Bea - Capítulo 19
Meu aniversário estava próximo, faltavam dias, cairia em um final de semana, combinei de ir pra balada com alguns amigos, e o que mais queria era poder comemorar com a Mari também. Mas por conta dos pais dela, e por causa da namorada, ela não poderia comemorar o final de semana, e sugeriu que nos víssemos durante a semana, o que logo aceitei. No dia de nos vermos, a busquei no trabalho, e iamos a um motel, no caminho estava trânsito, e em dado momento, ela me entregou uma sacola, disse que era meu presente de aniversário, agradeci envergonhada, não precisava de presente, o que eu mais queria, eu tinha ela ali comigo, por mais que fosse momentâneo. Ao abrir vejo uma caixa de veludo vermelha, e dentro uma correntinha de prata com pingente do símbolo do infinito, ela disse que sempre e pra sempre estaria comigo, mesmo não sendo da forma que eu queria, mais ainda sim ela estaria comigo. Aquele presente, era o mais lindo, mais importante, e o mais cheio de significados. No motel, ficamos, ela foi minha, enfim pude sentir-la, ver o quanto ela é maravilhosa, com e sem roupa. A cada vez que ficamos, é como se fosse único, é perfeito, é diferente, maravilindo. A cada encontro o mais difícil é ter que se despedir, ver-la descendo do carro se despedindo. Chegou sábado, véspera do meu aniversário, conversei pouco com a Mari, logo ela sumiu, não respondia mensagem, e eu não insisti. Anoite me arrumando pra balada, vejo uma postagem dela. Ela passou o dia com a namorada, a namorada desenhou o guarda roupa dela. Aquela foto me fez me sentir tão mal, chorei borrei maquiagem, voltei a me arrumar, e ela manda mensagem, não puxei tanto papo, pra não ficar mais mal. Fui pra balada, dancei bebi, meia noite recebo uma mensagem mega linda dela, agradeço e fim de papo por aquela noite. Continuei a beber, estava "bem", celular na mão algumas mensagens pra Mari, dizendo o quanto gostava dela, na volta pra casa, mandei mais mensagem falando que estava passando mal, que estava enjoada. Acordar no outro dia, morrendo de dor de cabeça,e várias mensagens dela no celular, preocupada e brigando comigo, por estar bêbada dirigindo, mandando mensagens e acordar de ressaca. Eu mal, pela foto que vi e pela ressaca, tive que levantar, era o meu dia, iria ter churrasco aqui em casa, o que fez não conversarmos muito. Estava um certo clima entre a gente, mas logo passou, combinamos de nos ver, e claro motel. Na semana, a encontrei no trabalho, e entre conversa, era como se nada tivesse acontecido, estávamos bem. No motel, ate ficarmos, ainda conversamos um bom tempo, ate eu puxar-la e beija-la ((sempre sou eu quem toma iniciativa ):)) Foi esquentando, mãos entre corpos, roupas, gemidos e suspiros, puxões de cabelo, e assim nos fizemos goz*r, uma duas, três vezes. Estou adorando fazer parte do dia, da vida dela. Em um dos nossos encontros, ela me convidou pra conhecer uma amiga dela e o filhinho dela. O convite me surpreendeu, eu era a outra, e estava fazendo parte de mais um pedacinho da vida dela. Fui apresentada como amiga, conversarmos, rimos, a amiga dela era legal, engraçada. Fevereiro. Carnaval. Solteira. Partiu curti, beber. Não, esse não foi meu carnaval. Não fui viajar, fiquei em casa. A Mari me convidou de ir pra casa dela passar o domingo com ela, pois os pais dela viajou. Eu só amei o convite. A casa dela estava em reforma, e ela estava meio sem jeito, preocupada com o que eu pensaria. Mal sabe ela que não me importo. Conheci a casa, os planos da reforma, conheci o quarto dela, a intimidade dela. Era um grauzinho a mais da vida dela que eu estava começando a fazer parte, e isso era muito bom, me deixava com mais esperança, ja éramos amigas, e quem sabe namoradas. SIM NAMORADA. Era o que eu mais queria, minha primeira e única namorada. Sim eu quero casar com ela. Cedo?! Sim muito, mas eu gosto dela, eu a amo, é com ela que quero ficar. Voltando a casa dela, como estava em reforma, os pais dela estava dormindo na sala, e pelo fato da cama dela ser de solteiro, optamos por ficar na sala mesmo. Deitamos pra assistir um filme e conversar. Colocamos, e ficamos conversando, ate que o beijo tomou o espaço, ela me puxou pra mais perto. Mãos passeava por entre corpos, peças de roupas eram jogadas ao chão, desejo a flor da pele. Estávamos molhada. E nos tocamos, entre beijos, ate goz*rmos. Parada rápida pra "descansar", ate que os beijos recomeçaram. No beijo, tenho uma ideia, (sempre eu, minha cabeça trabalha muito bem, pra safadezas), mas fico com receio e vergonha de pedir. Ela percebendo, pergunta o que é, na vergonha resolvo falar, pedi pra ela se tocar pra mim, ate goz*r. Ela chocou, e disse que só faria se eu fizesse o mesmo. Porque fui inventar, que vergonha, que vergonha. Maas, aceitei, ver-la se tocando pra mim, começou a me excitar, e então me toquei pra ela. Me entreguei aquele momento, e nos tocamos ate vir o orgasmo. Deitamos, ficamos conversado, e decidimos tomar açaí. A prima dela estava na casa da vo dela, que por sinal mora no mesmo quintal. As conheci, as adorei. Eu estava fazendo parte em mais um quesito da vida dela. Fomos tomar açaí e a prima dela foi junto, no carro íamos rindo, cantando, conversando, era como se eu a conhecesse a algum tempo. As deixei em casa, não demorei muito a ir pra minha. Que dia maravilhoso, sensação leve me acompanhou. Em pouco tempo e gostar tanto dela. Passado alguns dias, entre uma conversa via sms com a Mari, ela estava meio fria, distante, e em uma mensagem ela dizia que precisávamos conversar. Senti que tinha algo errado. Pedi pra que falasse, ela queria pessoalmente, mas sou curiosa, e o clima estava me matando, então ela decidiu contar, era uma eternidade a espera pela mensagem, deveria ser um textão que ela estava escrevendo.
Fim do capítulo
Boa noite meninas!
Como a Mari ja disse, quero pedir desculpas pela demora e a ausência.
Prometemos ser mais rápidas. Então segue mais um capítulo.
Comentem se gostarem ou se não gostarem, é importante o ponto de vista de vocês.
Beiijooo
Bea
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patty-321
Em: 12/02/2017
Que situação. Elas vivem numa gangorra emocional. Nossa! Ser a outra. Haja estômago.
Resposta do autor:
Patty, é bem dificil ser aoutra!
Essa relação é uma montanha russa, cheio de adrenalina, nunca se sabe onde esta a curva.
Haja estômago! E esse é só o começo, vai ser cada coisa que irá acontecer.
Beijos
Bea
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