Capítulo 30
O Jardim dos Anjos -- Capítulo 30
Alisson tirou a blusa, bem devagar e aproximou-se com seu olhar azul, fascinada pela beleza estonteante da cardiologista.
-- Você é linda -- ela murmurou ao acariciar os ombros de Lorraine -- Linda e sedutora -- falou com a voz mansa, descendo a boca até a dela.
-- Você me deseja tanto quanto eu a você, Alisson? -- Lorraine murmurou -- Porque eu penso que isso é impossível -- confessou ela com as mãos na cintura da loira.
-- Nada é impossível para quem ama, Lonzinha -- Alisson falou sem medo de expor seus sentimentos com tanta clareza -- Vou cantar um trecho da música Amo Você de Jads e Jadson:
Se me pedir aquela estrela. Eu busco pra você toda a constelação
Iererê amo você
Nunca vi um amor tão forte assim. Não dá pra negar que Deus te fez pra mim
Iererê amo você
Enquanto cantava, a loira beijava cada parte exposta do corpo de Lorraine.
-- Hummm... você canta bem -- falou Lorraine sorrindo com os olhos fechados -- Beija bem... -- ainda sorrindo roçou os lábios nos lábios de Alisson -- E me toca maravilhosamente bem -- Lorraine queria provocá-la, mas, já estava em chamas.
-- Eu faço amor melhor do que canto? -- perguntou Alisson e ficou esperando a resposta com as sobrancelhas levantadas e a boca entreaberta.
-- Você faz amor melhor do que canta, mas... -- Lorraine a olhava fixamente enquanto roçava os dedos pelo rosto corado da pediatra.
-- Mas? -- ela franziu o cenho com ar de expectativa.
-- Sempre estamos abertas a novas descobertas -- A mão de Lorraine deslizou pelas costas de Alisson, causando arrepios na loira -- Como um sex* selvagem, por exemplo.
-- Hum. Então a senhorita quer um sex* selvagem, então? -- disse meio que sorrindo.
-- Hum hum -- concordou ela com um jeitinho manhoso.
-- Então você terá. Sai um sex* selvagem pra moça linda aqui! -- disse brincando.
-- Só não arranhe muito forte -- deu um sorriso sensual.
-- Confie em mim, você não tem nada com que se preocupar -- Alisson passou a língua pelo pescoço dela.
-- Vem, meu amor. Sou toda sua, me faça ver estrelas -- murmurou Lorraine, capturando a boca da loira com avidez.
Alisson suspirou fundo. Uma onda de possessividade a agarrou. Sim, a bela morena com seu gênio impulsivo, sua personalidade forte e dominadora era mais que definitivamente sua.
Alisson massageou, acariciou o seio esquerdo. Depois mordiscou apertando apenas o suficiente para deixá-la louca de tesão. O peito dela subia e descia devido a respiração descompassada.
Elas se acariciavam e se abraçavam com desejo. As emoções tomaram conta de ambas de forma avassaladora e, incapaz de contê-las, começaram a mexer os quadris.
Alisson apoiou-se sobre um braço e tentou mudar de posição, mas devido ao pouco espaço, as duas caíram abraçadas e ficaram estateladas no chão. Lorraine não conseguiu segurar, olhou para Alisson e as duas começam a rir sem parar.
-- Sexo selvagem mesmo, é só o do Tarzan e da Jane -- disse Alisson em meio a gargalhadas -- Você não queria ver estrelas?
-- Vou ficar com a bunda toda roxa... -- Lorraine esfregou a mão na bunda.
-- Cinquenta tons de roxo... Me chama de Christian Grey que eu te chamo de Anastasia Steele.
Outra risada.
-- Machucou-se, Lonzinha?
-- Eu estou bem, bebê.
As duas riam não podendo controlar as gargalhadas. Lorraine chegava a chorar numa alegria jamais experimentada.
Aos poucos o riso de ambas foi então morrendo na garganta. Alisson levantou a cabeça e admirou Lorraine.
-- Você é maravilhosa, absurdamente maravilhosa -- seu desejo por Lorraine era quase tão forte quanto as suas necessidades vitais. Morreria, se não satisfizesse imediatamente o seu desejo.
Baixando a cabeça, ela sugou um dos mamilos em sua boca. As mãos de Lorraine agarraram seu cabelo enquanto seu corpo se contorcia embaixo do dela.
Toques suaves e gentis não a satisfaziam. Lorraine queria mais. Queria força, queria pressa.
Deixou o mamilo dela deslizar de sua boca e beijou um caminho descendente dos seios a barriga.
De olhos bem abertos, e com o olhar fixo no dela, Lorraine separou suas pernas. Estava ofegante, e seu corpo implorava aquele contato físico, sentia-se quente e úmida. Uma sensação estonteante de tesão a dominou. Seu corpo vibrou quando sentiu as carícias descendo até as coxas, arqueando-se ferozmente sobre o enorme tapete felpudo da sala.
Alisson beliscou o clit*ris dela em um aperto firme, fazendo-a soltar um gemido rouco de prazer.
Suas coxas se separaram ainda mais, o suficiente para que a loira movimentasse toda a mão entre suas pernas. Devagar, Alisson deslizou o dedo inteiro para dentro dela.
-- Não para, continua -- Lorraine gritou, mexendo freneticamente o quadril.
Alisson atendeu ao pedido, de forma delirante.
Enquanto seu dedo se movia lá dentro, o polegar buscava ansiosamente pelo ápice do sex* dela.
Os quadris começaram a se mexer com mais rapidez, acelerando o ritmo dos dedos úmidos e sôfregos. Impossível esperar mais.
Aumentou a pressão do polegar, fazendo com que Lorraine soltasse um gemido alto, comprimindo-se ainda mais de encontro à mão de Alisson e quando ela empurrou um segundo dedo, Lorraine se moveu para colocar seu corpo na posição certa.
Os gritos se tornaram cada vez mais urgentes. Lorraine jogou a cabeça para trás, o corpo pressionado contra sua mão, os pés esfregando as costas de Alisson, enquanto os espasmos a dominavam.
Alisson perdeu o controle. Levada pelo desejo de sentir seu espasmo em torno de seus dedos, ela aumentou o ritmo.
As mãos de Lorraine agarraram os lençóis. Abraçadas, deixavam-se levar pela onda cada vez mais alta de prazer. Gritando, Lorraine cravou suas unhas nas costas de Alisson, de forma selvagem e instintiva.
Alcançaram o êxtase de prazer, infindável e muito mais intenso que um orgasmo comum. Um estado quase sobrenatural de sexualidade.
-- Eu estou vendo estrelas, na verdade toda a constelação -- Lorraine abriu os olhos, enrolando as pernas ao redor da cintura de Alisson. Correu os dedos pelo rosto da loira. Sentia-se possuída, protegida, amada. Vivia a magia sagrada de pertencer a alguém de corpo e alma.
-- Beijo? -- Alisson fez um biquinho.
-- Não posso me mover -- Lorraine murmurou enterrando seu rosto no pescoço de Alisson.
-- Você é tão sexy, Lonzinha. Mesmo entravada.
-- Eu sei.
A resposta fez Alisson sorrir.
-- Mais uma vez? -- perguntou virando a cabeça para encara-la.
Lorraine não acreditou. Precisou perguntar para ter certeza.
-- O que?
-- Mais uma vez. Antes que a Lucia volte.
-- Eu não sou a única selvagem nesta cama. Estou toda doida. Terei sorte se conseguir trabalhar amanhã -- levantou a cabeça da curva do pescoço dela e beijou-a no rosto -- Você está me deixando louca, saiba disso.
Ouviram o barulho de uma chave rodando na fechadura e encararam a porta.
-- A Lucia! -- Lorraine levantou-se rapidamente e saiu correndo para o quarto. Alisson levantou-se e ficou parada no meio da sala. Lucia entrou resmungado.
-- Que droga de cidade que só chove... Aiiiiiii...-- gritou e em seguida tapou a boca com a mão -- Que pouca-vergonha é essa?
-- Calma! Não entre em pânico. Já vou me recolher -- disse, mostrando com um gesto as roupas que acabara de apanhar do chão -- Com licença... com licença... -- foi saindo de fininho -- Só não fique olhando para a minha bunda, hein!
Lucia balançou a cabeça indignada, atravessou a sala, catou as roupas de Lorraine do chão e levou-as para a área de serviço.
Quando Alisson entrou no quarto, Lorraine estava deitada de bruços, rindo com o rosto enterrado em um dos travesseiros.
-- Sua traíra! Me abandonou em um momento tão constrangedor como esse. A Lucia deve estar pensando que eu sou uma pervertida -- ela sorriu e jogou-se ao lado de Lorraine, na cama.
-- Por que você não correu? -- apoiando-se nos cotovelos, Lorraine roçou os lábios da loira com sensualidade. Depois, deitou-se sobre o braço dela. Tudo o que queria era permanecer ali, no aconchego do corpo de sua loira.
-- Fiquei em choque -- respondeu Alisson, sorrindo. Em seguida, fez uma pausa. Talvez o momento não fosse apropriado para o assunto, mas precisava contar para ela -- O investigador Pinto me procurou lá no hospital.
De imediato o sorriso no rosto de Lorraine desapareceu.
-- O que ele queria?
-- Por enquanto apenas conversar -- acariciava as costas de Lorraine com suavidade -- Em breve, seremos todos chamados a depor.
-- Estou encrencada. Não é mesmo? -- perguntou ela com voz de preocupação -- Falei coisas horriveis para ela naquele dia na portaria do prédio.
-- Você não tem nada a ver com o assassinato de Silvana, portanto, não tem com o que se preocupar. O fato de você ter feito ameaças a ela, não quer dizer que a matou.
Lorraine permaneceu em silêncio, encarando o teto.
-- Olha, Lonzinha. Daqui a pouco a polícia descobre o culpado e tudo fica esclarecido. Como disse Connie Fletcher, não existe crime perfeito.
-- Espero que você tenha razão.
Eram quase sete horas da manhã quando o som do celular despertou Lorraine. Ela abriu os olhos de repente, assustada.
-- Bom dia, princesa! -- Alisson sorriu, deitada de frente para ela. Já estava acordada havia muito tempo, mas ficou quietinha apenas admirando-a em silêncio -- Dormiu bem?
-- Maravilhosamente bem! -- ela sorriu e colocou o dedo sobre os lábios dela -- Você é linda, faria muito sucesso como modelo.
-- Eu? -- Alisson caiu na gargalhada -- Obrigada pelo elogio, Lonzinha, mas sou muito desajeitada para ser uma modelo.
Lorraine passou uma mão pelo cabelo. Não seria nada fácil convencer Alisson a participar do desfile beneficente. A causa era justa, mas envolvia politica e, tudo que envolve políticos no Brasil acaba tornando-se motivo de desconfiança.
-- Estou falando isso porque você foi escolhida pelos funcionários para representar o hospital em um evento beneficente.
Alisson apoiou-se nos cotovelos para observá-la. Um raio de luz penetrou por uma fresta das cortinas, clareando o quarto, antes quase na penumbra.
-- Quem está promovendo esse evento?
-- Iara, a primeira dama -- respondeu Lorraine, e viu na fronte da loira desenhar-se rapidamente uma ruga -- É para angariar dinheiro para a Rede Feminina de Combate ao Câncer.
-- Atitude louvável, mas pouco confiável vindo de quem vem -- Alisson aconchegou a cabeça no travesseiro e puxou Lorraine para os braços.
A morena mordeu o lábio. Alisson tinha razão, mas não podia deixar de tentar persuadi-la. Não queria que seu pai começasse a criar antipatia pela loira, como criou por Silvana.
-- Poderia pelo menos pensar um pouco mais no assunto. A Rede Feminina está precisando muito desse dinheiro. Eles não tem culpa das safadezas dos políticos.
-- Com certeza -- Alisson acariciou a pele e os cabelos que caíam nos ombros da morena -- Prometo pensar com carinho.
As duas permaneceram na cama, abraçadas e sonolentas por mais algum tempo, até que Lorraine, levantou-se e começou a procurar o roupão. Alisson se levantou atrás dela e também se vestiu.
-- Vou tomar um banho -- Lorraine passou os dedos pelos cabelos, tentando ajeita-los -- Me espere para o café. Não demoro.
-- Tudo bem, espero você na cozinha -- deu um beijo rápido na boca de Lorraine e saiu.
Alisson chegou na cozinha e apanhou um pão de queijo para si. Lucia encontrava-se concentrada na preparação da mesa para o café.
-- Bom dia! -- sentou-se à mesa e começou a comer o pãozinho.
Lucia limpou a mão em uma toalha e virou-se para ela.
-- Bom dia! Vai querer café?
-- Vou esperar a Lorraine terminar o banho -- mastigou o pão de queijo para depois perguntar à Lucia -- Você é casada?
-- Não -- ela respondeu jogando a toalha que tinha na mão, sobre a pia.
-- Tem namorado?
-- Não -- ela respondeu irritada -- Uma pessoa não pode viver sem que tenha um marido ou um namorado? -- Lucia serviu-se de uma xícara de café e levou a boca.
-- Pode. Então você tem um vibrador?
-- O quê? -- Lucia quase engasgou.
-- Um vibrador. Aquele brinquedinho legal -- Alisson olhou para ela e abriu os braços -- Pode falar, afinal já somos intimas. Você até já me viu pelada.
A empregada balançou a cabeça como se não concordasse.
-- Não uso essas porcarias.
-- Conheço uma viúva que estava desesperada por sex* e resolveu ir a um sex*logista que a aconselhou a comprar um vibrador. Ela foi até a farmácia mais próxima e comprou o dito cujo. Sem saber como fazer ela perguntou ao farmacêutico: -- Como se usa isto? O Farmacêutico: -- É fácil! Faça como se fosse seu marido. É igualzinho...
No dia seguinte ela volta a farmácia chorando: -- Isto não funciona. Foi uma catástrofe...
-- Mas por que? -- perguntou o farmacêutico.
-- Eu fiz como se fosse meu marido e o resultado é que eu quebrei todos meus dentes da frente...
-- Só tem que saber usar, né -- completou Alisson.
Lucia lhe lançou o mesmo olhar que se dirige aos filhos travessos.
-- Bom dia, Lucia!
-- Bom dia, doutora -- Lucia entregou-lhe uma xícara de café.
Lorraine aceitou a xícara e sentou-se ao lado de Alisson.
-- Estou atrasada -- Lorraine serviu-se de uma torrada com geleia -- Sobre o que estavam conversando?
-- Sobre vibrador. Estava ensinando à Lucia como se usa -- Alisson tomou um gole de seu café.
Lorraine olhou para a empregada e um brilho de surpresa atravessou os seus olhos.
-- Você tem um vibrador?
-- Por quê a surpresa Lorraine? -- Alisson apontou para a figura embasbacada de Lucia -- Ela também tem perereca.
-- Sei lá... é que... deixa pra lá -- Lorraine enfiou o resto da torrada na boca e se levantou -- Vou pegar a minha bolsa.
-- Eu não acredito que você falou essas coisas para a doutora. Eu vou morrer -- passou as mãos pelo rosto corado da vergonha.
-- Morre nada! Usar o vibrador não é nada vergonhoso. Uma vez entrou uma loira fenomenal no meu consultório. Ela estava desesperada:
-- Doutora, o assunto é um pouco embaraçoso para mim, mas eu tenho que contar-lhe: Aconteceu um acidente, meu vibrador... ficou preso... dentro da minha...
-- Compreendo, compreendo, senhorita! -- interrompi tentando ser gentil -- Claro que eu preciso examiná-la, mas a princípio a melhor solução parece fazer uma cirurgia para extrair o vibrador.
-- Extrair? Nem pensar, doutora! Eu só vim aqui para trocar a pilha.
-- Alisson! -- Lorraine retornou com a bolsa no ombro e a chave do carro na mão -- Desculpe-me, mas não vou poder sair com você essa noite.
-- A gente havia combinado com nossos amigos... -- disse Alisson, decepcionada.
-- Eu sei bebê -- Lorraine parou diante dela sentindo-se horrível. Sempre foi péssima em mentiras. A mentira desenvolve a dissimulação, machuca. Uma mentira sempre esconde outras mentiras. Uma mentira nunca está sozinha.
-- Esse compromisso já estava marcado há dias -- Alisson respirou fundo e baixou os olhos, brincando com o botão da blusa de Lorraine -- Em todo caso, fazer o que, né? Também não vou.
-- Vai sim! -- segurou a mão da pediatra com carinho, e, sem desviar os olhos dos dela, disse-lhe sorrindo: -- Não quero que os desaponte por minha causa. Tenho uma reunião de negócios com o Afonso. É muito importante, não posso faltar.
-- Apesar de achar que você sempre será o meu compromisso mais importante... respeito suas prioridades.
-- Ai meu Deus! -- Lorraine agarrou-a entre os braços, cobrindo-a de beijos -- Que sofrência -- irada com Andras e cheia de remorso por estar mentindo, Lorraine afastou-se de Alisson -- Prometo que amanhã lhe recompenso pela falta.
-- Estarei esperando ansiosa -- falou sorrindo.
-- Preciso ir. Vai ficar?
-- Vou tomar um banho, depois, vou buscar a Priscila no orfanato. Ela vai realizar alguns exames lá no hospital.
-- Que ótimo! -- Lorraine deu um demorado beijo na boca de Alisson. Quando terminaram, ela deu um tapinha de leve no rosto dela, dizendo: -- Não vai aprontar hoje a noite, hein? E saiu.
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Fim do capítulo
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Mille
Em: 04/04/2017
Oi Vandinha
Mais essa Alisson tem cada conversa, acho que eu ficaria no mesmo jeito da Lúcia com essa história.
Andras parece que terá um encontro com a Lozinha e ela ainda mentiu para a loira. O certo era ela falar com a Ali porque se deixar a Andras nunca vai deixar de chantagear a Lorraine.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Olá Mille.
Essa Alisson não tem jeito mesmo.
A Lorraine infelizmente deixou-se levar pela chantagem da Andras e sofrerá com as consequencias da mentira. Mentir nunca é o melhor caminho.
Beijos. Até.
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NovaAqui
Em: 04/04/2017
Pobre ?Lucia, Vandinha! Isso é maldade
Gargalhadas aqui kkkk
Lozinha vai encontrar Andras? Isso é ruim. Espero que aconteça algo e ela não consiga ir
Abraços fraternos!
Resposta do autor:
Olá NovaAqui!
Tadinha da Lucia.
Lorraine preferiu deixar-se levar pela chantagem maldosa de Andras. Isso é muito ruim. Vai virar uma bola de neve. Com certeza.
Paz e Luz. Beijos!
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