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Duas vidas, um amor inesquecível por Enny Angelis

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Palavras: 11233
Acessos: 10848   |  Postado em: 24/03/2017

Capítulo 50

 

-- Humm. -- A criança resmungou virando o rostinho para o outro lado enquanto mantinha os olhos fechados. Samantha riu, estava sentada na cama ao lado da filha. 

-- Hora de acordar meu amor. -- Samantha avisou distribuindo beijos pelo rosto da filha. -- Tem que ir pra escola. -- Samantha falou observando Agatha esfregar os olhos e a olhar ainda com carinha de sono. 

-- Estou com sono. -- Confessou. 

-- Eu sei meu amor, mas tem que ir pra escola. Não quer? -- Samantha indagou ao ver o desânimo de sua pequena. 

-- Quero, mas ainda tô com sono. -- Sentou na cama, seu rostinho realmente dizia isso. 

-- Vem cá. -- Samantha sorriu a abraçando e a beijando. -- Hora de acordar mocinha. -- Falou fazendo cócegas na filha que riu alto pedindo para a mãe parar. -- Assim está bem melhor. -- Samantha declarou ao ver Agatha mais esperta. -- Vai filha, tem que tomar banho. -- Samantha sorriu e a beijou com carinho. 

-- É hoje que vou conhecer a minha segurança. -- Ela lembrou começando a ficar empolgada. 

-- É sim. -- Samantha falou rindo. -- Você entendeu que é para seu bem não é? -- Samantha questionou com suavidade. 

-- Sim. Amanda me disse que ela vai me proteger dos homens maus. -- Agatha falou enquanto pulava na cama dando socos no ar. 

Samantha riu observando a filha, a instantes não queria acordar agora estava ali a todo vapor. 

-- Vai sim. -- Concordou. -- E você pode chamar por ela a qualquer momento, seja o que for, está bem? -- Samantha reforçava os avisos. Amanda tinha conversado com Agatha, havia explicado tudo em relação aquela novidade na rotina de sua filha. 

-- Sim. -- Agatha sentou em um pulo, riu. -- Amanda disse pra eu gritar bem alto. -- Avisou. 

-- Isso aí, aprendeu bem. -- Samantha a abraçou contente. 

-- Aram... -- Ela desceu da cama. -- Eu vou ter uma segurança, eu vou ter uma segurança. -- Ela corria pelo quarto. -- Ahh. -- Pulou na cama novamente. -- Natty falou que é bem legal. -- Disse sorrindo. 

-- É sim filha. -- Samantha sorriu. -- Vai tomar seu banho meu amor. 

-- Tá bom. -- Correu para o banheiro. 

Samantha riu e saiu em direção a seu quarto, precisava acordar outro amor de sua vida. 

-- Ué. -- Samantha não encontrou sua noiva na cama, andou em direção ao closet e escutou o barulho do chuveiro, sorriu já se despindo e seguiu para o banheiro. -- Cuidado com essa porta aberta moça bonita. -- Samantha falou abraçando Amanda por trás e juntas elas eram banhada pela água morna que caía sobre os corpos colados em um carinho. 

-- Era um convite especial, para uma morena especial. -- Amanda avisou ficando de frente para a médica, esta, sorriu encantada. -- Bom dia meu amor. 

-- Adorei esse bom dia. -- Samantha revelou aproximando sua boca a de Amanda, fazia um carinho na nuca dela.

-- É? -- Amanda indagou fazendo sua boca roçar na dela num provocar de lábios. 

 -- Sim. -- Samantha a beijou com amor, paixão. -- Te amo tanto. -- Declarou mantendo a testa colada a dela, assim como, os lábios em uma carícia quente. A beijou novamente, agora com mais calma. -- Bom dia. -- Sorriu a olhando com carinho. 

Amanda riu, agora que notara que ela não tinha lhe respondido antes. 

-- Queria te amar agora. -- Samantha falou distribuindo beijos pelo pescoço da noiva. 

-- Eu também amor. -- Amanda confessou. -- Mas não podemos nos atrasar. -- Avisou afastando-se, se ficasse tão próxima não conseguiria resistir, não mesmo. -- Vai vamos banhar, apenas banhar. -- Sorriu fazendo a outra também rir. 

-- Assim não tem a menor graça. -- Samantha avisou.

-- Eu sei, mas é o que podemos no momento. -- Amanda informou sorrindo enquanto se ensaboava. 

-- Tá. Não tem outro jeito. -- Samantha falou iniciando o seu banho...

-- Cidaaa. -- Agatha gritou entrando na cozinha. 

-- Ai Jesus! -- Cida colocou a mão no peito. -- O que foi minha menina? Pra quê tanto alarde? -- Questionou observando a criança sentar-se à mesa no lugar de costume. 

-- Cida eu vou ter uma segurança. Legal né? -- Sorriu eufórica. -- Ela vai brigar com os bandidos maus quando eles quiserem me pegar. -- Advertiu olhando Cida.

-- Ah sim. Você estará sempre segura menina. -- Cida sorriu perante a empolgação da pequena. Já estava ciente do que Agatha lhe falava e concordava com a atitude de Samantha e Amanda. 

-- Quero meu café da manhã. -- Agatha falou rindo. 

-- Já estou preparando. -- Cida avisou. -- E aqui está sua vitamina. -- A Mulher a serviu de bom grado. 

-- Gostou do meu cabelo, Cida? -- Agatha mostrou com empolgação. 

-- Humm. -- Cida notou que havia duas tranças que saiam das laterais e eram presas atrás com uma presilha contendo uma delicada flor. -- Gostei sim meu anjo, está linda. -- Afirmou.

-- Amanda que fez. Eu gostei. -- A menina declarou satisfeita.  

-- Ficou linda. -- Cida sorriu. 

-- Bom dia. -- Natelly disse sorrindo. -- Oi lindinha. -- Disse a beijando. -- Cabelo bonito. -- Notou.

-- Amanda que fez. -- Agatha confessou. -- Pede pra ela fazer no seu. -- Sugeriu. 

-- Ah eu gosto dele assim como está. -- Natelly disse sorrindo enquanto passava as mãos nos fios soltos. -- Fica bem melhor no seu cabelo, Está lindo. -- Avisou sincera. -- Oi Cida. -- Olhou-a sorrindo e sentando. 

-- Oi querida. -- Cida sorriu. 

-- Deixa que eu me sirvo. -- Avisou assim que viu Cida andar até ela. -- Você podia sentar ai e se servir também. -- Falou. -- Já que a Mamãe e a Sam vão te obrigar a isso. -- Riu. 

-- Já que a Mamãe e Sam vão obrigar o quê? -- Amanda perguntou aparecendo na cozinha junto com Samantha. -- Bom dia, Cida. -- Sorriu. 

-- Bom dia, Cida. -- Samantha desejou. -- Oi Natty. -- Beijou o rosto da menina. 

-- Obrigar a Cida a tomar café conosco. -- Natelly respondeu rindo. 

-- Ah sim. -- Amanda proferiu. -- Cida. -- Riu apontando a cadeira. 

-- Viu só. -- Natelly disse rindo. -- Senta aí que daqui a pouco eu já vou viajar. 

-- Ah é verdade. -- Cida foi até Natelly e a abraçou com carinho. -- Vou ficar com saudade. -- Confessou. 

-- Todas nós, Cida. -- Amanda suspirou resignada.

-- Vamos lá, aproveitar esse momento. -- Samantha falou. -- Vai Cida, senta logo aí. 

-- Está bem. -- Cida sentou contente.

O café da manhã foi em família e regado de sorriso felizes e descontraídos pelas conversas casuais entre o casal e as filhas e Cida. Esta, se despediu de Natelly deixando claro que queria logo a volta permanente da jovem para aquele lar. 

-- Vem mãe, vem Amanda. -- Agatha estava realmente entusiasmada com a novidade. 

-- Ei? -- Gritou ao ver Agatha retirar o cinto de segurança e abrir a porta do carro. -- Calma filha. -- Samantha avisou. Elas haviam acabado de chegar à escola. 

-- Pronto, agora pode vir meu bem. -- Amanda chamou e ela saiu contente. -- Deixa eu te falar. -- Amanda abaixou próximo a ela. -- Nunca saia do carro sem que eu ou sua mãe diga que pode sair, está bem? -- Avisou. 

-- Tá bom. -- Agatha disse sabendo que aquilo era uma advertência séria.

-- Tudo bem. -- Amanda sorriu e a beijou no rosto. -- Vamos. -- Disse estendendo a mão para a criança que pegou contente. 

-- Doutora Samantha. -- Um homem de porte robusto e cabelos grisalhos lhe sorriu simpático. -- Bom dia. -- Estendeu a mão para a médica que pegou em cumprimento. 

-- Bom dia. -- Samantha sorriu pegando na mão dele. 

-- Bom dia -- Olhou Amanda com educação e simpatia. -- Você deve ser a senhora Eloá certo? -- Ele repetiu o mesmo ato que havia feito com Samantha.

-- Isso mesmo. -- Amanda disse retribuindo o ato dele. 

-- Natelly!? -- Ele sorriu também estendendo a mão para a jovem que sorriu dizendo um oi. 

-- E essa mocinha linda a Agatha. -- Ele abaixou-se ficando próximo à altura da criança. 

Agatha em contrariedade de sua euforia, apertou a mão de Amanda e rapidamente se escondeu atrás dela, estranhava o homem e a situação.

-- Filha. -- Amanda falou virando de frente para ela. -- Está tudo bem. Ele é um amigo da mamãe. -- Avisou calma. Mas Agatha abraçou suas pernas e escondeu o rosto. 

-- Filha olha aqui pra mamãe? -- Samantha pediu e a filha a atendeu. -- Ele é legal. Diga oi. 

-- Ele não é mulher. -- Agatha avisou e com receio deixou um de seus olhos fitar o homem novamente. 

O homem riu em compreensão assim como Amanda, Samantha e Natelly. 

-- Ok eu não sou mulher. -- Ele repetiu rindo. 

-- Meu amor ele não vai ser o seu segurança. Continua sendo uma mulher. -- Amanda explicou. -- Agora você pode dizer oi? 

-- Oi. -- Agatha falou ainda de forma tímida. 

-- Oi. -- Ele sorriu simpático. -- Bate aqui. -- Ele estendeu a mão em punho fechado e a pequena bateu. -- Aê... Amigos. -- Ele sorriu observando Agatha sair de trás de Amanda e se posicionar à frente dela. 

-- Mas então cadê a sua funcionária? -- Samantha indagou olhando seu relógio e depois percorrendo o olhar pelo espaço, estava movimentado pela chegada dos alunos. 

-- Ah sim. Ela foi se apresentar na diretoria, sabe adiantar o procedimento. -- Ele explicou. 

-- Ah sim claro. Já deixei tudo avisado e liguei dizendo que hoje ela se apresentava. -- Samantha falou. 

-- Doutora Samantha queira entrar, por favor. -- O vigilante pediu com educação. 

-- Vamos. -- Samantha pediu e todos entraram ficando numa área gramada em frente ao prédio. 

-- Ah lá vem ela. -- O homem avisou. 

Elas olharam na mesma direção que ele e logo viram uma mulher que caminhava até eles. 

Tinha um caminhar discreto e seguro, trajava um terninho preto, o óculos escuro combinava com o rosto e corte de cabelo curtíssimo. 

-- Olá. -- Ela falou retirando o óculos. -- Bom dia. Desculpe-me o atraso. -- Pediu olhando entre Samantha, Amanda e Natelly.

-- Doutora Samantha, e demais mulheres bonitas. -- Ele sorriu. -- Essa é Valéria Vicente. Val essa é Samantha, Eloá e as filhas Natelly e Agatha. -- Mostrou cada uma delas. -- Essa é a sua segurança mocinha bonita. -- Ele sorriu fitando Agatha.  

-- Oi. Tudo bem? -- Valéria estendeu a mão para Samantha que estendeu a sua sentindo o toque firme da outra mulher. -- Oi. -- Valéria fez o mesmo cumprimento com Amanda. -- Oi. -- Repetiu a mesma ação com Natelly que, discretamente massageou sua mão. 

Valéria usava uma discreta maquiagem e uns brincos pequenos o que a deixava com um ar mais feminino. Amanda avaliava melhor a mulher que a partir daquele momento seria quase sombra de sua filha mais nova. 

-- Oi, Agatha. -- Valéria abaixou fitando o rostinho bonito que lhe olhava ainda com ar desconfiado. -- Tudo bem? -- Ela perguntou e Agatha apenas afirmou com um aceno de cabeça. 

-- Viu ela é uma mulher. -- O Homem avisou sorrindo. 

-- Mas o cabelo dela é igual de homem. -- Agatha reparou e todos riram. 

-- Mas eu não sou homem. -- Valéria afirmou rindo. 

-- Posso pegar? 

-- Filha. -- Samantha disse. 

-- Não, tudo bem. -- Valéria advertiu. -- Pega aí. 

Agatha passeou com as mãos pelo cabelo castanho escuro de Valéria.

-- Legal... -- Notou. -- Eu gostei. 

-- Ah que ótimo. -- A segurança sorriu. -- Agora quer ver um coisa mais legal? -- Perguntou sorrindo. 

-- Quero. -- Agatha sorriu. 

-- Vamos lá. -- Falou. -- O que temos aqui. -- A Mulher estendeu a mão contento uma bolinha vermelha.

-- Uma bolinha. -- Agatha falou segura.

-- Certo. -- Sorriu fechando a mão. -- Tem certeza mesmo que só tem uma bolinha? -- Indagou apontando sua mão fechada. 

-- Tenho sim. -- Agatha insistiu. 

-- Ok, vamos ver. -- Ela abriu a mão e para surpresa da pequena e de todos ali, havia duas bolinhas de cor vermelha. 

-- Duas! -- Agatha falou rindo em surpresa. -- Maneiro. Como você colocou a outra aí? -- Questionou. 

-- Um mágico nunca revela seus segredos. -- Sorriu. 

-- Faz de novo? -- Agatha pediu empolgada.

-- De novo? Ok eu faço, vamos a mágica. -- Sorriu. -- Quantas bolinhas eu tenho agora? -- Mostrava a mão com as duas bolinhas. 

-- Agora tem duas. -- Agatha sorriu. -- Quantas vai aparecer? 

-- Calma. -- Valéria sorriu. -- Olha de novo, tem duas mesmo? -- Mantinha a mão aberta. 

-- Tem. 

-- É, tem mesmo. -- Ela sorriu e fechou a mão. 

-- Vai abre logo. -- Agatha pediu ansiosa. 

-- Calma que a mágica ainda está acontecendo... -- Falou passando sua outra mão sobre a mão fechada, mas sempre no ar mantendo uma leve distância. -- Quer ver? 

-- Quero! -- Agatha sorriu sem tirar os olhos da mão de Valéria.  

Ela abriu a mão e Agatha pulou eufórica ao ver uma borboleta voar lentamente pelo pátio por entre as crianças.

-- Hoou. -- Natelly falou admirada. 

Samantha e Amanda que acompanhavam tudo também estavam surpresa com a performance da mulher. 

-- A senhora viu mãe? Viu Amanda? -- Questionou as olhando. -- Legal!

-- Vimos sim meu anjo. -- Amanda sorriu a olhando. 

-- Você a conquistou, mas só te aviso que ela vai querer que você faça sempre. -- Samantha avisou. 

-- Sei como é. -- A outra mulher sorriu mantendo o olhar fixo na médica. 

-- É a primeira vez que vai trabalhar com uma criança? -- Amanda questionou chamando a atenção da mulher. Havia notado o olhar dela para Samantha e não tinha gostado nem um pouco. 

-- Na verdade não. Já tinha trabalhando antes. -- Valéria avisou.

-- Eu te falei amor. -- Samantha falou calma. 

-- Ah é eu tinha esquecido. -- Amanda lembrou, na verdade tinha indagado a primeira coisa que lhe veio a cabeça. 

-- Olha só, infelizmente eu terei que ir. -- O homem falou. -- Espero que esteja tudo de acordo com o que pediram. -- Ele disse calmo. -- Doutora trouxe o que te pedi? É importante. -- Ele avisou. 

-- Sim, estão aqui. -- Samantha avisou.

-- Ótimo, entrega pra Val. Qualquer coisa só me avisar, tudo bem? -- Ele advertiu. 

-- Claro. -- Samantha concordou. 

-- Samantha Cooper, muito obrigado por confiar no nosso trabalho. -- O homem agradeceu lhe estendendo a mão. -- Eloá, obrigado também. -- Qualquer coisa só me avisar. 

-- Está bem. -- Amanda e Samantha concordaram. 

-- Tchau moças bonitas. -- Ele se despediu de Natelly e Agatha. 

-- Samantha Cooper!? -- Valéria riu ainda em dúvida. -- Samantha Christine de Amélia!? -- Valéria falou deixando seu sorriso transparecer em surpresa. -- Eu sabia que esse nome me era familiar. -- Disse.

Samantha apenas a olhava sem entender nada. Amanda muito menos, mas não estava gostando nadinha. 

-- Desculpa, mas... -- Samantha proferiu.

-- Não está entendendo nada né? -- Valéria notou.

-- Não. -- Samantha avisou. -- Eu deveria? -- Questionou e riu fraco. 

-- A única criança de três nomes que eu conheci que correu uns 30 metros com medo de fogos.

-- Ah eu não acredito. -- Samantha riu lembrando de sua infância. -- Eu não lembrava disso. -- Afirmou rindo abertamente. -- Mas como lembra disso? -- Samantha questionou curiosa e confusa. -- Valéria... Não lembro de você, Desculpa. -- Pediu.  

-- Ah normal eu não era das mais populares naquela época. -- Avisou em compreensão. -- Na verdade até era, mas não no sentido bom da coisa. -- Riu. -- Era o quê terceira, quarta série?

-- Por aí. -- Samantha falou. -- Na verdade não lembro. -- Confessou. 

Amanda tentava controlar sua inquietação perante aquela situação, mantinha sua mão segura a de Samantha enquanto olhava da namorada para outra mulher, tinha simpatizado com Valéria, contudo, não tinha mais tanta certeza.

-- Amanda olha a borboleta voltou. -- Agatha corria atrás do inseto colorido e Natelly ria a olhando. -- Vem ver Amanda, vem rápido. -- Ela insistiu. 

Amanda não queria deixar sua noiva sozinha na companhia da outra, mas respirou fundo decidida e se juntou a Agatha e Natelly. 

-- Então? -- Samantha questionou após fitar suas filhas e sua noiva a poucos metros delas.  

-- Talvez o apelido "gordoleria" te faça lembrar. -- Valéria informou. 

-- Sério!? -- Samantha indagou lembrando de uma criança gordinha que era chamada pelo apelido ofensivo. -- Eu lembro, claro... 

-- Agora sim. -- Valéria riu. 

-- Ah desculpa. -- Samantha pediu. 

-- Ah que isso... Não era culpa sua. -- Avisou.  

-- Não lembro muita coisa... Mas lembro que não te chamava assim. -- Samantha avisou sorrindo.

-- Eu sei. Uma das poucas que me tratava pelo nome... Obrigada.

-- Ah que isso. -- Samantha falou.

-- Nossa quanto tempo, legal te reencontrar. -- Valéria afirmou. -- Quem diria hein? 

-- Verdade. -- Samantha riu. 

-- Ela parece muito com você quando era criança. -- Lembrou observando Agatha. 

-- Mamãe sempre me diz isso. -- Samantha avisou sorrindo observando Agatha e Amanda brincarem enquanto Natelly tirava fotos delas. 

-- Linda sua família. -- Avisou a olhando. -- A mais velha é a cara da Eloá, já a Agatha a sua. -- Observou. -- Separaram bem os genes. -- Riu. -- Desculpa. -- Pediu logo em seguida. 

-- Tudo bem. -- Samantha riu. -- É uma longa história... 

-- Entendo... Porque Amanda? Não é Eloá? -- Valéria questionou. 

-- Isso faz parte da longa história, com os dias você vai se inteirando da situação. -- Samantha se sentiu verdadeiramente mais à vontade e segura por de certa forma, conhecer um pouco de Valéria. -- Olha antes que eu esqueça. -- Samantha abriu sua bolsa e retirou um envelope e entregou à Valéria. -- Todas as pessoas dessas fotos tem livre acesso à Agatha, caso contrário já sabe. -- Samantha avisou. 

-- Sim. -- Valéria afirmou olhando às várias fotos. 

-- Consegue gravar? -- Samantha indagou.

-- É meu trabalho. -- Valéria sorriu. 

-- Já sabe reconhecer o Paulo? -- Samantha questionou séria. 

-- Com certeza! 

-- Não quero que ele se quer olhe para minha filha, e muito menos se aproxime dela, entendeu? -- Samantha advertiu. 

-- Mãe todo mundo já entrou eu não vou? -- Agatha questionou segurando na mão de Samantha. 

-- Nossa já está suada. -- Samantha falou sorrindo. -- Dá um abraço bem apertado na Natelly ela vai viajar daqui a pouco. -- Samantha avisou. 

-- Natty você não vai mais voltar? -- A pequena indagou entristecida. 

-- Ohh. -- Natelly proferiu ajoelhando-se à frente dela. -- Claro que vou voltar lindinha. -- Avisou a abraçando. -- Ah que coisa fofa. -- Sorriu. -- Assim que der eu pego o primeiro avião e venho te ver, está bem? -- Sorriu a olhando com carinho.

-- Tá bom. -- Sorriu. -- Mas não demora muito.

-- Pode deixar. -- Natelly sorriu a abraçando novamente.

-- Ah você tem que vim pro casamento das nossas mães. -- Lembrou. -- Você vem né? 

-- Lógico que eu venho. -- Natelly afirmou. -- Não perco essa festa por nada. -- Avisou.

-- Ebaa. -- Agatha comemorou. 

-- Tchau lindinha. -- Natelly falou a abraçando forte e a beijando já com saudade. 

-- Tchau Natty. -- Agatha a beijou no rosto. Amanda sorriu emocionada e Samantha a abraçou com carinho. 

-- Agora o meu beijo. -- Amanda pediu ganhando logo a atenção da pequena.

-- Vamos filha. -- Samantha avisou.

-- Tá. -- Agatha sorriu pegando na mão de Samantha. 

-- Vou lá e já volto. -- Samantha avisou e elas seguiram para dentro da escola. 

-- Tchau. -- Agatha sorriu. 

-- Tchau meu amor. -- Amanda sorriu jogando um beijo para ela. -- Ah já estou com saudade. -- Amanda falou abraçando Natelly. 

-- Eu também mãe. -- Natelly disse retribuindo o carinho. 

-- O que achou da Valéria? -- Amanda perguntou a olhando. 

-- Ah achei ela bem legal. Diferente de mim, Agatha teve sorte. -- Ela falou rindo. 

-- Sei. -- Amanda riu em compreensão. -- Achou ela bonita? 

-- Mãe! -- Natelly disse entendendo o rumo daquela conversa. 

-- Sim ou não? 

-- Mãe pra mim ela é bonita sim, ah sei lá, ela não é feia. -- Riu observando a cara de sua mãe. 

-- Samantha e ela já se conheciam...

-- Mãe, olha só, a senhora é linda, e a Samantha jamais vai ter olhos para outra mulher, ela te ama. Não interessa se essa aí é bonita ou feia se já se conheciam ou não, não acha? -- Inquiriu. 

-- É tem toda razão. -- Amanda sorriu. -- Mas é que não consigo controlar meu ciúme. -- Confessou. 

-- Tá bom. -- Natelly riu. 

-- Quem é a mais experiente aqui? -- Amanda riu e Natelly também. -- Mas vou querer saber direito esse papo delas já se conhecerem. -- Confessou.

-- Só não vai exagerar nisso e brigar com a Samantha por uma coisa sem sentido. 

-- Não vou. -- Amanda avisou.  -- Então? -- Amanda indagou vendo Samantha.

-- Tudo tranquilo. -- A médica sorriu olhando a hora. -- Oito horas. Que horas é o voo? 

-- Nove e meia. -- Amanda avisou. 

-- Não vou poder ir com vocês, tenho que ir pro hospital. -- Samantha avisou olhando a namorada e Natelly. 

-- Tudo bem amor. -- Amanda sorriu entendendo. 

-- Vou de táxi e deixar o carro com você. -- Samantha falou entregando a chave para Amanda. 

-- Não amor, de lá eu vou pra casa, você vai precisar mais que eu, vamos de táxi mesmo. -- Amanda falou.

-- Não amor. Você leva a Natty no carro mesmo. -- Samantha insistiu. -- E depois vem pegar a Agatha. -- Avisou e sorriu.

-- Ah sendo assim eu fico. -- Amanda sorriu com a ideia. 

-- Certo. -- Samantha sorriu. -- Então é tchau. -- Falou olhando Natelly. 

-- Parece. -- Natelly disse sorrindo. 

-- Vem aqui. -- Samantha a chamou para um abraço. Natelly a abraçou com carinho e Samantha sorriu retribuindo aquele contato, em seguida beijou a cabeça da jovem e a fitou sorrindo. -- Boa viagem e vê se volta logo para mais uns dias. -- Disse. -- Ou quem sabe... -- Sorriu sem completar. 

-- Tá bom. -- Natelly disse sorrindo e a abraçando novamente. -- Tchau. 

-- Tchau linda. -- Samantha falou a beijando agora no rosto.

-- Até mais tarde amor. -- Samantha a beijou com carinho, seus lábios selaram em um provar de lábios calmo, separaram, sorriram e outro beijo seguiu, esse mais rápido. -- Vamos, me deixem num ponto de táxi. -- Samantha pediu pondo a mão na costa de Amanda em um toque carinhoso a conduzindo assim até o carro. 

-- Não vai dirigir? -- Amanda indagou vendo Samantha abrir a porta de trás. 

-- Todo seu. -- Samantha sorriu e entrou.

-- Tá. -- Amanda sorriu contente assumindo o volante. 

-- Sam te amarra ai que vai ter turbulências. -- Natelly disse rindo.  

-- Tu me respeita. -- Amanda disse dando um tapa na perna da filha que estava sentada no banco a seu lado. -- Mentira dela amor. -- Avisou olhando a morena que apenas ria assim como Natelly. -- Vamos lá. -- Amanda pôs o automóvel em movimento facilmente. -- Uma música seria legal né. -- Observou já providenciando e junto cantarolava a letra. 

-- Pelo visto já está bem familiarizada. -- Samantha notou escutando um hit internacional ecoar suave e a voz da namorada, sorriu. 

-- Sim amor. -- Sorriu olhando a médica pelo retrovisor. E em um clima descontraído logo pararam em um ponto de táxi. 

-- Tchau meus amores. -- Samantha sorriu olhando Amanda e Natelly. 

-- Tchau Sam. -- Natelly sorriu. 

-- Até mais tarde. -- Amanda sorriu olhando sua morena em pé ao seu lado do carro. 

Samantha a beijou com carinho e sorriu. -- Deixa eu ir. -- Falou rindo e saiu. 

Amanda a observou até ela entrar em um táxi. Olhou a filha e sorriu pondo o automóvel em movimento e entre conversas casuais, risos e músicas ao fundo elas seguiram para o aeroporto. 

-- Filha seu pai vai te pegar, está bem? -- Amanda avisou enquanto aguardavam a hora do embarque. 

-- Sim mãe a senhora já falou isso várias vezes. -- Natelly advertiu. -- Não se preocupe com isso, vou ficar bem. -- Sorriu olhando a mãe sentada a seu lado. 

-- Dá um beijo grande nas meninas por mim e nos seus avós. -- Amanda sorriu em pedido. 

-- Dou sim, pode deixar. -- Natelly disse sorrindo. -- Quando vai lá?

-- Assim que os papéis do divórcio estiverem prontos pra assinar. -- Amanda avisou. -- Não deve demorar, Marina está agilizando tudo. -- Sorriu. 

-- Assim poderá casar logo com a Sam. -- Natelly disse contente. 

-- Isso ai. -- Amanda concordou feliz. -- Mas ainda assim, quero que seja organizado com calma e Sam também. -- Confessou. 

-- Entendo. -- Natelly disse. -- Vou sentir muita saudade de você. -- Confessou a olhando sincera e com carinho 

Amanda sorriu levando sua mão ao rosto da filha. -- Eu também vou meu amor, muita. -- Afirmou convicta. -- Vem cá. -- Amanda a puxou para um abraço apertado e carinhoso. -- Nunca esqueça que te amo e que pode contar comigo sempre. -- Afirmou sentido os olhos marejados. 

-- Eu sei mãe, também te amo muito. -- Natelly respondeu sincera. -- Não chora, por favor. -- Pediu a olhando já sentindo seus olhos também encherem de lágrimas. A abraçou novamente e ambas choraram silenciosas curtindo o carinho uma da outra. 

-- Ai tá bom. -- Amanda avisou. -- Tá parecendo que nunca mais vamos nos ver. -- Avisou e ambas riram. 

-- Tem razão. -- Natelly disse limpando o rosto e Amanda fez o mesmo. 

-- Se cuida meu amor. -- Pediu a olhando num misto de tristeza e carinho. 

-- Vou me cuidar sim... -- Afirmou. 

-- Está na hora. -- Amanda avisou. 

-- Sim. -- Natelly concordou. 

-- Vai com Deus e Boa viagem meu anjo. -- Amanda a beijou na testa. -- Te amo. 

-- Te amo também. -- Natelly sorriu. 

Natelly embarcou, mas somente depois de mais um abraço apertado e amoroso da sua mãe que ficou no aeroporto até o avião onde a filha estava sumir no céu. 

Suspirou conformada e olhou a hora, vinte minutos para as dez da manhã, sorriu com uma ideia.

 

* * * *

 

-- Ei é verdade que a Doutora Samantha é lésbica? -- Uma garota indagou para um grupo de colegas a seu redor, causando um burburinho nas demais. 

-- Verdade puríssima amiga. -- Outra jovem respondeu de imediato. 

-- Sério!? -- A primeira garota sorriu com certo interesse. 

-- Ouvi dizer que ela não dá a menor bola pra ninguém do hospital. -- Uma terceira comentou entrando na conversa. -- Se está curiosa te sai dessa e procura outra, colega. -- Avisou. 

-- Preocupada toda você. -- Observaram.

-- Com minha vida sim... Ainda mais com uma prova cabeluda que tenho hoje. -- A terceira jovem demonstrava sinceridade. 

-- Ah outro babado, sabe a Laila? -- Uma quarta mulher se pronunciou em tom de confidência. -- Então, uma amiga me disse que viu ela beijando uma mulher lá em frente à Universidade. 

-- Mentira!? -- Algumas falaram juntas.

-- Verdade. E eu tenho quase certeza de que era aquela médica irmã da Doutora Samantha.

-- Alexsandra!? -- Alguém falou. 

-- Isso... Notaram o maior climão delas na segunda? Aí tem viu. -- Disse. 

-- Olha e eu que pensei que essa Laila era uma besta qualquer. -- A primeira jovem declarou incrédula. -- Foi direto na fonte do negócio. E se fazendo de sonsa... Esperta a garota. 

-- Vai lucrar. -- Falaram. 

-- Querem apostar como eu faço a Doutora demostrar que me daria uma chance. -- A primeira garota sorriu esbanjando convencimento. 

-- Alexsandra? 

-- Não! A Samantha claro. -- Riu esnobe. 

-- Humm... Tu se acha não é mesmo!? -- Uma falou e todas riram. 

-- Se quiser vai em frente. -- A terceira falou dando de ombros. -- Eu tenho amor a meu estágio, vou ficar na minha. Coisa que tu devia fazer. -- Avisou. 

-- Medrosa! -- A jovem insinuante proferiu rindo. -- Pois anote aí a gostosona da Doutora Samantha vai me dar a maior bola. -- Sorriu de canto enquanto mordia o bocal de sua caneta. -- Que foi? -- Indagou ao notar que todas a sua frente ficaram caladas de repente. 

-- Rum. -- Samantha pigarreou atrás da jovem. 

-- Samantha! -- Gritou assustada após virar dando de cara com a Ortopedista. -- Eu não tinha visto você aí. -- Falou totalmente envergonhada. 

-- Suponho que não. -- Samantha falou deixando seu semblante sério e olhar intimidador assustar mais ainda a estagiária. -- Pra começar a única "Bola" que vou te dá é um zero bem redondo se até amanhã a senhorita não me entregar um relatório excelente sobre os prontuários médicos que falei para observarem. -- Advertiu em tom calmo e deveras sério.

-- Mas...

 -- Em segundo lugar. -- Samantha a interrompeu aumentando o tom de voz. -- Pra você e seus colegas eu sou Doutora Samantha! Terceiro, se eu escutar novamente algo do tipo ou sonhar que você -- Samantha a encarava. -- ou qualquer um de meus estagiários. -- Encarou as demais. -- Estão de fofoquinhas sobre minha pessoa ou qualquer outro funcionário deste hospital será imediatamente demitido, fui Clara? 

-- Sim! -- Responderam em coro. 

-- Sim o quê? 

-- Sim, Doutora Samantha! 

-- Ótimo! -- Samantha falou olhando a jovem a sua frente. -- Intervalo acabou, circulando. -- Ordenou e quase riu ao observar todas saírem praticamente correndo. No entanto não o fez, jamais aceitaria aquele tipo de coisa em local de trabalho ainda mais referente a sua pessoa. 

-- Nossa. -- Sheila falou rindo. -- Mandou bem amiga. -- Afirmou. -- Ser mais petulante. 

-- Sheila. -- Samantha falou em repreensão, mas riu. 

-- Rum. Essa zinha ai se acha e fez bem em colocá-la no lugar dela. -- Avisou séria. -- Nunca achei ela boa pinta. -- Informou sincera. -- É a verdade e falo mesmo, porque sou dessas e não daquelas. -- Riu. 

-- Tá bom. -- Samantha riu. -- Vou ali à Ala 2 fica de olho. -- Falou. 

-- Com certeza. -- Sheila sorriu. 

-- É... com licença? -- Uma estagiária chamou por Sheila. 

-- Diga. -- Sheila sorriu simpática.

-- Já fiz o que a Doutora Samantha pediu. Será que eu posso ir? É que tenho uma prova daquelas hoje à tarde e quero estudar mais. -- A Jovem avisou meio receosa. 

-- Sheila? -- Amanda falou despertando a atenção da loira. 

-- Amanda!? -- Sheila sorriu a abraçando surpresa. -- Que surpresa boa. -- A loira colocou sincera. 

-- Pois é. -- Amanda sorriu a olhando. -- Meio que estou sem nada pra fazer e resolvi vir aqui. -- Amanda informou. 

-- Ah fez muito bem. -- Sheila sorriu. -- Ah meus parabéns pelo noivado. -- Sheila a abraçou novamente em felicidade. 

-- Obrigada Sheila. -- Amanda estava grata e feliz.

-- Ai deixa eu ver. -- Sheila falou pegando a mão de Amanda. -- Eu já tinha o visto antes, lindo demais, mas vamos combinar que ele fica mais lindo no seu dedo. -- Avisou admirando a joia no anelar de Amanda que apenas ria. -- Não concorda? -- Sheila indagou olhando a estagiária que ainda aguardava uma resposta. 

-- É lindo mesmo. Parabéns. -- Falou sincera. 

-- Ah me desculpa. -- Sheila pediu lembrando. -- Porque não falou com a Samantha sobre isso? -- Indagou olhando a estagiária. 

-- Eu ia, mas não tive coragem, enfim... -- A jovem confessou. 

Sheila riu entendendo. -- Tudo bem pode ir, mas olha só, não se acostuma com isso. -- Sheila advertiu séria. 

-- Eu sei. -- Sorriu. -- Muito, muito obrigada. -- Tchau. -- Falou olhando Amanda e Sheila e saiu. 

-- Ei medrosa onde vai? -- Uma das estagiárias chamou por ela. 

-- Pra Universidade. -- Avisou. 

-- Quem é essa bonitona ai conversando com a enfermeira? -- Indagou observando Amanda. 

-- Não sei. Só sei que se chama Amanda e está noiva. -- Falou já dando as costas. 

-- Ei volta aqui. -- A outra jovem a deteu.

-- Porque já vai embora e nós não? -- Questionou. 

-- Porque eu já terminei meu trabalho e vocês não. -- Advertiu enfadada. 

-- Affs. -- Proferiu irritada. -- Ei olha lá a Doutora gostosona. -- Avisou observando Samantha caminhar em direção a Amanda e Sheila. 

-- Olha só, não bastou o chega pra lá que a Doutora te deu não? -- Questionou séria.

-- Vem pra cá pateta. -- A outra garota a puxou para detrás de uma parede. 

-- O que tu... 

-- Ah eu não acredito nisso! -- A jovem que Samantha havia repreendido há minutos observava a mesma beijar Amanda nos lábios. 

-- Que foi? -- A outra garota indagou confusa. 

-- Tu não viu? -- Questionou. 

-- O quê? 

-- Ah mais é pateta mesmo. -- Afirmou. -- Samantha beijou aquela mulher lá na boca. -- Falou com certa irritação. 

-- E o que que eu tenho a ver com isso? -- Indagou saindo de trás da parede. 

-- Vem aqui. -- A puxou de volta novamente. -- Me conta o que ouviu entre ela e a Sheila quando você estava lá. 

-- Eu não! -- Negou de pronto. 

-- Vai deixa de ser medrosa, quero saber. 

-- Pelo visto tu não tem o menor dos juízos. -- Notou. -- Garota tu te sai de furada ou vai perder teu estágio, estou avisando. Olha só, pelo que entendi aquela mulher ali, escutou? Eu disse MULHER é noiva da Doutora Samantha, NOIVA! -- Falou soletrado. -- E tem mais, depois do passa fora que ela te deu agorinha ainda acha mesmo que tu vai ter alguma coisa com ela por menor que seja? -- Riu totalmente desacreditada. -- Está na cara que a Doutora Samantha está muito bem, obrigada. Põe isso nessa sua cabeça de minhoca e vai crescer criatura ridícula. -- Avisou e logo a deixou sozinha perdida em pensamentos.

-- Ah que devo a honra? -- Samantha indagou abraçando Amanda pela cintura e as três seguiram lado a lado. Samantha Amanda e Sheila respectivamente.

-- Ah eu não tinha nada pra fazer em casa então vim te ver. Não posso? -- Amanda questionou.

-- Lógico que pode. -- Samantha avisou sorrindo. -- Deve. -- Acrescentou.

-- Isso ai Amandinha, linha dura nessa ai. -- Sheila advertiu em tom de brincadeira.

-- Pode deixar. -- Amanda sorriu. 

-- Sheila tu tá de que lado? 

-- Quando Amanda não está estou do seu, quando Amanda está eu tô do dela. -- A loirinha piscou em aviso. 

-- Ah é assim agora? -- Samantha indagou fingindo chateação. -- Antes era Sam, por que levou uma estranha pra sua casa? -- Imitou a voz de Sheila.

-- Credo que imitação barata. -- Sheila notou e todas riram. -- Passado é passado e agora eu estou dos dois lados. Olha até rimou. -- Sorriu. 

-- Ai Sheila tu é demais... -- Amanda ria. 

-- O papo está bom, mas agora eu me despeço porque tenho trabalho pra fazer. Beijos gatonas. -- Sorriu entrando em um corredor as deixando sozinhas. 

-- Tudo certo com o Voo da Natelly? -- Samantha indagou interessada. 

-- Sim amor. Embarcou no horário... -- Falou triste pela partida da filha. 

-- Eu sei que é difícil para você amor. -- Samantha a olhava em compreensão. -- Espero sinceramente que essa situação se resolva... Não sei, que ela venha morar com a gente. -- Samantha falou.

-- Ah seria maravilhoso tê-la comigo sempre. -- Amanda falou olhando Samantha.

-- Seria sim. -- Samantha concordou e a beijou nos cabelos. Estavam em frente a sua sala. Samantha abriu a porta e elas entraram. -- Agora um beijo descente. -- Falou encostando Amanda e a beijando com saudade. 

-- Gostou? -- Amanda sorriu a olhando.

-- Amei. -- Samantha falou e a beijou novamente. -- Por mim, pode vir todo dia. -- Advertiu e sorriu. 

-- Olha que venho. -- Amanda acariciava a costa de sua namorada.

-- Sim... -- Samantha sorria.

-- Estou te atrapalhando? -- Perguntou preocupada.

-- Não... Você não me atrapalha! -- Advertiu. 

-- Sei que tem seu trabalho meu amor. -- Amanda falou. 

-- Sim. Mas não me atrapalha. 

-- Ótimo. -- Amanda sorriu contente e foi beijada mais uma vez. -- Sam de onde você conhece a Valéria? -- Questionou a olhando com evidente ciúme.

-- Da infância. -- Samantha suspirou notando que Amanda não gostava daquela ideia. 

-- Ela estava toda cheia de intimidade com você. -- Observou. -- Lembra seu nome o que fazia e tudo mais, cheia de sorrisos pro seu lado. E você sorrindo de volta. -- Completou contrariada. 

-- Amor eu nem lembrava dela, éramos crianças, acho que uns 8 a 10 anos, sei lá. -- Samantha falou calma olhando a noiva nos olhos. -- O apelido dela daquela época me fez lembrar. -- Avisou. -- Pois achava ridículo como algumas crianças a tratavam. -- Confessou.

-- Entendo. -- Amanda disse sincera. -- E ao que ela se referia por você correr 30 metros? -- Riu.  

-- Quando criança eu tinha muito medo de fogos, nesse dia estávamos brincando, era uma festinha da escola, tinha várias crianças, soltaram fogos de artifício e eu corri procurando a mamãe. -- Riu lembrando do fato. -- E só parei quando a achei. -- Confessou rindo e Amanda riu imaginado a cena. -- Lembro que ela, a Valéria, quem saiu correndo atrás de mim tentando a todo custo me acalmar enquanto as outras crianças riam zombando. -- Avisou e sorriu dando de ombros. -- Nos aproximamos mais, mas um ano depois ela mudou de cidade ou escola, não lembro, e nunca mais a vi. -- Advertiu. 

-- Viu hoje. -- Amanda observou. Tinha seus braços em volta da cintura da morena e acariciava ali a olhando nos olhos. 

-- Pois é. -- Sorriu pensando naquilo. -- De certa forma, além da boa impressão que causou na recomendação do chefe dela e hoje ao sabe lidar com a Agatha, fico mais tranquila que de alguma forma a conheço um pouco, pelo menos da criança que ela foi. -- Falou sincera. 

-- Entendo meu amor. -- Amanda falou pensando nas palavras de sua namorada. -- Achou ela bonita? -- Inquiriu. 

-- Você achou ela bonita? -- Samantha retrucou.

-- Eu perguntei primeiro. -- Advertiu.

-- Ela é bonita sim, deve chamar a atenção de boa parte dos homens e mulheres. -- Samantha falou calma e sincera. 

-- É, também acho isso. -- Amanda confessou desviando o rosto. 

-- Amor. -- Samantha a fez olhá-la. -- Eu não quero de maneira alguma que ache ou pense que ela chamou a minha atenção além do normal, que me atraiu ou coisa assim. -- Samantha avisou segurando o rosto delicado de Amanda com sua mão direita. -- Isso não aconteceu e nem vai acontecer, nem por ela nem por ninguém! -- Samantha afirmou. -- Eu amo você, amo tanto... -- Olhava os olhos cor de mel com amor. -- Não quero e não preciso de mais ninguém além de você, só você. -- Samantha avisou deixando seus lábios roçarem de leve os de Amanda que, fechou os olhos em felicidade e desejo. -- Tudo bem? -- Samantha sorriu em pedido. 

-- Sim. -- Sorriu relaxada sentindo os lábios da morena. 

-- Deixei você sair sem a proteção, mas você tem que colocar ela novamente. -- Samantha observou calma se referindo à faixa que Amanda usava para proteger o local de cirurgia. 

-- Eu sei amor. -- Amanda sorriu em compreensão. Sua morena tinha bastante cuidado quanto a essa questão.

-- Se quiser podemos colocar agora. -- Samantha avisou sorrindo enquanto acariciava o rosto de sua amada.

-- Querer, querer... -- Amanda disse e as duas riram. -- Mas eu entendo, pode colocar. -- Aceitou. 

-- Senta. -- Samantha a puxou e a fez sentar. -- Tenho tudo o que preciso aqui. -- Falou abrindo uma pequena gaveta de sua mesa e pegando os materiais necessários.

-- Amor e o Doutor Olavo? -- Amanda indagou lembrando do homem. -- Saudade dele. -- Confessou. 

-- Está no hospital amor. -- Samantha avisou começando o curativo na cabeça dela. -- Provavelmente na sala dele a essa hora. -- Falou. 

-- Será que atrapalho se ir falar com ele? 

-- Claro que não meu amor. Ele vai gostar. -- Samantha avisou e sorriu. 

-- Ah então depois eu vou lá. -- Sorriu contente.

-- Vai amor ele vai gostar... Prontinho. -- Samantha avisou um tempinho depois após finalizar o curativo. 

-- Rápida. -- Amanda notou. -- E já estou enfaixada de novo. -- Falou abrindo um sorriso fraco.

-- Paciência meu amor. -- Samantha pediu e a beijou com carinho. 

-- Sam? -- Sheila abriu a porta apressada. -- Preciso de você, rápido.

-- Amor...

-- Tudo bem, vai logo amor. -- Amanda falou em entendimento. 

Samantha lhe deu um selinho rápido e saiu apressada. 

-- E eu fiquei só. -- Amanda riu rodando na cadeira. Pegou o porta retrato que tinha sobre a mesa e sorriu observando a imagem de Agatha. -- Tão linda. -- Falou feliz e após admirar mais um pouco o colocou no lugar, levantou, pegou sua bolsa e saiu com um destino, sala do Doutor Olavo. 

-- Bom dia. -- Amanda sorriu para um rapaz no balcão de recepção. 

-- Bom dia... Só um instantinho, por favor. -- Ele estava empenhando em algo na tela do computador. -- Desculpa. -- Ele pediu a olhando. -- Amanda. -- Sorriu a reconhecendo. 

Amanda sorriu, sabia que já tinha o visto antes, mas não conseguia lembrar mais nada. 

-- Sou eu, o Bruno, fui buscar você na sua casa, lembra? -- Ele explicou contente. 

-- Ah sim. -- Amanda disse lembrando. -- Oi Bruno, tudo bem? -- Perguntou sorrindo. 

-- Sim e com você? -- Ele indagou interessado. -- Soube do que aconteceu com você e a doutora Samantha e a filha dela, estava na torcida para que ficasse boa logo. -- Ele falou sincero. 

-- Obrigada. -- Amanda sorriu grata. -- Estamos bem. E eu logo tiro isso. -- Apontou à faixa na cabeça.

-- Ah sim. Fico feliz. -- Avisou. -- Então o que deseja? -- Questionou. 

-- O doutor Olavo está? Queria falar com ele. -- Amanda avisou calma. 

-- Está sim e você está com sorte a última paciente dele acabou de sair. -- Sorriu. -- Só um minuto. -- Ele saiu da recepção e foi até a sala do médico. -- Amanda? -- A chamou contente segurando a porta gentilmente para ela entrar. -- Com licença. -- Saiu os deixando a sós.

-- Olha só, minha paciente especial. -- O senhor sorriu andando até Amanda e a abraçando com carinho. -- Como vai essa cabecinha? -- Indagou a fitando sorrindo. 

-- Ela está bem. -- Amanda advertiu rindo. 

-- E a dona dela? 

-- Bem também, feliz. -- Amanda declarou abertamente.

-- Ah que ótimo... Senta minha querida. -- Indicou também sentando. -- Samantha tem me mantido informado sobre seu caso, logo você se livrará dessa faixa e dos pontos. -- Avisou. 

-- Ah não vejo a hora. -- Confessou. -- E o senhor como está? 

-- Ah filha eu estou bem graças à Deus. -- Sorriu. -- Melhor agora com sua visita. Pensei que não lembrava mais desse velho. -- Falou fazendo drama.

-- Ah que isso doutor Olavo. -- Amanda riu. -- Lógico que lembro, e muito bem. Estava com saudade. -- Declarou. 

-- Ah que bom... E aquela mocinha linda? Natelly né? 

-- Sim... Ela viajou agora a pouco para Florianópolis, passou uns dias aqui comigo. -- Falou com leve tristeza pela partida da filha. 

-- Poxa... Mas olha só, logo ela estará de volta para mais uns dias. -- Ele falou tentando animá-la. -- Fim do ano está perto e creio que ela poderá vir passar as férias e quem sabe ficar de vez. -- Ele sorriu esperançoso.

-- É pode ser... -- Amanda sorriu. -- Ela ficou dividida entre ficar lá ou vir pra cá. 

-- Entendo, afinal ela sempre morou lá, tem o pai e os avós, enfim... uma decisão realmente complicada pra ela. 

-- Eu sei Doutor... Na verdade penso que outra coisa pesou nessa decisão dela. -- Disse.

-- Tipo? -- O senhor questionou. 

-- Não tenho certeza, mas acho que alguém que ela gosta... -- Amanda compartilhou.

-- Humm... O primeiro amor. -- Olavo sorriu. -- Realmente isso pode ser verdade. 

-- Ela ficava o tempo todo no celular, quando não era falando era mandando mensagens. -- Amanda falou de forma calma. -- O que me chateia é que ela não compartilha comigo, entende? -- Confessou olhando o homem a sua frente. -- Sempre deixo claro que ela pode me falar tudo e no entanto... 

-- Minha queria não deve ficar tão chateada com sua filha. -- Ele falou pegando na mão de Amanda. -- Se você deixou bem claro que ela pode se abrir com você, tenho certeza de que ela sabe bem disso. -- Avisou sereno. 

-- Então porque ela não me fala nada? -- Questionou. 

-- Você perguntou pra ela se ela tem alguém? -- Olavo inquiriu.

-- Não. Quero que isso parta dela, quero que ela me fale por conta própria. -- Amanda esclareceu. 

-- Foi o que pensei. -- Ele avisou. 

-- Mas ela é uma menina tão responsável, centrada, às vezes bem mais razoável e centrada que Eu, me aconselha e tudo mais. Não entendo como com isso ela não fala comigo. -- Amanda revelou.  

-- Já parou para pensar que ela pode não está preparada para essa conversa com você? -- Ele indagou a olhando. -- Minha linda, sempre é mais fácil para quem está de fora de alguma situação chegar e conversar sobre tal assunto. Agora em se tratando de nós mesmo é totalmente diferente. Isso pode está sendo difícil para sua filha compartilhar com você. -- Olavo explicou abrindo possibilidades para Amanda que, ficava mais calma quanto aquela questão. -- Ou simplesmente só esteja esperando ter algo concreto para poder compartilhar. 

-- É o senhor pode ter razão. -- Amanda concordou. -- De repente ela esteja apenas na fase da paquera. -- Riu. 

-- É isso aí. Os jovens de hoje em dia tem essa mania de ficar, de balada. Tudo bem diferente do meu tempo. -- Olavo riu. -- Mas olha, tenha paciência, que quando ela estiver pronta ela vai te procurar para conversar e você tem que está aberta para ouvi-la e orientá-la da melhor forma. -- Avisou sincero. 

-- Eu sei... -- Amanda sorriu mais leve. -- O senhor me faz bem, sabia. -- Ela confessou. -- É tão calmo com tudo. -- Sorriu. 

 

 

* * * *

 

-- Vamos Amanda, a Rita vai está lá a mamãe disse. -- Agatha apressava pela mulher que calmamente se olhava no espelho enquanto delineava os lábios com um batom de cor leve. 

-- Calma meu amor, ainda está cedo. -- Amanda falou a olhando e sorriu notando que a pequena estava toda arrumada e com a mochila na costa. 

-- Mas umbora assim mesmo. -- Pediu. 

-- Está tudo na sua bolsa? -- Amanda perguntou. 

-- Sim... A toca o maiô, tudinho. -- Sorriu. 

-- Ok, Vamos descer e esperar a Valéria, assim que ela chegar a gente vai. -- Amanda explicou. A segurança estava avisada para voltar apenas no horário que Agatha iria para a Natação. 

-- Ela vai demorar? -- Agatha indagou preocupada.

-- Não filha. -- Amanda avisou após olhar a hora em seu relógio de pulso. -- Vamos. -- Amanda a chamou e elas desceram para a sala. -- Valéria!? -- Amanda falou surpresa por já vê-la ali. Havia chegado cedo.

-- Boa tarde, senhora. -- Valéria proferiu formal levantando-se do sofá onde estava. -- Oi lindinha. -- Sorriu olhando Agatha que lhe sorriu em retribuição.

-- Boa tarde. -- Amanda sorriu. -- Por favor, sem o senhora, apenas Amanda... ou Eloá. -- Avisou sorrindo.

-- Tudo bem. -- Valéria sorriu a observando. -- Desculpa, foi grave? -- Indagou se referindo ao curativo na cabeça de Amanda. 

-- Ah. -- Amanda riu. -- Uma longa história. Mas estou bem, fiz uma cirurgia e preciso disso para proteger os pontos. -- Esclareceu. 

-- Ah sim... Melhoras então. -- Falou sincera.

-- Val faz a borboleta aparecer de novo. -- Agatha pediu sorrindo. 

-- Humm. -- Valéria proferiu rindo. -- Ela está dormindo agora, mas me deixou uma moeda pra eu entregar a você. -- Avisou.

-- Cadê? – Indagou animada.

-- Deixa eu ver bem aqui. -- Valéria falou pondo a mão direita atrás da orelha da pequena e de lá tirou uma moeda de um real para a alegria da pequena.

-- Como você faz isso?

-- Um dia te conto. -- Valéria sorriu.  

-- Por favor, não acostuma, Valéria. -- Amanda pediu rindo.

-- Oi querida. -- Cida apareceu à sala. -- Já ia te chamar. -- Falou ao ver Amanda. 

-- Tudo bem Cida. -- Sorriu. -- Vamos? -- Avisou olhando Agatha   

-- Vamos. -- Agatha respondeu. 

-- Tchau Cida. -- Amanda se despediu da mulher. 

-- Tchau Cida. -- Agatha a abraçou com carinho. 

-- Tchau minha menina. -- Cida sorriu contente e a beijou. 

-- Ah Cida. -- Amanda a olhou. -- Você pode ir, mas só se quiser, claro. -- Sorriu.

-- Eu sei querida. -- Cida sorriu. -- Vou terminar umas coisas e vou sim. -- Cida avisou. -- Obrigada. 

-- Obrigada você, Cida. -- Amanda foi até ela e a beijou. -- Vamos. -- Disse pegando na mão de Agatha e saíram sendo seguidas por Valéria que pôs seu óculos escuro. -- Valéria? -- Amanda a olhou. 

-- Sim? -- Valéria a olhou em questionamento. Elas esperavam o elevador. 

-- Suponho que tem aquele brinquedo?. -- Amanda falou e viu a outra rir pelo modo de como ela se referia a sua arma, mas compreendia o motivo. 

-- Sim eu tenho. -- Confirmou.

-- Que brinquedo? -- Agatha perguntou olhando de Amanda par a Valéria, elas já estavam no elevador. 

-- Ah um bem legal, Eu durmo com ele, um ursinho fofo. -- Valéria sorriu olhando a pequena. -- E sei usar muito bem se necessário! -- Falou sincera olhando Amanda que acenou positivamente em entendimento. 

-- Legal eu também tenho um, o Naná. -- Agatha declarou. 

-- Olha só, legal mesmo. -- Valéria sorriu e foi a primeira a sair do elevador, observou o estacionamento e olhou Amanda, sinal para esta a seguir.  

-- Val por que você só usa preto? -- Agatha questionou a observando.

-- Filha é o meio que o uniforme dela. -- Amanda avisou. 

-- É, e eu gosto de preto. -- Valéria afirmou sorrindo e abrindo a porta de trás do carro para Amanda. 

-- Humm. -- Agatha proferiu. -- De quem é esse carro? -- Indagou entrando no cruze preto. 

-- Esse carro é do trabalho da Valéria e vamos usá-lo sempre que sairmos. -- Amanda explicou sentando ao lado da pequena e logo ajeitando o cinto dela e o seu. 

-- Ele é escuro. -- Sorriu olhando pela janela. -- Maneiro... Mas e o da mamãe? Eu gosto dele. -- Confessou.  

-- O da mamãe está com ela meu amor. Vamos usar esse sempre que sairmos com você. -- Amanda explicou calma.

-- Humm... Não vou mais andar no da mamãe? 

Amanda olhou Valéria através do retrovisor, aquele carro fora fornecido pela empresa que Valéria trabalhava, era blindado. Sua namorada pediu o serviço completo. Sinceramente não achava tão necessário a esse ponto, mas compreendia o motivo de Samantha e respeitava. 

-- Meu amor, esse carro tem várias coisas que o carro da mamãe não tem. Aqui vai ser mais seguro pra você. -- Amanda explicou a olhando nos olhos. 

-- Lindinha? -- Valéria a chamou olhando pelo retrovisor, retirou os óculos escuros. -- Faz parte do serviço secreto de proteção. Com esse carro vai ser bem melhor pra fugir ou derrotar os bandidos maus. -- Piscou sorrindo. 

-- É? -- Sorriu.

-- É isso aí! -- Amanda concordou. 

-- Legal. -- Agatha sorriu satisfeita enquanto Amanda acenava em agradecimento a outra mulher que sorriu pondo os olhos novamente e sem empecilhos dirigiu tranquila até a escola de natação de Agatha. 

Valéria saiu do carro passeou o olhar pelo estacionamento, tudo dentro da normalidade, desabotoou os dois botões do terno preto em seguida abriu a porta de trás do carro. 

-- Prontinho. -- Sorriu olhando Amanda e Agatha. 

-- Vem filha. -- Amanda a ajudou a sair. 

-- Vamos, Amanda tenho que me vestir. -- Falou a puxando.

-- Eita pressa. -- Amanda riu a acompanhando. -- Está cedo meu anjo. -- Avisou, mas a seguia. 

Valéria sorriu discretamente e as acompanhou sempre em uma postura atenta. 

-- Boa tarde mocinha bonita. -- Igor falou se aproximando delas. 

-- Oi. -- Agatha sorriu e o abraçou. -- A Rita veio? -- O olhou na expectativa.

Ele olhou em seu relógio de pulso e voltou a fitá-la. 

-- Ainda não, mas soube que ela vem sim. -- Sorriu contente. 

-- Legal! -- Agatha sorriu.

-- Oi, boa tarde Amanda -- Ele sorriu a olhando. -- Oi. -- Fitava Valéria. 

-- Igor, creio que já esteja a par, essa é Valéria. -- Amanda apresentou. -- Valéria esse é Igor, professor da Agatha.

-- Prazer. -- Valéria estendeu a mão e ele a pegou em cumprimento.

-- Sim, estou sabendo. -- Ele sorriu. -- Fique à vontade. -- Avisou. 

-- Obrigada. -- Valéria disse.

-- Bem, fiquem à vontade todas. -- Sorriu. -- Até logo mocinha. -- Disse e saiu. 

-- Vamos, você tem que trocar de roupa. -- Amanda chamou por Agatha.

-- Vamos. -- A pequena pegou na mão de Amanda e elas seguiram para o vestiário feminino. 

Valéria fez questão de entrar também, assim conheceria o ambiente e as pessoas que faziam parte daquele momento da rotina de Agatha. Esta, trocou sua roupa pela de banho, sempre com a ajuda de Amanda e por último colocou a touca ficando assim totalmente preparada para a aula de logo mais. Cada criança tinha um armário para guardar seus pertences enquanto estavam em aula. Amanda então guardou a mochila de Agatha no local destinado para a menina e saíram na companhia de outras crianças e mães. 

-- Rita! -- Agatha avistou a amiga e correu até a mesma e a abraçou com carinho. -- Amanda ela veio. -- Sorriu contente. 

-- Oi, tudo bem? -- Amanda falou com o homem que acompanhava Rita. -- Amanda. -- Falou simpática.

-- Prazer. -- Ele sorriu. -- Vagner, pai dessa moça. -- Avisou se referindo a Rita. 

-- Oi linda, Tudo Bem? -- Amanda sorriu a olhando e logo foi surpreendida por um abraço da menina. -- Essa é Valéria. -- Amanda os apresentou em seguida. 

-- Oi. -- Ele sorriu.  

-- Olá. -- Valéria o cumprimentou.

-- Bem, deixa eu auxiliar na troca de roupa, foi um prazer. -- Ele sorriu e saiu. 

-- Legal que ela veio né? -- Agatha falou olhando Amanda. 

-- Sim amor. -- Sorriu sincera. 

-- Posso ir pra piscina? 

-- Vai lá. -- Amanda deixou. -- Pra essa aqui. -- Amanda avisou apontando a piscina infantil. 

-- Eu sei. -- Agatha sorriu já seguindo para a mesma. 

Amanda sorriu a olhando e depois passeou o olhar pelo local, as piscinas eram em espaço com cobertura. Além dos vários professores havia também guardas vidas pelo local. Voltou o olhar para Agatha e sorriu ao vê-la se divertindo com os colegas.

-- Valéria? -- Amanda a olhou. 

-- Sim? -- Proferiu a olhando. 

-- Será que poderia usar roupas não formais em momentos como estes? -- Sorriu em questionamentos.

-- Sim senhora. -- Afirmou. 

-- Será que poderia também esquecer esse senhora? -- Questionou. 

-- Sim senhora. -- Valéria repetiu, no entanto, dessa vez sorriu. -- Tudo bem... Eloá. -- Avisou. 

-- Ótimo. -- Amanda sorriu. -- Porque eu com essa faixa na cabeça e você toda de preto não está ajudando na nossa mistura com o povo, entendi? 

Valéria riu abertamente em compreensão. -- Entendo sim. -- Concordou. -- Mas alguma coisa? -- Indagou.

-- Por hora não, à vontade. -- Amanda avisou. -- Vou sentar ali na lanchonete. -- Sorriu e seguiu para lá. 

Valéria a olhou por um tempinho, não podia negar que Amanda era uma mulher belíssima, sorriu voltando a olhar para Agatha e a se concentrar em seu trabalho. 

 

* * * *

 

-- Que que eu tô fazendo aqui Jesus? -- Marcela passeava o olhar para dentro do estabelecimento, não fazia a menor ideia do que fazer ou por onde começar. -- Lih vamos embora. -- Puxou a irmã pelo braço.

-- Não! -- Lisandra negou desfazendo o contato. -- Já estamos aqui, vamos comprar o que precisamos. -- Falou olhando a irmã.

Marcela respirou fundo enquanto fitava o teto em dúvida. 

-- Vai, vamos. -- Sorriu tentando a convencer. -- Você tirou o resto da tarde pra isso. -- Lembrou. -- Não precisa fazer nada eu faço. -- Lisandra avisou.

-- Ótimo! Até porque não faço ideia nenhuma né!?. -- Observou e riram. -- Ok. -- Marcela suspirou e sorriu ajeitando a bolsa em seu ombro disposta a tentar... -- Vamos! -- Chamou andando sobre seu salto finíssimo. 

-- Espera. -- Lisandra a chamou. 

-- Ah o que que foi agora? -- Virou para a irmã. 

-- Vai colocar onde as coisa que vai comprar? -- Lisandra riu. 

-- Ah, sei lá, Lisandra. -- Negou impaciente. -- Não sei nem o que estou fazendo aqui, pra começar. -- Advertiu enquanto a irmã ria com vontade. -- Quer parar de rir? -- Cruzou os braços emburrada. -- Eu vou embora. -- Advertiu. 

-- Tá bom, parei. -- Lisandra reprimiu o riso. -- Vou pegar o carrinho, peraí... Marcela carrinho do Supermercado, carrinho essa é a Marcela. -- Lisandra gesticulou rindo.

-- Não vejo graça. -- Marcela falou, mas riu. 

-- Agora só escolher o que queremos e por aqui. -- Falou. -- Vamos. -- Empurrou o carinho seguindo na frente. 

-- Mas fácil ligar e pedir o que quer e o cara entrega direitinho. -- Marcela observou a acompanhando. A mulher de fato era uma figura incomum naquele ambiente. 

-- Então que graça teria nisso? -- Lisandra questionou sorrindo. Não podia negar que estava se divertindo. 

-- Bingo! Eu estaria em casa numa boa. -- Marcela passou por algumas pessoas entre elas dois homens e estes a olharam de cima a baixo. -- E não sendo comida com os olhos. Aiii. -- Observou incomodada. -- Quero o meu sofá. -- Confessou enquanto Lisandra ria sem parar. 

-- Calma Má, você se acostuma. -- Lisandra falou rindo.

-- Me acostumar!?? -- Marcela praticamente gritou parando de frente para a irmã. -- Mas não vou mesmo! -- Advertiu. -- Olha isso, tem pessoas de mais, mal encaradas, sei lá da onde vieram, e...

-- Com licença... -- Alguém tocou o ombro de Marcela e em seguida passou deixando sem querer o ombro tocar o dela. -- Desculpa. -- Pediu seguindo seu caminho. 

Marcela olhou seu ombro em seguida o rapaz que parou em frente a uma prateleira e depois encarou a irmã 

-- E ficam te tocando sem permissão! -- Esbravejou entre dentes num misto de irritação e repulsa.  

-- Marcela! -- Lisandra a repreendeu também entre dentes. Deixou o carrinho é se afastou puxando a irmã. -- Isso é preconceito sabia? -- Advertiu quando estavam sozinhas. -- Para com isso, ele te tocou sem querer e foi educado em pedir desculpas. -- Disse calma. -- Para de frescura. -- Pediu. 

-- Ah Lih, isso não é pra mim viu? -- Falou mais calma. 

-- Relaxa. -- Pediu. -- Mente aberta e boca fechada, Sim!?  -- Sorriu. -- Vamos às compras. -- Disse puxando-a pela mão. 

-- Pelo visto vou ter mais um assunto pra tratar com a psicóloga. -- Marcela observou e Lisandra riu.

-- Deixa de drama. -- Lisandra falou. -- Pega empurra o carrinho. -- O entregou para Marcela que ficou parada segurando o mesmo. -- Marcela? -- Lisandra a chamou já a uns metros dela. -- É só andar empurrando. -- Falou rindo. 

-- Também não sou tão idiota ne Lisandra! -- Avisou se aproximando da irmã levando consigo o carrinho, Lisandra riu em compreensão. -- Nossa tem tanta gente. -- Marcela notou. 

-- Geralmente as pessoas saem do trabalhou ou coisa assim e aproveitam pra comprar o que precisam. -- Lisandra compartilhou olhando a prateleira na sessão de bolachas. -- Me esqueci desse detalhe, senão, não tinha te trago a esse horário. -- Confessou rindo enquanto colocava algumas bolachas no carro. -- Mas nem tem tanta gente assim, você que é fresca demais. -- Falou. 

-- Besta. -- Marcela riu a olhando. -- Olha eu gosto dessa bolachinha. -- Marcela confessou notando. -- Tem aqui. -- Sorriu satisfeita.

-- Verdade, incrível né? -- Lisandra falou em tom irônico. -- Hellooooo... -- Lisandra proferiu rindo. 

-- Se tu me encher o saco de novo eu vou embora. -- Marcela avisou encarando a irmã de forma séria, mas no fundo não era verdade. 

-- Não está mais aqui quem falou. -- Lisandra riu. -- Vem, quero leite, tem ali. -- Chamou seguindo em frente. 

-- Você vinha sempre mesmo né!? -- Marcela notou a familiarização da irmã com o ambiente. 

-- Sim... Eu sempre vinha com a Zélia quando dava, no começo mamãe não gostava, depois nem ligava mais. -- Lisandra compartilhava enquanto andava e pegava o que queria. -- Quando estava cheio demais eu escolhia o que queria e colocava tudo no carrinho e ia pra fila esperar a Zélia. -- Confessou. -- A Zélia adorava quando vinha com ela, a gente se divertia. -- Disse parando e olhando a irmã. -- Uma vez foi engraçado. -- Riu lembrando do fato. -- Fui pra fila esperar ela e estava chegando a minha vez e Zélia não aparecia, pense num nervosismo que dava -- Lisandra gargalhou, Marcela apenas riu da irmã. -- O mais engraçado que teve um dia que ela não chegou a tempo e eu simplesmente peguei e voltei pro final da fila de novo. -- Ria lembrando. -- Ai... a Zélia chegou e tinha várias e varias pessoas na frente de novo e quando eu contei o que tinha acontecido ela riu, mais riu... Em seguida me explicou que era só eu ir deixando as pessoas passarem uma por uma. -- Lisandra declarou e Marcela agora ria com mais vontade. 

-- Pelo visto era divertido mesmo. -- Marcela observou e Lisandra riu. 

-- Era sim. Mas mamãe nem sonha que eu fazia isso... Zélia me instruía bem. -- Avisou. 

-- Que bom. -- Marcela sorriu. -- Onde eu estava quando você fazia isso? -- Questionou realmente sem saber. 

-- Ahh não sei... -- Lisandra declarou. -- Você quando morava com a gente vivia no seu quarto trancada ou na casa de alguém, não sei. -- Falou dando de ombros, realmente não lembrava. 

-- Verdade. -- Suspirou conformada. -- Pra que isso? -- Questionou ao ver a irmã pegar tomates. 

-- Quero fazer um molho. -- Avisou escolhendo as frutas. 

-- E você sabe fazer? -- Indagou surpresa. -- Né melhor comprar pronto? 

-- Não, eu acho meio ruim esses prontos, não gosto muito. -- Confessou. -- Vou fazer a Zélia me ensinou. -- Sorriu pondo os tomates no carrinho. 

-- O que você não sabe fazer? -- Marcela questionou, a cada dia Lisandra a surpreendia mais. -- Eu não sei nada disse. -- Avisou. -- Aliás agora estou vendo que nem você Eu conheço... -- Confessou empurrando o carrinho e seguindo a irmã que olhava as maçãs com atenção. 

-- Não sei fazer muita coisa não, Má. -- Sorriu. -- Apenas me viro, sei lá, eu gostava de olhar a Zélia fazer as coisas e perguntava, ela gentil me ensinava. -- Falou calma. -- Vou fazer salada de frutas quer? -- Perguntou olhando Marcela sorrindo. 

-- Quero. -- Marcela afirmou sorrindo, desistiu de indagar se ela sabia fazer isso, era óbvio que sabia. 

-- Legal... Me ajuda, pega banana. -- Lisandra pediu apontando as frutas. 

Marcela olhou as várias bananas amarelas logo a suas esquerda em seguida fitou a irmã que olhava e pegava algumas tangerinas, voltou a olhar para as bananas e respirou fundo andando até lá. 

-- Não deve ser difícil. -- Sorriu literalmente arregaçando as mangas. Pegou o saco transparente e o desprendeu com facilidade, já tinha visto a irmã fazendo. O próximo passo era abri-lo, tentou a primeira vez e não conseguiu, respirou ainda calma e sacudiu o plástico tentado fazê-lo desprender de alguma forma, mas nada, trocou de lado e com as pontas dos dedos tentou desprender as abas do pequeno saco, mas novamente sua tentativa não fora de sucesso. -- Saco dos inferno, abre! -- Praguejou já completamente irritada com o mesmo, ainda insistia na tentativa de abri-lo. -- Mas que... Ahranhranh. -- Proferiu amassando o plástico transparente entre as mãos e o jogando sobre as bananas. Quando virou para voltar ao carrinho viu Lisandra a olhando enquanto tentava inutilmente controlar a gargalhada que saiu de forma audível. 

-- Nem uma palavra, bico fechado. -- Marcela advertiu com o dedo em riste na direção da irmã, em seguida voltou para o carrinho. -- Eu só empurro essa coisa aqui! -- Afirmou convicta. 

-- Tá bom. -- Lisandra riu em compreensão. -- Eu pego as bananas e todo o resto. -- Avisou.

-- Ótimo! -- Marcela proferiu empurrando o carrinho e seguindo a irmã que a olhava rindo.

-- Como foi no trabalho? -- Lisandra indagou mudando de assunto enquanto escolhia as frutas. 

-- Até que hoje foi mais calmo. -- Marcela avisou. -- Já estou pegando o jeito. -- Sorriu.

-- Que bom, Má. -- Lisandra sorriu. E como combinado Marcela apenas guiou o carrinho enquanto a irmã ficou responsável por fazer todo o resto. Entre conversas, descobertas e risos elas compraram tudo que precisavam. Marcela estava feliz por descobrir um pouco mais da irmã e esta, por ter a companhia dela, reconhecia que Marcela estava se esforçando para ser uma pessoa melhor de todas as formas.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá meninas,

Demorei?

Mais um capítulo amores, e espero que esteja bom. 

E novamente Eu dedico este capítulo para uma pessoa muito especial para mim. Maia amo você meu amor! Feliz aniversário! 

Beijos. 


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Comentários para 50 - Capítulo 50:
rhina
rhina

Em: 13/07/2020

 

Mas uma mulher interessante entrando nos anais das solteiras.....

Só vendo

Rhina

Responder

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rhina
rhina

Em: 22/02/2018

 

Oi

Boa noite 

Como vai Autora? 

Mais um capítulo maravilhoso sem sombra para dúvidas 

Coisas e coisas acontecendo 

Agora uma coisa me chamou a atenção. ...de rpente não é nada mas não cuests perguntar

Sheila. ....aquele momento em que ela ficou aérea. ....o que aconteceu? ....ouso imaginar que foi por causa da estagiária. ...Não neh?.....afinal Sheila é hetero inabalável 

Rhina


Resposta do autor:

Oi linda. 

Não, Não. Nada de estagiária, só um devaneio pensando no quão a Isis pode ser doida a ponto de atrapalhar Sam em algo. Apenas isso. Sheila é resolvida e tbm casada. 

Grande beijo amore. 

Responder

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vivi19
vivi19

Em: 07/04/2017

Já to com saudades da Alex e Laila, hahaha

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ik felix
ik felix

Em: 28/03/2017

Querida Enny,

Demorou um pouco sim, mas tudo bem!

Cara, essa estagiária tá na cara que vai tentar infernizar a relação da Sam e da Amanda. 

Gostei da segurança da Agatha e acredito que ela só vá somar positivamente na estória.

Beijos!


Resposta do autor:

Oie

Fique calma, essa estagiária foi só uma pedrinha no sapato. Kkkk 

E Sim, Valéria é uma boa pessoa.

Beijão no coração 

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Bia08
Bia08

Em: 26/03/2017

Que capítulo maravilhoso como sempre. bjs 


Resposta do autor:

Oi Bia 

Fico feliz!

Beijão 

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Gi Costa
Gi Costa

Em: 25/03/2017

No Review

Responder

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Em: 25/03/2017

Olá  Linda!

Capítulo maravilhoso!

Vc abordou quase todos os personagens! So faltou o pessoal la Floripa. Parabéns!!

Aí Marcela no mercado foi horário kllk. Bjs

Sucesso!


Resposta do autor:

Obrigada querida,

Marcela foi ótima mesmo. Kkkk

Grande beijo 

Responder

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Jo Santos
Jo Santos

Em: 25/03/2017

Adorei o capítulo,  querida Enny. Será que essa estagiária vem pra atrapalhar a vida da Sam ? Espero que não.


Resposta do autor:

Oi linda,

Que nada, essa zinha foi só uma pedrinha no sapato. Kkk

Samantha vai saber o que fazer com ela  

Beijos para Você 

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 25/03/2017

Capítulo show como sempre triste com a partida dá Naty legal as ponderações do Dr. Olavo sobre o fato da Nataly não ter conversado com a mãe sobre esta namorando só não entendi por ela não ter conversado com a Sam sobre isso interessante a nova personagem a Val e a Amanda com ciúme foi engraçado agora hilário mesmo foi Marcela no supermercado com a irmã kkkk bjs até próxima.

 

PS: Felicidades Maia 


Resposta do autor:

Oi amore,

Natty ainda não tem essa intimidade com Samantha. Por isso não falou com ela. Mas vai chegar esse dia. 

Marcela foi ótima mesmo. Eu ri muito aqui.

Grande beijo 

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 24/03/2017

Parabéns Maia!

Ciuminho da Amanda foi tudo kkkkk mas tudo esclarecido

Quem tinha que ter escutado a residente falando aquelas besteiras era Amanda kkkk ela iria dar uns tabefes na talzinha

Pode demorar a vontade. Seu romance é lindo e muito gostoso de ler

Abraços fraternos!


Resposta do autor:

Kkkk Se fosse a Amanda ela ia matar a zinha. Kkkk

Obrigada Pelo carinho amore.

Beijos para Você 

Responder

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Mille
Mille

Em: 24/03/2017

Ola Enny

Capitulo grande, adoroooooooooooooooo


Essa estagiaria está procurando sarna para se coçar e já levou uma advertida da Sam, ela tem que tomar um semacol para se tocar.

Valeria chegando e fazendo a Amanda ficar com ciúmes, mais espero que ela não tem nenhum interesse na Samantha.

Despedida da filha e mãe foi triste, mais torcendo que a Naty escolher ficar com a mãe mais será dificil deixar a cidade que cresceu, tem amigos, a familia e alguém secreto que nos deixa mega curiosa.

Marcela dando show dando titi no supermercado, um lugar diferente para ela mais com vai se acostumar e se aventurar com a Lizandra. 

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Olá Mille 

Como sempre me visitando aqui e eu AMOOOOO! 

Muito obrigada pelas colocações. Fico muito feliz por isso.

Beijos no seu coração 

 

Responder

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silviane
silviane

Em: 24/03/2017

Uau meu amor foi ótimo e bem grande ???? espero que não demore muito pra posta o próximo ficou com gostinho de quero mais kkkk marcela e uma graça fazendo compras 

Meu amor obrigado pelo capitulo eu te amo muito minha princesa ???’?


Resposta do autor:

Oi amor meu

Obrigada Meu coração. Amo você Silviane! 

Beijos, pra vc na boca! ^^

Responder

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Gabi
Gabi

Em: 24/03/2017

Adorei o capítulo de hoje, a única coisa que não me agradou foi essa estagiária ridícula querendo dá em cima da Samantha. É bom a Amanda ficar de olho aberto nessa periguete.  


Resposta do autor:

Gabi,

Essa estagiária não vai ser problema!

Beijos para Você 

Responder

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