Quem é Mariana?
Perspectiva - Bárbara.
Mariana estava de short jeans, com uma blusa branca de manga curta de algum cantor ou banda que eu não reconheci, cabelos soltos e jogados pro lado.
— Oi, Bárbara! Pode entrar! – disse sorrindo
— Oi, Mariana! – entrei e parei próximo a porta sem graça
Ela veio na minha direção e me abraçou, o que me deixou ainda mais sem graça e desconfortável, não estava acostumada com aquela proximidade com ela. Fiquei com os braços pra baixo, ela me deu um beijo na bochecha e voltou a me olhar
— Vem! Você quer beber alguma coisa? – perguntou e foi em direção a uma porta enquanto eu me dirigi para o sofá
— Não, obrigada!
Ela demorou mais um pouco e voltou pra sala
— Pode sentar! – disse apontando para o sofá
Ficou um silêncio por uns segundos, eu queria observar mais o apartamento que tinha o cheiro dela, foi a primeira coisa que percebi, mas não queria ficar olhando as coisas com ela por perto.
— Você chegou rápido! – ela voltou a falar e sentou do meu lado com as pernas cruzadas pra cima e o corpo virado pra mim
— Eu moro perto!
— Sério? Não sabia! – eu apenas dei um sorriso fraco, minha postura deixava claro que eu estava desconfortável. E ela percebeu, a forma como ela me olha, é como se soubesse tudo o que penso, ela tem um olhar profundo, que não desgruda do seu, até você ceder e desviar. – O que não está te deixando a vontade? – perguntou
— Não se preocupa, estou bem!
— Não precisa mentir, Bárbara! – falou o meu nome e continuou me olhando nos olhos
— Não estou mentindo! Podemos começar a ver o seu material? – perguntei numa tentativa de mudar o assunto. Ela me olhou por um tempo e concordou com a cabeça.
— Vou buscar o computador! – ela levantou e foi por um corredor, aproveitei e observei o ambiente.
À minha frente uma televisão grande pendurada na parede, uma instante repleta de livros e dvd’s, tudo muito organizado, o sofá era em L na cor vermelha, uma mesa no centro, e alguns quadros espalhados pela sala, fui tirada da minha análise pela sua voz próxima do sofá de novo
— Gostou? Eu mesma decorei! – disse voltando com o computador embaixo do braço
— Muito bonito! Você mora sozinha? – perguntei observando ela colocar o computador na mesa de centro e sentar no tapete. Virou a cabeça pra mim e respondeu
— Sim!
— Pensei que morasse com seu pai!
— Por que? – perguntou colocando a cabeça de lado
— Não sei, só pensei.
— Não, eu moro sozinha desde os 21 anos. Cheguei a morar com uma amiga, mas ela se mudou do Rio, desde então moro sozinha.
— Combina com você!
— A solidão? – disse rindo e tirando os olhos da tela do computador
— Não! O apartamento! E a independência!
— Ah, sim. Isso é verdade!
— Isso eu já percebi! – ela sorriu e voltou a levantar.
— Já volto!
Não demorou muito voltou com duas taças de vinho
— Estou dirigindo! – respondi quando ela estendeu a taça pra mim
— É só uma taça, não uma garrafa!
Peguei a taça de sua mão e dei um gole. Ela colocou a dela do lado do computador e sentou novamente no tapete.
— Olha, isso foi o que eu separei pra vocês, eu cheguei a falar com você que já tinha muita coisa separada, então, dá uma olhada aqui.
Sentei do lado dela no tapete e comecei a ler o que ela me mostrava. Era praticamente o trabalho todo, era só organizar e colocar nossas ideias senão seria plagio claro, e ela não mentiu quando disse que essa era a área dela.
— Nossa, tem tudo aí! – falei terminando de ler uma frase
— Sim, eu falei. A Beatriz disse que é minha área de estudo, não disse?
— Esse artigo é todo seu? – perguntei olhando para o lado e a olhando. Ela deu uma risada fraca e balançou a cabeça em afirmativo
— O que achou? Ainda tem mais! Esse é só o primeiro, tem mais coisa que não é escrita por mim também, coisas que eu achei na internet.
— Só por esse a gente já consegue tirar muita coisa! – falei e confesso que internamente estava admirada com a forma dela de escrever, tão culta, mas ao mesmo de forma clara e objetiva, quando te faz entender o que você tá lendo, e consegue até te fazer perceber algo que você não tinha pensado antes, tudo isso de forma simples e inteligente.
— Eu imaginei que sim, mas quando for salvar no seu pen drive, leva tudo, que aí você vê com o grupo o que vocês vão usar, entendeu? – ela estava tão solícita, estava esperando ela me expulsar da casa dela a qualquer momento.
— Obrigada, Mariana! – respondi e voltei a ler o que estava na tela
— Pode chamar de Mari! – disse e pegou a taça pra dar um gole
— Tudo bem!
— Está com fome, Bah? – no instante em que falou o apelido que ela disse que ia me dar parei de ler o que estava à minha frente, e comecei a questionar se ela é bipolar de novo. Eu olhei pra ela e não consegui responder nada, ela ficou me olhando, me observando em silêncio. Uma tensão tomou conta de mim, senti meus ombros ficarem rígidos de tensão, a mão que estava espalmada no tapete se fechou, e ela continuava parada me olhando. Me lembrei do que vi no Facebook dela, dos comentários que aquela mulher fez e comecei a questionar se seria possível que Mariana fosse lésbica, e se fosse, essa cena que estava acontecendo agora seria no mínimo estranha. Será que é preconceito eu pensar que por ela ser lésbica, ela está me olhando diferente? Por isso me chamou aqui? Mas ela sabe que tenho namorado. Sabe que não sou homossexual, será que entendeu alguma coisa errado? Há quanto tempo estou em silêncio?
— O que acha de me contar o que está passando pela sua cabeça? Não acho que tenha a ver com a pergunta que fiz! – respondeu se ajeitando e dando um sorriso sarcástico. Fiquei sem graça, e abaixei a cabeça, tentando formular o que dizer. Não posso simplesmente dizer o que estava pensando. - Bárbara? – ela insistiu e eu a olhei
— Não é nada, estava pensando no trabalho! – menti tão mal que nem eu acreditei. Ela pressionou os lábios e estreitou os olhos, deixando claro que não engoliu o que eu disse.
— Não precisa mentir pra mim! Você quer falar alguma coisa? – perguntou e seu tom de voz foi gentil, o que pareceu que até ela estranhou
— Mariana, não consigo ficar a vontade com você! – respondi devagar, calculando as palavras.
— Por que não? – perguntou visivelmente curiosa
— Eu sou uma pessoa sincera, então vou deixar as coisas bem claras. – falei e esperei, ela apenas concordou com a cabeça e eu continuei. – Uma hora você me trata bem, outra hora você me trata mal, eu não aceito isso, Mariana! Por mais que você seja filha do meu chefe, não acho que eu deva tolerar uma coisa dessas.
— Não quero que aceite falar comigo só porque sou filha do seu chefe! – quase senti um tom de chateação na sua voz
— Eu não disse isso!
— Então o que é, Bárbara? Você disse que ia ser sincera e não parece que está sendo! – disse ríspida
— Viu? Você em um momento está bem, no outro você fica totalmente na defensiva. Eu quis dizer que não posso aceitar ser tratada mal apenas porque seu pai é meu chefe.
— Você tá dizendo então que acha que eu trato você mal porque meu pai tem uma “autoridade” sobre você? Que eu me valho do fato de que você trabalha pra ele, é isso?
— Bem por aí! – ela balançou a cabeça como se estivesse inconformada
— Essa foi a coisa mais ridícula que eu já ouvi!
— Mariana! – disse repreendendo-a
— Mas é verdade, isso é ridículo, Bárbara! Você acha mesmo que eu interfiro no trabalho do meu pai? Eu o ajudo com o que ele precisa, nós nos damos bem trabalhando juntos, mas não tenho influência sobre quem ele contrata ou não, fora que eu jamais falaria de você pra ele, você acha que eu sou alguma criança? Que vai reclamar com o pai quando briga ou se desentende com alguém? – nesse instante me senti uma idiota de fato. Fiquei calada e olhei pra ela, que dessa vez não me olhava, parecia chateada.
— Você não pode me culpar por pensar assim! – ela voltou a me olhar. – A gente não se conhece, desde que te conheço que você me trata dessa forma, mas é como se só eu tivesse essa versão sua, já que as outras pessoas não parecem ter problema com você.
— Tá querendo me dizer que é pessoal?
— Isso você quem tem que me dizer, Mariana! – respondi em tom de desafio
— Você é louca! – disse na defensiva de novo.
— Não dá pra conversar com você! – me levantei
— Aonde você vai? – perguntou me olhando ainda sentada
— Eu preciso ir embora, tá tarde, amanhã eu tenho faculdade.
— Será que a gente pode conversar?
— Conversar o que, Mariana? Não tem o que conversar! A gente nem se conhece direito, não tem porque esse clima de rivalidade.
— Que rivalidade? Não tenho sentimento de rivalidade com você! – falou e se levantou
— Por que foi embora daquele jeito hoje mais cedo? Se a gente quer estabelecer alguma amizade, eu preciso saber também o que te incomodou naquela hora. – ela ficou me observando de longe, parecia analisar minhas palavras, por fim acenou com a cabeça e sentou no sofá, apontou para o lugar ao seu lado. Eu me senti uma boba por aceitar numa boa o convite e sentar novamente. Ela pegou a minha taça e me entregou, em seguida pegou a dela e bebeu um gole. Respirou fundo e voltou a falar.
— Detesto falar sobre esse assunto!
— Que assunto? – perguntei confusa
— Bah, a minha convivência amigável e cúmplice é apenas com meu pai, minha mãe e eu temos sérios problemas de convivência, isso já vem de alguns anos. – eu franzi a testa sem entender o por que de ela falar aquilo, não tinha nada a ver com o que perguntei. Mas lembrei de quando o Diogo me falou no bar que ela e a mãe não se davam bem. Então era verdade mesmo.
— Mas por quê? – estava cada vez mais curiosa a respeito da pessoa que estava à minha frente
— Talvez um dia eu te conte sobre isso, ainda tenho muita mágoa da minha mãe, não concordamos em muitas coisas, mas enfim, o que acontece é que ela e minha tia são super parecidas. Durante uns anos, não mantinha contato nem com a minha tia, mas ela voltou a se achegar, e meu pai me convenceu de que eu deveria deixar as minhas mágoas de lado e aceitar ela na minha vida, por isso voltamos a nos falar. Mas a nossa relação não é nada intimista, é apenas o básico, quando você me comparou com ela, mexeu comigo de uma forma inexplicável. Jamais quero ter qualquer semelhança com ela ou com a minha mãe. Eu sei que as minhas palavras podem parecer duras e difíceis de ouvir, já que estou falando da pessoa que me deu a vida, mas isso tudo é fruto do que ela plantou. Me desculpa se eu te tratei mal mais cedo, foi impensado, no impulso. Por isso eu mandei mensagem pra você hoje, eu senti que precisava de alguma forma me redimir.
Nunca vi a Mariana sendo tão sincera, tão aberta e exposta dessa forma, sempre foi fechada, básica, e aparentemente até ela estava se estranhando, pois parecia pensativa.
— Desculpa, Mariana, eu não sabia! – falei a única coisa que me passou pela cabeça no momento
— Você não tem culpa! Você não sabia, eu que agi de forma infantil!
— Você não fala com sua mãe há quanto tempo? – perguntei. Ela me olhou no fundo dos olhos, seus olhos verdes estavam mais escuros que o normal, concentrados em mim, talvez indecisa sobre me responder ou não. Por fim ela voltou a falar.
— Desde que eu... – foi interrompida pelo barulho de chave girando na porta, para logo depois alguém abrir. Nós duas nos assustamos e olhamos pra porta.
Por ela entrou a tal da Natália, a que comenta nas fotos da Mariana e que estava com ela no bar, ela entrou, fechou a porta e então se virou pra gente, quando nos viu pareceu ficar tão assustada quanto nós. Concluí que elas têm muita intimidade já que ela saiu entrando e tem até a chave do apartamento da Mariana. Ficamos nos olhando durante alguns segundos. Olhei para a Mariana, que alternava os olhares entre mim e a Natália, com uma cara de perdida.
— Natália? O que você tá fazendo aqui? – Mariana perguntou levantando e dando a volta no sofá, eu estava extremamente sem graça com a situação que mal sabia eu que estava apenas começando. A mulher me olhava com cara de raiva e eu simplesmente não sabia o motivo, aparentemente eu tenho tido muito azar nas pessoas que conheço, não é possível. Ela finalmente olhou para a Mariana e balançou a cabeça negando.
— Eu não acredito, Mariana! Você não perde tempo mesmo, né? No final consegue tudo do seu jeito!
— Natália, não age por impulso, a gente conver... – Mariana tentou se aproximar e a mulher se desvencilhou e veio na minha direção. Prevendo um tapa ou um soco, eu levantei e coloquei a taça em cima da mesa de centro e fiquei em pé atrás do sofá.
— Melhor eu ir embora! Mariana, depois você me manda por e-mail os arquivos.
— Não precisa ir embora só porque eu cheguei, querida. Pode ficar! Seu namoradinho sabe que você está aqui? – perguntou erguendo uma sobrancelha
— Eu não faço ideia do que você tá falando e eu realmente vou embora! – falei e peguei minha bolsa no sofá
— Essas são as piores! Adoram experimentar uma coisa diferente, mas no final sempre voltam para o namoradinho. Não acredito que você tá se prestando a fazer de papel de amante, Mariana! Eu pensei que... – a Mariana nem deixou a mulher terminou de falar. Eu estava com cara de assustada, olhando pra mulher na minha frente, sem entender nada.
— Cala a boca, Natália! Você não tem o direito de entrar no meu apartamento assim e me ofender e nem ofender a Bárbara! Eu deveria te expulsar daqui! Deveria não, é o que eu vou fazer se você não sair daqui agora! – falou e chegou mais perto da mulher. Eu nunca tinha visto Mariana naquele estado, eu pensava que tinha visto ela irritada, mas essa era uma nova versão dela. Eu via o esforço que ela estava fazendo pra manter o tom voz baixo e pausado, mas era tão firme. Suas mãos estavam fechadas do lado do corpo e os olhos fixos na mulher deixando muito claro que suas palavras não eram vãs.
— Eu vou embora mesmo, não vou fazer um papel ridículo. De pensar que eu vim aqui tentar uma reconciliação, pensei que estava vendo coisa que não devia, mas parece que...
— Chega! Você vai sair agora! – falou e pegou no braço da mulher, e foi a levando em direção à porta.
— Depois que ela se divertir bastante com você, vai te dar um pé na bunda! Que nem você está fazendo comigo agora! – ela saiu falando, a Mariana fechou a porta com a mulher do lado de fora ainda esbravejando, virou pra mim e ficou encostada na porta, me olhando, ela estava agora com uma cara de sem graça e ao mesmo tempo com raiva da situação.
— Bárbara... – dessa vez eu a interrompi
— Eu preciso ir embora! – falei e voltei a andar em direção a porta. Ela desencostou e veio na minha direção, parando na minha frente.
— Calma! Me desculpa por você ter que escutar isso, a Natália não sabe o que tá dizendo, ela estava chateada comigo e acabou descontando com você, ela não tinha direito de fazer isso. Me desculpa!
— Tudo bem, Mariana! Mas eu quero ir embora! – falei desconfortável com o assunto
— Espera só um pouco, por favor? – eu respirei fundo e olhei para ela. Eu não consegui dizer não.
— Só o tempo de ter certeza que ela foi embora! Não quero apanhar na rua! – falei revirando os olhos e ela deu um sorriso sem graça.
— Desculpa, Bárbara, de verdade.
— Ela é alguma coisa sua? – ela me olhou daquele jeito, fundo nos meus olhos.
— Não!
— Ela parecia sua namorada! – falei desconfiada
— Ela não é. – disse enfática. – Pergunta o que você quer perguntar de verdade! – ela disse séria
— Do que você tá falando?
— Você sabe, Bárbara! – paralisei. Fiquei calada por alguns segundos, me perguntando se deveria levar a conversa adiante. Estou uma mistura de confusão, curiosidade, raiva do jeito que aquela mulher me tratou. Suspirei e criei coragem.
— Você é lésbica, Mariana?
— Sim! – respondeu de imediato, sem nem pensar. Voltou a ficar aquele silêncio estranho, eu ainda me sinto incomodada. – Isso é um problema pra você?
— Não! Você não parece lésbica! – falei gesticulando e me senti ridícula por isso.
— Por quê? – perguntou colocando a cabeça de lado
— Você é tão feminina! – falei sem pensar
— Isso não tem nada a ver! O meu exterior não tem nada a ver com o que sinto por dentro, eu não preciso me vestir de homem para dizer que gosto de mulher. Mas não teria problema em me vestir de forma mais masculina caso sentisse vontade, isso é pessoal. Me sinto bem assim, você tem que ser do jeito que se sente bem. – minha mudança de postura foi visível, e eu sei que ela percebeu.
— Entendo. Desculpa, não quis soar preconceituosa, eu só não estou acostumada, sou meio ultrapassada nesse assunto. – ela balançou a cabeça e continuou séria
— Não tem problema! Talvez seja melhor você ir agora, está tarde!
— É melhor! Obrigada pela ajuda! – fui até a porta que ela agora abriu e parou do lado, esperando eu passar.
— Não precisa agradecer, me desculpa novamente pelo ocorrido. Não era a intenção te ofender ou te deixar sem graça!
— Não se preocupa, Mariana! Você não teve culpa, sua namorada entendeu errado! – dessa vez ela não negou que era namorada dela e apenas acenou um tchau com a mão, enquanto fechava a porta e deu um sorriso fraco, desanimado.
Se eu entrei com dúvidas e perguntas, saí com o dobro delas.
Fim do capítulo
Até o próximo! Beijos.
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Jeh Arena
Em: 03/03/2017
AMEIIII a história. Viciei mesmo , a cada capitulo fica melhor <3
Continua lindaa , ta maravilhosa
Bjuss , ate mais
Resposta do autor:
Eii, Jeh, tudo bem?
Que bom que está gostando, tomara que você goste do que está por vir aí também.
Obrigada por comentar.
Beijoss
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patty-321
Em: 03/03/2017
Bom agora a Babi já sabe a orientação sexual de Mari, vamos o q ela vai pensar de tudo isso. Como muitas pessoas, possui esteriótipos. Bjs
Resposta do autor:
É erdade, Patty!
Vamos aguardar pra ver o que ela vai fazer!
Obrigada pelo comentário.
Beijoss
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Thamara_
Em: 02/03/2017
Você escreve muito bem, parabéns! Amei o início dá estória!
Já esperando os capítulos 10, 11, 12,.... E outros. Kkkk
Resposta do autor:
hahahahaha Prometo postar em breve os capitulos 11, 12 e outros, Thamara! rs
Obrigada pelo comentário, que bom que está gostando.
Beijosss
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sthefani123
Em: 02/03/2017
Gostei muito da história, capítulos muito bons mesmo! Aguardando ansiosa a continuação!
Resposta do autor:
Obrigada, Sthefani!
Fica de olho que logo tem o capitulo 11!
Beijoss
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Thialareis
Em: 02/03/2017
Muito boa a sua história, ansiosa para os próximos capítulos. Abraço!
Resposta do autor:
Obrigada pelo comentário, que bom que está gostando!
Fica de olho que logo tem mais!
Beijos.
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