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Minha Doce Empregada por XenAry

Ver comentários: 2

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Palavras: 2081
Acessos: 3644   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 7

 

Daniela chegou em casa encontrando seu pai respirando com dificuldade no sofá. Ele parecia não encontrar ar suficiente para inspirar. Ficou desesperada e através do telefone, chamou uma ambulância. Colocou algumas almofadas para melhorar a posição do homem, que parecia perder a cor cada vez mais. Por causa do barulho, a vizinha Lourdes apareceu na porta, colocando metade do corpo para dentro, mais com curiosidade do que altruísmo.

Depois de minutos lotados de angústia, o socorro chegou. Daniela estava em prantos. O pai segurava sua mão em busca de apoio, esperando que o medo fosse embora. Mas ela não conseguia controlar o choro, nem a vontade de perguntar mil vezes ao enfermeiro o que poderia ser.

 

Chegaram ao hospital com uma surpreendente rapidez. Seu pai foi levado ao pronto socorro e logo o médico chamou Daniela para repassar o diagnóstico de começo de infarto do miocárdio.

Dani quase caiu ali mesmo, no chão frio do hospital. Sua pressão abaixou e as mãos suavam frio. Ficou sabendo que ele teria de ficar internado em observação e tomando remédios por via venosa para evitar um novo ataque cardíaco. Não podia ficar na UTI com o pai, então dormiu em uma cadeira dura na recepção, depois de fazer uma oração pedindo pela vida do pai.

Enquanto isso, do outro lado da cidade, Juliana entrava em uma espécie de crise pós-beijo-pecaminoso. Embora tenha evidentemente gostado, ela sentia arrependimento por ter fechado os olhos e se entregado ao momento. Claro que ela não teve muito tempo para decidir se empurrava Daniela ou se continuava, mas culpava-se pela vontade de dar continuidade ao beijo. E como queria continuar!

Seu corpo ainda respondia aos apelos da memória recente quando Vitória ligou, avisando que estava no portão esperando para entrar.

Era uma visita surpresa, mas assim como Alice, Vitória era uma pessoa sempre muito bem recebida por Juliana devido a intensidade de sentimentos que havia ali.

Nesse dia, porém, Vitória parecia estar em combustão.

- O que você tem? – Ju perguntou sentando-se no sofá

- Tenho tudo!

A loira andava para lá e para cá. Jogou a bolsa na poltrona e continuou batendo os saltos no assoalho de madeira.

- Vi, senta aqui, vamos conversar.

A ruiva estava zonza com tanta movimentação repentina.

- Sério, Vitória, senta! – falou mais alto, chamando a atenção da amiga, que sentou-se prontamente

- Você precisa saber, antes de tudo, que eu não tenho culpa! – desabafou

- Saber o que? – perguntou curiosa. Nunca tinha visto amiga assim, explodindo.

Antes que Vitória pudesse começar a explicar-se, o telefone de Juliana tocou: era Alice.

- Não atende!

Vitória voou em direção a Juliana, pegando o celular e desligando a chamada.

- O que é isso? – Juliana estava estática – O que ta acontecendo aqui?

Agora a ruiva estava verdadeiramente intrigada e um pouco nervosa.

- Ju... – voltou a sentar-se – Eu vou explicar, mas não é o que parece...

- DESEMBUCHA! – gritou

Juliana passava as mãos pelos fios ruivos freneticamente, sabia que vinha bomba.

- A Alice e eu nos encontramos ontem naquele pardieiro que ela chama de choperia. – respirou, tentando controlar o coração que batia descontrolado – Ela levou também a tal da Vanessa... – revirou os olhos.

- Tá. E ai?

- E nós bebemos vodka, depois wisky e até absinto.

Vitória se abanava com uma revista de moda que tirou de dentro da própria bolsa.

- Absinto? – perguntou surpresa – Você viu a fada verde? – riu

- Não! Para de brincadeira! – bateu com a revista na perna da amiga – Nós bebemos bastante, o suficiente para irmos pra casa de táxi.

- E depois?

- Chegamos na casa da Alice e...bem... – respirou – Eu estava embriagada, mal conseguia sustentar meu próprio corpo. Então fui tomar um banho quente, já que Alice me emprestou roupas e calcinha.

- Que horas era isso?

- Não sei, era a noite.

- E seu marido? – Juliana parecia sentir o que viria a seguir

- O que tem ele? Ele ligou pra você? – perguntou assustada

- Não. Eu quis dizer, o que você estava fazendo tarde da noite, bêbada, na casa da louca da Alice, em companhia da nova namorada dela?

- Nós trans*mos.

- O QUÊ?

Juliana gritou de forma aguda, enquanto tentava organizar os pensamentos que surgiram na sua cabeça em relação a Daniela. O mundo estava virando lésbico? Ou era só ao seu redor?

- COMO ASSIM, VITÓRIA?

A ruiva já estava no sofá da amiga, com as mãos em seu braço, balançando-a para que respondesse o mais rápido possível.

- É isso mesmo... – uma lágrima caiu de seus olhos – Nós fizemos sex*, Ju. Nós três.

Depois de um enorme silêncio imaginando a cena, Ju perguntou:

- Na cama?

Vitória enxugava as lágrimas mas não deixava de falar.

- Na sala, na cama e depois na jacuzzi.

Juliana esbugalhou os olhos e seu celular tocou de novo. Era Alice fazendo uma nova tentativa. Dessa vez, saiu de perto de Vitória que parecia enfrentar a segunda guerra mundial, devido ao tanto de lágrimas que escorriam de seus olhos  e atendeu a ligação na cozinha.

- Ju, até que enfim! – falou com a voz tremula – Posso passar aí? Preciso conversar.

- Então... – Ju andava para todos os lados com o celular na orelha – A Vitória tá aqui.

- Aí? Agora? – Alice aumentou o tom de voz – Fazendo o que?

- Já estou sabendo do ocorrido. – um sorriso irônico brotou nos lábios da ruiva – Como você teve coragem?

Alice bufou do outro lado.

- Olha, Juliana... Eu não tinha intenções, okay? – responde enquanto repousava a cabeça no travesseiro – Aconteceu... Enfim, eu estou indo aí porque a demônia da Vitória não atende minhas ligações!

- Claro que não, ela está em pânico! – riu debochada – Se você aparecer aqui ela morre.

- Morre nada.. Me fez goz*r na boca dela e não morreu, porque morreria agora?

Nesse instante, Juliana conseguiu presenciar a cena em sua mente e sua calcinha ficou quente como se estivesse em chamas.

- Faz o seguinte... – respirou tentando concentrar-se – Eu vou tentar acalmá-la. Depois você tenta entrar em contato... – parou de andar – E a Vanessa?

- Ta na casa dela. – respondeu ríspida – Ju, é muito mais sério do que você imagina...

- Mais sério como? – Ju preocupou-se

- Eu não consigo parar de pensar na Vitória.

Juliana sentiu sua cabeça explodir.

- Alice! Ela é casada! – gritou

Vitória apareceu na porta da cozinha e encostou-se no batente. Estava mais calma, mas o olhar era distante.

- Preciso desligar. Vê se tira essas minhocas da cabeça. – desligou

- Vi, vem cá, vou fazer um chá de camomila pra você. – abraçou a amiga

- O Maurício tinha viajado naquele dia... – desabafou ainda recebendo o abraço - ...Foi resolver uns negócios de família. Eu estava só e carente.

- Eu sei amiga, eu sei. – acariciou seu cabelo

O celular de Ju tocou pela terceira vez, interrompendo o momento.

- É a Daniela! – falou assustada

- Quem?

- Minha...empregada. – atendeu

- Dani?

- Oi Ju... – silencio – Meu pai sofreu um começo de infarto agora a noite e preciso ficar com ele.

Juliana sentiu o coração disparar.

- Claro! Fique aí sim!

- Eu volto na quinta feira, tudo bem? – perguntou com a voz cansada, Ju quase não conseguiu ouvir

- Tudo bem. Pensei que não voltaria mais aqui... – perguntou receosa

- Não consigo não voltar. – respondeu

Silêncio.

- Em que hospital ele está? – Ju falou depois de sorrir bobamente.

- No São Francisco de Assis. Ele está a UTI, mas vou ficar aqui mesmo assim.

- Certo! Qualquer coisa me liga, okay?

- Okay. Obrigada!

- Imagina...

Ju ouviu o som da respiração de Daniela por instantes antes que ela desligasse a chamada. Seu coração voltava às batidas normais.

- O que aconteceu?

Vitória tomava um vinho no gargalo, encontrou na geladeira enquanto a ruiva falava ao telefone.

- Nada. Só a Daniela que não pode vim amanhã.

- Essas empregadas... – tomou outro gole – Você tem mais vinho na adega?

- Tenho. – Ju riu – Acho que podemos abrir alguns durante essa noite...

Juliana amanheceu com uma dor de cabeça infernal, provavelmente por causa do vinho. Eram de boa qualidade, caríssimos, mas elas beberam quatro garrafas sozinhas. Nem o melhor vinho do mundo faz milagre.

Vitória estava dormindo no quarto de hóspedes, toda descabelada e babando. Juliana achou melhor não acordá-la. Maurício, marido da amiga, foi informado por mensagem de celular que ela dormiria com Ju por causa da gripe; precisava cuidar da amiga. E mesmo sem responder, Vitória entendeu aquilo como  um “sim, pode fazer o que quiser, querida”.

Juliana vestiu uma roupa confortável, foi até a garagem e ligou seu carro. Esqueceu completamente de que Mário chegaria naquela manhã, pois ela não estava indo para a rodoviária. Chegou no hospital São Francisco de Assis às dez e perguntou a enfermeira sobre um homem com início de infarto e a mulher de cabelos encaracolados até o bumbum, apontou para as cadeiras da recepção, que agora estavam lotadas de pessoas doentes e no canto abrigavam uma Daniela desmaiada.

Aproximou-se pedindo licença às pessoas, que lançaram olhares nada acolhedores a ruiva bem vestida.

Ao chegar perto, Daniela abriu os olhos sentindo a presença de alguém e deu de cara com uma Juliana sorridente.

- Bom dia! – ela disse mostrando seus dentes brancos em contraste com o cabelo vermelho – Você não achou que eu te deixaria aqui sozinha, né?

Daniela arrumou-se na cadeira, já que estava em uma posição desconfortável e nada atraente.

- Oi! – falou enquanto sentia o próprio hálito estranho – Não precisava, Ju... - sentiu suas costas doerem por todos os lados

- Eu já falei com os médicos e com aquela mulher que cuida dos planos de saúde...

Daniela ficou em pé perto de Juliana, percebendo ainda mais como era linda em estar ali, sem obrigação nenhuma de estar.

- Não temos plano, nós estamos aqui pelo SUS... Na verdade eu estou esperando o horário de visitas, não sei como vou fazer... – arrumou o cabelo que continha alguns nós

- Dani, eu já fiz um pedido de encaminhamento do seu pai – voltou a sorrir – Ele será enviado para o Hospital Santa Mercedes, lá ele terá um atendimento e recursos melhores.

- Mas porque?

Dani parecia perdida.

- Lá custa os olhos da cara! – falou assustada

- Eu vou cobrir os custos, tá tudo bem. – segurou a mão de Daniela, que estava fria

- Não! Não precisa, Ju! – Dani sentiu a mão quente de Juliana e sentiu-se tão bem a ponto de não esquivar-se – Ele está sendo bem cuidado aqui, embora eles troquem de médico a cada turno...

- Olha, eu já fiquei internada lá, sei que eles tem especialistas no caso do seu pai. Cardiologistas renomados. Por favor, Dani, é um presente meu.

O sorriso no rosto de Juliana mudou para uma face preocupada com a não aceitação da oferta.

- Tudo bem... – respirou fundo – Eu me sinto tão impotente... – olhava para o chão – Não posso dizer não.

- Obrigada!

 Ju sorriu animada e caminhou até uma das salas do hospital, para confirmar a migração do paciente. Ela também arcou com os custos de transporte, alugando uma das ambulâncias do hospital particular e um quarto com ar condicionado e frigobar, para quando ele estivesse melhor.

Não puderam acompanha-lo na ambulância, por ser uma UTI móvel. Então Daniela aceitou a carona de Juliana até o hospital e lá ela terminou de acertar a papelada do pai, enquanto a ruiva assinava alguns cheques.

- Não sei como te agradecer por isso, Ju. Nós nos conhecemos há tão pouco tempo...

Daniela dizia isso enquanto Juliana ainda terminava de mexer com as questões burocráticas, mas ela lançava alguns olhares de soslaio acompanhados por um sorriso maravilhoso, deixando Daniela um tanto quanto desnorteada.

Depois de terminar, ficaram de frente uma para a outra.

- Eu sinto como se nos conhecêssemos há muito tempo, Dani. – Ju guardava uma caneta em sua bolsa – É estranho.. – voltou a encarar a morena – Tudo vai ficar bem! – sorriu

 

- É, vai... – sorriu de volta.

Fim do capítulo

Notas finais:

Desculpa pela demora, meninas! Mas esse capítulo é muuuuito importante para o desenrolar da trama!


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Comentários para 7 - Capítulo 7:
Teresa
Teresa

Em: 15/02/2017

Nossaaaa essa Vitória fez sexo a três  e a Alice parece que gostou bastante kkkk não pára de pensar na Vitória.

Que triste o pai da Daniela estar no hospital mas ainda bem que a Juliana vai ajudar a ter um tratamento melhor, foi muito lindo da parte dela fazer isso

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patty-321
patty-321

Em: 15/02/2017

Que lindo gesto da Ju. Nossa essas despesas médicas custam o olho da cara. Vitória e Alice, rolou um menage e a Alice apaixonou de vez e a vi tá apavorada mas aposto q gostou. volta logo logo. Bjs

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