Jogos - Parte II
POR VITÓRIA
Eu comecei o jogo insegura, mas com muita vontade de saber qual seria o final. Eu sempre fui uma competidora nata e durante toda minha vida eu ganhei troféus em campeonatos de futevôlei, desde o colégio até o grupo amador das dondocas amigas de meus pais.
Eu li as regras me atendo aos seguintes detalhes:
1. Caso um dos jogadores não se predisponha a fazer algum dos desafios que as cartas azuis pedem, perderá metade dos pontos que conseguíra até agora.
2. A quantidade de pontos virá no rodapé de cada desafio(carta azul), sendo valoradas de 1-4.
3. O jogo acaba quando todas as cartas à disposição acabarem.
4. O perdedor deverá pagar uma prenda escolhida pelo jogador vencedor.
Então era um jogo de pontos e não simplesmente "pegue a carta e beba" como a Gabriela tinha dito. Ela conheceria uma Vitória diferente hoje, meu maior troféu seria levar seu prazer a um nível que ela não tinha alcançado até então e eu estava disposta a fazer tudo para que isso fosse possível.
Logo de cara ela pegou uma carta vermelha e estreou a garrafa de vodca, eu observei o caminho da garrafa ao copo, do copo à boca e em seguida uma careta discreta que me fez rir. Ela me encarou com um olhar sedento e naquele momento eu soube que tinha uma ótima concorrente, que teria que dar meu melhor para dar à ela o que ela merecia. Peguei uma carta vermelha e ela sugeriu que ficássemos no tapete da sala, com a mesinha de centro entre nós e vi naquela proposta um belo desafio para quando estivéssemos bêbadas e precisássemos levantar. Sorri com a ideia e sentei escorando as costas em um dos sofás da sala de estar enquanto ela arrumava uma poltrona de almofadas meticulosamente, para encaixar aquele corpo que até as deusas do Olimpo pediriam um igual.
O primeiro desafio veio depois da minha terceira dose, era a vez dela jogar e já tinha bebido o mesmo que eu, começávamos conversar e rir pois o copo de medida não era tão pequeno assim. 1/3 da garrafa já foi, mas se necessário eu poderia procurar outra ou pedir delivery- eis a vantagem de morar no centro de uma cidade turística onde a única adega faz entregas e abre durante a madrugada.
- Rebole no colo de seu oponente ao som de uma música lenta e sensual- ela leu tudo isso num suspiro só, dando lugar à uma arfada de ar forte em seguida, me olhando e mordendo com força o lábio inferior.
- Lendo com essa cara acho que pode rebol*r em mim durante uma música da Legião Urbana que dura 10 minutos e eu não vou me importar em saber se Maria Lúcia merecia ou não o amor de João- farfalhei sem ponto ou vírgula.
Ela deixou uma gargalhada espontânea sair depois da minha referência e mordiscou novamente o lábio inferior, levantou arrumando o shorts que mal lhe cobriam as pernas e foi até a mesa da cozinha buscar seu celular, já voltando ao som da melhor música para concluir o tal desafio: "Dance for you", da Beyoncé. Seria uma competição deliciosa.
Gabriela andou calmamente até mim, deixando o celular na mesa de centro e sentando em meu colo com o rosto colado ao meu. Envolveu as mãos atrás do meu pescoço e me fez pedir para o refrão chegar depressa, eu estava quente e com ela sentada em cima das minhas pernas cruzadas, ela estava tão quente como eu e rebolou em uma de minhas coxas, eu consegui sentir a temperatura ainda mais alta de seu sex* e mordi o lábio sem deixar escapar o olhar do dela, ela mudou devagar para a outra coxa e rebolou quicando levemente de acordo com as paradas da música, que nunca fizeram tanto sentido. Senti meu corpo formigar de desejo e aquele era apenas o primeiro desafio. Ela rebolou com o sex* rente ao meu jogando a cabeça para trás me oferecendo a visão de seus seios que eu gostaria que saltassem da camisa para minha boca, mas não o fizeram. Ela continuou rebol*ndo em mim até que a música acabou e ela saiu majestosa do meu colo, eu tentava recobrar o ar que me faltava e joguei o cabelo para trás, buscando pela próxima carta, que também era azul.
- Qual seu desafio?
- Primeiramente, ganhar de você.
- Bom, já tenho 3 pontos e você talvez ganhe algum ponto agora mas ainda assim estará para trás...
- Meu desafio é beber uma dose no corpo do outro competidor e ela vale apenas 2 pontos, mas todo jogo pode virar, farei de tudo para que se aplique a esse.
Ela não respondeu mais, apenas abriu a camisa que vestia e soltou o feixe frontal do sutiã, me encarando como quem diz "à dispor".
- Não vai tirar a camisa? Ela pode sujar- adverti esperando que ela arrancasse logo aquela peça que cobria seus seios por mais que o sutiã já tivesse dado espaço para eles aparecerem.
- Não se você conseguir beber rápido o suficiente.
Servi uma dose até a borda do copo enquanto ela se encostava em algumas almofadas para deixar o corpo um pouco mais deitado. Ela continuava com uma feição séria demais para quem estava quase molhando minha coxa e calcinha agora pouco, olhei em seus olhos antes de me posicionar de joelho entre suas pernas e derramar um pouco da bebida em sua barriga, observando bem de perto que o líquido se alojava em alguns gominhos de músculos que ela tinha. Sem deixar escorrer para todos os lados, sorvi o líquido deixando algumas marcas vermelhas em sua pele, jogando mais vodca entre seus seios, sugando com a mesma voracidade e no fim deixando beijos leves no lugar; a dose se foi tão rápido que olhei para o copo com certa tristeza quando acabou, saí do meio de suas pernas já encarando seus olhos, que estavam vermelhos de desejo, mas eu resistiria ao chamado deles.
A próxima carta veio vermelha também, assim como os olhos da Gabriela, trazendo uma dose a mais para aquele desejo descer por sua garganta. A menina tomou a dose sem fazer careta ou se deixar extasiar com o resto do líquido que jazia em sua língua.
O jogo estava 3x2 para ela, mas a carta azul que veio em seguida me fazia alavancar o placar a meu favor: uma carta de 4 pontos.
- Meu desafio de 4 pontos é basicamente te dar um beijo de 1,5 minutos sem deixar que você encoste no meu corpo e o detalhe é que- eu arranquei o vestido que coloquei quando fui pôr a Laura para dormir, ela sujou o anterior com creme dental- eu estarei sem camiseta, que no caso, me faz ficar pelada mesmo.
- Olha, abençoado seja quem inventou o vestido!-
Ela colocou um cronômetro de 1 minuto e meio no celular e se levantou depressa, logo eu tomei seu corpo em meus braços, a empurrando no sofá mais próximo e sentando de frente no seu colo, desabotoando alguns botões da camisa que ela insistia em deixar fechada, antes de beijá-la, dei play no cronômetro. Os bipa finais daquele relógio anunciavam o fim de minha tarefa e a feição de reprovação da Gabi denunciavam que ela queria mais, queria muito mais do que aquele beijo, mas não podia perder o jogo e continuaria com ele até a última carta.
A primeira garrafa de vodca acabou e alguns ch*pões nasceram em nossa pele, o desejo já estava denso e eu podia tocá-lo enquanto via as doses serem cada vez menores para que a garrafa durasse até o fim do jogo, faltavam duas cartas, uma dela e uma minha, a dela foi vermelha e a minha pedia para que eu tirasse uma das peças de meu adversário, valeria 1 ponto e esse ponto faria o placar empatar pela última vez, mas ela só estava de calcinha, com aqueles mamilos escurecidos e pequenos de fora e uma calcinha-cueca rosa, que combinava com o sutiã que nós perdemos em alguma partida do jogo, ela estava recolhendo as roupas da sala e entrada da cozinha.
- Você não vai ler a última carta?
Eu estava com os cotovelos na mesa de centro olhando a garrafa vazia na mesa e algumas gotas derramadas no tapete: - Ela empata o jogo.
- Eu ainda quero ganhar esse jogo!
- Mas não dá, as cartas foram postas numa disposição em que os jogadores ficassem empatados, isso não é tão justo.
- Quem organizou as cartas pensava que algum dos jogadores iria desistir de algum desafio, mas nenhuma de nós iria desistir e perder pontos, você sabe...- ela recolheu as últimas peças e foi instintivamente até a lavanderia que ficava atrás da cozinha como se conhecesse a casa, eu observei seu andar sereno e firme pela casa e sua segurança ao voltar até mim:
- Então, qual seu desafio?
Sorri de canto e me levantei vagarosamente enquanto recebia o olhar atento da mulher à minha frente.
- Meu desafio- me aproximei dela, colando nossos torsos nus e ela enlaçou meu pescoço com os braços, segurei a lateral de sua calcinha com força para perceber se conseguiria tirá-la sem machucar Gabriela e para minha sorte, a calcinha era bem frágil, apesar de nova- é te deixar completamente nua- segurei com força as laterais da calcinha puxando as duas de uma só vez e sem nem mesmo deixar marcas no corpo dela, a tirei com força e precisão, larguei no sofá atrás de mim.
Ela soltou um gemido sôfrego quando encaixei minhas mãos em sua bunda, a trazendo com a mesma força de antes para perto.
- Eu gostava daquela calcinha... ela era nova, mas eu gostava dela.
- Podemos comprar centenas se eu puder tirar todas da mesma forma- beijei seu pescoço e apertei seu corpo contra o meu, sentindo sua pele se arrepiar conforme eu distribuía beijos por sua mandíbula, queixo e finalmente, boca.
Ela separou nossos corpos depressa e ficou de joelhos na minha frente, eu a olhava e ela me devorava com os olhos, pude sentir a umidade entre minhas pernas aquecer como água em ebulição, talvez, naquele momento eu fosse mesmo água e desejava que ela me bebesse ali mesmo. Ela voltou sua atenção à minha calcinha e a tirou com delicadeza, passando um pé, depois o outro e a colocou ao seu lado, mas não teve a mesma delicadeza ao abocanhar meu sex* com fome me fazendo desequilibrar- tamanho era o tesão- e cair sentada no sofá atrás de mim. Ela veio até mim engatinhando e lambendo os próprios lábios.
- Prefiro tomar uma garrafa do seu sabor no lugar de uma garrafa de vodca- ela disse se encaixando no meio das minhas pernas e segurando minhas nádegas com força, fincando suas unhas curtas em minha pele que ardia, me trazendo até sua boca.
- E perdeu- respirei fundo ao sentir seu hálito quente em meu clitóris, soltando um leve gemido depois- a noite toda para descobrir isso?
- Hoje aqui eu não perdi tempo- ela brincava com a língua em meu sex* e pausava para falar cada palavra- eu só ganhei.
Depois que disse a última frase, ela me ch*pou com força e velocidade num oral que me fez goz*r uma vez depressa e que na segunda ela prolongou meu orgasmo alternando a velocidade de sua língua entre lento e rápido, mas nunca deixando de ser precisa. Ela só sossegou quando me deixou goz*r e sorveu meu líquido, dando beijos leves em toda a extensão do meu sex*, abaixou uma de suas mãos, se tocando e ch*pando meu clitória conforme estocava em si mesma só-ela-sabe quantos dedos. Nossos gemidos era intensos e também comecei me tocar, de início com estocadas leves enquanto ela me ch*pava, mas quando a vi de quatro com uma das mãos perdidas em si mesma e abocanhando meu sex*, as estocadas e os gemidos foram ficando mais fortes e altos, mais rápidos e necessários, até que ela gozou e eu g*zei logo em seguida. Eu desci do sofá até ficar de joelhos na frente dela, que ainda se tocava de quatro, segurei seu pescoço e a fiz abocanhar meu peito que estava enrijecido e dolorido de tanto tesão que encontrava nos gemidos dela. Percebi de uma forma alterada que ela aumentou novamente o ritmo das estocadas e agora prendia meu mamilo entre os dentes, mordendo-o devagar, afastei meu seio da boca dela e me ajeitei embaixo dela, deixando meu sex* na direção de sua boca enquanto observava ela aumentando as estocadas novamente, agora com três dedos, a sua voz já estava rouca quando a ordenei que sentasse na minha cara.
- Eu quero te ch*par, quero sentir seu sabor, seu gozo, senta em mim.
Senti seu braço que estava próximo de meu quadril se arrepiar e ela atendeu de prontidão, pude sentir todo seu sex* molhado e sua entrada encharcada com um sabor que nem o melhor dos vinhos que já provei chegavam perto. Me embebedei dela e só quando ela goz*va pela segunda vez seguida eu diminuí o ritmo para respirar melhor, foi quando ela se curvou e abocanhou meu sex*, fechei os olhos revirando-os, eu estava quente e a temperatura da língua dela fez com que todos os poros do meu corpo se arrepiassem, foi uma descarga elétrica que percorreu desde o topo da minha cabeça até meus pés, dobrei os joelhos dando à ela a visão de toda minha vagin* e sem pudor algum eu pude ver detalhadamente toda a dela. Começamos nos ch*par como se não fosse possível parar, comecei estocar dois dedos nela, gemíamos juntas e alto, estávamos roucas, ela estocava dois dedos em mim. Penetramos mais um dedo e logo estávamos rebol*ndo freneticamente uma na boca da outra, sem dar espaço para cansaço ou fadiga.
Passamos o restante da noite e a madrugada ali na sala, sentindo cada pedaço uma da outra, testando cada posição que nos vinha à cabeça, sem pudores ou receios, apenas nos entregando.
Só quando estávamos esgotadas fomos para um banho rápido juntas, trocamos mais carícias e em seguida fomos para a cama e dormimos agarradas sentindo o cheiro do lençol limpo e sabonete.
Fim do capítulo
Notas finais:
Olá, queridas!
Venho pedir, antes de falar sobre minha demora, minhas sinceras desculpas porque também acompanho algumas(muuuuitas) histórias daqui e sei como é ruim esperar pelo próximo capítulo que nem se sabe quando vai ser postado. AGORA SIM venho informá-las que eu sou uma nova estudante de letras. Eu juro que tentei não me apaixonar na segunda semana de aula mas aconteceu e... agora eu traio essa nossa história com a matéria de Linguística, tenho lido e feito tantas anotações e resumos que cada página me deixa mais apaixonada. Estou estudando na Vila Mariana(a mais nova integrante do centro de éssipê) e provavelmente nesse fim de semana, entre um estudo de EAD e outro vou escrever algum conto ou outro e postar- não é promessa, é uma idéia com acento e tudo- para tentar sanar minha falta de tempo.
Sinto saudade de escrever e revisar, já tinha metade desse capítulo pronta mas foi ficando pra depois, depois até que no sábado eu consegui terminar e hoje tirei os sagrados 20 minutos corridos do café da tarde para postá-lo. Espero que seja uma leitura bacana, estou tentando dar à cada narradora um tipo diferente de escrita, deixando mais peculiar. Tô trabalhando também na questão da repetição de termos, sempre repito numa mesma oração o mesmo termo e fico muito incomodada- tive uma professora de português muito brava que me deu um pontapé na adolescência para amar a nossa língua em suas unicidades(uau, uma palavra bem universitária, eu diria) e dilemas, por mais que não tenha sido uma didática favorável, ela me fez tirar a repetição de termos de todos os textos que fazia, eu só podia usar um verbo, pronome pessoal ou nome uma vez a cada parágrafo, foi árduo mas isso me levou a fazer um curso bacaníssimo na Casa das Rosas, um curso de formação de poetas que eu juro ter sido um dos melhores que já fiz. Eu não tenho tanto tempo de vida assim mas posso garantir que para quem está começando a vida acadêmica, tenho uma bagagem peculiar na área.
Espero que essa frente fria que chegou hoje não deixe de aquecer o coração de vocês!
Aguardo os comentários!
Um beijo e um abraço,
Ju.
Venho pedir, antes de falar sobre minha demora, minhas sinceras desculpas porque também acompanho algumas(muuuuitas) histórias daqui e sei como é ruim esperar pelo próximo capítulo que nem se sabe quando vai ser postado. AGORA SIM venho informá-las que eu sou uma nova estudante de letras. Eu juro que tentei não me apaixonar na segunda semana de aula mas aconteceu e... agora eu traio essa nossa história com a matéria de Linguística, tenho lido e feito tantas anotações e resumos que cada página me deixa mais apaixonada. Estou estudando na Vila Mariana(a mais nova integrante do centro de éssipê) e provavelmente nesse fim de semana, entre um estudo de EAD e outro vou escrever algum conto ou outro e postar- não é promessa, é uma idéia com acento e tudo- para tentar sanar minha falta de tempo.
Sinto saudade de escrever e revisar, já tinha metade desse capítulo pronta mas foi ficando pra depois, depois até que no sábado eu consegui terminar e hoje tirei os sagrados 20 minutos corridos do café da tarde para postá-lo. Espero que seja uma leitura bacana, estou tentando dar à cada narradora um tipo diferente de escrita, deixando mais peculiar. Tô trabalhando também na questão da repetição de termos, sempre repito numa mesma oração o mesmo termo e fico muito incomodada- tive uma professora de português muito brava que me deu um pontapé na adolescência para amar a nossa língua em suas unicidades(uau, uma palavra bem universitária, eu diria) e dilemas, por mais que não tenha sido uma didática favorável, ela me fez tirar a repetição de termos de todos os textos que fazia, eu só podia usar um verbo, pronome pessoal ou nome uma vez a cada parágrafo, foi árduo mas isso me levou a fazer um curso bacaníssimo na Casa das Rosas, um curso de formação de poetas que eu juro ter sido um dos melhores que já fiz. Eu não tenho tanto tempo de vida assim mas posso garantir que para quem está começando a vida acadêmica, tenho uma bagagem peculiar na área.
Espero que essa frente fria que chegou hoje não deixe de aquecer o coração de vocês!
Aguardo os comentários!
Um beijo e um abraço,
Ju.
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