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  • O céu em seus olhos
  • Alex a deixava terrivelmente desconcertada, era melhor evitá-la.

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O céu em seus olhos por Rayddmel

Ver comentários: 6

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Palavras: 1641
Acessos: 9433   |  Postado em: 09/03/2017

Alex a deixava terrivelmente desconcertada, era melhor evitá-la.

Dezembro 2011

 

Aquela era a penúltima sexta-feira de dezembro. O sol brilhava forte e um leve vento balançava as folhas das árvores do Parque da Cidade Sarah Kubitschek. Duas garotas estavam sentadas em um pano estendido na grama embaixo de uma árvore grande.

Suas mãos roçavam levemente.

– O céu de Brasília é lindo – disse uma delas, deitando-se no pano e usando sua mochila como travesseiro. – É o céu mais bonito que já vi.

– Isso é bobagem, Alex – a outra garota imitou seus gestos. – O céu é o mesmo em todos os lugares. Tudo depende da meteorologia no momento.

Alex era uma exímia apreciadora do céu e sabia que aquilo não era bobagem, mas também sabia que não adiantava discutir com Júlia. Limitou-se a encarar a garota e ela lhe abriu um sorriso. Um daqueles que fizera com que Alex se apaixonasse por ela.

– Você vai à minha festa amanhã? – Júlia perguntou passando os dedos no rosto de Alex. Adorava fechar os olhos e fazer aquilo, era como se estivesse a redesenhando e ao mesmo tempo gravando em sua memória cada detalhe do rosto da menina. Tinha medo esquecê-lo caso não pudesse mais vê-lo.

– Não posso – Alex mantinha seus olhos castanhos abertos e com carinho admirava a beleza de Júlia.

Júlia era dona de um par de lindos olhos azuis e um cabelo preto magnífico que fazia com que por onde passasse a morena chamasse atenção.

– Por favor! – Júlia abriu os olhos e por um instante Alex se perdeu dentro deles. Talvez por isso gostasse tanto do céu. Quando não podia estar com Júlia, olhava para o céu azul e imediatamente era invadida por uma sensação familiar de bem-estar. Uma sensação de amor.

– Júh, você sabe que eu não consigo ir às suas festas sem sair de lá querendo brigar com metade da escola – dessa vez foi Alex quem fechou os olhos. Júlia era representante estudantil desde o Primeiro Ano do Ensino Médio. Agora terminava o Terceiro Ano e suas festas continuavam sendo as mais procuradas de todo o colégio.

– É a última festa do ano. Por favor, Alex. Não vou aguentar outra festa sem você – Júlia fez uma carinha de cachorro sem dono e Alex não teve como não ceder.

– Tá legal, mas eu vou embora de lá assim que seu namorado chegar.

– Ele não será mais meu namorado amanhã – Júlia respondeu feliz. – Você é minha namorada e todo mundo vai saber disso.

– Promete mesmo que vai terminar com o Gustavo e ficar só comigo?

– Prometo – Júlia beijou suavemente os lábios de Alex. – Eu prometo, meu amor. Hoje é o último jogo da temporada masculina, quando acabar eu vou conversar com o Gustavo e terminar tudo.

 

 

Fevereiro 2011

 

Júlia Andrade era o que os seus pais poderiam chamar de realização. Aos dezesseis anos a menina colecionava medalhas e troféus conquistados no vôlei. Esporte que praticava desde os cinco anos e que sonhava jogar profissionalmente.

Júlia era uma menina agitada e tempestuosa, disso ninguém tinha dúvidas, mas seu temperamento era o que lhe garantia ter todas as suas vontades atendidas. Seus olhos azuis junto com sua competência e um ar de superioridade eram suficientes para que qualquer porta se abrisse diante dela.

No começo do ano tudo ia bem na vida de Júlia, sua mãe havia acabado de vencer um longo tratamento contra o câncer, seu pai voltara para casa depois de dois anos fora, seu técnico a colocara como capitã do time Sub-20. Era presidente do conselho de representantes estudantis. Tinha amigas engraçadas e um namorado fofo que assim como ela era atleta.

Tudo era perfeito e normal como deveria ser.

Até que uma misteriosa garota entrou na sala de aula uma semana após o início do ano letivo.

Júlia olhou para aquela menina e por algum motivo sentiu seu coração acelerar. A menina tinha os olhos castanhos mais lindos e expressivos que Júlia já vira.

A professora pediu que a garota se apresentasse antes de se sentar.

Ela era Alex Collins, até alguns dias atrás morava no Canadá com sua mãe. Seu pai era brasileiro. Sem dar muitas explicações Alex disse que ela e sua irmã agora moravam com ele.

Enquanto ela falava Júlia sem querer derrubou seu estojo no chão. O barulho metálico ecoou pela sala e atraiu a atenção de todos, inclusive de Alex.

– Desculpa – pediu Júlia abaixando-se para recolher os lápis e canetas que se espalharam pela sala.

– Muito bem, Alex – a professora voltou sua atenção para a canadense. – Aproveitando que você já conheceu Júlia, sente-se com ela. Júlia é a presidente do conselho estudantil e vai te mostrar a escola depois da aula.

Alex olhou para garota que ainda estava abaixada e achou graça. Ela parecia estar muito envergonhada. Foi até ela e lhe ajudou a recolher os últimos itens que caíra do estojo.

– Obrigada – Júlia agradeceu sentindo o rosto corar.

A sorte de Júlia era que ela era muito boa em História e entendia a matéria apenas lendo o livro, porque se fosse depender de ouvir a explicação da professora ela estaria ferrada. No minuto em que Alex se sentou ao seu lado, Júlia não conseguiu colocar sua atenção em mais nada que não fosse o incrível cheiro que a novata emanava.

Quando as aulas do dia finalmente acabaram, Alex esperou que a turma saísse e perguntou a Júlia se ela poderia lhe mostrar como funcionava a escola.

– Sim, claro – Júlia respondeu prontamente. Ela havia propositalmente enrolado para guardar seu material na mochila na esperança de ficar mais alguns segundos na presença de Alex.

– Ok, eu vou chamar minha irmã, assim você só tem que fazer isso uma vez.

Alex saiu da sala e voltou alguns minutos depois. Para sorte de Júlia ela estava sentada ou teria caído para trás. A irmã de Alex era sua gêmea.

– Essa é a Natasha – Alex apresentou animada. – Vamos?

Júlia não sabia o que estava acontecendo, mas aquelas duas garotas lindas haviam mexido com ela de uma forma estranha e diferente.

Natasha era mais descolada e falava alguns palavrões em inglês, já Alex era tranquila e parecia estar sempre conversando com seus próprios pensamentos. As duas eram incrivelmente lindas, mas Alex despertava uma sensação em Júlia que ela não sabia explicar.

Júlia decidiu que seria amiga apenas de Natasha. Alex a deixava terrivelmente desconcertada, era melhor evitá-la.

– Por que vocês não estão na mesma sala? – Júlia perguntou quando encerraram o tour pela escola. A representante lhes mostrou a piscina, o campo de futebol, a biblioteca, o anexo onde ficava a secretária e é claro a quadra de vôlei.

– Nós estamos – Natasha respondeu – mas hoje é o primeiro dia. Eu nunca apareço na escola no primeiro dia.

– Ela gosta de deixar as pessoas confusas ao ver que eu me transformei em duas – Alex explicou revirando os olhos. Não aprovava as atitudes da irmã, mas era impossível contê-la.

– Meninas, foi muito bom estar com vocês, mas eu tenho um encontro – Natasha olhou no relógio e deu um beijo de despedida na bochecha da irmã e outro na de Júlia. – Obrigada pela apresentação da escola.

– Nat, você acabou de se mudar para outro país, como é possível que já tenha um encontro? – Alex perguntou exasperada. Às vezes se espantava com o quanto as duas eram diferentes, apesar de serem fisicamente idênticas.

– Te conto tudo quando chegar em casa – Nat piscou e virou as costas.

– Natasha! Eu não sei voltar para casa sozinha – Alex disse, mas a irmã já havia ido.

– Você consegue – Natasha gritou do outro lado da rua e correu pela calçada.

– Inacreditável – Alex bufou. – Estamos aqui há uma semana e ela já conhece metade da cidade, domina o transporte público e provavelmente beijou mais pessoas do que eu beijei na minha vida inteira.

– É a sua primeira vez no Brasil? Como fala português tão bem?

– Primeira vez em Brasília – Alex explicou. – Antes de se mudar para cá, meu pai morava em São Paulo. Nós passávamos as férias na casa dele lá, por isso falamos português. Aqui em Brasília tudo é diferente, desde que cheguei eu só sai de casa hoje e o caminho até aqui no carro do meu pai não foi suficiente para que eu decorasse nada além de umas siglas estranhas nas placas.

O plano de Júlia de se tornar amiga de Natasha e evitar Alex não estava funcionando muito bem. Natasha já tinha outros amigos enquanto Alex estava sozinha e precisava da sua ajuda.

– Onde você mora? – Júlia perguntou se rendendo. – Eu vou para o treino agora, mas antes de acompanho até sua casa.

– Eu não sei onde eu moro – Alex disse se dando conta do absurdo da situação. – Natasha disse que faltaria a aula, mas que voltaria para me levar para casa. Eu deveria ter desconfiado e ao menos ter anotado meu próprio endereço. Não se preocupe, pode ir para o seu treino. Vou ligar para o meu pai, ele vem me buscar.

– Não vou deixar você aqui sozinha – Júlia disse antes que pudesse se conter enquanto Alex ligava para o pai.

– Ele não atende – Alex suspirou. Onde estava com a cabeça para acreditar que Natasha não a deixaria na mão?

– Você vai para o treino comigo, de lá a gente dá um jeito – Júlia falou com seu tom habitual tom mandão que Alex nem se atreveu a discutir.

 – Vamos – Alex sorriu ao reparar nos olhos da menina que ficavam mais azuis com o brilho do sol.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, meninas! Espero que vocês gostem dessa história, é bem diferente As cores do Amor, mas prometo me esforçar para ser divertida. Espero que gostem ^^

Beeijos


Raianny 


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Comentários para 1 - Alex a deixava terrivelmente desconcertada, era melhor evitá-la.:
Gabi2020
Gabi2020

Em: 28/07/2020

Olá tudo bem?

Quando li o tema vôlei, meus olhos cresceram... Kkkk...

Bora lá acompanhar a Júlia e a Alex.


Resposta do autor:

Oie! Td bem e com vc? Eba! Espero que vc goste. 

Beeijo e obrigada pelo comentário.

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Vanderly
Vanderly

Em: 26/08/2019

Olá autora, adorei teu conto, emocionante, simplesmente lindo.

Infelizmente o homem foi eleito. Mas nunca deixemos de lutar por aquilo que acreditamos.

Beijos.


Resposta do autor:

Oii, nossa, desculpa a dmeora, só vi seu comentário agora.

Infelizmente deu ruim :( mas seguimos na resistencia!

Beeeijo, muito obrigada por ter lido e pelo comentário

Se cuida

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 24/12/2018

Feliz Natal para você e sua família!

Abraços fraternos procês aí!

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Fabiana Santos
Fabiana Santos

Em: 18/11/2018

Lendo o primeiro capítulo e adorando já.

As cores do Amor é uma das minhas histórias favoritas. Tomara q essa tbm se transforme. ????

Responder

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qlinha
qlinha

Em: 08/04/2017

No Review

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brunabb
brunabb

Em: 28/03/2017

Vc voltou ")

 


Resposta do autor:

Eu voltei :) 

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mtereza
mtereza

Em: 11/03/2017

Que bom ter vc de volta com uma nova história bem interessante já amei o primeiro capítulo


Resposta do autor:

Oiee! Que bom ter você de volta também ^^

Espero que goste dessa história.

Beijo

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