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Lupas & Lentes por llorylua

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Palavras: 2105
Acessos: 4287   |  Postado em: 05/04/2017

Notas iniciais:

Esse capítulo faz alusão a cenas de violências, vivenciadas por uma das pensonagens.

Capítulo 47 - Passado Assombrado

Eu não imaginava que o caminho era tão complicado. A noite sem lua não ajudava muito, deixando tudo na escuridão e isso aliado a minha fraqueza por conta dos dias presa, em que por mais que tentasse, não conseguia me alimentar. Ao menos em teoria aquela não seria uma longa caminhada, no máximo umas duas horas, e se eu conhecesse um atalho seria em bem menos tempo. Mas naquela escuridão toda estava bem complicado. Ouvi o som de um carro se aproximando, logo descobririam a minha fuga, e eu precisava estar longe pra não ser pega.

            Eu tinha a impressão de já estar caminhando há horas, mas na certa não passava de meia hora de caminhada o que significava que eu não devia estar nem muito longe da cabana, e nem perto do casarão, e isso me deixava completamente em pânico. Voltei a ouvir o barulho de um carro, e logo ouvi passos e luz que uma lanterna era usada pra vasculhar a área onde eu estava. Acho que só nesse momento vi que a idéia de fugir não tinha sido nada boa, mas eu precisava tentar.

            Fiquei oculta entre as folhas tentando nem respirar, e assim não denunciar meu esconderijo, mas como eu sou uma pessoa naturalmente com muita sorte, a umidade acabou me fazendo mal e acabei tossindo. Não foi necessário muito pra logo saberem onde eu estava. Sabia que eles poderiam estar armados e achei melhor não correr isso poderia irritá-los mais ainda.

            Logo um deles veio em minha direção e saiu me puxando pelos cabelos. Imaginei que a minha fuga os tivesse deixado muito irritados e provavelmente dessa vez não haveria gentileza alguma, na certa eles não teriam piedade de me machucar mesmo depois de todo trabalho que havia dado a eles. Já estava meio que me despedindo do mundo depois do puxão de cabelo, quem dirá se eu começasse a apanhar, mas pra minha surpresa alguém havia decidido vir em meu socorro. Ou aquela voz bem conhecida vindo do meio da mata e por um momento até fiquei contente, mas logo a minha alegria se desfez, pois logo ao invés de uma prisioneira eles tinham duas, pois apesar das boas intenções da minha pseudo heroína, ela não teve nem um pouquinho de sucesso em sua atuação e logo estava numa situação ainda pior do que a em que eu me encontrava.

 

********************************************

            Não teria muito tempo e nem poderia chamar muita atenção com a minha chegada, então decidi pegar a moto, e fazer ao menos parte do caminho com ela, assim logo que estivesse mais perto eu a esconderia e seguiria a pé, assim seria mais fácil fugir depois que encontrasse Malu. Eu conhecia o caminho por onde ela passaria então não seria complicado. Pelo menos era esse meu plano. Tudo bem não era nada grandioso, mas o jeito era torcer pra dar certo.

Fui a toda velocidade, mas logo reduzi, pra evitar um pouco o barulho e pra não correr o risco de quebrar o pescoço antes de trazer a Malu de volta pros braços de minha priminha Iara. Larguei a moto numa parte mais escura e comecei a caminhar, mas logo ouvi um barulho de carro e vozes bem alteradas, adiantei os passos em direção ao barulho, tentando sempre me manter oculta na mata. Cheguei a tempo de ver a cena que fez meu sangue gelar. Um brutamonte puxando Malu pelos cabelos, com cara de que não ficaria apenas nisso. Eu queria conseguir ficar quieta pra agir de forma mais consciente, mas acabei agindo de forma completamente impulsiva, pondo todo esforço a perder.

-Larga ela seu animal!

- Quem é você mocinha. O que pensa estar fazendo? Mas agora sua curiosidade vai lhe custar caro.

            Não tive tempo de agir e nem de ouvir muita coisa, pois em meu desespero de fazer alguma coisa, acabei nem notando o outro cara que estava mais próximo de mim e antes que eu pudesse reagir só pude sentir o baque seco da pancada em minha cabeça. E não ouvi mais nada. Putz que idéia mais idiota, mas agora era um pouco tarde pra pensar em voltar e pedir ajuda.

            Acordei completamente atordoada, e vi Malu sentada a meu lado, Logo que ela me viu despertar me olhou aliviada.

- Que bom que esta tudo bem com você.

-Me desculpe Malu, quis ajudar e acabei só causando mais problemas.

- Que isso Jana fiquei feliz demais em te ver. Alguém sabe que você veio aqui me buscar?

            Olhei pra ela e logo ela percebeu em meu olhar que o melhor seria não dizer nada que nos entregasse, era preferível que pensassem que eu estava agindo sozinha, então respondi logo.

- Não eu acabei notando por acaso uma movimentação suspeita na cabana, em uma de minhas andanças pelas redondezas. Lembrei que estava tudo abandonado e resolvi ver quem estava usando a casa.

            Torci pra que eles estivessem ouvindo e acreditassem nessa versão assim Pedro poderia agir livremente e mandar ajuda. Ouvimos a porta bater com violência e uma voz que fez todo meu corpo estremecer.

- Onde esta aquela doutorinha fujona, vou dar uma liçãozinha nela.

- Agora ela tem uma amiguinha. Uma indiazinha que queria ser heroína.

- Vou cuidar das duas agora.

            Aquele tom de voz me trouxe lembranças que eu nem sabia que possuía, mas que ficaram bem claras em minha mente naquele exato momento. Ele entrou e logo que me notou no quarto pude ver a ira estampada em seu olhar. Ele nem nos deu tempo de pensar logo se aproximou de Malu deu um tapa sonoro bem em seu rosto, que imediatamente ficou completamente vermelho.

-Isso é pra você aprender a não me irritar com suas fugas.

Em seguida se virou pra mim e vi naquele momento que estava perdida. Todo meu corpo reagiu àquela aproximação e mesmo que eu tivesse a oportunidade eu não conseguiria fugir, pois cada um de meus músculos parecia estar petrificado diante daquele olhar e aquela voz parecia me hipnotizar e eu praticamente me via criança outra vez, sem conseguir evitar que o pior me acontecesse.

- Olá bela indiazinha, sentiu saudade? Veio buscar um pouquinho mais do que a sua tia não me deixou te dar.

- Desgraçado! Foi tudo que consegui dizer, pois neste momento me lembrei exatamente a razão de eu não entrar naquela casa.

- Então você lembra indiazinha? Isso é uma pena pra você, por que esquecer seria muito melhor pra sua segurança.

            Notei quando ele voltou a se aproximar de Malu e tocou a sua face completamente avermelhada. Ela tremia, mas não desviou o olhar.

-Hum sabe que você é bem bonita doutora, acho que até entendo o encanto de Iara.

-Deixa ela em paz seu cretino! Se não...

- Hahaha... Se não o que? Vai me atirar uma flecha brugrazinha,ou vai contar a sua historinha triste pra todos e esperar que eu seja preso. Hum que acha de contarmos pra doutorinha heim? Assim sua história não vai pro túmulo com você, assim como já foi pro da sua tia.

************************************************

            Estava completamente atordoada com a pancada, mas ainda assim pude notar quando toda a atenção dele se voltou contra Jana, e o quanto ela parecia assustada, mesmo quando tentava parecer firme. O tapa no meu rosto doeu muito, mas as palavras que ele dirigia a ela pareciam atingi-la como verdadeiras chicotadas, via as lágrimas em seus olhos e seu desespero quando ele se voltou novamente pra mim.

-Quer ouvir uma história doutorinha, da indiazinha...

-Por favor, não fale mais nada...

            Era estranho ver Jana sempre tão segura, naquela situação, notei que parecia até mesmo envergonhada com a idéia de que eu viesse, a saber, algo de sua história. Mas ele parecia se divertir com a situação e continuava com suas provocações.

- Cale a boca, daqui a pouco ela nem vai mais poder contar a ninguém e ainda será nosso segredinho...hahaha

            Vi um brilho sádico naquele olhar enquanto ele continuava a sua narrativa doentia, e as lágrimas se tornavam ainda mais abundantes nos olhos de Jana, desejei muito poder confortá-la e protegê-la daquele monstro. Ele tinha um tom maldoso de relatar os fatos e sua narrativa por mais doentia que fosse era algo que prendia a atenção eu quase podia sentir em meu corpo sua palavras, acho que mesmo que vivesse mais mil anos me lembraria daquela história.

-Meu irmão era um completo idiota, e por mais que eu dissesse a ele que os índios eram praticamente parte de nossa propriedade e que ele poderia usá-los sempre que lhe desse vontade, ele vinha com o seu discurso de que eram seres humanos e que eu não deveria tratar as índias da mesma forma que tratava as nossas vacas. Tão besta que até se casou com uma. Coisa mais sem cabimento! E o pior teve até cria com a bugra. Mas até ai tudo bem, mas quando descobri que meu pai deixou isso tudo pra ele e a bugra achei desperdício demais. Que ele quisesse se envolver com bicho tudo bem, mas tirar o que é meu por conta deles nunca.

Se não bastasse aguentar as bugras que supostamente era da minha família ainda tinha que aturar mais uma que ficava desfilando pela casa. E tenho certeza que ela fazia pra provocar, afinal uma moça que anda semi nua numa casa em que há homens esta no mínimo se oferecendo, e como eu não pensava como meu irmão não via mal algum em me satisfazer um pouquinho com a indiazinha, até tentei me controlar por que não queria confusão, mas ela provocava. Mas um dia eu estava de cabeça quente por conta da índia maluca que parecia querer sempre me infernizar e ao invés de tomar conta de sua cria ficava xeretando meus assuntos. Cheguei irritado e vi a indiazinha ali sozinha, na certa devia estar esperando Iara, ela era sempre assim meio distraída e ficava sempre meio escondida pelos cantos, ela nem notou que eu cheguei, me aproximei devagar e aproveitando que estávamos completamente sozinhos, já tinha visto Iara no rio quando passei de carro,então ela iria demorar. E ela me parecia sempre tão desejável que nem resisti, ela relutou um pouco no começo, mas eu era mais forte e o seu jeito selvagem tentando se livra de mim me deixou com mais vontade, apesar de lutar logo ela parou de reagir, achei até que tinha matado a menina, mas ela estava vivinha só não reagia mais, então só me aproveitei mesmo afinal ela não disse pra eu parar...rsrrs... Mas como sempre a bugra maldita tinha que aparecer e acabar com a minha festa. Fez um escândalo sem fim, e ameaçou contar tudo pro meu irmão. Mas ela apesar de tudo tinha um coração bom e não queria que o pior acontecesse. Cuidou da indiazinha e me deu um tempo pra contar pro meu irmão a verdade, afinal ela não queria acabar coma nossa família, e eu jurei que tinha perdido a cabeça e me manteria longe da indiazinha. Mas acabou que não deu tempo dela contar nada pra ninguém, afinal por ser enxerida a bugra mãe morreu. E no fim da história eu o bom irmão acabei sendo benevolente e até cuidar da indizinha órfã eu cuidei.

             A maldade dele não tinha fim, pois, logo depois contar tudo isso com a maior naturalidade ele ainda voltou a provocar Jana, que a essa altura já nem chorava, seu olhar parecia completamente vazio e só voltei a ver a vida em seus olhos novamente quando ele voltou a falar em tom completamente debochado.

- Esqueci alguma coisa indiazinha? Haaa...sim... também tem a parte em que você passou uns dias dormindo, fiquei sabendo que por conta da morte de sua tia querida você acabou sofrendo um grande abalo e ficou entre a vida e a morte e quando acordou estava meio sem lembranças né...rsrsr...e também fiquei sabendo de uma certa cria que não vingou...uma pena tudo isso, mas ainda bem que você nem se lembrava de nada mesmo, assim não tinha com o que se preocupar. Indizinha forte você heim mocinha!

            A minha mente não conseguia nem assimilar toda aquela maldade, meu estômago revirava e tudo o que eu pensava era no quanto eu queria ao menos poder abraçar Jana naquele momento, que pelo seu olhar indicava que as memórias tinham voltado a sua mente da forma mais dolorosa possível. Minha vontade era que eu mesmo pudesse acabar com a vida daquele monstro. Agora meu desejo de que fossemos salvas era ainda maior.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 47 - Capítulo 47 - Passado Assombrado:
rhina
rhina

Em: 06/07/2017

 

Oi

Boa tarde 

que maldito. ...miserável. ...

Jana tinha ótimos motivos para esquecer.

Rhina

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