Capítulo 48
-- Entra. – Samantha falou ao ouvir duas batidas na porta de sua sala. -- Oi Laila. -- Sorriu indo até ela e lhe dando um beijo no rosto. -- Melhor? -- Perguntou a olhando.
-- Sim. -- Laila sorriu. -- Desculpa por ontem.
-- Não se preocupe com isso. -- Samantha advertiu.
– Queria falar com a Alê, mas não a encontro e no celular nada. -- Disse. -- Estou preocupada. Sabe dela? -- Indagou.
-- A deixei em casa ontem e fui pra casa. Depois liguei e ela não atendeu, imaginei que não queria falar com ninguém. -- Samantha explicou tranquila. -- Ela deve está pelo hospital. -- Falou olhando a hora, pouco mais de oito.
-- Não está, Sam. Isso que me preocupa mais ainda. -- Laila sentou, estava realmente preocupada com a namorava e levemente arrependida por não ter lhe dado a devida atenção no dia anterior.
-- Calma, ela deve está chegando é cedo ainda. -- Samantha falou vendo a ansiedade da cunhada.
-- Não sei... Estou com uma sensação ruim... sei lá. -- Laila confessou. -- Imagino que ela te falou o que aconteceu ontem.
-- Falou sim. -- Samantha confirmou. -- Olha logo vocês conversam e tudo se resolve, não se preocupe.
-- É o que mais quero... Preciso ir. -- Laila levantou. -- Se souber dela me avisa?
-- Claro. -- Samantha sorriu.
-- Tá. Tchau.
-- Tchau.
Assim que Laila saiu de sua sala, Samantha ligou para Alexsandra, mas sem sucesso, o celular só caia na caixa postal, tentou o do flat, mas ela também não atendia. Cogitou a possibilidade de ligar para a casa dos pais, mas não queria preocupá-los, caso ela não estivesse lá.
-- Droga... onde você se enfiou, Alex? -- Samantha estava sentada na cadeira de seu consultório, começava e se preocupar. Pegou o telefone sobre sua mesa e fez mais uma ligação. -- Oi, bom dia, seu Baía, é a Samantha, irmã da Alex, o senhor sabe me dizer se ela já saiu daí? -- Samantha, tinha ligado para a portaria do prédio onde a irmã morava. Seu Baía havia sido motorista delas na época da escola.
-- Olha doutora Samantha ela saiu ontem e ainda não voltou não senhora. -- A voz simples do homem soou normal.
-- Ontem? -- Samantha indagou preocupada. -- O seu Baía o senhor sabe mais ou menos que horas ela saiu? Saiu com alguém?
-- Olha não me atentei pra isso não doutora a senhora me desculpa viu.
-- Não que isso, eu que peço desculpas por está lhe enchendo de perguntas.
-- Ah não, que isso. Mas olha depois que a senhora foi embora demorou mais ou menos umas duas horas ou mais ai dona Alexsandra saiu na moto dela e olha ela estava apressada viu. -- Revelou.
-- Mais essa...
-- Senhora?
-- Seu Baía me desculpa por encher sua paciência logo cedo. -- Riu. -- Muito obrigada.
-- De nada doutora, precisando. -- Disse o homem do outro lado da linha.
-- Obrigada, seu Baía, vou lhe pedir mais uma coisa, se ela aparecer por ai o senhor me avisa, liga pra cá pro hospital, pode ser?
-- Claro, aviso sim.
-- Ok, obrigado viu, é que é importante. -- Disse explicando
-- De nada filha, eu ligo sim.
-- Obrigada tchau, tchau. -- Samantha desligou mais preocupada ainda. Seu celular tocou, ela atendeu assim que viu no visor de onde era. -- Oi. -- Era da casa dos pais.
-- Samantha, minha filha. -- A voz de Regina, sua mãe, soou chorosa e preocupada ao telefone. -- A minha menininha chegou aqui em casa carregada por um homem... -- Fugou um pouco. -- Ela está bêbada, toda mole, parece desmaiada, sei lá...
-- Mãe, calma. -- Samantha pediu já pegando sua bolsa e saindo, mas ela também já estava nervosa, sua irmã, bêbada? Alexsandra, não bebia, não para ficar bêbada. -- Estou indo... Sheila, vou para a casa dos meus pais a Alex está lá, e muito bêbada. -- Disse passando por Sheila, que só gritou um “me liga”. -- Mãe, a senhora está perto dela? Cadê o papai?
-- Estou, ela está deitada aqui no sofá e seu pai saiu. -- Disse mais calma.
-- Ok, presta atenção, sinta o pulso dela. Consegue?
-- Sim, espera... Filha, pra mim está normal... acelerado... ah sei lá. -- A senhora falou novamente nervosa.
-- Normal mãe... Ela está Vomitando? Está desmaiada?
-- Não, nada disso, só está toda mole e falando várias coisas... Filhinha não... – Samantha ouviu sua mãe falar e ao fundo a voz de sua irmã.. -- eu não estou entendendo nada, está ouvindo? Ela não fala coisa com coisa, e fica chamando a Laila.
Samantha chegou à seu carro, partiu para casa da mãe, respirou aliviada, a irmã estava somente bêbada. Um banho frio amenizaria essa questão. -- Ok, acalme-se, ela está apenas... alegre. Eu estou a caminho, fica ai com ela, chego em trinta minutos, vou desligar.
-- Está bem.
Samantha desligou e pisou mais um pouco no acelerador...
-- Filha! -- Regina disse assim que Samantha apareceu na sala.
-- Oooiiii grandona. -- Alexsandra disse arrastado, assim que viu Samantha a seu lado, tentou levantar do sofá, porém a irmã não deixou.
-- E ai, grandona. -- Samantha disse sorrindo olhando-a.
Alexsandra estava vestida em uma calça jeans azul e suja, uma blusa preta e por cima uma jaqueta de couro, aberta, calçava um tênis, que estava sujo, de barro? Samantha não soube dizer o que era aquilo.
-- Vem, vamos subir. -- Samantha falou segurando a irmã para ela levantar, mas Alexandra não conseguiu e riu caindo de volta no sofá a levando junto, que caiu sobre ela.
-- Meu Deus. -- Disse dona Regina. -- Filha, sai de cima dela.
Samantha estava rindo junto com a irmã que, a abraçava sem deixá-la levantar.
-- Eu estou tentando, mãe. -- Disse Samantha ainda rindo, ela sentia o cheiro de álcool na irmã. -- Alex, solta. -- Samantha pediu rindo.
-- Pronto! -- Alexsandra soltou e Samantha levantou. -- Olha grandona... -- Disse rindo e ainda arrastando a voz. -- A estagiaria lindinha que me deu, lindo né? -- Disse mostrando uma pulseira colorida no pulso.
-- Minha menininha, o que você fez? Porque bebeu desse jeito? -- Regina perguntava fazendo um carinho no rosto da filha, ajoelhada ao lado do sofá.
-- Mãaaeeee, mãe, a senhora... vem, olha. -- Alexsandra disse pegando com as duas mãos no rosto da mãe. -- A senhora acha que eu não mereço a Laila? Ela vai me deixar?
-- O quê? -- Regina olhou para Samantha.
-- Mãe, da licença. -- Pediu Samantha e a mãe levantou. -- Vem, vamos subir, você precisa de um banho. -- Disse pegando a irmã firme e a levantando a fazendo escorar-se nela, pegou um dos braços da irmã e passou por detrás de seu pescoço a segurando firme na cintura.
-- Filha! -- Questionou a mãe delas.
-- Não mãe, ela precisa de um banho sim, e frio. -- Afirmou começando a levar Alexsandra para o quarto dela.
-- Ei grandona, eu conheci uma garota sabe? Ahhh não, você já conhece...
-- Sim, eu conheço, sobe ai o degrau. -- Samantha pediu no meio da escada com a irmã.
-- Onde? -- Alexsandra perguntou rindo. -- Tem vários, olha tem esse aqui. -- Disse apontando. -- Tem esse, e esse...
-- Vai Alex, pisa em qualquer um! -- Disse rindo.
A mãe delas estava logo atrás, apreensiva. -- Cuidado... a Jesus, e o Henrique que não chega.
-- Eu vou pisar nesse. -- Falou pisando forte no degrau de cima. -- Nesse. -- Falou e colocou o outro pé. Subiu uma boa parte da escada assim, mas parou faltando dois degraus.
-- Continua grandona. -- Pediu Samantha.
Alexsandra olhou para a irmã e riu. -- Depois... Ei grandona, a Laila tem os olhos amarelos, ela é muito gata... Sabe aquele Lucas, aquele imbecil está de olho nela... olha eu sei... Ele... -- Disse com raiva. -- Eu vou bater nele, grandona... deixa só eu ver ele de novo, idiota!
-- Quem diabos é Lucas? -- Perguntou dona Regina, atrás das filhas, sem entender nada.
-- Depois eu explico mãe... Vai grandona, pisa no degrau de cima. -- Samantha incentivou.
-- Eu explico. Oh mãe... -- Alexsandra disse virando a cabeça e olhando a mãe. -- A Laila é uma estagiária linda lá do hospital, ela é a minha namorada...
-- Eu sei filha.
-- Ah ehhhh. -- Alexsandra riu e desequilibrou descendo dois degraus.
-- Já chega! -- Disse Samantha a interrompendo. -- Mãe desce e faz um café bem forte e traz pra ela. -- Samantha pegou a irmã no colo e a carregou rapidamente até a porta do quarto que ficava a uns cinco a seis metros de distância de onde elas estavam. -- Caramba, mas tu pesa viu? -- Disse após colocá-la no chão novamente e abrindo a porta.
-- Grandona tu é forte... me carrega de novo? -- Pediu colocando as duas mãos no pescoço de Samantha que riu.
-- Desculpa, mas não vai dar... vem entra. -- Disse a conduzindo para dentro do quarto.
-- Eu te amo grandona, e eu amo a mamãe, o Murilo, o papai, eu amo a Samantinha mirim. -- Se referia a Agatha. -- Eu amo a Sheila também, a Su, a ruivinha da Su... -- Elas já estavam no banheiro e Samantha começou a retirar as roupas para dar banho nela. -- Ei, eu não posso esquecer da Vick, eu amo a Vick, ela me ama... Mas ela me ama diferente. -- Falou olhando a irmã. -- Porque ela foi me amar assim? Não era, não era... -- Abraçou Samantha. -- Ela faz meu café da manhã e leva na cama, quando dorme lá em casa, olha... -- Alexsandra mostrou um cordão em seu pescoço. -- Foi ela quem me deu, ela me chama de “traste” quando está com raiva de mim, hehe... E de Denguinho quando está tudo bem. -- Riu. -- Mas ela estragou tudo, estragou tudo...
-- Calma... Levanta os braços pra eu tirar sua blusa. -- Samantha pediu. Alexsandra a obedeceu e começou a chorar. -- Ei, calma... Shiii. -- Disse a abraçando. -- Vai ficar tudo bem, meu anjo, chora que vai passar... Eu vou ligar o chuveiro está bem? Vai ser ruim, mas você vai se sentir bem melhor depois. -- Samantha olhou a irmã nos olhos e enxugou suas lágrima. -- Pronta?
-- Não. -- Samantha ligou o chuveiro e se afastou um pouco. -- Ai... está... gelada! – Alexsandra disse ainda chorando. -- E eu amo a Laila... -- Afirmou chorando com mais intensidade. Samantha se aproximou dela novamente e retirou a calcinha e o sutiã, pegou o sabonete e passou no corpo dela, sem se importar que estava se molhando toda ao fazer isso. Estava angustiada vendo o sofrimento da irmã, tanto o do banho frio quanto o que causou a bebedeira dela. Pelo que notará era a primeira vez que Alexsandra colocava para fora sua angústia.
Samantha desligou o chuveiro, pegou um roupão e ajudou Alexsandra a vestir, e depois a conduziu de volta ao quarto a deitando na cama. Alexsandra se encolheu sobre ela.
-- Filha, aqui está o café, trouxe também um sanduiche e um suco. -- Disse colocando no criado mudo ao lado da cama e sentando ao lado da filha caçula. -- Oh minha menininha, vem aqui. -- Disse fazendo um carinho na filha após ela ter colocado a cabeça sobre suas penas. -- Quer comer algo meu amor? – Indagou e viu Alexsandra negar. Não sabia ao certo o que afligia a filha, mas sabia que ela precisava de seu carinho e atenção. Olhou Samantha, com um olhar confuso.
Samantha apenas fez um gesto que, Regina entendeu com “depois explico” e voltou a olhar a filha deitada em sua perna. Alexsandra havia parado de chorar e estava de olhos fechados, parecia dormir, mas a mãe nem a irmã lhe chamaram para comprovar.
Samantha foi para seu antigo quarto e trocou de roupa, logo voltou para o quarto da irmã, ela agora já dormia intensamente, com dona Regina lhe fazendo um carinho, sentada a seu lado.
-- Mãe? -- Chamou baixo. -- Vem, vamos descer, depois a senhora volta.
Regina deu um beijo na filha e saiu. -- Por Deus, filha, o que a fez fazer isso?
Samantha suspirou. -- Mãe, é um assunto delicado, e que só ela tem o direito de lhe explicar.
-- Tem haver com a Laila né?
-- Sim... Mas o homem que a trouxe? Ele disse o nome pelo menos, ela saiu de moto e não encontrei nada nos bolsos da roupa dela, chaves, celular, documentos... -- Samantha disse sentando ao lado da mãe no sofá.
-- Disse, o nome é Joelson Lopes e está tudo aqui. -- Dona Regina mostrou as chaves, e os documentos sobre a mesa de centro da sala.
-- Menos mal. -- Disse Samantha. -- Joelson é um amigo de faculdade dela, fazia tempo que eu não ouvia falar dele. -- Laila? -- Samantha falou surpresa ao ver a cunhada entrar de forma apressada.
-- Oi Sam... -- Falou a olhando. -- Bom dia dona Regina. -- Disse dando um beijo na sogra.
-- Bom dia querida. -- Regina sorriu retribuindo o carinho.
-- Sam cadê a Alê? A Sheila me disse que ela não estava bem. Desculpa, mas eu tinha que vir. -- Explicou.
-- Tudo bem, Laila. -- Samantha avisou calma.
-- Como ela está? -- Indagou preocupada e inquieta.
-- Agora está dormindo. -- Samantha avisou. -- Vai ficar bem. -- Completou sincera.
-- Eu posso? -- Perguntou apontando na direção do quarto da namorada.
-- Claro querida. -- Regina quem se adiantou.
-- Obrigada. -- Laila subiu os degraus em uma carreira ansiosa sendo observada de forma risonha pelas outras mulheres. Abriu a porta lentamente, não queria acordar a namorada, queria vê-la, comprovar que estava ao menos fisicamente bem. Viu sua morena deitada de lado o rosto sobre o travesseiro, e um cobertor lhe cobria até os seios. Fechou a porta com cuidado e andou até a cama, sorriu num misto de preocupação, ansiedade e prazer. Alexsandra era tão linda, ajoelhou-se ao lado da cama, pôs as mãos sobre a mesma e em seguida apoiou o queixo nelas, permitindo-se apenas a admirar a namorada. O semblante estava sereno, mas levemente vermelho, Alexsandra chorara, notou. E sem querer sentiu sua visão prejudicada pelas lágrimas que os marejavam em arrependimento, a culpa era sua, pensava. As lágrimas escorreram, mas logo as limpou, não queria chorar mais, queria apenas da todo seu amor e carinho a mulher ali deitada.
-- Meu amor... -- Sentiu vontade de tocá-la e assim deixou sua mão ir até o rosto delicado e o acariciar de leve. Sorriu, foi até os cabelos molhados e os ajeitou com carinho. Alexsandra moveu-se ressonando de forma pesada e Laila rapidamente encerrou aquele contato.
-- Laila. -- Alexsandra sentiu o perfume característico de sua namorada, mas achara apenas ser um devaneio seu, não acordara de fato.
Laila suspirou resignada por não ter mais a visão do rosto da namorada e aliviada por ela não ter acordado, pelo que soube, precisava descansar. Mas ainda com um desejo, Laila sentou na cama e com delicadeza debruçou sobre o corpo deitado e beijou o rosto de Alexsandra. O cheiro que ela emanava lhe embriagou fazendo-a demorar um pouco mais naquele ato amoroso, fechou os olhos sentindo seu coração bater mais forte, afastou-se com receio de acordá-la, sorriu mais uma vez a observando.
-- Mãe eu preciso voltar para o hospital, ver se está tudo certo por lá e depois vou pegar a Agatha na escola. -- Samantha avisou já pegando sua bolsa.
-- Tudo bem filha. -- Regina falou levantando.
-- Alex vai ficar bem, não se preocupe, ela está em boas mãos. -- Samantha sorriu.
-- Está sim. -- A senhora sorriu.
-- Diga a Laila que não se preocupe com o hospital, ela pode ficar com a Alex. -- Avisou. -- Tchau. -- Samantha foi até ela e a beijou com carinho.
-- Ah filha. -- Regina a fez olhá-la. -- Seu pai me contou que você pediu a Amanda em casamento e deu o anel da sua avó. -- Sorriu radiante, Samantha a acompanhou. -- Estou tão feliz meu Amor, você está tão feliz. -- Falou pegando no rosto da filha.
-- Estou mãe. -- Samantha sorriu.
-- Você merece filha, você e a Amanda. Ah eu sonho em ver todos vocês felizes e com suas famílias... -- Confessou.
Samantha sorriu e a abraçou com amor. -- Vai ver mãe, logo. -- Sorriu feliz.
-- Amém meu amor.
-- Preciso ir.
-- Ah Sim, Vai filha e de meus parabéns e um beijo pra Amanda e um beijo na minha pequenina. -- Regina pediu. -- Ah e pra Natelly.
-- Vou dá sim. Tchau amo vocês -- Se dirigiu a saída.
-- Sam? -- Laila a chamou. -- Dra Samantha. -- Corrigiu sem saber ao certo como a tratar, riu.
Samantha riu. -- Olha vamos combinar uma coisa. Quando estivermos no hospital, momentos relacionados ao trabalho você me chama de Doutora Samantha. Fora isso, pode me chamar Sam ou Samantha, sem formalidades. -- Sorriu.
-- Ah bem melhor assim. -- Laila sorriu em acordo. -- E é sobre o trabalho que queria conversar com você. -- Avisou.
-- Olha eu já até tinha falado pra mamãe te dizer. Não precisa voltar pro hospital, está bem? -- Informou.
-- Obrigada Sam. -- Sorriu contente. -- Mas pode deixar que eu compenso depois.
-- Pode está certa disso. -- Samantha avisou e sorriu. -- Beijos e cuida da nossa aventureira.
-- Tá bom. -- Laila riu. -- Tchau.
-- E ela? -- Regina perguntou pela filha.
-- Dormindo. Não quis acordá-la. -- Laila avisou tranquila.
-- Verdade... Senta querida. -- Pediu indicando o sofá. -- Alexsandra chegou carregada por um rapaz. Aí nossa, levei um susto quando a vi naquele estado, minha menina nunca foi de beber e hoje me apronta essa. -- Falou ficando preocupada novamente.
-- Calma... Ela já está em casa e bem. Isso que importa, depois ela nos explica o que houve. -- Laila falou tentando passar tranquilidade a sua sogra.
-- Tem razão, vamos esperar... -- Concordou.
*****
-- E aí Sam, como está a Alex? -- Sheila perguntou interessada assim que viu a amiga.
-- Bem melhor, Sheila. -- Samantha avisou sorrindo.
-- Ah que bom. -- Sheila sorriu feliz. -- Mas o que houve afinal?
-- Ela teve um desentendimento com a Laila ontem.
-- É a Laila me falou.
-- Pois é. Mas eu tinha a deixado em casa, ela estava triste, mas aparentemente bem. Não sei o que deu pra ela sair e beber tanto. -- Samantha declarou ainda sem entender aquela parte da história. -- Vou querer uma explicação depois, a vou. -- Afirmou.
-- Vai sim. -- Sheila riu. -- E esse cabelo molhado? – Sheila indagou pegando no cabelo da amiga com a ponta dos dedos enquanto fazia uma careta. -- Parece que teve um trans* rápida e...
-- Ah sua fresca. -- Samantha riu e deu um tapa na mão de Sheila para ela soltar seu cabelo. -- Eu tive que banhar a Alex e acabei me molhando.
-- Nossa! Ela estava mesmo mal... -- Notou. -- Ah e a Laila? Ela me perguntou se eu sabia da Alex e de você aí não tive como mentir. -- Confessou.
-- Tudo bem Sheila. Ela ficou lá com a Alex, remédio perfeito. -- Samantha sorriu e a amiga a acompanhou.
-- Já que voltou, tem uma pessoa a sua espera. -- Sheila apontou a sala da amiga. -- Chegou agora a pouco.
-- Quem? -- Samantha perguntou.
-- Victória. E também não está nada bem. -- Sheila avisou. -- Ela me perguntou da Alex, falei o que sabia e ela está preocupada.
Samantha fechou o semblante em preocupação, suspirou. -- Longa história Sheila. -- Advertiu.
-- Vai lá então, depois me conte. -- Sheila avisou e sorriu despedindo-se da amiga.
-- Bom dia, Vick. -- Samantha sorriu em cumprimento, entrou e acomodou-se à sua mesa.
-- Bom dia, Sam. -- Victória sorriu fraco, era evidente seu abatimento.
Samantha a observava, Victória não parecia em nada com a mulher alegre de sempre.
-- Sheila me falou que a Alex bebeu e você foi pra casa do tio Rique pra vê-la. Ela está bem? -- Estava sinceramente preocupada com a amiga.
-- Ele bebeu além da conta, mas está bem. Não se preocupe.
-- Sendo assim fico menos preocupada. Alex não bebe, mas depois de ontem... -- Parou se sentindo culpada. -- Enfim... Samantha minha vinda aqui é profissional. -- Victória avisou abertamente.
Samantha ajeitou-se na cadeira, sinceramente não estava gostando do jeito daquela conversa.
-- Tipo? -- A Ortopedista inquiriu a olhando.
-- Quero que assine isso. -- Empurrou alguns papéis sobre a mesa.
Samantha pegou e passou os olhos em uma lida rápida, logo sabendo do que se tratava, ela estava pedindo demissão.
-- Victória eu não vou assinar isso! -- Samantha avisou séria. -- Você não pode fazer isso.
-- Samantha eu sei que é quebra de contrato, mas vou fazer tudo de acordo com o que assinei. -- Victória avisou.
-- Não se trata disso Vick. -- Samantha declarou aumentando o tom de voz. Estava ficando nervosa com atitude da outra mulher, embora tivesse algum fundamento. -- Olha... -- Samantha a fitou agora calma. -- Eu sei o porque de está querendo fazer isso. -- Confessou deixando a outra surpresa. -- Alexsandra me contou tudo.
-- Tudo... -- Victória falou desviando o foco dos olhos.
-- Sim. Tudo... Olha não imagino o seu sofrimento, mas me compadeço de verdade. -- Samantha avisou sincera.
-- Então entende que não posso mais ficar aqui, Sam. -- Avisou triste. -- Não dá! -- Afirmou.
Samantha pegou as mãos da outra mulher e lhe fez um carinho.
-- Entendo sim. -- Falou.
-- Então assina. -- Victória insistiu a olhando.
Samantha pegou os papéis novamente e ficou a fitá-los por alguns instantes, voltou a buscar o rosto triste de Victória e decidiu o que fazer.
-- Samantha! -- Victória proferiu vendo Samantha rasgar os papéis em quatro partes e o jogar no lixo.
-- Vick nós duas vamos perder se eu assinasse isso. -- Samantha declarou séria. -- Então vamos fazer assim. Você vai tirar umas férias ok? -- Samantha sorriu em incentivo.
-- Samantha acabei de chegar. -- Avisou.
-- Não interessa, a questão agora é outra. Não vou demitir você, além de uma excelente profissional és uma amiga, da família. -- Samantha sorriu sincera. Amava Victória a considerava irmã. -- Olha quero que tire o tempo que quiser, que precisar o hospital vai manter seu contrato e todo o resto. -- Samantha avisou e sorriu.
-- Sam não posso aceitar isso. -- Avisou, mas estava deveras feliz pela atitude da outra. -- Não é justo. -- Completou.
-- Não é você quem decide Vick..-- Samantha declarou. -- Como chefe estou te ordenando a obedecer a minha decisão. -- Falou séria.
-- Tudo bem eu aceito, mas com a condição de não receber o salário. Não é justo, já que, não vou estar trabalhando e você terá que contratar alguém. -- Victória ponderou.
-- Fechado.... E como amiga peço que organize seus pensamentos, sua vida... Enfim... Quero a Vick feliz e alegre de sempre. Imagino que esteja confusa, triste. Mas o tempo dá um jeitinho em tudo. Vai ver. -- Samantha falou serena. -- Viaje, não sei.. Faça o que te fará bem. E não se preocupe com o tempo, quando achar que deve voltar, volte, será muito, muito bem vida novamente. -- Afirmou notando que os olhos dela já marejavam emocionados. Samantha levantou e rodeou a mesa para abraçar Victória com carinho. -- Gosto muito de você criatura. Quero a Vick feliz e alegre de volta.
-- Obrigada Sam. Obrigada mesmo. -- A olhou, chorava.
-- Quero que fique bem... -- Samantha sorriu, limpou as lágrimas da morena.
-- Vou ficar. -- Forçou um sorriso fraco e afastou-se.
-- Vai sim. -- Samantha tentou passar força. -- Vick converse com a Alex antes de qualquer coisa. -- Samantha avisou.
-- Eu sei... farei isso assim que possível. -- Concordou.
-- Ela também está sofrendo, do jeito dela, mas está...
-- Ela está bem mesmo? -- Victória insistiu.
-- Fisicamente sim o resto logo se ajeita... Ficou dormindo.
-- Eu tentei o celular e o flat, e nada. Pensei que iria encontrá-la aqui, e descubro que estava bêbeda. Eu estraguei tudo pelo visto. -- Falou com pose derrotada.
-- Não. Não estragou nada. Aconteceu. Não se culpe tanto. Agora é conversar com calma e sinceridade e seguir em frente. Alex está tentando digerir toda essa situação e logo vocês conversam e tudo se resolve ou se encaminha para se resolver... -- Samantha declarou calma. -- Está na casa da mamãe em boas mãos. Está bem.
-- Ela falou com a Laila?
-- Vai falar. -- Samantha avisou, estava em pé encostada na mesa.
-- Laila está com ela né? -- Observou numa mistura de sentimentos.
-- Está sim.
-- Eu também tenho que consertar as coisas. Falar pra Laila que foi eu quem... Enfim.
-- Se você acha que deve... -- Samantha disse.
-- Acho sim. -- Victória falou abaixando a cabeça.
-- Entendo.
-- Bem... -- Victória levantou. -- Vou indo.. Peço desculpas pelos transtornos que causei nos atendimento cancelados e obrigada por tudo, brigadão. -- Sorriu.
Samantha a envolveu em um abraço carinhoso em seguida Victória saiu.
-- Espero que tudo se resolva logo. -- Suspirou esperançosa. -- Sheila? -- Chamou a loira que rapidamente deixou a recepção e seguiu até a chefe e amiga. Passou por Samantha que segurava a porta e sorriu logo sentando-se.
-- Essa tua cara de quem não parece curiosa não me engana Sheila. -- Samantha avisou rindo, fechou a porta e sentou a frente de Sheila.
-- Não quero enganar. -- Sheila riu divertida. Pôs as mãos sobre a mesa entre elas e fitou Samantha em curiosidade. -- O que ela queria?
-- Demissão. -- Samantha avisou.
-- Nossa! -- Sheila proferiu desgostosa. -- Laila me falou do beijo.
-- Alexsandra me falou também. -- Avisou
-- Laila também me disse que a Vick amava a Alex... Sabe, mais que amiga. -- Sheila declarou custando acreditar.
-- É verdade Sheila... Infelizmente. -- Samantha não quis falar nada além, afinal era um assunto de caráter íntimo de sua irmã.
-- Mas achei precipitado essa vontade da Vick. Você a fez mudar de ideia né!? -- Sheila indagou.
-- Sim... A convenci a dar um tempo, pensar e tudo mais. Voltará quando puder.
-- Bem melhor... -- Sheila sorriu em agrado.
-- Foi sim Sheila. -- Samantha concordou olhando a hora.
-- Como a Agatha está na escola? -- Mudou de assunto.
-- Está ótima. -- Samantha sorriu contente. -- Ontem Letícia conversou com ela... Conversei com ela hoje cedo, me disse que ela não precisa mais de uma psicóloga e sim de carinho e atenção. Palavras dela. -- Samantha sorriu.
-- Ah isso é fácil. -- Sheila sorriu a olhando. -- Tem você, agora a Amanda, a família toda. -- Lembrou.
-- Verdade... -- Samantha não escondia sua felicidade.
-- Afinal de contas, agora que és uma mulher noiva. -- Sheila sorriu feliz pela amiga. -- Quando pretende oficializar sua união com a Amanda?
-- Ah Sheila. -- Samantha sorriu realmente deslumbrada. -- Assim que o divórcio dela sair daremos entrada no nosso casamento. Quero logo, logo mesmo. -- Samantha confessou.
-- Imagino, está na tua cara isso. -- Sheila riu. -- Fico feliz. -- Avisou.
-- Não mais que eu.
-- Ahh com certeza não. -- Sheila riu. -- Mas são felicidades diferentes.
-- Verdade... Preciso ir. -- Samantha avisou novamente olhando a hora.
-- Está cedo ainda, Sam. -- Sheila notou.
-- Sim. Mas quero conversar com a diretora da escola, fazer algumas observações. Avisar sobre a Segurança da Agatha. -- Advertiu.
-- Ah então vai lá. -- Sheila falou vendo Samantha pegar sua bolsa.
Samantha sorriu. -- Beijo. -- Beijou o rosto da loira e também foi beijada e ambas saíram da Sala. Samantha pegou o elevador é logo já estava no carro em direção à escola da filha.
*****
-- Amor? -- Samantha chamou pela noiva ao entrar no quarto delas e não a ver. -- Amanda? -- Persistiu a procurando.
-- Aqui! -- Amanda gritou de dentro do closet.
-- Amor o que faz aí? -- Samantha indagou rindo enquanto observada Amanda abaixada entre as várias roupas ali.
-- Estava pegando isso. -- Amanda mostrou o objeto em suas mãos.
-- Ah, eu me esqueci completamente que você tinha isso. -- Samantha confessou olhando o revólver. Se aproximou e a beijou nos lábios.
-- Esconderijo temporário e completamente inapropriado. -- Amanda avisou. -- Confesso que tinha esquecido dela também e quando lembrei eu vim pegar. -- Revelou e sorriu a envolvendo em um abraço. Samantha sorriu a recebendo, porém não se sentiu a vontade tento o objeto atrás de seu corpo. -- Está travada e descarregada. -- Avisou notando o desconforto da morena.
-- Humm. Bom saber. -- Samantha sorriu e a beijou cheia de paixão. -- Tem o cofre, pode pôr lá. -- Advertiu a fazendo um carinho.
-- Sim. -- Sorriu contente. -- Lá em casa eu a guardava no cofre também. -- Confessou.
-- Vem cá. -- Samantha pegou a mão dela e a levou para o quarto. Foi até o criado mudo ao lado da cama e abaixou ficando de cócoras. -- Olha só, você retira essa parte. -- Samantha retirou uma parte do móvel que antes fazia ele parecer que ali não tinha nada além do designer dele. Assim revelando uma parte metálica e o painel digital do cofre embutido na parede.
-- Olha eu nunca ia procurar ai. -- Amanda confessou e ambas riram. -- Pra mim ele era só essa parte de cima.
-- Essa é a ideia né!? -- Samantha sorriu e a beijou, já que ela também já tinha abaixando a seu lado. -- Vou digitar a senha e você grave viu madame. -- Samantha sorriu e depois de um beijo rápido na namorada fez o combinado. -- Então? -- A olhou em indagação.
-- Não é uma senha óbvia também -- Amanda falou rindo a morena a seguiu.
-- Coloque ela aí e já sabe, Pode usar quando quiser para o que quiser. -- Samantha avisou.
Amanda colocou o revólver no cofre, Samantha sorriu o fechou e pôs a outra proteção.
-- Obrigada. -- Amanda sorriu olhando sua morena.
Samantha pegou a mão dela é levantaram juntas.
-- Não tem que agradecer nada meu amor. Tudo referente a mim é seu agora. Não preciso e nem quero segredos entre nós, de nenhuma forma. -- Falou a olhando com carinho a abraçou forte. -- Te amo. -- Falou fitando os olhos cor de mel reluzentes de amor.
-- Te amo muito. -- Amanda sorriu e novamente o beijo veio natural e apaixonado. -- Cadê nossa pequena?
-- Falei pra ela ir tomar banho para almoçarmos. -- Samantha falou sentando na cama e puxando Amanda para ficar entre suas pernas. -- Ontem eu estava tão cheia e queria aproveitar o tempo pra ficar com você, e acabei deixando uma coisa que tinha pra te falar pra depois. -- Confessou fazendo um carinho na cintura da noiva.
-- Que coisa? -- Amanda perguntou interessada.
-- Ontem eu contratei um segurança particular pra Agatha. -- Avisou.
-- Fico feliz que tenha me entendido. -- Amanda sorriu contente.
-- Acredite, não fiz só por você... -- Samantha revelou.
-- Eu sei amor e entendo bem.
-- Tenho que conversar com a Agatha e explicar tudo.
-- Olha ela vai entender, de começo ela vai até se divertir. -- Sorriu. -- A coisa começa a pegar quando ela estiver maior. -- Avisou em um sorriso divertido. -- As reclamações surgem aos montes. -- Fez careta. -- Mas até lá vamos com calma. -- Advertiu calma. -- Quando o segurança começa?
-- Amanhã. E é À segurança. -- Samantha avisou sorrindo.
-- Hum... É bonita? -- Indagou tendo uma pontada pintada de ciúmes.
-- Não sei. -- Deu de ombros, mas notara o leve ciúmes da outra.
-- Como não Sabe? Não viu!? -- Questionou.
-- Olha só. Eu não a vi, só quem foi a reunião foi o chefe dela, disse que a funcionária estava resolvendo um caso anterior, enfim. -- Samantha disse com pouco interesse. -- Nós conversamos e acertamos tudo e ele me garantiu que amanhã cedo ela e ele estarão na escola, pedi que fosse lá nesse início. -- Explicou.
-- Ah sim. -- Amanda entendeu. -- Eu converso com a Agatha e explico tudo direitinho. Posso?
-- Se Pode? Por favor, faça isso. -- Samantha sorriu.
-- Certo... E amanhã nós estaremos lá. -- Afirmou.
-- Nós? -- Samantha sorriu.
-- Sim, nós! -- Insistiu. -- Quero conhecer a pessoa que vai ficar com a nossa filha. -- Avisou para obter um sorriso bobo de Samantha. -- Algum problema?
-- Não! -- Samantha avisou sorrindo. -- Vou amar. -- Confessou a trazendo para mais perto.
-- Ótimo! -- Falou enfiando os dedos nos cabelos da morena. -- Seu cabelo está molhado. -- Notou a olhando.
-- Sim... Longa história. -- Samantha declarou. -- Explico depois, agora quero um beijo seu. -- Revelou.
-- Ah é? -- Amanda sorriu contente.
-- Sim. -- Samantha a puxou e seus lábios colaram em um beijo lânguido. -- Sabes? -- Falou entre beijos.
-- Hum? -- Amanda balbuciou enquanto aproveitava os beijo de sua morena em seu pescoço.
-- Nunca mais demos uma rapidinha. -- Samantha proferiu próximo ao ouvido dela e sorriu.
Amanda a fez olhá-la rapidamente. -- Isso é jeito de falar com uma dama? -- Indagou fingindo está ofendida. Samantha riu divertida e sem se conter Amanda a seguiu.
-- Tem razão, pera... -- Samantha pediu pensando. -- Bela dama que amo. -- Samantha riu... -- A gente nunca mais fez amor de forma desprovida da calmaria... Ou seria de forma acalentada? -- Questionou a olhando na dúvida.
-- Deixa isso pra lá e me beija vai. -- Amanda a puxou para um beijo forte, a ideia lhe excitava.
Samantha levantou e a acompanhou no ritmo, a apertou em seus braços, logo suas mãos passeavam e apalpavam o corpo colado ao dela. Amanda apertou a pele de Samantha já por debaixo da camisa, arranhou de leve, o que fez a morena gem*r fraco e imediatamente levar suas mãos a blusa de Amanda e a retirar com pressa e desejo.
-- A porta. -- Amanda lembrou, estava ofegante.
-- Vai fechar. -- Samantha pediu, mas em momento algum a largou. Amanda embalada pelo desejo, começou a desabotoar a camisa de sua namorada para logo a retirar. Beijou em ch*padas moderadas entre os seios enquanto com as mãos já buscava a calça jeans de Samantha.
-- A porta. -- Samantha quem avisou dessa vez.
-- Vai fechar amor. -- Amanda falou rindo, mas ainda assim, persistia nos toques e beijos.
-- Assim fica... Ahh. -- Samantha gem*u em prazer sentindo a língua de Amanda cobrir o bico do seu seio direito, já livre do sutiã. -- Difícil!
-- Adoro esses que abre na frente. -- Amanda afirmou e novamente sugou-o para delírio de Samantha que, a pegou no colo. Amanda sorriu e a circundou com as pernas e assim foram até a porta.
-- Pronto. -- Samantha avisou e o beijo que veio foi mais calmo, mas não deixou de ser excitante, alucinante em um toque de mãos apressadas.
Samantha encostou Amanda na porta enquanto sugava o pescoço dela, desceu para entre os seios despertando gemidos na Advogada. Esta, desceu do colo de Samantha e logo capturou o jeans o descendo e o retirando com ajuda da outra.
-- Adoro ter você assim. -- Samantha confessou e sem esperar algo prendeu os lábios de Amanda em um beijo amoroso e apaixonante.
-- Assim? -- Amanda indagou enfiando sua mão dentro da calcinha de Samantha e tocando o sex* já molhado e excitado da morena, que, gem*u forte com aquela ousadia deliciosa.
-- Si... sim. -- Samantha afirmou em um tom fraco de prazer, pousou ambas as mãos sobre a madeira atrás de Amanda e de olhos fechados sentia os dedos de Amanda lhe causar sensações esplêndidas.
Amanda sorriu em prazer e com a mão livre apalpou o seio esquerdo e com a boca encheu o outro de beijos e ch*padas. Samantha gemia acompanhando cada toque de Amanda, principalmente os da mão dela em seu íntimo. Rebolava de encontro ao vai e vem dos dois dedos de Amanda já dentro dela.
-- Não... Ahrhr... para. -- Samantha pediu sentindo seu corpo reagir já próximo a um gozo profundo. Buscou os lábios de sua noiva e a beijou de forma ávida, quase em desespero, tentava inutilmente encobrir seus forte gemidos.
Amanda a recebeu em agrado, mantinha estocadas cada vez mais rápidas e fortes na cavidade quente e completamente úmida de Samantha que, se abria como podia para receber aquele toque íntimo e prazeroso. Mas Amanda queria outro prazer, queria sentir o gosto daquela mulher entregue à ela. E para isso, retirou seus dedos dali e antes que Samantha protestasse a virou com facilidade as fazendo trocarem de lugar. Samantha sentiu sua costa tocar a porta, assim como, observou Amanda abaixar a sua frente levando junto a sua calcinha. O prazer que veio depois, lhe fez gem*r alto a ponto de levar sua mão até a boca e morder em delírio. Amanda lhe invadia com a língua e lábios sem pudor algum, suas ch*padas fortes chegava a fazer alguns barulhos às vezes o que só aumenta o seu prazer. Samantha se abriu para ela, o gozo estava bem próximo, seu corpo tremia em uma leve fraqueza... De olhos fechados gemia hora forte, hora fraco, sentiu a mulher entre suas pernas elevar uma delas e pôr sobre o ombro, em reação mútua aquele momento levou uma das mãos até o rosto e a outra prendeu na maçaneta da porta. A sensação do gozo não tardou nadinha, logo seu corpo reagia em espasmos musculares, levou sua mão do rosto até os cabelos claros de Amanda e apertou mantendo-a ali por um tempinho. Amanda por sua vez, bebia com prazer o líquido derramado para ela.
Subiu distribuindo beijos calmos e sorriu vendo a morena ainda arfar de olhos fechados, fez um carinho no rosto dela e ajeitou alguns fios de cabelos os tirando dali. A abraçou sentindo o calor do corpo que amava, beijou o ombro dela com carinho.
-- Acho que cutuquei a onça com vara curta. -- Samantha falou e Amanda gargalhou em resposta.
-- Acha é? -- Amanda questionou a olhando sorrindo.
-- Sim... Ela me pegou de jeito. -- A médica declarou lhe fazendo um carinho no rosto. -- Hora de retribuir. -- Sorriu safada a beijando logo em seguida.
-- Gosto disso. -- Amanda afirmou sentindo a boca de Samantha entre seus seios.
-- Eu mais ainda. -- Samantha abriu o fecho do sutiã dela e a beijou enquanto se livravam da pequena peça. Apertou a costa de Amanda em um carinho forte e desejoso fazendo seus seios entrarem em um atrito prazeroso, causando gemidos em ambas. -- Quero você ali. -- Afirmou a levantando e a levando até a cama. Desfrutavam de um beijo apressado e forte, os lábios provavam uns aos outros ávidos de desejo. Samantha a deitou na cama de forma atravessada, guiou seus lábios para os seios e os ch*pou com verdadeira ansiedade... Deu um tempo ali e com rapidez suas mãos desabotoaram a calça de Amanda e a desceu levando junto o tecido leve por baixo dela. Sorriu extasiada tendo em vista o corpo completamente livre a sua frente, Samantha aproveitou e retirou o seu sutiã que ainda estava em seu corpo e o jogou no chão junto às roupa de sua amada. De olhos fixo nos olhos da mulher que amava deixou seu corpo cobrir o dela em um toque quente de desejo. Beijou a boca dela pressionando a sua com desejo. Movia seu corpo de forma lenta, mas com toques pesados de vontade. Sua mão apalpava um dos seios e logo desceu em uma massagem pelo belo corpo embaixo do seu. Pousou sua mão na coxa de Amanda e apertou mantendo a moderação daquele ato, desceu a boca para os seios e deixou sua língua brincar com o bico de um deles e em seguida abocanhou com vontade, fazendo Amanda gem*r mais forte, o bastante para excitar mais o tesão de Samantha que, sem demoras desceu em busca do centro úmido daquela mulher entregue a ela.
-- Humm... -- Soltou sentindo um leve beijo em seu monte liso. -- Ohrhhr. -- Amanda não reprimiu o prazeroso gemido que sentiu com a língua quente da médica em seu sex* já aberto para ela. -- Ahhh. -- Amanda gemia acompanhando acintosamente com o quadril o ritmo da língua e lábios de Samantha em sua cavidade quente. A médica distribuía e depositava ali toda a sua vontade em vê-la derramar todo seu líquido em um ápice que, pelos gemidos e reações do corpo menor não tardaria em acontecer. Acelerou o ritmo a trazendo para mais perto em um toque forte o que deliberadamente causou um extraordinário espasmos pelo corpo de Amanda, esta, apertou os lençóis com uma das mãos em um grito rouco enquanto que com a outra prendeu a cabeça morena entre suas pernas, sentia seu sex* latejar em um prazer delicioso para ela.
Samantha escalou distribuindo beijos e por fim alcançou os lábios ainda ofegantes de Amanda. Esta a recebeu de bom grado em um beijo calmo, sentia seu gosto na boca da morena, satisfação deliciosa para ambas.
-- Acho que você queria se vingar da onça. -- Amanda falou e Samantha riu.
-- Não... -- A médica falou calma enquanto acariciava o corpo de pele clara e macia. -- Eu estava louca de vontade de sentir você... -- Falou acompanhando seus dedos que no momento circulava o seio direito de sua noiva em um carinho terno. -- Te amo tanto... -- Afirmou olhando os olhos brilhantes de Amanda que sorriu em compreensão. Conduziu sua mão até o rosto dela e a puxou para um tocar de lábios.
-- Também te amo muito meu amor. -- Amanda declarou lhe fazendo um carinho a beijando em seguida.
-- Mãêe!? -- Elas escutaram a voz de Natelly junto com batidas na porta.
-- Já... -- Amanda tentou falar, mas Samantha tapou sua boca rapidamente.
-- Ela está tomando banho. -- Samantha gritou enquanto ria divertida.
-- Sam!? -- Amanda falou rindo.
-- Sam me ajuda aqui com uma coisa, rapidinho.
A voz da jovem soou novamente. As duas mulheres se olharam, sabendo que não poderiam mesmo continuar com aquele momento.
-- Eu também estou no banho! -- Samantha gritou em brincadeira e levou um tapa de Amanda, riram. -- Depois ela vai. Calma aí.
-- Tá eu já entendi... Vão tomar banho.
A voz de Natelly saiu risonha e Samantha gargalhou. Amanda a olhava também rindo.
-- Ótimo. -- Amanda falou tentando parar de rir. -- Agora a minha filha sabe que estávamos fazendo sex* a essa hora. Culpa sua. -- Riu batendo de leve o braço da morena.
-- Queria ir lá exalando o cheiro do que acabamos de fazer? -- Samantha questionou a olhando rindo.
-- É... Pensando bem é melhor tomar banho primeiro. -- Amanda advertiu rindo.
Samantha a abraçou deixando seu corpo subir para o dela é a beijou com amor e desejo.
-- Minha Gostosa! -- Samantha disse a olhando com carinho. -- Vem vamos banhar. -- Levantou a puxando também é juntas seguiram para o banheiro.
Fim do capítulo
Olá amores,
Mais um capítulo para vocês. ^^
Quero comentários, senão não posto mais. Wahahahaha... kkkk Sério!
Beijos.
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Bia08
Em: 06/03/2017
Nossa,eu amo a sua história e sou apaixonada pela forma que você escreve. Não comentei antes pq não conseguia parar de ler. Me viciei. Obrigada por escrever de uma forma tão intensa e delicada ao mesmo tempo. Bjs e continue sempre assim. Está maravilhoso.
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