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Lupas & Lentes por llorylua

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Palavras: 1437
Acessos: 4294   |  Postado em: 05/04/2017

Capítulo 37 - De Volta ao Lar

Definitivamente não imaginava que voltaria aquele lugar, e ainda mais com o propósito de manter a salvo alguém que amo, mas como sempre a vida tem dessas ironias ainda mais a minha vidinha que adorava me surpreender. Ali estava eu no lugar, onde perdi as pessoas que mais amava, e que agora me serviria de refúgio. Mas tinha que admitir que uma boa parte de mim amava aquele lugar do qual fugi por tanto tempo. De certa forma eu sempre soube que aquela era a minha casa e aquele povo da pele avermelhada era a minha verdadeira família.

            Acordamos cedo e apenas ajeitamos as coisas e fomos comendo pelo caminho mesmo, queríamos chegar logo à tribo, não estávamos esperando por uma recepção calorosa, mas ao menos que nos deixassem ficar um tempo, até decidir o que seria melhor a fazer dali pra frente. Logo que chegamos ficamos rodeados de crianças, os curumins da aldeia, eles pareciam encantados com o povo e em especial com Malu, um deles teve o atrevimento de retirar o chapéu que ela usava e deixar completamente exposta a sua cabeleira avermelhada. O gesto foi seguido de risadas e de algumas carinhas meio assustadas.

            A movimentação foi tamanho que logo outros alguns adultos vieram ver o que acontecia. Eu tentei usar o meu Tupi, bem enferrujado, pra explicar que precisávamos de abrigo e que queríamos falar com o chefe de tribo. Não houve muita relutância para que nos levassem, apenas pediram que nos os seguíssemos. Dava pra ver que já estavam de certa forma acostumados com visitantes, alguns estavam meio vestidos, mas as crianças e algumas mulheres desfilavam sua nudez de forma muito natural.

            Chegamos finalmente diante do chefe da tribo e minha vontade de chorar foi imensa quando vi em seu olhar o total reconhecimento de quem eu era. Ele me olhou com muito carinho e me abraçou dizendo em nossa língua.

-Seja bem vinda filha das águas, sabia que retornaria, pois seu espírito pertence a esse lugar.

- Obrigado vovô, me desculpe por ter abandonado vocês.

            A equipe estava ali toda com cara de que não entendiam nada, tenho certeza de que eles adorariam tem uma tecla SAP a sua disposição naquele momento pra entender ao menos um pouco daquela conversar que parecia ser tão sentimental. Mas antes que eu pudesse esclarecê-los sobre a situação, uma figura bem exótica surgiu, tomando toda a atenção. Todos os presentes ficaram de queixo caído diante daquela imagem daquela semi deusa de pele morena avermelhada, uma caleira negra e completamente lisa que descia por seus ombros e parava no meio das costa, os olhos do mesma cor e uma boca avermelhada e sedutora. Putz quem era aquele ser de shortinho e blusa branca, mas que matinha adereços tipicamente indígenas nos braços e tornozelos, além de uma tiara com algumas penas na cabeça. Acho que só nos demos conta de que ela era real quando ela começou a falar.

-Que confusão maluca é essa? Que história é essa de que a Mãe D’Água trouxe o Curupira pra tribo?

            Eu conhecia aquela voz, e aquele jeito autoritário, mas antes que eu pudesse dizer algo, o chefe da tribo veio em nosso socorro, por que do jeito que a moça chegou era bem capaz de botar todos nós pra correr.

-Janaína, minha neta, se você puder se acalmar tenho certeza que logo poderemos esclarecer a situação, já conversamos muitas vezes sobre a importância da calma em sua vida.

-Desculpe vovô. Prometo me acalmar.

            Eu quase não contive a imensa vontade de rir da situação. Aquela mulher linda na verdade era minha prima Janaína, a qual muitas vezes eu mesma recomendei calma por ser sempre muita agitada. Foi com ela que passei os melhores momentos de minha infância, mesmo ela sendo três anos mais velha éramos inseparáveis, e muitas vezes eu tinha a impressão de que era eu quem cuidava dela na verdade. Não resisti e tive que me aproveitar pra relembrar os tempos de criança.

-Você nunca aprende mesmo, se não aprender a ter calma nunca vou conseguir te ensinar a nadar.

            Nessa hora ele se voltou pra mim com cara de espanto, mas logo a substitui por um lindo sorriso, do qual senti falta por muitos anos, como eu senti falta daquele abraço carinhoso que só a minha melhor amiga e quase irmã, sabia me dar.

-Iara que saudade, que bom que você esta de volta. Agora entendi por que disseram que a Mãe D’ Água voltou, mas e o Curupira?

            Quem respondeu foi um dos curumins que não tinha largado do pé da Malu desde que havíamos chegado.

-Olha ele aqui tia.

            A gargalhada foi geral, só quem não ficou feliz foi Malu, que foi o alvo de toda zuação, e nem tinha como esconder a cabeleira vermelha e revolta, pois as crianças tinham dado um sumiço no seu chapéu, e além do cabelo ainda tinha o rosto, que por conta da timidez tinha ficado que nem uma pimenta. Coitadinha da minha namorada!

            Depois de muitas risadas e das devidas apresentações o Chefe nos disse que éramos todos bem vindos à tribo e deixou Janaína encarregada de nos alojar e cuidar pra que todos ficassem bem, pois teríamos que conversar, mas o chefe decidiu que essa conversa seria um pouco mais tarde, queria que primeiro pudéssemos descansar um pouco. A equipe já estava bem à vontade, a ponto de começarem a fazer perguntas sobre a tribo. Alguns até arriscavam uma conversa com os habitantes que falavam nossa língua. Malu ainda era uma das grandes atrações, afinal não é todo dia que o Curupira visita uma tribo, e ainda mais ao saberem que o Curupira era na verdade uma mulher. Diga-se de passagem uma linda mulher.

            Os rapazes já estavam enturmados conversando ou descansando e ficamos apenas as moças, pois eu ainda tinha muito assunto para por em dia com minha priminha, e Malu não me deixaria sozinha com Janaina por nada, e Duda por sua vez estava completamente encantada pela moça. Estava quase pedindo a Duda pra enxugar a baba que estava escorrendo de tanto que ela olhava pra Jana.

Ficamos um bom tempo conversando e Janaína contou que havia saído um tempo da aldeia pra estudar, decidiu fazer Direito e se dedicar a causas ambientais e assim poder ajudar de alguma forma nosso povo. Eu estava orgulhosa da minha prima e até lembrei que um dia meu tio havia comentado da presença dela na cidade, mas eu evitei encontrá-la, pois tinha medo que ela pudesse cobrar a minha volta pra aldeia e não era o que eu queria. Senti-me um pouco arrependida por essa atitude, pois teria me feito muito bem manter contado ao menos com ela que era quase minha irmã.

Apresentei Malu como minha namorada e isso deixou minha doutora bem mais tranqüila e minha prima até elogiou meu bom gosto por mulheres. A essa altura Duda já não se aquentava mais calada e resolveu voltar a sua performance de rede de arrasto e começou com uma indireta.

-Uma pena que nem todas as moças da aldeia sejam adeptas de manter a sua cultura e andar nuas.

Era muita cara de pau da Duda, mas definitivamente ela não esperava por uma resposta tão direta.

-Não se preocupe mocinha a minha nudez é algo que podemos resolver juntas mais tarde, quem sabe você também não adere a nossa cultura eu posso ajudá-la com isso sem problemas.

            Nossa até eu fiquei tímida com a resposta, e tenho que admitir que foi a primeira vez que vi alguém conseguir deixar a Duda completamente sem resposta e até mesmo tímida, acho que ela ate ficou coradinha. Janaína merecia um prêmio por tamanha ousadia. O clima entre elas parecia ter esquentado, pois pelo que e lembrava de minha priminha ela nunca foi de recusar um desafio.

 

Então resolvi aproveitar um pouco do meu tempo com minha namorada, antes da conversa tensa que teríamos mais tarde com meu digníssimo avô. Aquele lugar me trazia muitas lembranças, algumas muito tristes, mas outras bem felizes, uma delas era o rio que eu amava e que tinha sido onde eu nasci. Minha mãe adorava contar que eu era uma verdadeira filha das águas e que já nasci nadando. Eu adoraria aproveitar um pouco aquele rio sozinha com a minha doutora, mas a sua fama de Curupira tinha nos deixado sem privacidade algum, já que a festa dos curumins agora era ficar perto da Curupira. Mas ao menos poderia mostrar a ela um pouco dos lugares que amava na minha infância.

Fim do capítulo


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Comentários para 37 - Capítulo 37 - De Volta ao Lar:
rhina
rhina

Em: 05/07/2017

 

Duda. Quem brinca com fogo se queimando sabia?

Jana é domadora....

gostei 

Rhina

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