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Pra todo fim, um recomeço. por Duda

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Palavras: 3303
Acessos: 1462   |  Postado em: 04/04/2017

Capítulo 3

- Eu precisava falar com você. Não vou aguentar mais uma noite.

- Eu não tenho nada pra falar com você.

- Eu tenho certeza que tem, vem, vamos sair daqui.

Mesmo contrariada, ela me puxou pela mão e fomos até o seu quarto.

Ela se sentou na cama e ficou me olhando.

- Fala Julia, o que você quer?

Ela me olhava de um jeito assustado, eu não sabia decifrar exatamente o que ela queria me dizer com aquilo.

Se levantou e veio em minha direção com um olhar doce e me beijou. O beijo era o oposto do seu olhar, era forte, rápido, ela me apertava contra o seu corpo com sede. 

Qualquer beijo que ela me dava me despertava sensações inusitadas, mas eu não queria me envolver com uma pessoa que nunca esta por perto, que sempre foge.

Me separei do beijo e ela me olhou sem saber o que estava acontecendo.

- Julia, não da mais pra ficar assim, você sempre foge. Eu não entendo o que você esta querendo de mim. Eu sou só mais uma que você usa e depois joga fora?

- Não, claro que não. – disse passando os dedos em meu rosto

- Então me diz o que eu sou pra você.

- Camila, é complicado.

- Complicada é você Julia. Eu estou cansada disso. Chega, acabou. Isso não vai mais acontecer.

- Você disse isso antes, mas adorou o presente de aniversario que eu te dei. – e la vem aquele sorriso que me tirava do sério

- Você não presta mesmo, me esquece Julia. – sai batendo a porta do quarto dela

Gente, ela deve ter algum problema. Não pode uma pessoa ser tão maluca assim. Ela não sabe o que quer da vida, não da pra continuar com isso.

No outro dia contei o que aconteceu a Natacha que tentou me falar algumas coisas, que ela pode só estar confusa, mas eu estava decidida a nunca mais ter nada com a Julia.

Mesmo que a Natacha tenha sempre me ajudado e apoiado a ficar com a Julia, notei que ela ficou feliz quando falei que não ficaria mais com ela.

Os dias foram passando, eu sempre encontrava com a Julia, ou no refeitório ou em consultas, mas tanto eu quanto ela tentávamos manter um contato extremamente profissional.

Minha amizade com Natacha ficou ainda mais forte. 

Eu falava as vezes com a Bia, que dizia estar muito feliz, já iria para o segundo ano de residência em neurologia, sempre me enchendo de orgulho. Ela e a Natália haviam se mudado, foram morar no Rio de Janeiro quando a Bia recebeu a oportunidade de fazer a residência de neuro em um grande hospital de la.

Já fazia mais de um ano que eu estava na África. Eu adorava tudo aquilo, mas eu sentia falta da minha vida de antes.

Eu adorava as rotinas de hospitais, mas eu sentia falta de sair com amigos, conhecer pessoas novas e aqui eu não tinha nada disso.

Conversei bastante com a Natacha sobre e decidimos que voltaríamos para o Brasil.

Conversamos com o coordenador do hospital, ele insistiu para que ficássemos, mas já tínhamos tomado nossa decisão.

Estávamos felizes que voltaríamos, Natacha estava pulando de alegria por que estava morrendo de saudade da prima.

- Cah, pra onde você vai?

- Eu não sei. Preciso arrumar um emprego e saber pra onde eu vou.

- Humm... Vou resolver isso pra você então.

- Como assim?

- Eu trabalhava em um hospital no Rio, quando vim pra ca, meu chefe disse que minha vaga estava garantida la quando eu voltasse. Eu tenho certeza que ele ficara louco pra te contratar quando souber que você esta a procura de um emprego.

- Será?

- Com certeza. Você vem pra minha casa.

- Mas tem a sua prima e a namorada dela.

- Não tem problema, você vai amar as duas e o apartamento é grande. Tem 3 quartos, tem um lugar la reservadinho pra você.

- Ah, então eu não posso negar né.

Ela faltava dar pulos de alegria, nos abraçamos e ao nos separarmos nossas bocas quase se tocaram. O clima ficou tenso, senti um frio na barriga, uma coisa boa, mas ela desconversou e continuou a arrumar suas coisas.

Era a nossa ultima noite ali e alguns amigos que fizemos enquanto estávamos ali fizeram uma festinha de despedida.

A festa estava ótima, mas o clima de despedida era sempre péssimo. 

Já estava tarde, todos já estavam indo para seus quartos, só restou eu e a Natacha no refeitório. 

- Eu vou sentir falta disso tudo. – Natacha

- Nem me fale, todas essas experiências vão marcar muito a nossa carreira.

- É, mas com certeza o fato mais importante de eu ter vindo pra ca, foi te conhecer. Você é muito especial pra mim Cah. A um ano atrás eu nem te conhecia e desde o dia que te vi, sabia que você faria diferença na minha vida.

- Você também. Eu nunca conseguiria suportar tudo isso se você não estivesse ao meu lado.

- Licença.

A voz vinha de trás de mim, olhei e era ela.

- Oi Julia. – Natacha

- Oi. - eu

- Eu soube que vocês estão indo embora. 

- Sim, vamos amanha. - eu

- É uma pena... eer... vocês são ótimas médicas. Todos vão sentir falta de vocês.

- Obrigada Julia, mas, por que não veio na nossa festa de despedida? - Natacha

- Eu estava ocupada, só consegui vir agora.

- Senta ai então, sobrou algumas comidas, o que você quer? - Natacha

- Não quero nada não Natacha, muito obrigada. Eu posso falar em particular com a Camila?

A Natacha me olhou, eu assenti com a cabeça e ela nos deixou sozinhas.

- Vamos ali na rua? – ela falava de uma forma tão calma

- Vamos.

Ao chegamos la ficamos paradas e como eu sempre fazia quando ia na rua a noite, fiquei olhando para as estrelas.

- Vou sentir falta de ver as estrelas daqui. - eu

- Eu vou sentir a sua falta. – Julia

- Vai? Por que?

- Vou! Por que... ah, por que sim.

Olhei pra ela e ela me olhava de um jeito tão sereno.

- Eu nunca vou te entender Julia.

- Não precisa entender, só precisa sentir.

Se aproximou e me beijou, aquele beijo doce e carinhoso que quando ela queria ela conseguia dar e me desarmava completamente. No começo tentei relutar, lembrando da minha promessa de nunca mais ficar com ela, mas que se dane também, eu nunca mais veria ela mesmo. Me entreguei ao seu beijo que durou muito tempo, sempre calmo, carinhoso, mas intenso.

Nos separamos do beijo, ela fazia carinho em meu rosto e me olhava com um sorriso lindo nos lábios.

Era de momentos assim que eu queria, mas eu sabia que depois ela mudava, me ignorava e eu ficava cada vez mais iludida.

- Você merece ser muito feliz, Camila. Eu vou sentir sua falta.

- Ta vendo, não da pra entender você.

- Esquece isso, eu preciso ir. Só vim me despedir de você mesmo. A gente se vê um dia?

- Quem sabe.

Ela me deu mais um beijo que me fez ir as nuvens, terminando em um selinho demorado.

- Até mais Camila.

- Até...

Ela saiu, olhando para trás e eu fiquei ali parada olhando para ela até perde-la de vista.

Voltei para o quarto e a Natacha já veio me enchendo de perguntas.

- ME CONTA TUDO!

- Eu não entendo a Julia, ela estava tão fofa hoje, nos beijamos de uma maneira tão intensa.

- Cah, péssima hora para se apaixonar.

- Não estou apaixonada, só acho estranho esse jeito dela. Um dia ela me esnoba, me ignora e no outro ela parece outra pessoa, completamente diferente e maravilhosa.

- Mulheres minha amiga, mulheeeres.

Ficamos conversando e logo pegamos no sono.

Acordamos cedo e fomos para o aeroporto e partimos para o Rio de Janeiro.

A viajem foi longa, chegamos já era madrugada. Fomos pro apartamento da Natacha e nem falamos com a prima dela.

Dormi feito uma pedra, eu morria de medo de andar de avião, e dormir em um mesmo era quase impossível.

Acordei no outro dia, me arrumei e fui para a cozinha onde vinham vozes.

- E acordou a margarida. – Natacha

- Bom Diia.

- Cah, essa aqui é a minha prima Luisa e essa é a namorada dela Thais.

- Oi meninas, ouvi muito sobre vocês. É um prazer conhece-las.

- O prazer é nosso. – Luisa

- Seja bem vinda Camila. Também ouvimos muito sobre você. – Thais

- Aé? Espero que tenham sido coisas boas. – eu

- Você neeem imagina. – Luisa disse olhando para a Thais e começaram a rir.

- Deu né mocinhas? Vocês não tem mais nada pra fazer não? - Natacha

- Na verdade não, hoje é feriado aqui, então não trabalhamos e nem temos aula.

- Então vamos aproveitar e mostrar a cidade maravilhosa pra Cah. - Natacha

- Ótima ideia. – Thais

Nos arrumamos e fomos a praia, as meninas eram muito engraçadas e divertidas.

Como a Natacha mesmo disse, era um amor tão puro e novo que dava até vontade de viver algo assim.

As meninas foram pro mar e eu e a Natacha ficamos na areia.

- E ai, o que achou delas? – Natacha

- São umas lindas, adorei as duas.

- Elas também gostaram muito de você.

- E como você sabe?

- E tem como não gostar de você?

- Claro que tem, eu tenho muitos defeitos e sou muito chata as vezes.

- Até quando você é chata, você é perfeita.

Ela me olhava no fundo dos olhos, de uma maneira que ela nunca tinha olhado.

- Desculpa interromper meninas, eu vou comprar algo pra beber, vocês querem? – Luisa

- Não quero nada não, obrigada. – eu

- Trás uma água pra mim Lu.

- Ta bem, podem continuar o romance ai, não vou mais atrapalhar. – saiu rindo

- Não da bola pra ela não. – a Natacha disse meio sem graça 

Ficamos muito tempo la, fazia muito tempo que eu não ia a praia. Aproveitei ao máximo e no fim do dia fomos pra casa.

Quando chegamos em casa, eu e a Natacha fomos pra cozinha fazer o jantar.

- Meninas, vamos tomar banho ta? Podem ficar a vontade – Thais disse dando uma piscadinha para a Natacha

Olhei sem entender nada e sorri.

Eu e a Natacha tentávamos fazer uma macarronada, mas brincávamos mais do que cozinhávamos.

- Desse jeito a gente nunca vai terminar isso. – eu

- Esse tempo na África me fez esquecer meus dotes na cozinha. – Natacha

- Sempre ficava se achando que fazia uma comida muito melhor daquela do refeitório e agora da esse vexame.

- Ai Cah, ta ficando tão ruim assim? – ela disse envergonhada

- Como eu vou saber? Não comi ainda. 

- Mas quando você comer, vai gostar.

- Opaaa, olha a baixaria na cozinhaa. -  Luisa ia entrando na cozinha

- Luiza, não é nada do que você ta imaginando. – Natacha ia tentando se explicar

- HAHAHAHAHA, Essa é velha heim.

- Luisa, para com isso.

- Ta bom, ta bom, parei -  pegou um copo d’agua e saiu rindo

- Desculpa Cah.

- Desculpa pelo que?

- Essa meninas não tem jeito.

- Elas são uns amores, morro de rir com elas.

- Mas falam coisas que não deviam.

- Tipo o que?

- Ah, eeer, nada, deixa elas pra la, deixa eu terminar esse macarrão de uma vez. 

Por mais que eu desconfiasse bastante que a Natacha olhasse pra mim com outros olhos as vezes e eu sentir coisas diferentes quando estou muito perto dela eu preferi deixar pra la, tínhamos uma amizade tão bonita que não queria estragar isso, então sempre ignorei essas coisas.

Na hora do almoço conversamos bastante, as meninas me contaram um pouco da história delas e eu achei de mais. 

- ÉÉÉÉ, A Tata sofreu na mão da Lu. – Natacha

- Eu demorei de mais pra perceber que só vivemos uma vez e tentar viver a vida pros outros não vai levar a nada. – Luisa

- Mas até conseguir sair do armário aconteceu muita coisa né. – Natacha

- Muita coisa, isso é uma longa história, um dia te conto certinho Cah, o importante é que eu vi a tempo o erro que eu estava cometendo e por fim vi que meu amor pela Thais era muito maior do que o meu medo. – Luisa

- Ooooun, mas é muito linda essa minha namorada. 

Thais apertava as bochechas de Luisa e depois lhe deu um selinho.

- Vocês são muito lindas, tem um amor tão puro, de dar uma inveja boa sabe? – eu

- E você Cah, não namora?  - Thais disse já olhando pra Natacha

- Não namoro não. Namorei por 5 anos, estive noiva e tudo.

- Nossa, 5 anos é muito tempo, o que houve? – Luisa

- Isso também é uma outra história, muito longa por sinal, mas resumindo. O nome dela é Beatriz, nos conhecemos quando eu estava começando a trabalhar de médica, ela apareceu na emergência com uma garota que tinha sofrido um acidente. Me apaixonei na hora, as coisas aconteceram, eu fui me envolvendo e depois que me declarei a ela, ela me disse que a garota que ela ficava cuidando no hospital era o amor da vida dela. Ai tentei esquecê-la, aconteceram muitas coisas, ela começou a namorar com a garota e depois terminou, a garota foi pra fora do pais e isso nos aproximou muito, no que resultou no nosso namoro de 5 anos.

- UAU, que história, mas e o que aconteceu? – Thais

- Aconteceu que eu tive que ir pra África e meio que terminamos o noivado, depois de uns dias ela foi pra la trabalhar uns dias comigo...

- Pera ai, ela é médica também? – Luisa

- É, eu esqueci de falar, mas ela se formou em medicina quando estava namorando comigo.

- Isso que eu chamo de fetiche por jalecos. – Thais

- THAIS! – Natacha

- To só brincando, Natinha, relaxa ai. Continua Cah...

- Então, ela foi la pra África, nos entendemos e eu achava que ela ficaria la comigo pra vivermos nossa vida como tínhamos planejado, mas acho que a ficha dela caiu e viu que ela estava no lugar errado com a pessoa errada e foi atrás do amor dela.

- Ai que triste. Você ainda a ama? – Thais

Essa era a pergunta que mais me quebrava. Abaixei a cabeça e não disse nada. 

- Desculpa ter perguntado isso, isso deve ser difícil pra você ainda. – Thais

- Não tem problema. Já faz bastante tempo que terminamos, desde então eu não a vi mais. Nos falamos por telefone algumas vezes, elas estão namorando, eu queria mesmo é que ela fosse feliz e ela esta sendo.

- E você? Esta feliz?

- As vezes eu acho que tenho tudo que preciso, a profissão que eu sempre sonhei, bons amigos (disse segurando a mão da Natacha), mas parece que falta algo, alguém. Pode ser carência, sei la, mas... ah, já to falando de mais né...

- Não não, você ta certa, não tem nada melhor do que ter alguém ao nosso lado que nos ame. Isso é tudo. Mas tenho certeza que você vai encontrar uma pessoa tão legal quanto você e vai te fazer muito feliz. Na verdade essa pessoa pode estar mais perto do que você imagina. – Thais

- Como assim?

- Olha em volta Cah, abre os olhos pra vida e deixa as coisas acontecerem. 

Ela foi se levantando e tirando os pratos.

- Amor, me ajuda com a louça? Vamos deixar as Dras conversarem. – Thais

Elas tiraram a mesa e foram pra cozinha e eu fiquei ali com a Natacha.

- O que a Tata estava dizendo com aquilo? – eu

Ela deu um longo suspiro me olhando nos olhos.

- Ela tem razão Cah, olha em volta, quando você menos esperar vai encontrar a pessoa que vai te fazer feliz.

- Eu heim, ta todo mundo enigmático nessa casa.

Ela abriu um sorriso tão lindo e pôs sua mão sobre a minha.

- Você merece ser feliz. Agora vem, vamos la comprar sorvete.

Ela se levantou em um pulo com cara de criança.

Fomos até o mercadinho que tinha perto do prédio dela e compramos um potão de sorvete e voltamos pro apartamento dela.

Ficamos tomando o sorvete conversando e brincando bastante.

No meio da conversa a Luisa se afasta um pouco para atender o celular e logo voltou toda sorridente.

- Meninaaaaas, vamos nos arrumar, por que vamos sair.

- Vamos? – Natacha

- Sim, o Julio me ligou agora e ele nos convidou pra ir em um barzinho.

- O Julio em barzinho? Ele e o Bruno só vão em balada, que milagre.

- Ele disse que uma gatona que vai tocar e que a gente não pode perder. – Luisa

- Vamos então? – Thais disse olhando pra mim e pra Natacha

- Quem sou eu pra recusar um convite pra sair depois de um ano trancada naquele hospital. – eu

- Neeem me fale, mas é claaro que vamos. - Natacha

A Natacha levantou correndo e foi se arrumar.

- Eita que tem gente ai que ta desesperada. – Thais

- A gente não fazia nada la na África, qualquer convite pra sair é muito bem vindo agora

- Então vamos aproveitar muuuito. – Thais

Fomos nos arrumar e logo fomos pro tal barzinho.

O lugar era super agradável e deu de ver que era um bar alternativo, varias meninas de casalzinho e logo perto do palco percebi dois meninos acenando para a Luisa e para a Thais.

- Julio, essa é a minha prima Natacha que eu tanto te falei. – Luisa

- Então você é a salvadora. Muito prazer. – Julio disse cumprimentando a Natacha

- Essa é a sua namorada Natacha? – Julio disse se referindo a mim

- Não não, essa é a Camila, uma amiga.

- Muito prazer. – cumprimentei ele com dois beijinhos

- O prazer é meu. Sente-se, esse é o Bruno, meu namorado. -  Julio

Ficamos conversando, nos conhecendo, eles eram muito divertidos e junto com as meninas era risada o tempo todo naquela mesa.

- Julio quem é essa gatona que vai tocar aqui que você falou? – Luisa

- Ai gente, mulherão e é do babado. Eu duvidei horrores, por que ela é super feminina, mas é mesmo.

- Tenho certeza que a Natacha e a Camila vão babar nela. – Bruno

- Até as minhas amigas aqui vão, ela é um espetáculo. – Julio

- E de onde você conhece ela?

- Ela é minha Psicóloga.

- Desde quando você ta fazendo terapia? – Thais

- Faz alguns dias, to me estressando de mais no trabalho e me recomendaram ela. Ela é de mais, em alguma sessões eu já me sinto muito melhor.

- Nossa, você falando assim bem, deu até curiosidade em conhecer ela.   - Natacha

- Huuumm, tem alguém interessada? – Luisa

- Só to curiosa pra conhecer essa super mulher que o Julio ta falando.

Eu fiquei na minha, não estava afim de pensar em conhecer ninguém hoje, só queria curtir mesmo.

Logo o show iria começar e tiver uma grande surpresa em ver quem era a mulher que se apresentaria.

- Meu Deus, é a Natália. – eu

- Você já conhece o trabalho dela, Camila? - Julio

- É uma longa história...

 

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capítulo 3:
rhina
rhina

Em: 06/04/2017

 

Oi

Boa noite

está ficando imprevisível. ....vidas se cruzando. ....o que será que o destino está aprontando? ???

Rhina

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JeeOli
JeeOli

Em: 05/04/2017

Julia e Camila são quentes juntas, mas não sei se daria certo juntas...

Natacha gosta da Camila? 

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