• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Estrada para Liberdade
  • Capítulo 8

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Florença
    Florença
    Por lorenamezza
  • Tempus Agendi - Tempo de Agir
    Tempus Agendi - Tempo de Agir
    Por Solitudine

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Estrada para Liberdade por KatherynStrange

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 962
Acessos: 1142   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 8

Quando cheguei na casa da Denise , pedi pra ela sair e dar uma volta comigo. Desci da bicicleta e fui empurrando-a ao meu lado e a Denise caminhando do outro. Comecei a falar sobre o que tinha acontecido até ela perguntar:

- Você falou sobre a gente?

- Falei!

- E agora? - ela perguntou como se perguntasse a si mesma.

- Calma! Eu disse pra eles que fui eu quem começou e que você não tem culpa de nada e que não aceitaria nenhuma proibição. - e era verdade. Durante a conversa, meu pai sugeriu que eu me afastasse um pouco delas pra pensar melhor e eu disse que não.

Apesar de tudo, eu estava aliviada. Mas a Denise não parecia sentir o mesmo. Ela ficou agressiva de repente e disse que precisava ir embora.

- O que você vai fazer? - perguntei, agora com medo de perdê-la - eu precisava contar pra eles. Eles são meus pais. Não podia mais esconder. Estava me sufocando. Eu não vou deixar que eles nos afastem. - eu praticamente suplicava por um sorriso e um “tudo bem” ou “tudo vai dar certo”.

Mas não foi o que ela fez.

- Agora preciso contar para minha mãe, antes que sua mãe conte.

- Minha mãe não vai falar com a sua mãe. - disse sem ter certeza. Mas sabia que minha mãe não tinha esse perfil.

Mesmo assim, vi a Denise indo embora sem nem olhar pra trás. O dia tinha sido pesado e voltei pra casa. Agora mais triste e confusa do que antes. O que estava passando na cabeça dela agora. Por que ela ficou tão brava? O que ela ia falar pra mãe dela? O que a mãe dela ia fazer?

Voltei pra casa e parecia que nada tinha acontecido. Todo mundo tentava fingir que estava tudo bem e que podíamos seguir nossa vida tranquilamente, mas minha mãe não conseguia nem olhar nos meus olhos. Meu saiu pra trabalhar naquela noite e eu e minha mãe ficamos assistindo tv até a hora de dormir.

No dia seguinte, fui pra aula normalmente. Estava ansiosa para encontrar a Denise e saber o que tinha acontecido. Durante toda a primeira parte da aula não conversamos. No intervalo, ela se levantou para sair e eu pedi que ficasse. Contrariada, se sentou novamente. Quando todos saíram da sala perguntei o que aconteceu:

- Contei pra minha mãe também e ela não quer mais que eu fale com você - ela disse friamente.

- Como assim? O que você disse pra ela?

- Falei que rolou um beijo entre a gente e ela pediu pra eu me afastar antes que aconteça algo pior.

Tive vontade de rir. Um beijo? Por um beijo ela já queria que a filhinha se afastasse de mim? Imagina se soubesse o que realmente aconteceu. Mas eu estava confusa e realmente preocupada com o que a Denise iria fazer:

- E você, simplesmente, vai se afastar de mim?

Ela abaixou a cabeça e disse que sim. Aí eu explodi:

- Não acredito! Eu conto para os meus pais tudo...TUDO que aconteceu entre a gente e digo que não adianta me proibir de te ver porque eu não me afastaria de você e você conta pra sua mãe que me deu um beijo...UM BEIJO… e não vai mais falar comigo? - eu estava desnorteada, irritada, com medo e muito brava com ela. Eu precisava dela por perto. Acima de qualquer coisa, éramos amigas, nunca deixamos que nada interferisse em nossa amizade e agora ela ia para de falar comigo porque a mãe dela pediu.

Nessa hora minha mãe entrou na sala. Pulei da cadeira e fui pra frente da Denise . Do jeito que ela entrou parecia que ia bater na Dê.

- Vamos embora! - Minha mãe disse com raiva.

- Mas eu to na aula…

- Já falei com a diretora. Vamos embora! - repetiu o chamado, dessa vez olhando pra Denise com nojo.

Arrumei minhas coisas, olhei pra Denise e ela olhava pra baixo. Não olhava nem pra mim nem pra minha mãe. Fui embora!

Minha mãe não tinha ido trabalhar naquele dia, sua pressão não estava boa e resolveu ficar em casa. Na verdade, a nossa conversa tinha afetado seu emocional e ela estava confusa com o que estava acontecendo. Imaginar que eu estava na escola, com a Denise , a deixou desesperada. Ir me buscar naquele dia foi sua forma de sentir que estava cuidando de mim. Voltei para casa e nada aconteceu. Meus pais congelaram no tempo e, nos dias que se seguiram, voltei pra escola normalmente, enquanto eles digeriam a situação. Mais tarde, descobri que o ímpeto da minha mãe em me buscar, havia sido um preconceito que nem ela sabia que existia. Não era o fato de ficar com mulheres que havia incomodado tanto, mas o fato de estar “namorando” uma menina negra.

Eu e a Denise nunca mais conversamos. Tentei me aproximar algumas vezes, mas ela estava irredutível. Quem ficou por perto nessa época foi a Camila, namorada do meu irmão, e sua amiga Manuela. A Bia continuava sendo minha amiga, mas já tinhamos outras prioridades e ela só me procurava quando queria “matar a saudade” e eu já não queria mais nada com ela. Então preferia ficar distante e conversar o trivial. Ela tinha um namorado na academia e tinha acabado de perder a virgindade com ele e não curtia usar camisinha. Então, na maioria das vezes que conversavávamos, dizia pra usar preservativo e se cuidar. No ano seguinte, ela engravidou. Demorou alguns meses pra perceber a gravidez e continuou fumando e bebendo sempre que saía com ele. Parece que a criança não aguentou e sobreviveu apenas algumas horas após o nascimento prematuro.  

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 8 - Capítulo 8:
KatherynStrange
KatherynStrange Autora da história

Em: 17/02/2017

Estão gostando? Manda um feedback... ;)

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Teresa
Teresa

Em: 17/02/2017

A Denise não tem coragem de se rebelar contra os pais. É complicada a situação.


Resposta do autor:

Pra ela era so uma aventura. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web