A boate.

 

O lugar estava cheio e minha amiga ansiosa. Marilia olhava de cinco em cinco minutos para o celular. Me fazendo questionar em pensamentos aquela ansiedade toda. Apesar de estar rodeada por amigos, a minha mente não estava ali. Me esforçava para não pensar nela, mas era quase impossível.

- Sossega Marilia... – a mesma me olhou.

- Ela tá demorando. – ri.

 - Nossa, o lugar acabou de ficar mais interessante. – Ronni apontou e então eu a vi. Nossos olhos se encontraram e meu coração foi a boca. Meu Deus, Maria Fernanda estava tão linda. O vestido vermelho moldava a fina cintura. As coxas um pouco grossas estavam a mostra, pois o vestido chegava apenas até a metade delas. Cabelos soltos e pelo que parecia, recém-cortados. Não preciso dizer que a boca estava com um batom vermelho. Senti a minha salivar e imediatamente desviei meu olhar.

- Vou lá... – Marilia levantou e foi até elas, nem esperou que eu contestasse. Somente naquele momento notei que Carolina também estava lá. Na certa iriam terminar o que começaram naquele bar.

“Piranha! Ódio!”.

- Tudo bem? – Ricardo teve de falar um pouco mais alto por causa da música.

- Tudo... Preciso dançar... – levantei. –Vamos? – Ricardo ergueu a sobrancelha. Ronni e Rafa já haviam sumido.

- Com todo prazer... – o loiro levantou e me pegou pela mão. Olhei para Maria Fernanda e a mesma me fuzilou com os olhos.

Uma música da Rihanna tomava conta da pista. As pessoas dançavam, se esfregavam umas nas outras. Ricardo segurou por minha cintura e eu apenas me deixei levar pela música. Fechei meus olhos, mexendo os quadris de um lado para o outro. Segurei o pescoço de Ricardo e me entreguei ao ritmo contagiante. Ao abrir meus olhos, o meu sangue ferveu. Há poucos metros de onde estávamos, Maria Fernanda e Carolina dançavam. A piranha estava grudada no ouvido da idiota, que ria. Tentei procurar Marilia, mas sem sucesso.

- Vou beber alguma coisa... Já volto. – Ricardo apenas acenou.

Sai entre as pessoas até chegar ao bar. Pedi vodca pura, deixando o barman surpreso. Entornei tudo de uma vez. Foi quando olhei para um canto e vi a minha amiga quase engolindo a Alex. Arregalei meus olhos vendo as duas em um amasso frenético.

- O que uma mulher tão linda faz sozinha? – virei para dar de cara com a última pessoa que desejava ver, Leandro. Respirei fundo e decidi não responder. Fazia tanto tempo que nem sequer pensava nele. – O que? Vai fingir que não estou aqui? Qual é Alice. Quando vai me dar a oportunidade de me explicar?

- Leandro, não tem o que explicar. – encarei aquele canalha. – Naquela noite tudo ficou muito claro. Por que ainda insiste?

- Isso é por causa dela? – ergui a sobrancelha. – Aquela vagabunda virou tua cabeça?

- Me deixa em paz... – tentei sair, mas ele me segurou pelo braço com força. Olhei ao redor e depois o encarei. – Me solta...

- Só se você me deixar falar. – Leandro me puxou pela cintura, colando nossos corpos. Me segurou forte e eu senti repulsa.

- Me solta! – meu maxilar ficou rígido.

- Não... Eu tô com saudade...

No momento seguinte, senti os lábios de Leandro se chocarem contra os meus. Ele forçava a língua, me deixando enojada. Tentei empurra-lo, mas foi em vão. Pedi aos céus que alguém pudesse me ajudar e fui ouvida. Senti Leandro sendo puxado brutalmente. Atordoada, limpava freneticamente a minha boca.

- Fica longe dela! – olhei para a pessoa que me salvou e quase fui ao chão, se não fosse por duas mãos que me seguraram.

- Cai fora garota! – de repente todos pararam para assistir. – Essa conversa não te diz respeito...

- Se encostar na Alice mais uma vez eu quebro a tua cara seu babaca. – Fernanda bufava. – Não sabe a vontade que estou.

- Calma Nanda... – Alex pediu ao meu lado. Eu apenas olhava tudo atônica. Era quase a mesma cena do barzinho.

- Calma nada! Esse imbecil estava agarrando a minha mulher. – senti um arrepio com o final da frase. – Filha da puta...

- Sua mulher? – Leandro debochou. Fernanda foi para cima do Leandro, que foi acertado com um soco no nariz.

- Sua vadia... – o nariz do meu ex-namorado sangrava. Seguranças finalmente chegaram.

- Quer mais um? – Fernanda tentou avançar, mas foi impedida por Ricardo.

- Calma... Esse cara não vale a pena. –Ele tentou acalmar uma Fernanda furiosa. Nunca havia a visto daquela forma.  Me soltei de Alex e Marilia, indo até Leandro, dando um tapa na cara daquele infeliz.

- Sua vagabunda! – ele gritou e tentou vir para cima de mim, mas Ricardo o acertou. Fernanda me puxou.

- Você me devia essa... Infeliz... – Ricardo falou.

- Me solta... – puxei minha mão.

- Não... Você vem comigo. – ela pegou firme por meu pulso.

- Me solta e vai procurar a Carolina... – Maria Fernanda cerrou os olhos.

- Você vem comigo. – disse entre dentes. – Se não for por bem, será por mal...

- Não vou a lugar nenhum com você... – olhei para Alex e Marilia, pedindo socorro.

- Quer apostar?

 

3 minutos depois...

- Me solta! – eu gritava e batia nas costas de Maria Fernanda que me jogou sobre o seu ombro dentro da boate como se eu fosse uma boneca de pano e me levou para fora. As pessoas riam da cena, me deixando ainda mais irada.

- Entra ai... – ela me empurrou para dentro do carro.

- Eu não vou a lugar algum... – tentei sair, mas ela me empurrou novamente.

- Vai sim... Vai ficar ai, quietinha. – sua expressão era séria.

- Mas...

- Calada... – bufei. Ela fechou a porta e deu a volta no carro.

- Pra onde vai me levar? – ela ligou o carro.

- Pro meu apartamento... – me encostei ao vidro da janela.

O caminho todo foi feito em silencio. Maria Fernanda resmungava baixinho. Olhei para ela, que me encarou de volta por alguns segundos. Desviei, olhando para frente. Aqueles olhos me deixavam inquieta, me faziam pensar em coisas que não deveria. Estava louca para me jogar em seus braços. Beijar a boca que me deixava sem juízo algum.

“Cala a boca! Droga!”. Gritei comigo mesma.

Depois de alguns minutos chegamos ao prédio que Fernanda mora. Entramos no elevador, ainda mudas. Respirei fundo antes de entrarmos em seu apartamento. Maria Fernanda ligou as luzes, jogou a chave sobre o sofá e me encarou.

- Vamos lá... O que tem a me dizer? – me mantive longe. Fernanda passou as mãos sobre o rosto. Sua paciência parecia por um fio e a minha também.

- Voltou com aquele cara? – franzi o cenho. – O tal Ricardo... – Fernanda fechou o punho.

- Tá louca? Ricardo é meu amigo. – fui para cima dela. – Quem você pensa que é para me cobrar algo? Você me traiu, Fernanda... – a essa altura as lágrimas escorriam por meu rosto.

- Eu não te trai! – ela gritou. – Eu não fiz isso... Eu jamais faria...

- Eu vi! Vocês estavam aos beijos... – Fernanda se afastou. Pegou um copo de vidro e jogou contra a parede. Andou pela sala, puxando o próprio cabelo.

- Droga Alice... Eu não te trai... – ela veio para cima. Tentei me afastar, mas acabei esbarrando no sofá, caindo sentada sobre ele. – Eu quero você... – seus olhos estavam inundados. Não ousei desviar deles. – Eu sinto sua falta... – suas mãos seguraram o meu rosto. Meu coração ia até a boca. Inacreditável como ela conseguia fazer meu corpo inteiro reagir a ela.

- Se afasta de mim... – espalmei minhas mãos em seu peito para afasta-la, mas não deu muito certo.

- Eu não vou! – segurou os meus pulsos. – Tô cansada de ser acusada de algo que eu não fiz... – ela respirava ruidosamente.

- Me solt...

 

I used to believe

We were burnin' on the edge of somethin' beautiful

Somethin' beautiful

Sellin' a dream

Smoke and mirrors

Keep us waitin' on a miracle

On a miracle

 

(Eu acreditava

Que estávamos pegando fogo à beira de algo lindo

De algo lindo

Vendendo um sonho

A fumaça e os espelhos

Nos deixaram esperando por um milagre

Por um milagre)

 

Maria Fernanda não me deixou terminar. Chocou seus lábios contra os meus de uma forma nada delicada. Tentei não permitir que aquilo fosse adiante, mas eu estava tão sedenta de seus beijos e fui traída vergonhosamente por meu próprio corpo. Suas mãos deixaram o meu pulso, indo para minha cintura e cabelos, os segurando com força. A dor não teve efeito, comparado com a excitação que castigava o meu sex*. Segurei sua nuca e a deixei invadir a minha boca com a língua quente e gulosa.

“Por Deus, como eu senti saudade daquela mulher”.  

Nos levantamos, grudadas. Fernanda me abraçava forte pela cintura, enquanto eu me perdia em seus cabelos, aumentando o contato de nossas bocas. A essa altura, já havia deixado de lado todo e qualquer ressentimento e me entreguei sem pensar nem por um segundo.

- Tira isso... – nos afastamos ofegantes e o meu vestido foi arrancado sem cerimonia por uma Fernanda nada gentil. Ela não esperou e atacou a minha boca novamente. Saímos trombando pelos moveis e derrubamos algumas coisas.

 

Say, go through the darkest of days

Heaven's a heartbreak away

Never let you go, never let me down

Oh, it's been a hell of a ride

Driving the edge of a knife

Never let you go, never let me down

 

(Diga, passe pelos dias mais obscuros

O céu é uma decepção

Nunca vou te deixar, nunca vou te decepcionar

Oh tem sido uma viagem e tanto

Dirigindo na ponta da faca

Nunca vou te deixar, nunca vou te decepcionar)

 

 

Não teve tempo para pensar em nada mais. Senti minhas costas colidir contra a porta de vidro da pequena sacada. Meu sutiã já estava fora do lugar, em algum lugar na bagunça da sala. Fernanda deixou a minha boca, estávamos ofegantes. Ela se livrou do vestido, com minha ajuda, e colou os lábios macios em meu pescoço. Mordendo, ch*pando e molhando a minha pele. Os seios médios esmagavam os meus em uma fricção deliciosa.

- Vira... – e sem esperar, Maria Fernanda me virou, me abraçando por trás e segurando com força os meus seios.

- Oh... – meu sex* pulsava e minha calcinha estava totalmente molhada. Uma de suas mãos desceu arranhando o meu abdômen, enquanto ouvia a respiração forte contra o meu ouvido.

- Oh, Alice... – seus dedos escorregavam em meu sex* molhado. Fechei meus olhos e empinei meu bumbum para ter contato com o sex* de Fernanda.

- Nanda... – gemi o seu nome. Meu clit*ris passou a ser massageado sem pressa.

- O que? – sua voz saiu rouca e arrepiou meu corpo inteiro. – Fala... – fui invadida no mesmo momento em que Fernanda mordeu o meu ombro.

- Merda... – arfei. O dedo que antes entrava em mim de forma lenta, foi retirado. Não tive tempo de reclamar, pois Maria Fernanda me virou para si, agachou-se a minha frente e levou consigo a minha calcinha. Meu sex* foi tomado com voracidade. Só pude fechar meus olhos e gem*r sentindo a língua avida e já familiar.

 

 

Don't you give up, nah-nah-nah

I won't give up, nah-nah-nah

Let me love you

Let me love you

Don't you give up, nah-nah-nah

I won't give up, nah-nah-nah

Let me love you

Let me love you

Oh baby, baby

 

(Não desista, nah, nah, nah

Eu não vou desistir, nah, nah, nah

Deixa eu te amar

Deixa eu te amar

Não desista, nah, nah, nah

Eu não vou desistir, nah, nah, nah

Deixa eu te amar

Deixa eu te amar

Oh amor, amor)

 

 

Joguei minha perna sobre o ombro de Fernanda e segurei em seus fios castanhos com força. Gemi alto, rebol*ndo sem pudor enquanto ela me puxava pelas nádegas. Mordi meu lábio inferior e senti o gosto de sangue, quando meu corpo foi invadido por um orgasmo poderoso.

- Oh... – minhas pernas enfraqueceram e eu quase fui ao chão, se não fosse pelo corpo de Maria Fernanda me prender entre ela e a porta. Abri meus olhos e encontrei os castanhos me fitando. A intensidade que existia neles fez o meu corpo reacender em instantes.

Grudei minha boca na dela em um beijo sôfrego, desajeitado. Sentindo o meu próprio gosto em sua boca. A puxava para mim, querendo unir mais ainda nossos corpos. Necessitava dela pois só eu sei o quanto senti saudade daquela mulher. Fernanda caiu sentada no sofá, enquanto eu fiquei de pé e me perdi por alguns segundos na mulher fodidamente linda. Fiquei de joelhos a sua frente, enquanto nos encarávamos em uma disputa silenciosa. Coloquei minhas mãos nas laterais da calcinha também vermelha. Me projetei sobre ela e alcancei os seios de bicos rijos e apetitivos. Ouvi o gemido rouco de Fernanda e isso me incentivou a ir além.

 

Don't fall asleep

At the wheel, we've got a million miles ahead of us

Miles ahead of us

All that we need

Is a rude awakening

To know we're good enough

Know we're good enough

 

(Não durma

No volante, temos milhões de quilômetros a nossa frente

Quilômetros a nossa frente

Tudo o que precisamos

É de um despertar bruto

Para saber que somos bons o suficiente

Para saber que somos bons o suficiente)

 

 

Joguei a calcinha de Fernanda longe sob o olhar atento da mesma. Estava com fome daquela mulher e precisava dela com urgência. Mordi, ch*pei e passei pelo abdômen, chegando próximo ao sex* molhado.

- Me come Alice... – fiquei arrepiada com a voz carregada de luxuria. – Preciso de você...

Fui tomada por algo além da minha compreensão. Provei o sex* de Fernanda da entrada até o nervo mais sensível. Meus cabelos foram segurados com força, enquanto senti Maria Fernanda remexe-se em rebol*r lento. Esfregando-se contra a minha língua e gem*ndo coisas desconexas. Olhei para cima e meu sex* pulsou ao deslumbrar ela com os olhos fechados e um sorriso torto. Não suportei mais, montei em Maria Fernanda, invadindo a sua boca com a minha língua e o sex* receptivo com dois dedos. Um grito vindo dela foi abafado pelo beijo faminto.

 

Say go through the darkest of days

Heaven's a heartbreak away

Never let you go, never let me down

Oh it's been a hell of a ride

Driving the edge of a knife

Never let you go, never let me down

 

(Diga, passe pelos dias mais obscuros

O céu é uma decepção

Nunca vou te deixar, nunca vou te decepcionar

Oh tem sido uma viagem e tanto

Dirigindo na ponta da faca

Nunca vou te deixar, nunca vou te decepcionar)

 

 

- Mais... Mais rápido... – ela pediu e eu não pude negar.

Aumentei o vai e vem, enquanto sentia meus seios sendo devorados, ch*pados com maestria. Maria Fernanda parecia ter um manual, pois sabia exatamente como me tocar. Meu colo ficaria marcado, mas eu não estava ligando para aquilo.

- Aly... Eu vou... Aaah... – então ela se desmanchou em meus dedos, inundando-os.

Ela me encarou, tocou a minha face com as pontas dos dedos. Maria Fernanda aproximou-se com cautela. Estávamos conversando sem dizer uma palavra sequer. Fechei meus olhos ao sentir os lábios macios cobrirem os meus. Os abri para provar o beijo calmo, gentil e dela...

- Eu quero você... – suas mãos se arrastavam na lateral do meu corpo. – Quero muito... – a boca quente deixava um rasto molhado por meu queixo, pescoço, colo. – Você é minha, Alice... – mordi meu lábio inferior, joguei a cabeça para trás, sentindo meu seio esquerdo sendo explorado. A mão atrevida chegou ao meu sex*, brincando com ele. – De mais ninguém...

- Ah, Nanda... – sim, eu era dela. Pertencia a Maria Fernanda.

- Minha...

Segurei firme em seus ombros quando com pericia, ela me invadiu com dois dedos. O polegar massageava o meu clit*ris, enquanto Nanda repetia que eu era dela. Rebolei no ritmo lento imposto por ela. Minha mente estava embaralhada, meu corpo suado e querendo ainda mais fundir-se ao dela.

 

Don't you give up, nah-nah-nah

I won't give up, nah-nah-nah

Let me love you

Let me love you

Don't you give up, nah-nah-nah

I won't give up, nah-nah-nah

Let me love you

Let me love you

Oh baby, baby

 

(Não desista, nah, nah, nah

Eu não vou desistir, nah, nah, nah

Deixa eu te amar

Deixa eu te amar

Não desista, nah, nah, nah

Eu não vou desistir, nah, nah, nah

Deixa eu te amar

Deixa eu te amar

Oh amor, amor)

 

 

O cheiro de amor sendo feito. Os dedos cada vez mais rápidos, exigentes. Meu clit*ris sensível e meu corpo, alma, sendo elevados. Foi quando não pude mais segurar e me desfiz sobre os braços da mulher que eu amava. Sim, eu a amava e não queria ficar nem um minuto mais longe, mas ainda havia a questão que nos separou.

Me escondi na curva do seu pescoço, esperando meu corpo e coração se acalmarem. Sentia o carinho sendo feito ao longo da minha espinha. Me aconcheguei a ela mais ainda e fui abraçada forte. Havia muito a se dito, mas naquele momento eu só queria me perder em seu corpo e aproveitar a sensação de proteção que aquele gesto me transmitia.

 

Don't you give up, nah-nah-nah

I won't give up, nah-nah-nah

Let me love you

Let me love you

Don't you give up, nah-nah-nah

I won't give up, nah-nah-nah

Let me love you

Let me love you

 

 

(Não desista, nah, nah, nah

Eu não vou desistir, nah, nah, nah

Deixa eu te amar

Deixa eu te amar

Não desista, nah, nah, nah

Eu não vou desistir, nah, nah, nah

Deixa eu te amar

Deixa eu te amar)

 

Eu não queria que aquele momento acabasse...

 

Afastei para poder olha-la e foi somente o que bastou para todo o fogo voltar a queimar. O sofá se tornou pequeno para a vontade que nossos corpos tinham um do outro. Perdi as contas das vezes que ela me levou ao céu. Sua boca, sua língua, os dedos abeis. tudo em mim correspondia a ela. Não quero saber do amanhã, apenas das milhares de sensações que Maria Fernanda despertava.

 

 

Fim do capítulo