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Despedida por Lily Porto

Ver comentários: 4

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Palavras: 1161
Acessos: 4986   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 5 - Bárbara

Aquele “prazer, sou Clarice Munhoz” foi um chute no meu estomago. Confesso que ao vê-la as pernas ficaram bambas, as mãos suaram e as borboletas no meu estomago ficaram loucas, lá no fundo pedi a Deus para que ela me reconhecesse, mas aquela apresentação fez eu confirmar as minhas suspeitas, ela não lembrava de mim. O erro não foi dela, afinal de contas quem sumiu no mundo fui eu, tínhamos uma amizade tão linda e eu simplesmente deixei tudo para trás e parti. Merecia mesmo ser tratada com a frieza de alguém que nunca se viu antes. O que me resta é escutar o que ela tem a dizer e ir embora daqui o mais rápido possível.

– Apertei a mão dela – Boa tarde Clarice, se puder adiantar o que tem para me mostrar, agradeço. Já perdi muito tempo aqui, se é que me entende – ela me olhou com um certo desdém e uma frieza que me partiu o coração.

Não podia demonstrar o que ia ao meu coração naquele momento, a vontade era só uma, abraça-la e dizer que não houve um só dia nesses seis anos que eu não tivesse pensado nela.

Preferi não me apresentar como ela havia feito, ia ser ainda mais doloroso ver que não tinha significado nada na vida dela. Depois do que falei ela adiantou ao máximo a reunião, quer dizer tentou, já que ela parecia bem perdida no computador e nem tinha todos os dados que precisava me mostrar, quase deixou a coitada da secretaria louca com o tanto de coisas que pedia, isso deve ser mania de chefe, não se organizar antecipadamente para as coisas que tem que fazer.

Já estava cansada dela não encontrar nada, e de ficar dentro daquela sala agindo como se não a conhecesse. Aquilo era uma tortura, precisava sair dali imediatamente.

Ela parecia impaciente também, já estava gritando a coitada da secretaria, pelo que entendi ela havia perdido alguma coisa e precisava mostrar para mim antes de fechar com um fornecedor. Que coisa mais chata viu, cansei. Sabe de uma eu vou embora, a mulher chegou atrasada, me tratou com um desdém do caralh* e ainda por cima não tem em mãos todo o material que precisava me mostrar.

– Clarice! – ela olhou para mim e senti um arrepio percorrer todo o meu corpo. – Eu vou embora – olhei para o relógio para disfarçar o meu nervosismo. – Tenho um compromisso importantíssimo e não posso mais ficar. Quando você encontrar o documento que precisa da minha aprovação me envie, por favor.

Sai da sala sem me despedir e nem sequer olhei para trás. Doeu demais saber que a mulher que me ensinou o que era o amor não lembrava mais de mim. Como eu fui burra, porque não respondi aquele e-mail, deveria ter voltado imediatamente para o Brasil, tomado coragem e dito tudo o que havia contado por e-mail pessoalmente. Mas não, preferi deixar o meu medo bobo tomar conta de mim.

Como teria sido se eu tivesse contado tudo pessoalmente? Será que estaríamos juntas? Ou ao menos ainda seriamos amigas? Sinceramente não tenho resposta para nenhuma dessas perguntas, mas se naquela época deixa-la foi doloroso, ver hoje que ela nem sequer lembra de mim, doeu mais ainda. Também o que eu queria? Que ela fosse atrás de mim, que largasse o seu casamento, o seu irmão? Que mudasse a sua vida por minha causa? Ou ainda assim que adivinhasse que mexia comigo? Que merd*, porque eu fui tão burra e não insisti ao menos um pouco, deveria ter ficado, ou voltado e contado tudo. O máximo que poderia acontecer era ela me dizer um belo e redondo “não”. Mas assim não me sentiria o lixo que estou me sentindo agora.

Que merd*! Mais uma vez eu estou em conflito com meus sentimentos graças a Clarice, e pra completar ela nem lembra que existo agora. Boa coisa você fez Bárbara, acostume-se com a grande merd* que você fez a sua vida virar.

Deitei na cama e fiquei pensando em tudo o que tinha vivido até ali. Estava muito arrependida por não ter contado a Clarice o que sentia por ela a seis anos atrás, mas em compensação se eu não tivesse partido eu não teria meus filhos, que sem dúvidas são os bens mais preciosos que tenho na vida. Até mesmo não valorizaria tudo o que valorizo hoje, e poderia muito bem depois de ter levado o redondo não de Clarice ter me enfiado de vez na minha antiga vida baladeira.

Está ai algo que não me fez nenhuma falta, esse lance de "pego mas não me apego". Creio que estava realmente precisando conhecer essa vida mais calma, essa coisa de família mesmo, sabe? Nossa, é muito bom você chegar em casa e encontrar os seus filhos, fazer programas em família, ter companhias agradáveis em casa.

E não acordar ao lado de alguém que nunca viu antes a cada final de semana. Confesso que me diverti muito nesse tempo de vida baladeira, era uma vida sem regras e sem limites. Meus finais de semana eram sempre fora de casa, tinha semanas de começar a badalação quinta e só parar na madrugada de domingo para segunda (sempre andei com peças extras de roupa no carro para esses tipos de contratempos).

Mas como minha falecida mãezinha costumava dizer “tudo o que é demais são sobras”, e eu comecei a me cansar dessa vida, foi quando conheci a Clarice, mulher mais velha, casada, linda e com um coração incrível. Cleo como costumava chama-la (não me perguntem porque eu a chamava assim se o nome dela é Clarice, até ela achava engraçado o apelido meio diferente do seu nome que lhe dei), sempre disse que o que faltava na minha vida era uma mulher que me fizesse querer parar com toda essa curtição e azaração, e que um dia essa mulher ainda apareceria na minha vida sem que eu percebesse, e que quando me desse conta estaria loucamente apaixonada por ela.

Ela só não sabia que essa mulher seria ela, e assim aconteceu. Sem que me desse conta ou até mesmo percebesse eu estava lá contando os minutos para tá com ela, mesmo que longe como acontecia nas nossas chamadas no skype ou tão perto que me fazia ficar tremula, quando estávamos no trabalho. Tinha dias que me faltava o ar quando encontrava com ela na empresa, na maioria das vezes era no momento em que ela me abraçava que isso acontecia, aquele abraço “casa” que só ela tem, nossa...como eu senti saudade daquele abraço nesses seis longos anos. E hoje senti mais falta ainda ao tê-la tão perto.

Mas o tempo passou e eu perdi tudo, inclusive a esperança de ganhar um desses abraços novamente. Deixei que o medo do ontem de certa forma me tirasse a alegria do amanhã, agora é aprender a conviver quase que diariamente com ela como se fossemos apenas duas estranhas.

Fim do capítulo


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Comentários para 5 - Capítulo 5 - Bárbara:
Lea
Lea

Em: 01/04/2022

Doeu em mim!!!

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Teresa
Teresa

Em: 21/02/2017

É fodido isso, elas vão conviver mas como duas estranhas não ia dar, eventualmente a verdade será dita 


Resposta do autor:

Pois é Teresa, algo bem delicado esse tipo de convivência, mas logo descobriremos como será essa nova fase delas.

Bjs.

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Julia_Sz
Julia_Sz

Em: 21/02/2017

Adorando a história, realmente viver 25 anos com alguém e dizer que não deu certo não existe,  só que as vezes não da mais para ir em frente junto. Mas parece que mesmo com esse tempo todo ainda existe sentimento, vamos ver o que vai acontecer.

Bj


Resposta do autor:

Olá Julia, 25 anos é tempo demais, sem falar que elas começaram a históra delas bem novas neah, mas é isso, depois de tantos anos de convivência não tem como dizer mesmo q não deu certo, pelo contrário, deu tão certo q tomaram a atiude mais decente q poderiam, já q não estavam mais se completando deram a total liberdade para q ambas reencontrassem suas felicidades de outras formas. 

E vamos ver o que os proximos capitulos nos reservam.

Bjs e até mais.

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Pryscylla
Pryscylla

Em: 21/02/2017

Esta ficando cada vez mais interessante, mulher é complicada kkkkk

Bjus ;) 


Resposta do autor:

Põe complicada nisso Pryscylla rsrs, é bem dificil entender a cabeça de uma mulher, mas pouco a pouco as coisas vão tomando o seu devido rumo.

Bjs e até mais.

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