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  • Capítulo 21 - Entre felicidade e decepção

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A garota do quarto ao lado por Tammy

Ver comentários: 11

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Palavras: 2904
Acessos: 2820   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 21 - Entre felicidade e decepção

Ravely

A boca quente percorrendo minha pele, roubando suspiros abafados com a sincronia em que nossos lábios voltavam a se tocar. Puxou minha cintura ainda mais para perto do seu corpo e fomos caminhando a passos largos e pausados para o sofá. Nossos olhos se encontraram, ela estava corada? Isso era algo raro de se ver. Retirou a jaqueta que vestia, mordi os lábios ao recordar o que estava por debaixo de suas roupas. Não me detive, coloquei a mão por debaixo do fino tecido que ela ainda usava, senti seu sutiã, era de renda. Qual cor ela estaria usando hoje?

–No fundo você gosta do perigo, não é?

–Gosto de você... Então acho que sim. – Respondi sem nenhuma trava na língua.

Peguei sua mão que estava sob meu abdômen e levei para debaixo da minha blusa até que alcançasse meus seios. Ela sorriu com os lábios colados aos meus, demonstrando que tinha gostado. Nossas línguas se devoravam diluídas em um desejo louco e insaciável. Alex se sentou e puxou meu corpo para cima do seu. Eu não conseguia tirar os lábios daquela pele quente que ela tinha. Seu cheiro me entorpecia. Que sentimento era esse que me fazia perder total controle da razão? Que fazia todo o resto parecer irrelevante? Todo meu corpo era dela, meus pensamentos pertenciam a ela.

Alexandra

Estávamos sentadas entre beijos roubados, eu tinha meus braços ao seu redor, ela abriu minha camisa de uma só vez e deslizou meu corpo apenas com o dedo indicador. Eu estava mergulhada naqueles olhos castanhos abrasadores, perdida em perguntas que jamais deveriam ser feitas. Ela era linda, tão linda que fazia meus pelos arrepiarem por sentir seu corpo sobre o meu. Ela se afastou por um momento, me analisando, tentando decifrar o que meus olhos escondiam. E eu não podia negar, estavam diferentes, porque com ela eu me sentia diferente. Era novo. Mas neste instante tive medo, medo de que ela estivesse arrependida, que tivesse pensando em meu irmão ou apenas se deixado levar pelo efeito da bebida.

–O que foi? Se arrependeu? – Perguntou ao perceber meu receio.

–Não! Não... – A abracei e depositei um beijo no peito.

– Tudo bem, você pode me dizer o que pensa. – Cruzou seus dedos aos meus.

–Estou tentando, – Sorri envergonhada, eu realmente odiava dizer qualquer coisa que se tratasse de sentimentos. – Eu apenas não sou boa em falar sobre isso e  me preocupo com você.

–Por quê? Eu acho que estou muito bem agora. – Disse enquanto olhava para si mesma sobre minhas pernas.

–Eu sou problema declarado, Rav...

–Eu sei.

–Não sabe.

–Desconfio.

–Desconfia do que?

–Que você seja uma sociopata impaciente, com disfunção social e muito boa em artes marciais.

–Está se esquecendo de narcisista, com complexo de Deus diagnosticada.

–Eu não me importo.

–Mas deveria... Você viu do que sou capaz, viu o que fiz hoje e essa não foi a primeira vez. Eu realmente tenho sérios problemas de conduta.

–E o que quer que eu faça?

–Eu sei o que você deveria fazer, mas não é o mesmo que eu quero que faça.

Ela permaneceu em silêncio, e isso me angustiava, pois significava que  ela já tinha pensado no assunto, do contrário estaria com a testa franzida, ela sempre fazia isso quando estava tentando entender alguma coisa, mas agora ela não estava assim. Minha cabeça fervilhava enquanto observava seus olhos confusos.

–Eu não sei, Alex, mas não consigo parar de pensar em você, de querer você. Não importa o que me diga ou faça, nada muda como eu me sinto.

Qualquer pensamento foi para o espaço, não consegui resistir aquele olhar, ao seu jeito de falar. Mal a deixei terminar e beijei sua boca com toda a emoção que me preenchia. A tomei nos braços sem separar nossas línguas. Fomos para o quarto. Os lábios rosados de Ravely não deixavam de me tocar. Soltei o feixe do seu sutiã, expondo seus seios. Ela me tirava o fôlego.

–Você é minha! Só minha.

Suguei seus seios enquanto ela arqueava gem*ndo baixinho. Entre beijos e mordidas desci por seu abdômen, até alcançar a linha do quadril. Sinto seu coração palpitar, os lábios vermelhos e inchados, seus olhos brilhavam para mim. Foi quando descobri que estava completa e perdidamente apaixonada por ela. Como não percebi antes? Tantas noites perdidas com pessoas aleatórias, enquanto o que eu mais queria era ter isso, ter Ravely e não sabia.

 Ela apertava as coxas tentando controlar o desejo que crescia. Num ato de coragem ela inclina para me olhar, e descruza as pernas, como se me desse permissão. Todas as minhas terminações nervosas reagem em um curto-circuito.

–Você não devia ter me olhado desse jeito. – Digo, deslizando minhas mãos por suas coxas. Sua pele estava toda arrepiada e ela sorri diante da minha tortura.

Meu corpo respondia a qualquer prazer que pensava em dar a ela. Sem perder tempo mergulho no seu íntimo, deslizando, degustando o sabor que sem perceber me viciei. Ela arqueia sem conter o gemido que é absorvido pelas paredes do meu quarto.

Meu corpo suava enquanto eu ch*pava o dela, mergulhando fundo até a superfície. Nenhuma se comparava a ela.  

Eu já a conhecia, sabia que estava chegando perto do ápice. Coração acelerado, respiração ofegante e pernas leves. A puxo para cima de mim, colocando nossos sex*s em contato. Ela estava quente, muito quente.

– Não tem ideia do que eu desejo fazer com você. – Falei pausadamente com a voz rouca, ela estava entregue à medida que eu movimentava o quadril, num movimento de vai e vem.

–Eu adoraria descobrir.

Apertei-a com ainda mais força, Ravely cravava as unhas em minhas costas, a dor se misturava ao prazer dilacerante que eu mantive guardado por tanto tempo.  Nosso movimento foi ficando cada vez mais rápido, agarrei seu cabelo expondo seu pescoço. Ela estava entregue, completamente minha. Beijei, mordi, suguei seu pescoço até sentir a contração gostosa que anunciava o que estava por vir. Continuei beijando-a, satisfeita com o que fizemos. Poderia devora-la noite afora. Logo seu corpo ficou mole, apoiado sobre mim. Ela cai ao meu lado ainda ofegante e puxa meu corpo para cima do seu, enterrando o rosto em meu cabelo, segurando-me apertado. Ficamos deitadas ali por algum tempo esperando para que a respiração voltasse ao normal.

Mantive-me acariciando seu cabelo, sem forças para dizer qualquer coisa. Suas pernas enrolam ao meu redor, o corpo descoberto nossos cheiros misturados. Ela era linda, uma menina linda.  Eu me esforço para olhar em seus olhos. São bonitos, cativantes, inteligentes, ingênuos e transparentes, transparentes assim como ela. Quando o faço noto que ela me encarava com admiração. Não consigo sustentar seu olhar.  Eu sorrio sem graça e desvio meu olhar para seu colo.

–Estou deixando Alexandra Muller envergonhada? Essa é nova.

–Não estou envergonhada. – Roubo-lhe um beijo. – Apenas estou evitando pensar  no que farei sem você.

Ela sorri, mas não diz nada. Vira o corpo de costas para mim e me encaixo nela, sentindo o perfume que emana de suas madeixas loiras. Deus, estou perdidamente apaixonada por ela.

***

Ravely

Eu abro meus olhos e eu estou envolta em Alex. Ela está profundamente adormecida com sua cabeça em meu peito, seu braço sobre mim, segurando-me perto, uma de suas pernas está jogada e enroscada em torno das minhas. 

Olho bem ao redor tentando me situar, sinto a cabeça latejar um pouco. Parecia ser o quarto de Alexandra, era a cara dela. Paredes cinza claro, seu perfume espalhado por todo canto. Escrivaninha apenas com uma luminária e um computador. Mas o que mais me chamava a atenção era o quadro de uma floresta negra de coníferas de frente ao espelho, dando ainda mais intensidade a solidão que intencionava provocar. Era exatamente como ela. Solitário e belo, mesmo que fosse escuro e causasse medo.

Já havia luz lá fora, é de manhã e ela passou a noite inteira comigo. Creio que ainda seja cedo, e mesmo que a luz do sol fosse impedida de entrar no quarto com vigor, meu relógio biológico mantinha-se o mesmo. Movo-me com cuidado tentando não acordá-la, ouço um gemido fraco, angustiado e ela se mexe tentando se aninhar em mim novamente, inalando profundamente, mas sem despertar. Mesmo sem querer me levanto, vou para o banho e só depois me dei conta de que não encontrava minhas roupas. Tomei a liberdade e vesti uma dela. Não era como se eu nunca tivesse feito isso antes. Voltei meus olhos para a cama e vi que ainda dormia profundamente. O lençol apenas cobria pequena parte do seu corpo. As costas despidas, a tatuagem do lobo... Lembrei-me de Carla e quando me dei conta afundava as unhas na palma da mão. Ciúmes? Minha mente se translada para a noite de ontem e a esta manhã. Se não o tivesse conhecido, seguiria tão infeliz, alheia a tudo isto.

Não consegui me segurar, sentei-me a beirada da cama. Era muito para suportar. Era tão bom vê-la assim, tão desprotegida. Porque normalmente eu estava vulnerável perto dela, mas não agora. Deslizei com a mão por suas costas, a pele macia, a imagem era linda. Os cabelos espalhados por sua pele, eu podia sentir seu cheiro. Ela suspirou, eu não movi sequer um músculo. Ficou de frente para mim, mas ainda dormia como um anjo.

Afastei-me no instante que percebi o que estava fazendo. Meu corpo não me obedecia quando estava perto dela. Era como uma droga na qual eu estava perdidamente viciada. Fiquei de longe assustada até que vejo um sorriso divertido desenrolar em seus lábios e sorri timidamente de volta para ela. Seus olhos estavam mornos e suaves, ela estava acordada, esteve o tempo todo acordada.

–Pensei que você estava dormindo...

–E aí resolveu tirar vantagem de mim... Que garota má.

–Não... Você estava tão quieta, fui checar se estava bem... Se estava viva.

–De fato, existem muitas coisas nesse apartamento que poderiam me matar durante o sono. – Sorriu divertida – Uma loira que dormiu no meu quarto, por exemplo. –Você dormiu bem?

–Melhor do que eu merecia... – Sorri timidamente para ela. –É... Eu estava indo fazer café... – Gesticulei mais do que queria, sempre acontecia isso quando estava com vergonha, droga! – Quer?

Ela assentiu, ainda sorrindo. Corri sem sentir minhas pernas para onde eu achava que era a cozinha. Encostei-me ao balcão da pia tentando recuperar o fôlego. Essas coisas estavam se tornando mais comuns do que eu gostaria.  Comecei a procurar por algo em que fosse possível fazer café. Havia uma máquina, semelhante a uma cafeteira chique no canto. Eram tantos botões e nenhum manual por perto. Pressionei “on” e começou a ruir. Droga! Primeira vez aqui e já começo destruindo a casa. Água começou a vazar, e eu não conseguia fazer parar. Porque essas coisas sempre acontecem comigo?

–Meu Deus! Se queria destruir alguma coisa era só me dizer, tenho um saco de pancadas logo ali. – Alex desligou a máquina com apenas um clique.

–Desculpe, eu tenho o dom para deixar as coisas fora do controle.

–Hey! Estou brincando contigo, está tudo bem. Você pode quebrar o que quiser aqui. – Beijou-me no rosto, bem, bem próximo aos lábios. – Eu compro outro.

Sorri. Como ela conseguia? Desestruturava-me apenas com o olhar.

–Deixa que dessa vez eu faça o café, ok? Mais seguro para a cafeteira.

Observei enquanto ela passeava pela cozinha, usava camiseta e um short bem curto. Seria de propósito? Talvez ela tivesse ideia de como isso me afetava. Como podia a mesma pessoa variar tanto? Uma hora era apenas uma garota, descalça pelo apartamento, no outro instante parecia uma lutadora, mafiosa profissional. Não dava para entender.

–Alex, como você chegou tão rápido, como conseguiu me encontrar ontem?

–Eu já estava lá, descobri que você também por causa da música que tocava.

–Ainda bem que você chegou...

–Eu sempre vou chegar. – Ela segurou minha mão, aproximou-se de mim. – Eu não vou mais me distanciar de você, é óbvio que não tem dado certo. – Olha-me de soslaio e deixa escapar um ligeiro suspiro.

Eu movi a cabeça, incapaz de o olhar nos seus olhos e drenei a minha xícara novamente.

–Eu não sei o quanto você lembra de ontem, mas eu não posso mais evitar, não tem sentido. Você está com meu irmão e eu... Eu não consigo te esquecer, desde o dia que te encontrei naquele avião. Posso numerar cada detalhe de todos os dias que passamos juntas, então eu preciso saber...

–Saber o que?

–Se você o ama... – Pergunta em um murmuro, com voz intensa e cálida. Pegou-me desprevenida, mas eu sabia a resposta. Sabia que não amava ele, porque não era nem um pouco perto do que sentia por ela.

Levanto a cabeça e a encaro. Um vislumbre de esperança brilha em seus olhos azul turquesa. Naquele momento eu vi novamente aquele lado que ela tinha e raramente demonstrava.

– Não... Você sabe que não.

–Não o que? Eu preciso ouvir, Rav.

–Eu não amo Augusto!

Ela se aproxima, coloca uma mecha solta do meu cabelo atrás da orelha. Antes de nossos lábios se tocarem ela eleva seus olhos à procura dos meus, como se pedisse permissão. Eu queria muito beijá-la. Toco seus lábios com os meus, em instantes a língua quente deslizava sobre a minha. Esse beijo significava mais que um simples encontro, era a confirmação que eu esperava, por mais que parecesse errado, estar aqui com ela soava muito certo. Eu não queria mais fugir, porque não há mais volta depois que você decide se jogar.

– Desculpe... É que você fica muito mais irresistível quando cora, sabia?

–Acho que já me disseram isso.

–A é? Já disseram? Hm...

–Ciúmes?

–Quem, eu? Imagina... – Ela franze o cenho com indignação, me fazendo rir.

–Vou anotar mais essa característica a sua pequena lista.

–O que mais você tem anotado nesta lista?

– Convencida, linda, cheirosa, irresistível...

–Faltou fria, excêntrica e prepotente. Tem certeza que ainda quer me beijar?

–Eu pensei bastante sobre isso, mas não é como se eu tivesse uma escolha, ainda estou aqui, não estou?

–E vai continuar.

Puxou-me para seus braços, detive meu rosto escondido no pescoço dela, me encaixava perfeitamente ali.

–Sou sua refém ou sua hospede? – Perguntei, enquanto abraçava forte.

–Se você tentar fugir será considerada minha refém, se quiser ficar será hospede.

–Viu... Eu nunca realmente tenho escolha.

Ela gargalhou divertida e eu adorei vê-la tão solta, porque eram raros os momentos assim, quando ela estava sem aquela sombra constante de tristeza e preocupação.

–Hm... Eu adoro te manter aqui comigo em cárcere privado, mas acho que vamos ter que ir ao mercado, não há nada para minha prisioneira comer.

–É... Eu não queria dizer, mas estou com muita fome.

–Tudo bem então, – Ela disse, inclinando o corpo me beijando delicadamente, quando abri os olhos encontrei o azul, acompanhado de um sorriso iluminado.

– Vou trocar de roupa e nós vamos. – Completou.

Ela sumiu dentro do apartamento, me deixando sozinha com meus pensamentos. Só então me dei conta de que era difícil até para respirar durante sua ausência, era uma luta perdida insistir contra o que eu sentia por Alexandra.

Comecei a arrumar algumas coisas que estavam espalhadas pela grande sala daquele apartamento. Ela realmente era bagunceira. Parei o que fazia no momento em que ouvir a porta bater. Corri para o hall de entrada, Júlia entrou e trancou a porta como se a casa também fosse dela. Fiquei confusa.

O que ela estaria fazendo aqui?

Estava de costas, fiquei congelada pensando, observando os gestos enquanto ela vasculhava algo dentro da bolsa. Finalmente ela virou o rosto e olhou para mim, pareceu ainda mais surpresa que eu.

–Olá! – Sorriu simpática, mas não consegui fazer o mesmo. – Ravely, correto?

Estendeu a mão em comprimento. Respondi com a cabeça e segurei sua mão.

–Augusto está aqui? – Passou por mim, olhando para o interior do apartamento aparentemente procurando por algo, alguém.

–Não...

Soltou a bolsa sobre a poltrona e voltou seus olhos para mim mais uma vez, porém agora ainda mais confusa.

–Alex não está aqui? – Sua testa enruga.

Eu não conseguia definir exatamente o que sentia neste momento. Não queria imaginar o motivo que traria Júlia até aqui com tanta intimidade. Elas não tinham terminado há tanto tempo? Será que...? Não, não! Alex não faria isso comigo.

–Ela foi trocar de roupa, está vindo.

Júlia levantou indo em direção ao corredor. Senti todo meu corpo contorcer, o que ela estava fazendo? Segurei minha respiração, contei até dez e finalmente Alexandra apareceu, mas sem poder dizer nada Júlia se atira nos braços dela.

–Estava com saudades tuas.

Alex nota minha reação ao assistir tudo. Retira os braços de Júlia de cima de si.

–O que, o que faz aqui? – Ela disse tentando afastá-la, olhando para mim, para o que eu faria.

–Eu disse que viria te ver.

Não precisei ouvir mais nada, a cena que vi me deixou sem ação. Aos poucos minha expressão foi mudando, meus olhos estavam repletos de água. Ela parecia querer dizer algo, mas não havia o que ser dito, estava tudo muito claro.

–Ravely...

Peguei minhas coisas, calcei o primeiro chinelo que vi na frente e saí correndo de lá, batendo a porta com força em minhas costas, ainda assim pude ouvir quando ela disse:

–Espera!

 

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - Capítulo 21 - Entre felicidade e decepção:
rhina
rhina

Em: 14/07/2017

 

Fiquei um pouco confusa neste capítulo. ....Alex já não tinha 

se dado conta que estava apaixonada pela  Rav? ??

Bem....amei o momento delas.....as confissões. ...

as descobertas. ...

mas como a vida É sempre perfeita. ...a Júlia tinha que entrar em 

cena.....

não sei se choro. ...grito. ...sorri

rhina

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KateC
KateC

Em: 30/04/2017

Eu ainda passo aqui quase todos os dias pra saber se você atualizou. Espero que esteja tudo bem e que você volte logo, porque preciso de mais capítulos lindos da Alex e da Ravely. Não nos abandone ??’”

 


Resposta do autor:

Olá, Kate! 

Pode continuar passando porque eu estou de volta. Precisei de um tempo para resolver uns problemas pessoais, mas já está tudo certo.

Beijo.

Responder

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Lary_ferreira
Lary_ferreira

Em: 31/03/2017

Saindo da moita pra dizer que esse capítulo acabou cmg...

Comecei a ler ontem e não parei mais, bem viciante.

Ai né sabe como tô agora? Bem P da vida morrendo de ansiedade pelo próximo cap, mas vi ali que faz 38 dias que não atualiza
Resposta do autor:

Eita... kkkkk Desculpe por te deixar assim, não tive a intenção. A minha ausência se fez necessária por vários motivos, mas agora está tudo bem, tudo certo, e estamos de volta aqui.

Beijos.

Responder

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KateF
KateF

Em: 07/03/2017

Você tá judiando da gente com essa demora </3

Doida pra saber o que vai acontecer agora! 

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Palas F
Palas F

Em: 22/02/2017

A cada Capítulo meu nojo da Julia cresce.

Affzzzzz

Estava bom demais pra ser verdade. Fui do céu direto pro chão. Tirando essa parte.. QUE CAP LINNNNDOOOO *0*

Responder

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CarolM4
CarolM4

Em: 21/02/2017

Vlw a pena a espera rsrs está ótimo !!!

Boa semana.

Responder

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Mille
Mille

Em: 21/02/2017

Ola Tammy

Hoje não errei fiquei de antenas ligada nos capitulos.

Amei os capitulos, só o finalzinho que poxa para quê essa individua foi aparecer, ninguém merece as duas se entendo e vem essa maluca "beijando a Alex", ela devia era colocar a Julia para correr, acho que essa história que o Fernando ter forçado a Julia a transar isso foi conversa, eu não cai nessa histórinha.

E esse carro preto, cuidado Alex talvez seja o Fernando para se vingar e pode até fazer algo contra a Rav.

Bjus e num suma de novo viu moça, até o próximo

Responder

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Jessy
Jessy

Em: 21/02/2017

Eu sou apaixonada por seu conto, porém nunca havia comentado. No entanto, não pude deixar de comentar esse capítulo lindo e, ao mesmo tempo angustiante, em que Ravely e Alex deram passos signicativos nessa entrega plena pelo qual estamos ansiando. As duas juntas é a coisa mais linda, gente. Tomara que elas possam se entender apesar dessa cena com a intrusa da Júlia.

Parabéns pelo conto, pela escrita da narrativa que nos prende e apaixona e por essas personagens maravilhosamente humanas.

Beijo e continue!

Responder

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KateF
KateF

Em: 21/02/2017

Agora vamos falar sério. O que é essas duas juntas??? É uma das coisas mais maravilhosas que já li!! A Alex estava particularmente encantadora nesse capítulo, se permitindo sentir e demonstrando isso. Eu estou apaixonada *_*

E a Ravely conseguiu ser ainda mais encantadora e perturbadora do que já era. Com toda essa sensualidade e entrega... Preciso dizer o quanto amei esse capítulo? O quanto foi bom vê-las juntas e felizes?

E o que dizer da cena na cozinha? Dela dizendo que não ama o Augusto... Foi o capítulo em que elas foram mais sinceras uma com a outra e eu simplesmente amei. 

Aí me vem a Júlia pra estragar tudo!! Eu te pergunto: é justo? Não, não é :( Por isso sempre digo, quando a esmola é demais o santo desconfia. Tava tão maravilhoso as duas se entregando de vez uma a outra... Espero realmente que a Rav possa entende a Alex. Não digo nem perdoar, porque não há o que perdoar, elas não estavam juntas e Alex agiu por impulso e por estar arrasada. 

A espera valeu muito a pena, mas não nos faça esperar tanto outra vez, eu imploro! Eu amo a sua fic, a sua escrita, as suas personagens... Parabéns outra vez! Beijos 

Responder

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Dan_ny
Dan_ny

Em: 21/02/2017

Perfeito... Sempre tem um pra atrapalhar kkk Continua vai..

Responder

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Teresa
Teresa

Em: 21/02/2017

Que foda! O que a Júlia tá ali a fazer? Não acredito nisto. 

Responder

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