Capítulo 4
Ninguém entendeu direito e a Natacha falou perto de mim.
- De onde você conhece ela?
- Ela é a pessoa pra quem eu perdi a Beatriz. – falei triste
- Meu Deus, que mundo pequeno.
-Nem me fale.
Ficamos ali curtindo o show dela, que a propósito era muito bom, o clima voz e violão me agradava muito e ela tinha uma voz ótima.
- Gente, ela manda muito bem. Mas repara só, ela não tira os olhos daquela morena la na frente. – Thais
Involuntariamente meus olhos e os de todos na mesa foram em busca da tal morena e quando eu a vi tive uma surpresa ainda maior.
Meu coração disparou, minhas pernas amoleceram, ainda bem que eu estava sentada, se não tinha ido pro chão. Era ela, era a Beatriz.
- Cah, você ta bem? Ta com uma cara estranha. – Natacha
Eu não conseguia falar nada, estava imóvel olhando para a Beatriz que olhava com um olhar tão lindo e apaixonado para a Natália enquanto ela cantava.
Me perdi olhando pra Bia, ela estava ainda mais linda.
- Cah, fala alguma coisa. - Natacha
Olhei e ela estava com uma cara de preocupada.
- É ela.
- Quem?
- A Beatriz. Ela é a morena que a Natália não tira o olho.
Ela deu mais uma olhada para onde a Beatriz estava.
- Nossa, mas que coincidência as duas estarem aqui.
- Né?!
- Cah, você deve estar mal né?
- Ah, só não imaginava que seria tão estranho vê-la depois de tanto tempo.
- Uma hora teria que acontecer né.
- É verdade, melhor eu tirar essa cara antes que mais alguém perceba e eu tenha que ficar me explicando.
- Você ta bem? Se quiser podemos ir pra casa.
- Não, ta tudo bem. Vamos aproveitar a noite.
Ficamos ali curtindo o show e conversando bastante com todos.
Era impossível eu esquecer a presença da Bia ali, pois sempre dava uma olhada pra onde ela estava.
E no meio dessa tortura de olhares não correspondidos para a Beatriz e conversas jogadas fora, fomos interrompidos com a Natália falando ao microfone.
- Essa música eu quero dedicar especialmente pra pessoa mais incrível do mundo, pra mulher da minha vida. Bia, essa é pra você.
Ela disse dando uma piscadinha pra Bia e começou a tocar a música.
http://www.youtube.com/watch?v=JQCdaLx7FsA
A música era linda, olhei em volta e tinham vários casais abraçados num clima super româtico e quando ela terminou a música voltou a falar...
- Boa Noite a todos, muito abrigada pela presença de todos aqui. Hoje é um dia muito especial pra mim e eu queria dividir ele com vocês. Não, hoje não é meu aniversário e nem um feriado importante, mas a partir de hoje vai ser um dos dias mais importantes da minha vida. Ah alguns anos atrás eu me apaixonei pela pessoa mais incrível do mundo. Ela só me fez bem. Nós demorando tanto pra podermos viver felizes que eu não quero mais perder nem um segundo, eu quero viver o resto da minha vida ao seu lado. Eu quero dormir sentindo o seu cheiro delicioso e acordar e a primeira visão que eu tenha é o seu sorriso. Eu quero você pra sempre Bia. Então, eu quero fazer isso oficialmente como manda o figurino.
Ela se levantou, deixou o violão de lado, desceu do palco e ficou de frente para a Beatriz e se ajoelhou. Colocou a mão no bolso de trás tirando duas alianças, segurou as mãos da Beatriz e a olhava de um jeito tão doce, apaixonado...
Uma mulher que deveria trabalhar no bar rapidamente levou o microfone até a boca da Natália e então completou:
- Eu te amo mais do que tudo no mundo e eu quero ficar velhinha ao seu lado, quero poder ter filhos, netos, quero uma família enorme, quero histórias pra contar, mas quero tudo isso com você. Bia, casa comigo?
A Beatriz já estava chorando, mas não tirava o sorriso lindo dos seus lábios. Ela segurou no rosto da Natália, acariciou. O microfone agora foi posicionado na boca dela e a resposta então saiu.
- É claro que eu caso. Eu te amo Nat.
E então se beijaram.
Todos no bar estavam emocionados, não existia nenhuma das garotas que não estivesse chorando, inclusive eu, mas meus motivos com certeza era diferentes dos de todas a meninas dali.
Todos começaram a aplaudir as duas e a Natacha me abraçou e falou no meu ouvido.
- Vem, vamos la pra rua, você já viu de mais.
Fomos pro lado de fora do barzinho que tinham algumas mesas também e ficamos ali sentadas.
Nós não falávamos nada, não tinha nada pra ser dito. Meu coração parecia estar se estraçalhando em pedaços. O sentimento que eu achei que tinha esquecido ainda estava ali muito vivo, e ver aquela linda declaração e a felicidade delas me deixou ainda mais triste.
Eu sei que eu sempre quis a felicidade da Bia, mas não imaginei que fosse me doer tanto.
A Natacha sabia que nada que dissesse ajudaria, então ficou abraçada comigo por um longo tempo.
- Acho melhor irmos embora. – Natacha
- Ok. Só quero ir me despedir do Julio, do Bruno e das meninas.
- Claro, vamos la.
Quando chegamos na mesa deles, a Natália e a Beatriz estavam la.
Nossa, eu devo ser muito azarada ou o destino ta tirando uma com a minha cara.
Não dava mais pra eu simplesmente virar as coisas e ir embora, então tive que encarar a situação.
Quando a Beatriz me viu, sua primeira expressão foi de espanto, mas depois ela abriu um sorriso largo e me deu um abraço apertado.
- Não acredito que você ta aqui. O que você esta fazendo aqui no Rio? - Bia
- Cheguei faz pouco tempo, não tive tempo de te ligar pra saber por onde você andava.
- Mas que coincidência te encontrar aqui. Você chegou agora? – Bia
- Não, eu estava desde o inicio do show aqui. - eu
Ela me olhou de uma maneira diferente, preocupada pelo que eu tinha visto.
- Meus parabéns. Vocês merecem ser muito felizes. – eu
- Obrigada Cah. Nossa, que bom te ver, estava morrendo de saudade.
Se aproximou e me deu mais um abraço que durou bastante tempo.
Estar ali com ela me tirava do mundo, eu a abraçava tão forte, sentido seu cheiro maravilhoso se impregnando em mim, o calor do seu corpo esquentando o meu e todas as sensações que ela sempre me causava só ao tocar em mim já iam se manifestando.
Estar nos braços da Bia logo depois dela aceitar o pedido de casamento da Natália era algo torturante, eu não estava mais aguentando. Segurando o choro me separei do abraço.
- Errr, Bia, eu preciso ir. A gente se fala outra hora.
- Mas já? Você ta bem?
- To sim, mas preciso ir mesmo.
- Ta certo, eu te ligo qualquer dia desses pra gente botar o papo em dia. – ela me olhava com aquele olhar de preocupação ainda
- Tudo bem, até mais.
Me despedi dos outros, cumprimentei a Natália apressada e sai.
Logo atrás de mim estava a Natacha e as meninas com a maior cara de preocupadas do mundo.
Entramos no carro e fomos pro apartamento da Natacha.
Quando chegamos la o clima estava tenso.
Pelo jeito das meninas a Natacha já tinha contado tudo que estava acontecendo.
- Ai gente, não precisa ficar me olhando assim. – eu
- Você ta bem? – Natacha
- To ótima.
- Não ta parecendo. – Luisa disse sentando-se ao meu lado
- Quer conversar? – Thais
- Não tenho o que falar. Vocês já devem saber das coincidências da noite. – eu
- É, a Natacha falou pra gente. Deve estar sendo difícil pra você. – Luisa
- É... Se vocês não se importarem eu vou pro quarto. Preciso ficar um pouco sozinha.
- Claro, vai la. Se precisar estaremos aqui. – Thais
Fui em direção ao quarto e antes de entrar a Natacha me segurou.
- Cah, nunca te vi desse jeito. E não to suportando te ver assim triste. Se você quiser ficar sozinha eu vou respeitar o seu espaço, mas se precisar de qualquer coisa, não importa a hora, eu vou estar no quarto ao lado, me chama. Fica bem ta?
Me puxou e me abraçou.
Senti uma lágrima pingar no meu ombro
- Eu te amo. - ela falou bem baixinho, quase não dava pra ouvir. Na verdade acho que não era pra eu ouvir.
Ficamos no abraço ainda algum tempo, depois ela me deu um beijo no rosto e foi para o quarto dela.
Entrei no quarto e fui logo para o banheiro, la foi inevitável chorar. A água que caia do chuveiro se misturava com as minhas lagrimas e o barulho da água caindo abafava o som dos meus soluços de tristeza.
Parecia cena depressiva de filme de romance, a diferença é que dessa vez, eu não teria um final feliz com a Bia.
Eu precisava superar ela. Ela estava seguindo a vida dela e estava feliz com isso, eu não posso ficar sofrendo pro resto da vida.
Mas é tão difícil vê-la e não querer toca-la, beijá-la, o cheiro dela me fascina, mas nada disso é mais meu.
Aceite Camila, você teve a sua chance. Eu não sei o que fiz de errado, o que a Natália tem que eu não tenho, eu queria dedicar a minha vida pra fazer a Bia feliz, mas nem isso foi o suficiente.
Depois de muito tempo chorando e refletindo no chuveiro me sequei e coloquei um pijama, mas se minha intenção era sair do chuveiro um pouco melhor, não deu certo.
Deitei na cama e fiquei a noite inteira rolando de um lado pro outro, a Bia não saia do meu pensamento, nossos momentos juntas, as rizadas, as brincadeiras, tudo isso me torturava por dentro. E nessa tortura de emoções o dia amanheceu. Antes que alguém acordasse me levantei e decidi fazer o café.
Fui em direção a cozinha e quando passei pela sala, a Natacha estava dormindo sentada no sofá, ainda com a roupa de ontem.
Pelo jeito ela dormiu aqui, melhor acorda-la pra ela ir pra cama.
Me aproximei e sentei ao seu lado. Ela dormia com um sorriso lindo nos lábios, eu nunca tinha olhado pra Natacha com outros olhos assim, só no dia em que eu a conheci e vi o mulherão que ela era, chamava a atenção de todos no hospital, mas ela nunca deu corda pra ninguém. Sempre suspeitei que ela pudesse gostar de mim, mas ela sempre me incentivava a ficar com a Julia, o que ia me deixando confusa em relação aos seus sentimentos.
Nem sei quanto tempo fiquei ali olhando ela dormir, mas foi o suficiente para ela acordar.
Ao abrir os olhou e me ver ela abriu um sorriso tão lindo que toda a tristeza que eu tinha foi embora e meu dia começou a ser iluminado mais uma vez pelo sorriso da Natacha.
- Bom Dia dorminhoca, você dormiu aqui? – eu
- Bom Dia. Err.. acho que peguei no sono. – ela disse meio sem graça
- Por que não foi para o seu quarto? Deve estar cheia de dor.
- Eu estava preocupada com você, queria ficar aqui acordada caso você precisasse, mas acho que minha missão não deu certo.
- Você fez isso por mim?
- Sim, e faria todas as noites se fosse preciso. Cah, eu nunca tinha te visto triste daquele jeito e eu nunca mais quero ver, te ver assim me machucou tanto. Seu rosto foi feito para sorrir e fazer as pessoas ao seu redor sorrirem e não chorar. Eu vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para que você não fique mais triste ta bom?
- Oun, que linda gente. – cheguei mais perto e lhe dei um abraço apertado. – Tenho muita sorte em ter você na minha vida, não sei o que seria de mim sem você.
- Não precisa nem imaginar, por que não vou sair do seu lado tão cedo. – falou apertando ainda mais o abraço
Ficamos por um longo tempo assim, isso estava se tornando bem frequente na verdade, até que fomos interrompidas pelas meninas chegando na sala conversando.
- Bom Dia meninas, atrapalhamos algo? – Thais
- Não atrapalharam nada não, vim fazer o café pra gente, mas encontrei uma senhorita com um provável torcicolo aqui no sofá. – eu
- Você dormiu aqui? – Luisa
- Dormi...
- Já entendi. – Luisa
Me levantei e fui para a cozinha fazer o café.
As meninas saíram para comprar pão e a Natacha me ajudou a pôr a mesa e logo fomos tomar café.
- Cah, eu não queria tocar no assunto, mas ficamos preocupadas com você. Você esta melhor? – Thais
- Desculpa preocupar vocês. Eu não esperava por tudo que aconteceu ontem, já tinha um ano que não via a Beatriz e tudo aquilo foi uma grande surpresa que eu achei que conseguiria lidar, mas pelo jeito não foi tão fácil como eu imaginei. – eu
- Deve ter sido uma barra pra você ver aquilo. Nem imagino se eu conseguiria aguentar. – Luisa
- Foi difícil sim, mas eu não posso passar a minha vida me dedicando a sofrimentos por um amor passado. Preciso de um novo rumo para a minha vida, preciso de me ocupar com trabalho.
- Você precisa de alguém do seu lado. – Thais
- Eu também preciso ser rica e morar no hawaii, então...
- hahaha deixa de ser boba. Você sabe como o amor pode fazer bem. E é disso que você esta precisando, dar uma nova chance para o amor.
- Não é assim fácil, Tata. – eu
- É mais fácil do que você imagina, você só precisa abrir os olhos.
- Vocês vivem me dizendo isso, o que vocês estão vendo que eu não vejo?
- Isso só você pode descobrir, mas tomara que não veja tarde de mais. – Thais
Parece tudo muito simples, tudo muito bom, mas se apaixonar e viver feliz com alguém não é assim tão fácil e eu precisava de uma pessoa que me completasse, que me entendesse...
Depois do café ficamos arrumando algumas coisas, a Natacha fazia algumas ligações e eu e a Thais conversamos muito. Ela era uma garota muito especial, as duas eram na verdade, a Luisa e ela juntas eram o par perfeito, não tinha como ficar triste ao lado delas, sempre tinham uma piadinha na ponta da língua divertir a todos.
Mas na conversa que tive com a Thais, ela me falou bastante do seu passado, por mais que seja uma menina nova, já viveu muito, já passou por muita coisa e ela tem uma maturidade de dar inveja.
Acabamos nos tornando grandes amigas, contei boa parte da minha vida a ela, depois a Luisa teve que sair e a Natacha se juntou a conversa. O papo rendeu muito e quando já era noite resolvemos botar uns filmes para assistirmos.
Arrumamos a sala e começamos a ver um filme de romance. Eu não estava com disposição pra ver romances felizes, mas tudo bem. As meninas ficaram no sofá se agarrando e eu e a Natacha deitamos no tapete.
O filme era lindo, não demorou muito e a manteiga derretida aqui já estava chorando e a Natacha se divertia, ficava pegando no meu pé, me fazendo sorrir.
No meio do filme eu estava deitada e a Natacha pôs sua mão sobre a minha e eu senti uma coisa diferente. Seu toque causava ondas elétricas que percorriam todo o meu corpo, me fazendo arrepiar por inteiro.
Olhei pra ela e ela não tirava os olhos na TV, virei o rosto e enquanto eu olhava o filme notei que ela estava me olhando. Quando fui virar meu rosto para olhá-la ela olhou para a TV rápido.
Parecíamos duas crianças fugindo uma da outra, mas sua mão continuava sobre a minha.
O filme continuou ela não tirava a sua mão da minha, eu até queria trocar de posição, mas não queria perder aquele contato com ela.
Depois de um tempo o filme acabou e ficamos ouvindo aquela musica super romântica e deprimente que toca quando o filme acaba.
As meninas estavam aos beijos no clima da música e eu e a Natacha ali sentadas naquele clima tenso.
Estávamos nos olhando, aquele clima que a musica criava era envolvente, nos perdíamos nos olhares que falavam tanto. Vi no olhar na Natacha que ela sentia algo por mim, não tinha mais como negar e eu incrivelmente estava gostando disso, ela era linda, tinha um sorriso encantador.
Sua mão que estava na minha foi subindo até chegar ao meu rosto, ela começou a acaricia-lo e meus olhos foram se fechando com as caricias.
Senti que ela ia se aproximando, sua respiração ia ficando mais perto, meu coração parecia querer sair pela boca.
Quando eu já estava sentindo sua boca quase encostando na minha, sua respiração tão perto, sentimentos tão aflorados, a música ajudava no clima... a campainha toca.
- Não acredito. – ela disse ainda com a boca muito próxima da minha e com os olhos fechados
Ela rapidamente se levantou pra ir atender a porta e eu fiquei ali toda sem jeito.
Olhei para as meninas e elas tinham uma cara de quem viu o que não devia.
- Eu vou ao banheiro. – falei me levantando
Fui pro banheiro e me tranquei la, lavei o rosto e fiquei me olhando no espelho e falando sozinha.
- Camila, você quase beijou a sua melhor amiga. O que você ta fazendo? Eu não posso arriscar perder a minha amizade com a Natacha por pura carência. É isso. Eu preciso controlar esses sentimentos.
Saí do banheiro e todas já estavam na cozinham conversando. Não pude deixar de ouvir o que a Thais disse.
- Nat, a gente viu tudo, se não fosse a campainha vocês tinham se beijado.
- Pois é. - Natacha
- Relaxa, outras oportunidades virão. – Thais
Entrei na cozinha e rapidamente elas trocaram de assunto.
- Er... Lu vocês pediram pizza do que? – Natacha
- De frango e de quatro queijos. – Luisa
- Você gosta desses sabores Cah? – Natacha
- Adoro frango. É a minha preferida. – eu
Começamos a comer, mas o clima estava meio estranho, a Natacha evitava me olhar, parecia com medo do que viria depois, mas logo as meninas começaram com as suas palhaçadas e o clima mudou.
Depois de comermos fomos pra sala ver o filme de suspense.
Eu tentava disfarçar, mas confesso que estava morrendo de medo de ver o filme. Eu sei que é ridículo eu sentir medo de um filme, eu já sou bem grandinha pra isso, mas fazer o que.
O filme começou e eu já comecei a me apavorar. A Natacha notou que eu já estava morrendo de medo.
- Se quiser, pode segurar a minha mão. – Natacha
- Não precisa não, eu to bem. – ...eu só to morrendo de medo de acabar beijando minha melhor amiga.
Claro que a ultima parte eu não disse e fiquei vendo o filme me fingindo de forte e corajosa para evitar qualquer contato com a Natacha.
Mas minha covardia para filmes de suspense foi maior e uma cena do filme me entregou.
Eu ganhei um susto tão grande que me virei e abracei a Natacha que estava deitada ao meu lado.
Eu estava morrendo de medo, ela abriu seus braços e eu fiquei deitada em seu peito e vez ou outra afundava minha cabeça em seu pescoço para me esconder das cenas e notei que estava causando “coisas” na Natacha.
Cada vez que eu me aproximava mais ela ficava tensa.
Eu tentava evitar, mas era mais forte que eu.
As meninas já tinham ido pro quarto “dormir” e ficou eu e a Natacha ali. Depois de muito sustos e momentos constrangedores o filme acabou.
Ficamos um tempo do jeito que estávamos, eu deitada em seu peito e ela me abraçando.
Estava tão gostoso ali, estávamos imóveis, ficamos tanto tempo ali que acho que ela pensou que eu havia dormido.
E começou a falar alguma coisa baixinho.
- É Natacha, tarde de mais para negar... burra burra burra.
Levantei minha cabeça olhando para aqueles lindos olhos
- Você esta falando comigo? – eu
Fim do capítulo
Boa Noite, meninas.
E agora, será que vai rolar o beijo?
Espero que estejam gostando e não esqueçam de comentar o que estão achando.
Beijão e até mais...
-LF
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