Capítulo 29
O Jardim dos Anjos -- Capítulo 29
Depois de alguns minutos Lorraine, respirou fundo para acalmar-se.
-- Sai daqui Andras -- apontou em direção à porta -- Desaparece da minha frente.
Andras lançou-lhe um de seus olhares de ódio.
-- Você... -- alguém bateu à porta e interrompeu Andras.
-- Doutora Lorraine... desculpa. Não sabia que estava ocupada -- Sandy falou sem jeito -- É que o investigador Pinto...
-- Bom dia doutora! -- o policial parou ao lado da secretária.
Lorraine piscou demoradamente. O que mais de ruim o dia lhe reservava?
-- Bom dia investigador! Pode entrar -- dando a volta em sua mesa, foi ao encontro dele e estendeu-lhe a mão -- A senhorita Andras já estava de saída. Não é mesmo? -- olhou para ela de lado. Não sabia o que era pior: Andras ou o investigador.
-- Sim, estava -- antes de sair, Andras virou-se devagar para Lorraine -- Não esqueça que temos um compromisso sexta à noite. Deixo o endereço com a sua secretária.
-- Já tenho um compromisso -- Lorraine retrucou, num impulso.
-- Então desmarque -- Andras falou sorrindo -- Nada é mais importante que um Happy Hour com os amigos. Não é mesmo senhor Pinto?
O investigado acenou com a cabeça, concordando.
-- Senhorita, Andras. Vou precisar conversar com a senhorita também.
-- Sem problema. Estarei em minha sala.
Assim que Andras saiu, ele aconchegou-se na poltrona, o que significava que pretendia demorar-se na visita.
-- A doutora está escondendo alguma informação importante?
-- Por quê? -- Lorraine estreitou os olhos -- Porque está me perguntando isso?
-- Conversei com algumas pessoas que trabalham no prédio em que a doutora mora.
-- E daí? -- Lorraine fitou-o com estranheza -- Por quê diz isso?
-- O porteiro contou com detalhes, a briga que aconteceu entre a doutora e a vítima, na portaria.
Lorraine estremeceu.
-- Ele disse que a doutora só não a matou, porque sua amiga chegou no momento exato e as separou. Isso é verdade?
Lorraine sentia-se nervosa demais, com a conversa. Quase se denunciou, tamanho era o nervosismo. Controlando-se, ela respondeu:
- É verdade. Eu e Silvana brigávamos constantemente e naquele dia não foi diferente. Tivemos uma briga feia.
-- E você ameaçou-a de morte -- ele não perguntou e sim afirmou.
A lembrança daquele dia apertou seu coração dolorosamente e ela lembrou palavra por palavra.
(Capítulo 18)
-- Você estava me traindo durante todo esse tempo, maldita! -- cega pelo ódio, Lorraine agarrou Silvana pela manga da blusa e atirou-a de encontro a parede.
-- Eu lhe traía, sim. E confesso que era maravilhoso -- ela gritou, sabendo que isso deixaria Lorraine ainda mais irritada -- Eu te odeio! -- ela berrou enlouquecida -- Eu sempre te odiei!
Completamente fora de si, Lorraine atirou-se para cima de Silvana e começou a apertar a garganta dela.
-- Eu vou matá-la. Eu juro que vou matá-la.
-- Pare! Pare! Dona Lorraine -- o porteiro implorava desesperado -- Oh, Deus, pare com isto!
-- Sim ameacei -- Lorraine confessou -- Ameacei Silvana por diversas vezes. Mas foram apenas ameaças bobas. Nunca faria isso.
-- Vou chamá-la à delegacia para depor. Hoje foi apenas uma conversa informal -- o investigador se levantou, disposto a não questioná-la mais -- Aconselho a atender a intimação acompanhada de um advogado, apesar de não ser uma obrigatoriedade.
-- Seguirei o seu conselho. O senhor tem alguma pista sobre o caso?
-- Por enquanto não temos nada mais que suposições.
O investigador Pinto levantou-se, depois de dizer a Lorraine que a manteria informada sobre qualquer novidade. Ela o acompanhou até a porta e logo em seguida retornou à mesa.
-- Meu Deus! Isso parece um pesadelo -- deixou-se cair sobre a cadeira.
Por quê Andras estava fazendo aquilo com ela? Por quê a estava torturando daquela forma? Claro que ela tinha um motivo. Precisava descobrir urgentemente as respostas, antes que ficasse louca.
Escondendo o rosto entre as mãos, ela mergulhou num choro convulso.
Nádia deu uma rápida olhada no relógio de pulso e assustou-se.
-- Poxa! Já passa do meio dia. Nem percebi o tempo passar.
-- Estávamos tão concentradas no trabalho com as crianças, que o tempo voou -- Alisson manobrou e estacionou o carro no pátio do restaurante -- Ainda temos uma hora. Tempo suficiente para comermos uma *belle pâtes!
Alisson e Nádia entraram no restaurante e procuraram ignorar os olhares masculinos que as acompanhavam, à medida que elas avançavam pelo salão.
Escolheram uma mesa de canto e fizeram os pedidos.
Tratava-se de um restaurante discreto, decorado com espelhos e muito aconchegante. A clientela era formada por bancários, advogados e funcionários público que trabalhavam nos prédios vizinhos ao hospital.
Animada, Nádia olhou para o prato à sua frente.
-- Acabo de descobrir que estou louca de fome.
Alisson olhou para ela, e sorriu.
-- Desejam mais alguma coisa, senhoritas?
-- Não. Muito obrigada -- respondeu Alisson.
O garçom fez um gesto cerimonioso com a cabeça e se afastou prontamente para atender outros clientes.
Nádia parou de comer. Olhou para Alisson com um sorriso estranho e largou os talheres sobre o prato.
-- Estou sentindo uma certa magia no ar -- falou Alisson de forma divertida, olhando para ela -- Será que uma certa doutora foi contagiada pelas sementinhas do orfanato?
-- Confesso que nunca me senti tão útil em toda a minha vida. Eu aprendi tanto em tão pouco tempo.
-- Ser um voluntário é gratificante e recompensador. Proporciona bem-estar e alegria a quem o realiza -- comentou Alisson, vendo nos olhos de Nádia a felicidade em saber que fez a diferença na vida de alguém -- Na realidade, ajudar o outro, é uma forma de se ajudar.
-- Alisson... será que eu posso... -- Nádia franziu a testa e disse meio sem jeito: Será que eu posso te ajudar nos atendimentos às crianças do orfanato? São tantas e você...
Alisson a observava com um sorriso largo. Inclinando-se sobre a mesa, segurou na mão dela.
-- Você não faz ideia de como isso me deixa feliz -- disse sorrindo -- Feliz pelas crianças, mas, mais feliz por você, que encontrará na felicidade do outro, a sua própria felicidade.
-- Doutora, Lorraine. A esposa do prefeito deseja falar-lhe -- anunciou Sandy, pelo interfone.
Lorraine resmungou uns dez palavrões antes de responder:
-- Eu vou recebê-la -- sentiu vontade de jogar o aparelho contra a parede, mas controlou-se. O prefeito era do mesmo partido politico que o pai, e o maior incentivador de sua candidatura, portanto, teria que aturar a criatura.
-- Tudo bem, Iara? -- disse Lorraine lhe oferecendo a mão.
-- Querida doutora Lorraine, é um prazer revê-la. Você continua linda e maravilhosa.
-- Obrigada -- com um gesto, Lorraine indicou a poltrona diante de sua mesa -- Também estou muito feliz em revê-la Iara, e confesso estar muito curiosa em saber o motivo de sua visita.
-- Como você sabe, todos os anos fazemos uma campanha para arrecadação de fundos para a Rede Feminina de Combate ao Câncer.
-- Hum, entendi -- Lorraine entendeu muito bem. Todos os anos era a mesma coisa, arrecadava-se uma pequena fortuna, mas a Rede Feminina, só recebia uma pequena parcela -- E como nos outros anos, o hospital está a disposição e ajudará no que for preciso. O que está pensando em fazer?
Iara sorriu satisfeita. O hospital sempre foi o maior colaborador da entidade e esse ano, devido a candidatura de Marcos a governador, esperava receber muito mais.
-- Pensei em um desfile de moda superbadalado. Com toda a imprensa, a sociedade, os políticos. Esse evento vai gerar muito interesse, estou segura de que vamos arrecadar muito dinheiro.
Lorraine assentiu.
-- Por mim tudo bem -- concordou sem muito interesse -- Quem serão esses modelos?
-- Mulheres e homens bonitos. Pessoas conhecidas da cidade, um representante de cada empresa mantenedora de nossa entidade -- Iara remexeu-se na poltrona -- Já tenho vários nomes confirmados. Falta o seu hospital e mais umas cinco empresas.
Lorraine não disse nada. Apenas arqueou as sobrancelhas.
-- Fiz uma rápida enquete entre os seus funcionários e um nome foi o mais sugerido.
-- Qual o nome? -- perguntou Lorraine, segurando-se para não rir. Quem será a pobre criatura? Pensou.
-- A doutora Alisson Burnier!
-- Não! A Alisson não! -- A voz de Lorraine saiu mais alta do que tencionara -- Nunca!
Iara fez cara feia para ela.
-- Como assim?
Houve um instante de silêncio pesado e embaraçoso. Alisson era a mulher mais bonita que Lorraine conhecera. Faria um enorme sucesso no desfile de Iara, mas não queria sua loira sendo alvo dos olhares de centenas de marmanjos babões.
-- Ela não vai aceitar -- falou em um tom mais controlado -- A doutora Alisson detesta esse tipo de exposição.
-- Por isso conto com você, doutora Lorraine, para convencê-la a desfilar -- Iara se levantou rapidamente da poltrona -- Sei que não vai nos decepcionar. Será muito bom para o hospital e mais ainda para a carreira politica do seu pai.
Iara saiu da sala com um sorriso radiante, certa de que Lorraine não mediria esforços em convencer a pediatra.
Andras caminhava ao redor da propriedade de muros altos e portões imponentes. Ela ficou ali circulando cuidadosamente, perdida em pensamentos durante horas. Por diversas vezes tentou aproximar-se do muro, mas era expelida violentamente para longe, como se o lugar fosse envolvido por um campo magnético poderosíssimo.
-- Senhora?
A voz masculina a fez virar-se. Estava certa de que não estava sozinha, mas sabia que aquela presença não era ameaçadora. Estreitou os olhos diante do sol, vendo a silhueta do homem parado a sua frente.
-- Deseja algo? -- o homem perguntou desconfiado.
-- Estava apenas admirando a arquitetura desse portão -- Andras parou de fingir e passou a olhar para dentro da propriedade -- Tenho uma amiga que trabalha nesse orfanato -- Andras não tinha certeza, mas tudo indicava que Patricia estava refugiada por detrás daquelas muralhas intransponíveis para ela.
-- Como é o nome dela? Provavelmente a conheço -- disse gentil -- Trabalho há muitos anos no orfanato, não tem ninguém que eu não conheça.
-- Patricia -- seus olhos mantinham-se fixos para dentro da propriedade.
-- Patricia? Lógico que conheço! Ela chegou faz pouco tempo -- o homem sorriu para Andras sem se importar com a antipatia dela -- Patricia é uma moça muito simpática e gentil. As vezes me ajuda a catar folhas secas no jardim.
Andras permanecia totalmente imóvel, enquanto o funcionário do orfanato conversava alegremente, contando como Patricia havia se adaptado à nova vida no orfanato. Apontava para o jardim florido e para a enorme construção militar do século XIX, transformada no século XX, em orfanato para meninas.
-- Esse lugar é encantado. Se a senhora quiser posso levá-la para uma visita.
-- Não, obrigada! -- disse, sem maiores explicações, apenas dando as costas para ele.
-- Vai ser um prazer -- o homem insistiu, mas Andras não se virou.
Determinada a não lhe dar satisfação, Andras apenas sacudiu a cabeça e continuou a caminhar.
Alisson e Nádia caminhavam pelos corredores do hospital em direção à pediatria, quando Alisson parou bruscamente e ficou de frente para a pediatra chefe.
-- Preciso de um favor, Nádia -- sua voz parecia preocupada -- Vou ter que sair por alguns minutos. Sei que você deve estar muito ocupada, mas será que poderia segurar as pontas para mim?
-- Claro, mas... aconteceu alguma coisa? Você parece preocupada -- Nádia segurou de leve o braço dela -- Algo que posso ajudá-la?
-- Não se preocupe. Você já está me ajudando muito -- Alisson deu uma piscadinha para ela e saiu caminhando em direção à porta do elevador -- Volto logo, logo.
Nádia não ficou muito convencida. Algo errado estava acontecendo, porém aguardaria Alisson voltar.
-- Doutora Nádia -- chamou alguém atrás dela. Virando-se rapidamente ela encarou o dono da voz -- Investigador? Que surpresa!
-- Boa tarde, doutora -- ele estendeu sua mão para cumprimentá-la -- Como vai?
-- Muito bem! E o senhor? Trouxe-nos alguma novidade?
-- Infelizmente ainda estamos na estaca zero, porém as investigações estão apenas começando. Temos muitos depoimentos a ouvir, inclusive, gostaria de conversar com a doutora Alisson Burnier. Me informaram que estaria nesse setor.
-- A doutora Alisson teve que se ausentar, mas logo volta. O senhor pode aguardá-la tomando um café em nossa lanchonete. Que tal? -- disse Nádia sorrindo -- É por nossa conta.
-- Sendo assim, não tenho como recusar.
O investigador sorriu com satisfação diante a simpática doutora.
Alisson estacionou seu carro em uma rua lateral ao orfanato e caminhou por alguns metros costeando o muro até chegar diante do portão. Seus presságios nunca falhavam e, naquele momento, pressentia algo muito ruim.
Avistou Etelvino parado na esquina seguinte, com as mãos nos bolsos, olhando ao longo da rua.
O vigilante voltou para o seu posto assim que viu Alisson encostada na guarita.
-- Porque esse portão está aberto? -- perguntou séria para ele -- Vivemos em tempos difíceis, de muita maldade e violência. Não é prudente deixá-lo destrancado, muito menos dessa forma, escancarado.
O tom de voz da doutora surpreendeu Etelvino. O rosto dele enrubesceu e ele se assustou com a expressão que dominava o rosto dela.
-- Desculpe-me doutora. A dona Helena saiu de carro e eu, realmente fui descuidado.
Alisson olhou para ele sem pestanejar, olhos azuis bem abertos, e meneou a cabeça.
-- O que estava fazendo parado na esquina?
-- Aconteceu uma coisa muito estranha -- ele arregalou os olhos -- Uma mulher esquisita estava caminhando ao redor do muro e de repente... do nada ela sumiu.
Por longos minutos, Alisson ficou apenas olhando para a rua deserta, em silêncio. Etelvino também olhava na mesma direção com interesse.
-- O que a doutora acha?
-- Acho que devemos entrar e trancar o portão.
Etelvino assentiu. Alisson relaxou somente depois de ouvir o clique do portão ao ser fechado.
Andras estava estudando o lugar. Elas compartilhavam da mesma existência e pressentiam uma a outra. Andras afastou-se assim que Alisson aproximou-se.
Aos poucos o sol foi descendo no horizonte. No céu azul apareciam as primeiras estrelas.
Lorraine abriu a porta do apartamento e puxou Alisson para dentro, sem a menor gentileza. Com um sorriso radiante empurrou a porta com o pé e foram se beijando até caírem deitadas no sofá. Beijavam-se loucamente, num entrosamento perfeito das línguas. As faces afogueadas, a ansiedade crescendo.
-- Preciso de você -- Alisson murmurou afastando por um momento os lábios do beijo.
-- E eu de você -- Lorraine respondeu acariciando as costas da loira. Jogou a cabeça para trás entregando-se completamente. Ofegante, os mamilos eretos e com o coração descompassado, ela tirou o vestido e jogou longe -- Alisson, agora é a sua vez.
*Belle pâtes - Bela macarronada
Fim do capítulo
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jake
Em: 30/03/2017
HOOOO ANDRAS CERCANDO A NOSSA LOURINHA POR TODOS OS LADO?
KD A MAE DE ALISSON QUE NAO PERCEBE?
AH QUANTO A MENINA REALMENTE O TIO´´A LEVOU?
PQ A LO NAUM SE ABRE COM A NOSSA LOURINHA LINDA?
PARABENS VANDINHA SOU SUA FÃ INCONDICIONAL
VC TUDO QUE ESCREVE EH RICO EM ENCINAMENTOS ...
POR ISSO TDO EH SUCESSO...
PS; VC TEM AJUDADO MUITAS PESSOAS ATRAVES DAS SUAS HISTORIAS...
MTO OBRIGADA MSMO
Resposta do autor:
Bom dia, minha querida! Você é um anjo. Obrigada.
Da mesma forma que Alisson tem a sua protegida, Andras também tem. Todo o mistério que envolve as duas vai ser esclarecido um pouco mais adiante.
A mãe da Alisson, Helena Burnier, havia saído de carro, conforme o vigilante comentou.
Jake, dá uma conferida no capítulo 26. Acho que você pulou. Nesse capítulo temos o desenrolar do caso da menina com o tio.
Quanto a Lorraine contar tudo para a Alisson... É complicado né. A nossa cardiologista está assustada e com muito medo. Em um primeiro momento acredito que deixar-se ceder a chantagem, seria a reação da maioria das pessoas diante de um caso como esse. Vamos em frente.
Beijão e muita luz.
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Mille
Em: 30/03/2017
Olá Vandinha, bom dia
Andras rondando o orfanato não é boa coisa, ainda bem que o prédio é protegido pela força do bem. O investigador Pinto é influenciado pelo bem ou mal???
Lorraine é só uma isca para Andras tirar a Alisson do caminho do bem é o ponto fraco dela.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Bom dia, Mille!
O investigador Pinto representa a justiça. A justiça correta e imparcial. Com o decorrer da história você vai perceber que ele não se deixará levar pela força do dinheiro.
Dizem que alguns anjos sentiram ciúmes de Deus e se rebelaram. Apaixonaram-se por humanos e como transgrediram as leis, foram condenados a ficar presos no mundo inferior. Mais tarde você entenderá porque estou lhe dizendo isso e porque Andras e Alisson travam essa batalha.
Beijão minha querida.
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NovaAqui
Em: 30/03/2017
Bom dia, Meninas!
Essa A.drase causa arrepio....Ui
Mesmo com Alisson por perto sempre acho que ela vai aprontar alguma
Espero que cachinhos dourado não deixe sua Lozinha fazer nenhuma besteira
Amando muito, mesmo achando que alguma coisa sinistra está para acontecer
Abraços fraternos!
Resposta do autor:
Bom dia NovaAqui.
Você tem razão. Andras tem planos maldosos e começará a colocar em prática no próximo capítulo.
Infelizmente Lorraine está nas mãos de Andras e Alisson só poderá ajuda-la quando a segurança de sua protegida estiver em risco.
Abraços fraternos. Até.
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