Bea - Capítulo 21
No textão dela, ela dizia que eu foi bom me conhecer, que eu era uma pessoa importante na vida dela, e que ela não queria me perder, que queria ainda minha amizade, mas, que não dava mais pra ficarmos, que ela queria tentar com a Rebecca. Lagrimas ja não eram mais contidas, não queria, não podia acreditar que estava tudo acabado, e agora como seria?! E a Mari, sabendo que eu gostava dela, ainda disse pra mim encontrar outra pessoa, conhecer, ver se realmente o que eu quero é ficar com mulheres.
Se era isso que ela queria, se ela não me queria mais, não era como amiga que iria me ter. Terminamos aquela noite sem nos falarmos, e no dia seguinte, não nos falamos. Senti muito a falta dela, queria mandar mensagens, falar que eu amava, pra ela não me deixar. Mas não não vou fazer, não posso. Cada vez que sentia vontade de enviar mensagem a ela, eu enviava pra minha amiga Carol.
O dia foi longo, muito longo, faltava algo, faltava ela. Eu não estava bem. Fui pra faculdade, nada me interessava. Quando eu menos esperava, quem me manda mensagem, a Mari, sim ela mandou mensagem. Ela queria saber se eu estava bem. Como poderia estar? Não tem como estar.
No dia seguinte, no intervalo de uma aula, a Mari resolveu aparecer na faculdade, conheceu minha amiga Carol, e ficamos conversando como amigas, sem qualquer intimidade. No carro a sos, ela pegou meu caderno, e escreveu pra mim um lindo texto dizendo o quão importante eu era pra ela. Sim, me deixou emocionada, mas, eu quero mais, queria mais que um papel, queria mais que uma amizade. Nesse dia levei ela pra casa, e na porta da casa dela, ainda ficamos conversando, tentei beija-la, ela demostrava querer, mas saiu fugida do carro. Que sensação horrível a de ser recusada, eu a quero tanto, a desejo tanto.
Os dias foram passando, e, fui pra pro bar com a Carol, bebi, afoguei as magoas, chorei. Eu sabia onde estava a Mari, ela fez questão de me dizer que iria sair com a namorada. No bar, meu celular descarregou, foi até bom que isso aconteceu, porque a Mari me ligou, e não conseguindo, ligou no celular da Carol. Não sabia se queria falar com ela, poxa ela esta ou estava com a namorada e me ligando. Mas atendi. Primeiro levei esporro por estar bêbada, como voltaria pra casa dirigindo. Pôs esporro, ela me fala que esta solteira. Que tinha acabado entre ela e a namorada. Foi a melhor coisa que ouvi. E ela tinha feito eu prometer parar de beber e ir pra casa, mas antes tinha que b beber a saideira e uma pra comemorar.
Tínhamos voltado ao normal, so não ficamos ainda, mas estávamos bem, embora ainda não tivéssemos ficado.
Mas estava bom pra ser verdade, ela me fala que marcou de se encontrar com a namorada, ex namorada, seila. Ali eu ja sabia, tinha certeza que elas iam ficar juntas, mas ela me disse, confirmou que não iria. No dia de encontrar com a Rebecca, ela passou o dia/tarde sem falar comigo, anoite, ela me manda mensagem falando que após conversarem, elas se acertaram, e que iriam tentar.
Porr*, porque ela me ligou, disse que estava solteira, quando na verdade não estava, e não tinha a pretenção de ficar, eu estava na esperança, eu queria que tivesse sido verdade.
Não tem como ficar normal com a Mari, não tem mesmo, me sinto machucada, dói dói muito. E saber, que so terei a amizade dela, pra mim se tornou pouco, queria me fazer presente, mas não estava conseguindo, já não era o bastante, então fui tentando me afastar.
Os dias foram passando, só o essencial falávamos, mas não era a mesma coisa.
Dado um dia, resolvi entrar num chat, ver se conhecia algo. Entre pessoas la, conheci uma mulher, trocamos skype, o nome dela era Camilla, morava no interior de São Paulo e era dentista.
Conversamos bastante, deu pra rir com ela, mas ela não era a Mari.
Com o passar dos dias, contei pra Mari que conheci uma mulher na internet, onde ela tinha despertado o interesse em mim, mas que eu não queria. Quando contei ela mudou, ficou seca, e tudo era com ironia da "minha amiga dentista".
Em uma das conversas com a Camilla, ela disse que viria pra capital me ver. Oi?! Ta brincando ne?! Gente, não quero nada com ela, sera que ela não entendeu?! Reforcei que não iriamos ficar, que gostava de outra, mas ela disse que sabia esperar.
Ainda na semana, mais uma vez, a Mari me chamou pra sair, e mais uma vez só como amigas. Entre nossa conversa, ela fazia questão de perguntar, como eu estava com a dentista, era evidente que a Mari não gostou da dentista ne, e estava infeliz com a namorada, mas ela ja tinha feito a escolha dela.
Era evidente que sentíamos falta uma da outra, que queríamos estar junta, e a partir de uma conversa, surgiu a possibilidade de um 'remember'. Passei a semana imaginando, planejando, e executando.
O plano era saírmos na sexta, então programei uma entrega de chocolate no trabalho dela, encomendei flores pro dia, rosas vermelhas, gerberea rosas, e pétalas de rosas vermelhas. Também procurei, e a muito custo encontrei, uma tornozeleira com pingente de laço. (Em uma das nossas conversas, ela me mostrou a história japonesa do laço vermelho). E pra simbolizar a história, e mostrar que sim, somos feitas uma pra outra, nessa e em outras vidas, quis presentear-la com o laço. Comprei um anel em prata de coroa que ela tanto queria. Tudo organizado, era so esperar o dia. Fazia questão de deixar-la curiosa, ansiosa pro tal dia, e assim foi ate a quinta feira.
Nesse dia, como de praxe, fui lembra-la que faltava um dia pra ela saber da surpresa, ela chegou a ficar brava de tão curiosa, mas logo ela ficou de boa, e passamos o dia brincando e rindo. A noite, não tinha ido pra faculdade, estava em casa, quando meu celular apita, a Mari tinha feito uma postagem. Ela tinha escrito um texto pra namorada, nele: "Nossas risadas, nossas diferenças, nossas conquistas, nossos medos, nossos planos, nossos momentos, nossos sonhos, nossas conversas... Obrigada por ter entrado em minha vida, por me fazer sentir novamente esse frio na barriga! Minha princesa." Quando terminei de ler, chorava compulsivamente, tinha perdido o chão. Como pode, como ela pode escrever tudo isso pra ela? E os problemas que elas tem? E eu? Não é justo comigo.
Claro que mesmo eu chorando, doendo, de raiva, eu curti, pra mostrar que vi. E ja tentei cancelar toda surpresa, porque pra mim não tinha mais sentido.
Quando curti, ela veio na hora falar comigo, pedindo mil desculpas, que ela agiu sem pensar, não querendo me magoar, e apagou a postagem.
Fui bem sincera com ela, falei que estava cancelada a surpresa do dia seguinte, que não o queria mais. Mas ela pediu pra que eu fizesse, eu que me dediquei tanto, a deixei curiosa, ela queria a nossa noite.
Foi dormir chorando, sem perspectiva nenhuma dos planos, a criatividade tinha ido toda embora. O dia se arrastou, nos falamos pouco, quando o chocolate chegou, ela não sabia muito o que dizer nada, só agradecia. No da tarde, fui buscas as flores, e segui pra buscar a Mari no trabalho. De la seguimos pro motel.
Deixei-a no carro na garagem e subi pra arrumar o quarto.
Ao olhar aquele quarto, me perguntava o que estava fazendo ali, não tinha sentido, não era justo comigo, me segurei muito pra conter as lágrimas, mas consegui. Xô pensamento, comecei a arrumar o quarto.
Na escada subindo pro quarto, coloquei velas, e algumas pétalas de rosas, e escrevi com pétalas no chão, 'te amo', contornei a hidro de velas e pétalas, a enchi de água e espuma, na cama também teve pétalas, na mesinha, coloquei a tornozeleira e anel que estavam em caixinhas separadas. Tudo iluminado por velas. A chamei pra subir, e fiquei esperando próximo a cama, com algumas flores na mão. Ao subir ela viu o te amo no chão, e veio ao meu encontro agradecer, me beijar, abraçar.
E o que era agradecimento, virou caricias, o beijo ficou mais forte, sua mão percorria meu corpo, ate me levar pra cama. La ja foi retirando minha roupa, beijando meu corpo, me tocando, ora puxava meu cabelo, o que me fazia ficar mais entregue a ela. Troquei de lugar e comecei a retirar a roupa dela, podia sentir-la toda molhada pra mim, então comecei a tocar-la ouvindo a gem*r, ate fazer-la goz*r. Logo foi minha vez, ela veio pra me beijar percorrendo todo o meu corpo, me desejando, lutava pra não deixar os pensamento invadirem, mas era inevitável, mas não tinha outra opção, ja estava la, então me entreguei. Senti ela, ter ela ali era tudo que eu queria, ela me tocava com maestria, seus beijos calorosos, estava cada vez mais molhada, ate me entregar ao orgasmo nos braços dela.
Ficamos deitadas abraçadas, pensando, não tinha muito o que dizer, após um tempo, decidimos ir pra hidro. Fui entrar primeiro, claro, a desastrada cai, se queima na vela, e a Mari toda preocupada me ajudou, ate eu sentar em seus braços, e logo começou as caricias, como é bom e diferente ser tocada na agua, uma mão estava em meu sex*, a outra, em meus seios, ora nossas bocas se encontravam, estava la, quase la, quando uma dor insuportável me pegou, gente me deu câimbra. Kk Não sabia se ria se chorava, dói muito, a Mari ate fez massagem ate parar a dor.
Fomos pra cama, tava tão mole, só queria ficar ali, mas a Mari não deixou, começou a me beijar, provocar, percorrer a mão pelo meu corpo, o que não demorou pra me deixar quente, molhada. O que logo ela percebeu, e apenas levantou, foi até a mochila dela, e mandou que eu fechasse os olhos, curiosa mas o fiz, de la foi chegando perto, abocanhou meus seios, um a um foi ch*pando, e ia aumentando a intensidade, ela me enlouquece fazendo isso, fazendo com força, e foi descendo percorreu minha barriga, até chegar ao meu sex*, la, ela assoprou, senti um ar gelado, que me fez arrepiar, ela tinha pego bala halls, e começou a me ch*par, gente, que sensação, só conseguia gem*r, até que ela perguntou se gostei, se podia continuar, mas é claro, então ela continuou, ate eu explodir em um gozo de fazer as pernas tremerem. Ela subiu pra me beijar, então pode sentir o meu gosto. Recuperei minhas forças, fui pra cima dela, a beijando provocando, sentindo a ficar molhada, pedi pra que fechasse os olhos, fui e peguei um gel que esquenta comestível, e voltei pra ela, beijando todo o corpo dela, ate começa a ch*par la, coloquei o gel, em gemidos ela diz que esta quente, me preocupo em perguntar se está ruim, o que ela diz que não, me fazendo a ch*par ate que goz*sse.
Ficamos na cama, a preguiça habitava, mas a surpresa não havia acabo, levantei e entreguei as duas caixinhas, ela as abriu, e ficou estática, não conseguia dizer nada, brinquei, falei que não era um pedido de namoro, ela pareceu ficar mais tranquila, expliquei o motivo da tornozeleira, e disse que tinha uma igual. Deitamos e ficamos mais um tempo la, conversando, até a fome falar mais alto, no arrumamos e decidimos por ir comer esfihas.
La enquanto esperávamos nosso pedido, ela que estava no celular, recebe uma ligação. Ela comigo, atende a ligação. Era a atual namorada da ex dela. Ela ria, brincava com a menina pelo telefone, claro minha cara não foi das melhores. Não consigo entender, a Mari ela tem amizade com as exs delas. Não da pra entender.
Comemos, fui levar-la pra casa, no caminho pouco falamos, mas ela agradeceu, disse que ninguém nunca havia feito nada pra ela, e ela estava feliz.
Na porta da casa dela, demos um beijo, a abracei, e disse que amava muito ela, mas nosso infinitos de dias contados tinha acabado, e que aquele momento pelo jeito era o ultimo.
Fim do capítulo
Oii gente,
Enfim formada, graduada com um 10 no boletim!
Segue mais um capitulo da história, espero que gostem.
Muitas coisas estão pra acontecer, haja coração.
Não deixem de comentar.
Beijoo
Bea
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