da juíza de paz estava encantador. E a iluminação deixava tudo mais fantástico. Parecia uma cena de um filme de contos de fadas, naqueles finais perfeitos que sempre vemos nas tvs ou nos cinemas. E aquele era o meu final mágico. E quer saber melhor de tudo: ele era real.
Quando a musica lenta iniciou os primeiros acordes eu logo a reconheci. Era a nossa musica. A mesma que ela havia tocado para mim naquela noite na praia. Senti meus olhos se encherem de lagrimas. Mas eu não podia chorar, não agora, ou todo o trabalho da maquiadora seria desfeito em segundos. Foi difícil segurar as lágrimas. Quando ia dar o primeiro passo em direção a Ana Cecília senti alguém tocando meu ombro. Virei-me dando de cara com o pai dela.
- Eu me sentiria muito honrado se você me desse a oportunidade de te levar até o altar? – disse olhando-me. Era o que faltava para derrubar minhas forças. Eu gostaria muito de ter meu pai ali, me acompanhando, mas como ele já era falecido isso não seria possível.
- É claro seu Roberto. Eu me sentiria muito feliz por isso. – ele estendeu seu braço para mim e eu enlacei meu braço no dele.
Voltei a olhar para Ana Cecília. Ela sorriu amplamente, emocionada pelo gesto de amor do pai. Começamos a caminhar lentamente. Valentina estava de pé ao lado de Ana Cecília. Ela tinha sido a responsável por jogar pétalas de rosas pelo chão onde eu pisava no momento. As duas estavam tão lindas, usando as mesmas roupas. Eu devia ter imaginado que ela usaria algo do tipo. O fraque estava perfeito nela, extremamente ajustado ao seu corpo, deixando-a sedutora e sexy. Eu imaginava mil maneiras diferentes de despi-la daquela roupa. Meu corpo já começava a esquentar com meus pensamentos nada inocentes. Quanto mais eu me aproximava dela mais meu coração acelerava. Quando finalmente chegamos perto seu pai se aproximou de mim dando um beijo suave em minha testa.
- Ela é a minha princesinha! Cuide bem dela! – disse-me sorrindo.
- Eu prometo que a farei a mais feliz do mundo! – respondi. Ele sorriu agradecendo e estendeu minha mão para Ana Cecília. Ela aproximou-se de nós e segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos.
- Sejam muito felizes filha! – disse a ela beijando-lhe o rosto com amor.
- Obrigada pai. Eu te amo! – ela respondeu.
- Também te amo! – ele seguiu para seu lugar ao lado de dona Helena. Ela estava linda. Usava um vestido verde escuro com muitos detalhes bordados e algumas pedrarias. Os cabelos presos num coque alto e brincos e colar de esmeraldas. Sorri para ela e ela sorriu de volta.
Voltei meus olhos para Ana Cecília, sorrindo-lhe. Ela devolveu-me um sorriso ainda mais largo. Abriu a boca fazendo os movimentos das palavras “eu te amo”, porém, sem emitir os sons. Fiz o mesmo.
- Pronta pra se tornar a minha esposa? – perguntou-me baixinho.
- Estive pronta desde o momento em que me apaixonei por você! - De mãos dadas seguimos até a juíza de paz que realizaria a cerimonia.
- Boa noite a todos... Estamos aqui hoje para celebrar as melhores coisas da vida. Estamos aqui para celebrar o amor, a confiança, a esperança. – ela iniciou a cerimonia.
- Vocês foram convidados para compartilhar este momento com a Patricia e com a Ana Cecília porque são as pessoas mais importantes para elas. O respeito, a compreensão e o carinho que sustentam o relacionamento delas têm suas raízes no amor que todos vocês deram a este jovem casal. Por isso, é uma honra para as noivas contar com a sua presença, aqui, hoje. Embora muitos não morem exatamente ali na esquina, vocês nunca estão distantes dos corações delas. Vocês são parte insubstituível do seu ontem, do seu hoje e de todos os seus amanhãs. Um casamento precisa de uma comunidade, não apenas para amparar o casal nos momentos de adversidade, mas também para celebrar junto os momentos de alegria. Que todos nós possamos sempre fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para apoiar e nutrir a união entre estas duas pessoas que tanto amamos.
- Muito se fala sobre o casamento no dia-a-dia. Muito se fala, inclusive, contra o casamento. Alguns acreditam que o casamento seja, efetivamente, o fim da vida. Hoje, estas duas mulheres querem atestar que o casamento não é um fim, muito menos um começo. – sua atenção voltou-se unicamente para nós duas - Esta não é uma cerimônia mágica, e não vai criar algo que já não exista. Vocês já escolheram uma a outra como sua família, e hoje estão celebrando algo que já começou e que vai continuar crescendo ao longo dos anos. Pois o casamento é um processo. É uma caminhada ousada rumo a um futuro desconhecido, que envolve abrir mão do que somos, separados, - olhou para mim e depois para Ana Cecília - em prol de tudo o que podemos vir a ser, juntas. – Voltou a olhar para os convidados antes de falar.
- Se alguém aqui se opõe a este matrimonio, fale agora ou cale-se para sempre – o silencio era enorme até que uma voz invadiu o lugar ressoando em minha cabeça, fazendo com que virássemos nossos rostos em direção à pessoa.
- Eu! - todos os presentes também olhavam para ela e um leve burburinho começou a se formar entre os convidados.
- Mãe! – eu disse baixo. Meu coração gelou. Parecia que todo o meu sonho iria se tornar um pesadelo.
Fim do capítulo
ola meninas...
mais uma parte para vocês... peço desculpas pela demora mas estou estudando para um concurso publico por isso meu tempo ta todo voltado pra ele...
mas nao vou abandonar voces ok... vou arrumar uns minutinhos par escrever um pouquinho por dia...
ate breve
bjus
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Dudinha_CR
Em: 15/04/2017
Só eu aqui não ver a hr dessa lua de mel? rsrsrs
Que bom que voltou.
Na torcida agora para que poste a continuação o mais rápido
Tava cm saudades, PriHh
Grande beijo
Resposta do autor:
Oi Dudinha...
Ja postei a continuação pra vcs ok... quer ver a lua de mel?
bjus
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Mari Brandao
Em: 15/04/2017
Não acredito que essa mulher vai aparecer pra estragar o momento mais esperado dessa historia!
Resposta do autor:
Oi Mari
Será que ela estragou? corre la pra descobrir... ja tem capitulo novo
bjussss
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purcina
Em: 14/04/2017
Que saudadeeeeeeeeeee
Confesso que tava com medo de nos abandonar, acho que voltou pra ficar ne? Ta até respondendo os comentarios de novo.
Continua, Prih, tava com tanta saudade desse meu casal mais lindo. Quando vi cap novo já achei que ia ser o casamento.
Grande beijooooo
Resposta do autor:
Oi Purcina
sim voltei pra ficar... pra terminar esta e ja estou começando a rascunhar a continuação dela ok?
e ai vc acha que saiu casamento? corre la pra descobrir
bjus
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Bfr_Laura
Em: 14/04/2017
Como assim ainda não aconteceu o casamento nesse capitulo? PriHh, ta fazendo um jogo com a gente garota?rsrs. isso já é tortura demais. To morrendo de nervosa gente, o que essa cobra foi fazer ai? Vc vai demorar muito pra voltar novamente?
Resposta do autor:
Oi Laura
bom e agora sera que foi? vamos conferir?
nao to jogando com vcs nao Laurinha kkkkk
bjusss
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Japa
Em: 14/04/2017
Até que enfim, mlhr. Quer matar a gente de sofrimento. Pelo amor de Deus, termina essa historia. Não vou suportar ficar muito tempo sem Ana Cecilia! #FazendoDramaPraVerSeaAutoraVoltaRapido
Resposta do autor:
Oi japa
nao quero matar vcs nao senao vou ficar sem leitoras kkkkk
estou terminando ta... mas nao se preocupe pq estou pretendendo uma continuação ok?
vcs nao ficaram sem Ana&Paty por mtoooo tempo kkkk
bjuss
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Mille
Em: 10/04/2017
Olá Prih
Que saudades menina.
Ih tinha que colocar essa senhora, minha intuição é que ela vai aceitar o casamento depois da conversa com a Ana Cecília.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Oi Mille
Saudades de vc tb...como vc está?
pois é menina dona Regina adora ser inconveniente né? que horinha pra aparecer... vamos saber em breve se vc acertou ou não!
bjão e ate breve
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JeeOli
Em: 10/04/2017
Acho legal amizade da Flavia com a Patrícia, mas sei lá acho a amizade entre Flávia e Ana Cecília aquelas amizade que vc quer sempre ter, sinto mais sintonia entre elas...
Puts a mãe dela tinha que aparecer justamente agora? Tomara que não atrapalhe
Resposta do autor:
Ola JeeOli
A amizade entre elas é bem diferente mesmo... talvez pq a amizade entre a Ana e Flá seja uma relação maior, uma conexão tão forte que se sobrepoe as demais amizades que elas tenham com outras pessoas. é uma ligação gostosa de se ter com outra pessoa. é forte, confiavel e sincera... as duas sabem que podem sempre contar uma com a outra não só pros momentos bons mas pro ruins também, ela não precisam ter medo de dizer as coisas uma para outra e isso é muito legal numa amizade. ajudar a corrigir os erros da outra sem julga-la por ter cometido tal erro, mas ajudando ela a enxergar isso. isso é bem legal!
tb espero que a mãe da paty nao atrapalhe né.
bjus
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