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Despedida por Lily Porto

Ver comentários: 3

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Palavras: 1452
Acessos: 4790   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 7 - Bárbara

Como ainda precisava organizar muita coisa e tinha perdido toda a tarde de quinta-feira, na sexta levantei cedinho e fui correr. Precisava respirar, pensar e até mesmo organizar a minha vida agora que estava de volta ao Brasil.

 

Quando decidi voltar a única coisa em que pensei foi que estaria mais perto das minhas raízes, estava deixando meus filhos em outro país, porém estaria perto do meu irmão, do meu alicerce. E como já disse anteriormente a Anna está vindo morar comigo em alguns meses.

 

Exercício matinal concluído e eu estava voltando para o hotel, precisava procurar uma casa. Embora esse seja o meu terceiro dia aqui, essa vida de hotel definitivamente não é para mim, meu irmão fez de tudo para que eu ficasse hospedada em sua casa, mas não aceitei, mesmo minha cunhada sendo um amor de pessoa, e eu considerando meus sobrinhos como filhos, acabaria tirando a privacidade deles, então vim para cá.

 

Entrei em contato com uma corretora de imóveis e fiquei de ver algumas casas hoje. Porque casa e não apartamento? Então, eu gosto de lugares espaçosos sabe? Fui criada em uma casa que mais parecia uma chácara no meio da cidade. Eu e meu irmão fizemos muitas farras por lá, não nos desfizemos da casa depois que mamãe morreu, mas também nunca voltei lá depois disso. O Alê sempre vai lá com a família dele, mantivemos também o casal de caseiros por lá, já que não tínhamos como estar lá sempre.

 

A minha manhã foi olhando casas, cada uma mais bonita que a outra, mas não parecia a “minha casa”. Mas ai vocês podem dizer, claro que não parecia Bárbara, afinal de contas não foi projetada e nem muito menos decorada por você. Mas sabe isso é mania minha mesmo e não digo que é coisa da minha profissão não, mesmo antes de pensar em cursar arquitetura eu já pensava assim, é algo intimo meu mesmo. Se eu chegar em um local, qualquer que seja e não me sentir em “casa” dou meia volta e vou embora. Sim eu sou daquelas pessoas que frequentam os mesmos restaurantes, os mesmos barzinhos, que escolhe o mesmo sabor de sorvete sempre, os meus amigos dizem que sou chata e até mesmo metódica. Mas eu prefiro utilizar um provérbio que mamãe gostava muito “em time que está ganhando não se mexe”.

 

Já estava completamente desanimada quando fomos ver a última casa, nossa... que casa viu. Se eu gostei? Não, eu amei a casa, ali sim me senti em “casa”. O que tem demais nela? Tudo e nada, calma. Eu vou explicar melhor. É uma casa ampla de andar, com quatro quartos, sendo que dois deles tem suíte, varanda e uma sala de esportes na parte de cima. Na parte de baixo ficam a garagem que pra minha felicidade cabem mais de dois carros, uma linda área com um pequeno jardim na entrada da casa, a sala de tv e jantar, cozinha, banheiro social, um quarto, área de serviço e uma área externa com uma pequena piscina em uma área lateral. Muito bonita mesmo, foi paixão à primeira vista.

 

Passei o sábado inteiro entrando e saindo de lojas de material de construção. Embora a casa tivesse me agradado muito precisava de alguns ajustes, pouca coisa, como pintura, revestimento em alguns locais, troca de azulejos, ah e ia fazer um escritório, embora estivesse com a vida financeira muito bem estabilizada nunca gostei de ficar parada. Gosto de me sentir útil, estou até pensando em voltar a trabalhar em alguma empresa, ou até mesmo abrir um escritório, não pensem que vivo só dos lucros que as empresas que sou acionista me geram, muito pelo contrário. Mesmo em Portugal trabalhava com consultoria para empresas aqui do Brasil e de Portugal também. Trabalhava em um escritório com um amigo que me deixou responsável por esses projetos externos. Por isso sempre estava por aqui, mas vinha num dia e voltava no outro. Malmente via meu irmão e meus sobrinhos nessas vindas aqui, tudo para evitar encontrar a Clarice.

 

O domingo amanheceu lindo e ensolarado, dia magnifico para um banho de mar, estava precisando renovar minhas energias. E assim eu fiz, a ideia era dar um mergulho e voltar para o hotel, mas encontrei um pessoal da faculdade e fomos jogar vôlei, quando me dei conta já eram três da tarde e decidimos comer alguma coisa lá pela praia mesmo. Depois resolvemos esticar um pouco mais pra colocar os papos em dia e fomos beber umas cervejas. Cheguei no hotel dez da noite, só tive ânimo para tomar banho e dormir.

 

Acordei na segunda com o celular tocando as dez da manhã, era a secretaria da Clarice me lembrando da reunião dessa semana e perguntando se poderia ficar alguns minutos depois da reunião para que a sra. Munhoz me apresentasse os documentos que faltaram na semana passada. Falei que não tinha problema nenhum em ficar, contanto que não houvesse um novo atraso.

 

Levantei e fui providenciar almoçar e organizar os meus documentos para fechar de vez a compra da casa. Final de tarde e sai da corretora com tudo resolvido, enfim a casa era minha, agora é começar os ajustes pra providenciar a compra dos móveis, queria muito que a Aninha estivesse comigo aqui para escolhermos os moveis da nossa casa, falando nisso já estou morrendo de saudade da minha filha, tomara que maio chegue logo, tô parecendo criança na época do natal esperando presente. A minha felicidade estaria completa se o Lourenço viesse com ela, mesmo que não fosse pra morar.

 

Tá eu confesso, sou uma mãe babona mesmo e muito protetora, gosto de saber de tudo da vida dos meus filhos. Desde os colegas de escola até a família dos namoradinhos e namoradinhas. Mesmo agora, eles estando com dezoito anos faço questão de leva-los e busca-los nas festas.

 

O dia da reunião chegou e lá estava eu sentada entre os outros acionistas, fui uma das últimas a chegar. E confesso a vocês que quase meu coração para quando olhei para Clarice, ela estava linda. Quase não prestei atenção no que ela falava, de tão boba que estava olhando pra ela. Sinal disso foi que todo mundo comentou e opinou na reunião, e eu o que disse? Nada. Estava muito mais interessada na reunião particular que teríamos em seguida.

 

A reunião chegou ao fim e ficamos apenas eu e ela... quando ela me chamou de Bah, nossa me derreti inteira, estava perdida nas palavras nossa. E pra completar a Anna estava em conflito com a Carla e queria minha ajuda. Estava nervosa ao quadrado. Nervosa por aquela aproximação da Cleo e nervosa por minha filha, conhecia bem a Carla e sabia como aquelas discussões podiam terminar.

 

Gente o que foi isso? Ela pegou no meu rosto e a minha vontade era me jogar nos braços dela. Ela percebeu que eu estava falando com a Anna, mas não deixou eu dizer que era minha filha, depois de ver que eu estava conversando no celular ela nem me deixou mais falar, queria até encerrar a reunião. Pra piorar lembrou do e-mail, me desarmou inteira.

 

Como imaginei a discussão entre Anna e Carla chegou ao ponto extremo e ela fez uma chamada de vídeo, pedi licença a Clarice para atenda-la e ela parecia bem irritada. Será que eu fiz alguma coisa sem perceber? Nem perguntei, no momento estava preocupada demais com minha filha. Atendi a Anna e ela estava com os olhos vermelhos de tanto chorar.

 

– O que aconteceu minha pequena? Não chora não, fala comigo – ela não falava, só chorava, meu desespero era gigante. – Me diz o que está acontecendo, por favor.

 

– Mãe... – e parou de falar por conta dos soluços.

 

– Fala comigo Anna, me diz o que está acontecendo.

 

– Eu quero ir embora, não aguento mais isso aqui não...me tira daqui por favor – quando ia responder a chamada foi encerrada e meu coração gelou.

 

O que aconteceu com a minha filha, o que aquela maluca tinha feito? Liguei imediatamente para uma amiga que trabalha na companhia aérea e pedi para que me conseguisse uma passagem o mais rápido possível para Portugal. Eu ia buscar a minha filha, conhecia a Carla bem demais pra saber do que ela era capaz.

 

– Clarice me desculpe, mas ainda não será hoje a nossa reunião, eu preciso ir buscar a minha... – ela não me deixou continuar a frase.

 

– Tudo bem, Bah, pode ir resolver suas coisas, depois conversamos – me deu um beijo frio na face e saiu da sala.

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Capítulo 7 - Bárbara:
Lea
Lea

Em: 01/04/2022

Csrla seria capaz de machucar a própria filha?? 

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Thaci
Thaci

Em: 04/06/2017

Eita essa Clarice é osso duro hein. O que a louca da Carla fez pra Anna?


Resposta do autor:

A Carla queria atingir a Bah de algum jeito, e a forma que ela achou foi atigindo a Anna.

Bjs.

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patty-321
patty-321

Em: 04/03/2017

Ciúmes. Só pra nos enlouquecer.
Resposta do autor:

Ciúme costuma ser sempre uma erva daninha.

Bjs

Responder

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Rita
Rita

Em: 27/02/2017

No Review

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