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Lupas & Lentes por llorylua

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Palavras: 1663
Acessos: 5419   |  Postado em: 05/04/2017

Capítulo 49 - Negociação Complicada

Eu desejei muito que tudo aquilo não passasse de um sonho ruim, mas os olhos de Jana completamente perdidos, e aquele cretino que se aproveitava na inatividade dela pra me amarrar não me deixavam crer nessa ilusão.  Minha única esperança era a de que naquela hora já houvessem dado conta de sua ausência e já estivessem vindo a sua procura, e esperava muito que eles fizessem isso bem depressa, pois a cara do maluco que nos mantinha presas não parecia querer mais ser nem um pouco bonzinho, como costumava fingir ser, agora ele parecia bem obcecado pela idéia de nos fazer mal e em especial a Jana.

Depois de me deixar amarrada ele voltou pra perto de Jana, que parecia estar alheia ao mundo, mas acabei notando que algo não me parecia perdido, pois quando ele tocou nela pude notar que ela estremeceu e quando a colocou de frente pra mim pude vê-la piscar, isso me deixou muito feliz, pois naquele momento notei que não havia perdido a minha amiga, ela ainda estava ali e estava apenas tentando enganar o mostro pra que assim pudéssemos ter alguma chance, dando um pouco mais de tempo pro pessoal chegar, pois na certa nós duas não seriamos capazes de fazer muitas coisas sozinhas, ainda mais quando ele tirou a arma da cintura e começou a brincar com ela próximo a Jana. Ele percebe o medo em meu olhar e isso pareceu excitá-lo.

- Que foi doutora se assustou? Não se preocupe ainda não matarei a bugra, posso me divertir um bocado com ela ainda. E é bem capaz dela gostar.

            Não me dignei a responder tamanha cretinice, mas meu olhar de asco era algo que não conseguia conter, ainda mais quando notei suas intenções ele ficou por trás de Jana e sua mão deslizou por seu pescoço e seus lábios começaram a seguir o mesmo caminho e o olhar que vi em Jana despertou todo meu medo, pois eu sabia que ela não conseguiria suportar aquela provocação toda e ele estava armado e a reação dela poderia causar uma verdadeira tragédia. Vi de seus olhos começaram a surgir novamente lágrimas e um ódio velado parecia não mais conseguir se manter oculto.

Mas antes que as coisas pudessem se tornar ainda piores, ouvimos alguns sons vindo da sala e Jana tentou se aproveitar do susto pra se livrar mas ele pareceu pensar mais rápido em sua loucura e segurou seus braços atrás das costas enquanto encostava a arma em sua cabeça.

-Se fizer qualquer som eu mato essa bugra, doutora!

E logo em seguida sussurrou pra Jana.

- E você mocinha se fizer mais uma gracinha, saiba que tanto faz matar você agora ou mais tarde.

            Ficamos ali em completo silêncio enquanto os sons se aproximavam. Apesar de estar feliz por saber que a ajuda havia chegado, também estava com muito medo da reação que ele poderia ter, afinal ele não teria pra onde correr, mas antes de ser pego ele bem poderia acabar comigo e Jana.

            A porta foi aberta com um estrondo, mas antes que alguém pudesse entrar aquele monstro começou a gritar. E a cara que ele fazia deixava claro que não estava bricando.

- Se entrarem aqui eu mato a doutora e a bugra idiota que veio salvá-la!

            Apesar de todo o desespero diante da situação, era impossível não me sentir feliz por ver Iara, depois de tanto tempo, foi apenas um olhar, mas nele pude ver toda a angustia por qual estava passando. Diante de um padrinho que julgava ser um bom homem é que agora se revelava um verdadeiro monstro ameaçando a vida da única família de verdade que lhe restava. O pânico de Duda foi imediato ao ver a situação em que sua namorada se encontrava, tanto que não agüentou e acabou desmaiando na frente da porta, o que fez Jana parecer ainda mais triste e logo pude ver Felipe que veio ao auxilio de Duda. Era bom ver meus amigos por ali, apesar do perigo que nos rondava.

            Depois do furtivo momento tranqüilizante por ver Iara e saber que meus amigos estavam bem, a tensão voltou a tomar conta de nós, pois logo a loucura tomou completamente o padrinho de Iara e ele apertou com mais força o braço de Jana e ela soltou um gemido. Que foi o suficiente pra estimular o inicio de uma tensa negociação entre Iara e seu padrinho.

            Ela pareceu resolver apelar pelo bom senso daquele em quem por tantos anos havia confiado e que por todo esse tempo foi sua única referência de família, afinal ela não sabia de toda a verdade, não sabia que estava diante do assassino de seus pais e nem das maldades que ele havia cometido com Jana.

-Por favor padrinho!  Não faça isso podemos resolver de outra forma. Se o que você quer são as terras podemos dar um jeito nisso

- Acha que sou idiota sua bugrazinha, tudo isso é por direito meu, não tenho que negociar nada. Acha mesmo que quero dividir algo com você.

-Que seja então se você acha que não tenho direitos, podemos resolver isso, afinal não quero estar num lugar com tantas más lembranças, não sou como você que pode conviver bem com a perda da nossa família.

- Família? Acha mesmo que o idiota do meu irmão é aquela enxerida da sua mãe eram uma família pra mim. Aquela Vadia só fez estragar tudo! Meu irmão nem queria saber dessas terras antes de conhecer aquela índia estúpida.

- Mas eles confiavam em você, meu pai me deixou aos seus cuidados, se eram as terras que você queria por que simplesmente não me pediu?

-Só cuidei de você por que achei que um dia você fosse passar tudo pro meu nome já que não poderia me livrar de você e ficar com tudo. E seu pai confiava em qualquer um. Era tão idiota que até acreditava que esse povo era gente e até casou com uma delas enquanto podia apenas usar do jeito que quisesse, já que faziam praticamente parte da propriedade. Estúpido! E ainda queria que eu aceitasse como uma família. Nunca!

-Mas...

            Nessa hora a dor vista nos olhos de Iara era algo quase palpável, pois acho que só naquele momento ela tinha se dado conta de que boa parte de tudo de ruim que havia vivenciado poderia ser de alguma forma culpa de seu padrinho. Era difícil acreditar que alguém poderia fingir tão bem e por tanto tempo, tudo por conta de dinheiro. Mas ali estava a prova de que o mal de certa forma realmente existia e que ele não estava pra brincadeira, pois a arma ainda se mantinha apontada pra cabeça de Jana, e a negociação mal havia começado e já parecia estar no fim. O olhar de Iara denunciava que já não tinha forças pra continuar a tentar eu nem sabia se ela conseguiria se recuperar de tudo aquilo, mas quando eu menos esperava, ela pareceu tomar fôlego e voltou a tentar. Era a sua tentativa final ela realmente estava disposta a ficar sem nada desde que eu e Jana pudéssemos sair bem daquela situação

- Já que é isso que você quer, podemos fazer uma troca.

            Vi no olhar doentio do padrinho dela um pouco de interesse na possível proposta.

-Continue...

- Elas não tem nada a ver com toda essa história esse é um assunto nosso. Você pode deixá-las aqui e eu irei com você. Prometo não tentar nada e assim que estivermos longe daqui passo tudo pro seu nome e você pode ir embora sem se preocupar, pois não farei denúncia alguma.

-Nãooooo!

            Isso foi tudo que consegui dizer, enquanto a minha mente imaginava que se Iara saísse dali nas mãos daquele maluco, eu nunca mais veria a minha menina. Não dava pra confiar que aquele louco deixaria a minha Iara voltar.

- Cala boca doutora! O assunto é entre a minha afilhadinha e eu.

- Por favor, Iara! Não faça isso! Você não sabe do que ele é capaz de fazer.

-Hum então quer dizer que a indizinha voltou a falar, mas sinto muito mocinha acho bom você voltar a ficar caladinha, caso contrário, você não vai mais voltar a falar.

            Logo ele se voltou pra Iara e continuou a suposta negociação.

-Não sei se gostei de sua proposta mocinha, afinal tenho assuntos a tratar com a sua priminha.

- Por favor padrinho ela não te fez nada e você não precisa dela pra ter as terras, é só de mim que vai precisar. Podemos fazer isso rápido eu garanto que ninguém irá tocar em você. Tenho um carro lá fora.

-Quem me garante que não irão me seguir? Acha que sou tolo.

- Ninguém irá nos seguir eu posso garantir.

- Não sei se quero deixar sua priminha acho que seria mais divertido termos ela por perto.

            Ele disse isso apertando ainda mais o braço de Jana, que já gemia de dor. Foi nessa hora eu pensei onde estariam todos aqueles atiradores de elite que a gente vê na televisão, quem nem um aparecia ali pra dar um tiro bem dado na cabeça daquele filho da p* antes que ele pudesse fazer mais maldades. Aquela negociação não iria nos levar a lugar algum e só estávamos correndo o risco de trocar as nossas vidas pela de Iara e isso estava me deixando desesperada. Cadê o restante da equipe tão bem preparada que veio em nosso resgate que pareciam não estar vendo tudo aquilo?

            Estava mesmo desesperada com tudo aquilo, nem sabia se rezava ou se maldizia tudo por aquela situação tão assustadora, levantei meus olhos pro teto na intenção de desviar ao menos um pouco a minha atenção de tudo aquilo, mesmo que fosse apenas uma fuga momentânea, mas o que vi ao olhar pra cima trouxe de volta toda a minha esperança. As coisas iriam dar certo.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 49 - Capítulo 49 - Negociação Complicada:
rhina
rhina

Em: 06/07/2017

 

Ceder  ao que seu padrinho quer....não parece tão fácil e confiável 

ele é um verdadeiro monstro

É uma grande tensão 

Rhina 

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