Capítulo 21 - Quem é essa?
- Contou ao Ricardo? – Marilia me perguntou em um sussurro. Estávamos na aula mais chata do curso. Ainda bem que logo estaria formada.
- Sim e ele foi maravilhoso. Ganhei um novo amigo. – sorri.
- Tô impressionada com você. – Marilia me olhou.
- Acredite, eu também. – ela riu baixinho.
Depois daquela aula água com açúcar, Marilia, Ronni, Rafa e eu sentamos em um dos vários bancos de concreto da faculdade. Comíamos alguns sanduiches, entre conversas e risadas. Ao longe, Ricardo acenou e eu devolvi o cumprimento.
- A sua irmã gostosa tá na área... – Rafa comentou com um sorriso. Olhei para onde ele apontava e senti minhas batidas falharem. Saia preta de cintura alta até os joelhos, uma blusa de mangas longas branca, um scarpin preto. Jogado sobre o braço direito o blazer. Cabelos presos na trança que eu havia feito. Usava óculos escuros e caminhava feito uma rainha, atraindo os olhares de homens e mulheres da faculdade. – Como Deus é bom...
- Ela tá vindo pra cá... – Ronni pareceu contente.
- Estão quase babando... –Marilia cutucou. Nanda tirou os óculos um pouco antes de chegar onde estávamos. Ela sorriu, mas eu não devolvi.
“Droga! Quando fiquei tão ciumenta?”.
- Bom dia meninos... – olhou para cada um.
- Bom dia... – responderam embasbacados. – Eu sou o Ronni...
- E eu o Rafael, mas pode me chamar de Rafa. – mereço isso.
- É um prazer... – ela sorriu para os dois. Nanda foi educada com meus amigos.
- O que faz aqui? – um cara passou atrás de Fernanda e deu uma “secada”, me fazendo apertar os punhos. Isso era o cumulo.
- Bom dia Alice... Estou bem, obrigada. – Fernanda mudou levemente sua expressão. Eu estava sendo idiota, sabia. – Vim para a palestra.
- Oh, pensamos que havia sido cancelada. – Marilia falou.
- Não pude vir antes e remarquei com o Antônio. – sorriu.
- Deve tá toda se achando... – ela me olhou. Amansei a voz. – Você merece isso e muito mais, Nanda. – senti que era encarada por meus amigos. Estava em um momento vergonhoso de contemplação da mulher a minha frente.
- Isso significa muito, vindo de você, Aly. – ela sorriu e dessa vez, sorri de volta.
- O que tá rolando? – Fernanda e eu olhamos para Ronni.
- Acho que entramos em uma realidade paralela, cara... – Rafa fez drama.
- Acreditem rapazes... Também me senti assim... – Marilia e os dois riram. Revirei meus olhos. – Vejo vocês lá dentro... E, Aly... – Fernanda chegou mais perto, segurou por minha nuca e beijou o canto da minha boca. – Não esquece de levar algumas roupas. – sorriu para os meus amigos, que estavam com a boca aberta e depois piscou para mim.
- Não vou esquecer... – sorri e ela devolveu, saindo logo em seguida.
- O que... Foi...
- Isso? – Marilia gargalhou. Olhei para Ronni e Rafa.
- Se babarem desse jeito de novo na minha namorada, eu acerto as bolas de vocês... – peguei a mão de Marilia, que gargalhava da cara espantada dos garotos, e fomos para o auditório.
Quando chegamos, o auditório estava cheio. Fernanda conversa com Antônio e outros dois professores. Marilia me puxou para dois lugares vagos, mas os meninos não conseguiram fazer o mesmo. Fui obrigada a escutar algumas gracinhas de uns garotos sentados a frente sobre Fernanda.
- Essa mulher é muito gostosa. – um moreno falou.
- Com uma mulher dessas... Nem saia de casa. – um branquelo comentou.
- Será que ela não quer um assistente? Não me importaria nenhum pouco de fazer as vontades dessa mulher. – o moreno voltou a falar e os dois riram.
“Palhaçada”.
- Qual a sensação de ter uma namorada gostosa? – olhei para a loira ao meu lado.
- Não me lembrava de ser tão ciumenta... – Marilia gargalhou. Virou mania dessa garota rir da minha cara.
- Bom dia! – a voz de Antônio invadiu o ambiente. – Hoje temos o prazer de receber uma antiga aluna nossa. Recebam com palmas a doutora Maria Fernanda Alves...
Palmas e assovios eclodiram. Nanda caminhou até o microfone, esperou a manifestação acabar. Seu olhar veio de encontro ao meu, fazendo-me pensar em coisas improprias. Respirei fundo, fazendo Marilia ri baixinho.
- Bom dia pessoal... – a resposta veio em coro. – Quero dizer que é um imenso prazer poder compartilhar com todos um pouco do meu trabalho.
- Gostosa! – algum retardado gritou, fazendo todos rirem. Todos, menos eu, que apenas revirei os olhos.
- Obrigada pela observação... – mais risadas. – Se você me acha gostosa, imagine como é minha namorada... Uma deusa... – algumas vaias para o garoto que quis ser engraçado, gritos e palmas explodiram pelo auditório. Senti vontade de subir naquele palco e levar aquela mulher para casa, tirar sua roupa e ama-la o dia todo. – Agora vamos ao ponto. Eu sempre tive uma queda pelo mundo dos tribunais... Assistia encantada as series sobre o assunto, mas depois de duas perdas dolorosas, essa queda virou paixão. Não vim até aqui lhes dar uma aula sobre direito... Acreditem, eu sei o quanto é chato passar duas horas ouvindo um monte de palavras difíceis e lições de moral... – risadas. – Escolhi direito porque é a minha paixão, mas sei que muitos aqui não estão tão contentes com o curso escolhido... – acho que isso foi para mim. – Para vocês que não querem estar aqui, um conselho: procurem a sua vocação. Quando fazemos o que amamos, tudo fica mais prazeroso. Acho que todos sabem disso. – ela sorriu torto e alguns pervertidos gritaram algumas coisas. – E para os que querem ser grandes profissionais, também tenho um conselho: se dediquem, corram atrás e coloquem sua ética na frente. O que menos precisamos em nosso país são pessoas corruptíveis. Eu disse que não iria dar lição de moral, mas acabei fazendo isso... – risos e eu estava ainda mais apaixonada por aquela mulher. – Acho que me empolguei...
A palestra continuou em clima descontraído. Acho que nunca havíamos rido e nos divertido tanto. Em geral, como Nanda mesma disse, as palestras eram chatas e entediantes. Velhos sérios e sem graça alguma.
- Foi um grande prazer estar aqui... Obrigada. – a palestra chegou ao fim. Fernanda foi ovacionada e isso só me deixava ainda mais feliz por ela.
Muitas pessoas se aproximaram para lhe parabenizar. Ela foi gentil com todos, mas eu nem tanto assim. Entrei na multidão e empurrei uma ou outra garota até chegar de frente a ela. Fernanda sorriu e eu a abracei com força. Meus pensamentos ainda estavam sujos.
- Tô te desejando muito... – escutei um gemido baixo. Beijei o seu pescoço antes de desgrudar dela. – Parabéns, você é fantástica. – Nanda balançou a cabeça em negativo, sorrindo.
- Obrigada, Alice... – sai sorrindo, com Marilia ao meu lado. Senti meu celular vibrar e logo o tirei do bolso.
“Você não deveria ter feito isso. Vai ter troco, senhorita Azevedo”. Ri baixinho e mordi o lábio.
- Trocando mensagens safadas? – Marilia riu. – Pervertidas...
- Como se você fosse alguma santa. – retruquei.
- Nunca disse que sou, querida. – a loira piscou para mim.
- Depois eu quem sou a pervertida...
“Vou ficar na faculdade. Passo para te buscar assim que sair do escritório.
ps. Você é linda”.
A vontade de voltar e ficar com ela foi enorme, mas eu havia prometido cuidar de Camila. Cheguei em casa e encontrei os meus avós com a loirinha no jardim. Ângela estava parada na porta, observando a cena.
- Ela é um amor de menina... – Ângel me olhou. – Ela tá com saudade da mãe... – a pequena plantava algo.
- Acho que é bem provável que ela não veja mais a mãe, Ângel. – respirei fundo. Parece que Camila terá a mesma má sorte de Nanda e eu.
- Tão pequena... – ela lamentou.
- A vida é bem injusta, Ângel... – ela entendeu ao que me referia e sua expressão suavizou ainda mais.
- Vai tomar banho... O almoço vai ser servido. – ela me beijou a testa e eu apenas concordei com um acenar de cabeça.
Debaixo do chuveiro, me coloquei a pensar em minha mãe. Não chorava pelos cantos como há dois anos atrás, mas ainda sim, pensava nela todos os dias e fazia uma força descomunal para não desabar. Minha mãe era tão cheia de vida e tenho certeza que não me queria infeliz e chorosa. Meu pai se desdobrou para me fazer sentir que nada havia acabado e ao mesmo tempo, confortar Fernanda pelo motivo igual ao meu.
Infelizmente a morte chega para todos e inevitavelmente, as pessoas boas não são imunes a isso. Por muito tempo culpei ao outro condutor pelo acidente, mas a vida me fez entender que quando é a hora, nada pode impedir. Eu somente desejava que anjos como os pais de Nanda e como a minha mãe, estivessem em um lugar a altura das pessoas que eles eram.
- Nanda vai voltar hoje para o apartamento? – meu pai perguntou.
- Hoje a noite... Vou com ela. – informei.
- Já estava na hora dessa garota ir. Uma pena que vai levar a Mila. – minha vó fez carinho na pequena que comia. – Desde quando você vive grudada em Fernanda, Alice? – olhei para o meu pai, pedindo ajuda.
- Mulher, deixe as duas em paz... – meu avô a olhou sério.
- Estou apenas fazendo uma pergunta simples. – dona Carmen fixou seus olhos em mim.
- Vó... Fernanda e eu... Bem. – limpei a garganta. Meu pai fez um gesto, me pedindo para prosseguir. – A gente tá juntas...
Dona Carmen começou a torci. Meu pai levantou no mesmo momento para ajuda-la. Vi o rosto pálido de minha avó ficar vermelho. Levantei para fazer algo, mas ela fez um gesto com a mão para que eu não chegasse perto. Ângel deu um copo com água para ela e depois de intermináveis minutos, ela se parecia melhor.
- Que história é essa, Alice? – talvez não tão melhor assim. Queria que Fernanda estivesse aqui – Desde quando você... Você se envolve com mulheres? – ela estava horrorizada.
- Não com mulheres... Com Fernanda. – minha voz não estava nenhum pouco firme. O que vi nos olhos da minha vó me tirou as forças.
- Dá no mesmo. Eu não quero isso pra você! – ela se controlava para não gritar. Ângela, meu pai e meu avô, olhavam para ela incrédulos. Camila apenas observava, era pequena demais para entender.
- Isso o que? – senti um alivio instantâneo ao ver aqueles olhos firmes se encontrando com os meus. Fui até Fernanda e a abracei e fui envolvida com força. – O que foi minha linda? – sua voz era doce.
- Eu não admito isso! Você seduziu a minha neta e a fez virar... Essa coisa. – as palavras da minha vó foram como um soco em meu estomago. Senti o corpo de Fernanda tremer e acredito que foi de raiva.
- Não liga para a pré-histórica, amor... – ela beijou os meus cabelos. Sentia meus olhos em chamas. – Vamos sair daqui...
- Eu tô falando com vocês! – ela gritou.
- Já chega! A senhora não tem direito de se meter na vida amorosa da Alice, mamãe. – meu pai foi firme. Ouvi um choramingo e me afastei de Nanda, para olhar o rostinho assustado de Camila.
- Estão assustando a criança... – meu avô reclamou.
- Vamos pro meu apartamento, Alice. – ela me soltou por alguns segundos. Pegou a Camila no colo. – Sei que não gosta muito de mim, mas precisamos ir loirinha... Vem amor...
- Eu ainda não terminei... – dona Carmen gritou.
- Não importa. Conversamos quando você aprender a ser gente. – Nanda finalizou a conversa.
Sai da cozinha, grudada em Fernanda, sem olhar para trás. Entramos em seu carro e saímos dali. Em minha cabeça, uma grande confusão estava instalada. Fernanda fazia carinho em meu rosto, enquanto dirigia. Se fosse qualquer outra pessoa me dizendo aquilo, eu mandaria para o inferno no mesmo momento, mas não, era a minha vó. Eu sabia que a reação não seria tão boa, mas acho que a subestimei. Dona Carmen agiu dominada por preconceitos bobos.
Chegamos ao edifício de Nanda e ela não desgrudou de minha mão. Entramos em seu apartamento com Camila dormindo em seu colo.
- Vai pro meu quarto. Vou colocar a tampinha no de hospedes... – me beijou os lábios. – Tá bem?
- Tá... – dei um aperto mais forte em sua mão, antes de solta-la.
Entrei no quarto e deitei na cama de Maria Fernanda. Fechei meus olhos e acabei dormindo e sentindo, minutos mais tarde, um corpo já tão conhecido me aninhar em si. Acho que encontrei meu porto seguro em meio ao caos. Adormeci mais uma vez.
Demorei um pouco a me situar. Pisquei diversas vezes até me recordar que estava no apartamento da Fernanda. Procurei por um relógio e já se passavam das seis da noite. Ela já não estava ali. Levantei e fui até o banheiro para jogar um pouco de água no rosto. Busquei por uma xuxa preta em meu bolso e amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo e então decidi sair para procurar Maria Fernanda, mas parei no corredor ao escutar uma voz que eu jamais havia ouvido.
- Terá de ser assim até depois das férias de julho. As creches não devem ter vaga. – franzi o cenho.
- Não tem problema. Faço faculdade a tarde e tô precisando de um extra. – respirei fundo.
- Então você pode começar amanhã? – Fernanda parecia empolgada.
- Claro... Às sete da manhã estarei aqui... – decidi saber de quem se tratava.
- Boa noite... – entrei na sala. Maria Fernanda levantou e sorriu. Atravessei a pequena sala e me coloquei ao seu lado, olhando a garota a minha frente.
- Boa noite... – a garota de cabelos curtos e castanhos sorriu para mim. Ela deveria ter no máximo 19 anos. Era uma garota bonita.
“Bonita demais pro meu gosto”.
- Amor, essa é a Claudia ou como ela gosta de ser chamada, Cacau. Ela vai ficar com a Camila na parte da manhã. – não gostei dela. – Cacau, essa é a Alice. Minha namorada. – sorri falsamente e estendi minha mão para cumprimentar a garota.
- Prazer... – ela disse educada.
- Todo meu... – retribui, falsa. – Cadê a Mila?
- Ela comeu um sanduiche e dormiu novamente... – Nanda estava com os dedos vermelhos. Estranhei e deixei para perguntar assim que a fulana saísse.
- Bom, eu vou indo. Até amanhã...
- Até amanhã, Cacau. – Nanda respondeu e eu apenas acenei com a cabeça.
Fernanda levou a garota até a porta e voltou, sorrindo. Franzi o cenho e o sorriso dela diminuiu gradativamente. Nanda sentou ao meu lado, segurando minhas mãos.
- Tudo bem? – respirei fundo.
- Como encontrou ela? – ergui a sobrancelha.
- Na verdade, ela me encontrou. Mudou hoje para o prédio e viu o aviso que deixei na portaria. – me analisou. – Algum problema?
- Não, só queria saber... – resolvi deixar a frase “não gostei dela”, somente para mim. – Por que seus dedos estão vermelhos? – aproximei suas mãos de meu rosto e pude sentir o cheiro de batom. – Batom?
- Quando eu acordei, já estava assim? – franzi o cenho. – Mas, acho que sei quem foi a autora disso... – ri.
- Ela não foi mesmo com a sua cara... – Nanda bufou.
- Inacreditável! – segurei seu rosto e beijei sua face. – Como você tá? – seus olhos se prenderam aos meus.
- Eu ainda não acredito que ela reagiu daquela forma... – senti meus olhos arderem.
- Oh, amor... – ela me puxou para si e eu me aconcheguei em seu colo. – Aquela desagradável logo vai se dar conta da burrada e vai te pedir perdão. Não acredito que vou dizer isso, mas aquela mulher te ama e logo vai tentar concertar isso...
- Você acha? – perguntei, duvidando daquilo.
- Eu tenho certeza... – fechei meus olhos, sentindo os lábios macios tocarem os meus cabelos.
- Nanda... Sei que é um assunto... – pensei se deveria falar sobre aquilo. Essa pergunta já havia passado por minha cabeça diversas vezes, mas jamais achei que a faria.
- Fala, amor... – respirei fundo.
- É... Cadê seus avós? – senti sua respiração ficar pesada. Me arrependi no mesmo momento. Me afastei para olha-la e Nanda me encarou. Seus olhos ficaram tristes e eu quis me chutar por isso. – Desculpa... Eu não...
- Calma... – ela segurou meu rosto. – Acho que eu jamais falei disso com alguém, mas fico feliz em compartilhar com você. – deitei e trouxe aquela mulher para o meu colo. Havia um instinto protetor que crescia diariamente em relação a Maria Fernanda. – Meus pais são filhos únicos. Os pais de meu pai morreram quando ele tinha dezenove anos. Minha mãe foi expulsa de casa aos dezoito... Ela nunca me explicou o porque... Eu jamais perguntei, porque sabia que era um assunto delicado.
- Não tem vontade de conhece-los? – queria conhecer mais daquela mulher que eu... Amava.
- Não... Sei lá. Eles a expulsaram. Que tipo de pessoa faz isso?! – a apertei.
- Você tem razão...
Fernanda e eu ficamos deitadas naquele sofá, até sentir que deveríamos comer algo. Eu sentia a necessidade massacrante de cuidar e fazer com que a vida nada fácil de perdas fosse menos vazia. Talvez eu estivesse sendo presunçosa, mas se Fernanda se sentisse da mesma forma que eu, então sim, eu iria me esforçar o quanto fosse necessário para ser o seu... Porto seguro.
Fim do capítulo
Olááá Boa noite, gurias lindas.
Voltando com mais um caps pra vocês
espero que gostem, digam o que estão
achando isso é deveras importante.
Beijo a todas
LUANE.
Obs: Quem tiver o livro mesa 27, e puder me dar
uma cópia, ficarei grata.
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lay colombo
Em: 28/03/2017
Elas são muito fofas cara, tô apaixonada. Camila já é meu xodózinho afinal eu adoro crianças, criança q apronta então kkkkkkkk
Ai gente desnecessário a reação da pré-historica (amei o apelido kkkkkkk) mas concordo com a Nanda, acho q ela vai se arrepender e se acertar com a Aluna. E seu Arnaldo como sempre sendo um anjo em forma de pai.
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Bfr_Laura
Em: 12/02/2017
Delícia de história, to ansiosa pra chegar logo amanhã e ler o cap novo. Gostei dessa apimentada na relação delas, ciumes é bom por isso quando se é saudavel. Bjus meninas
Resposta do autor:
Fico satisfeita em ver que esta gostando...
Ainda hj sai caps novo.
Isso mesmo, o ciúmes é um ingrediente a mais
quando é saudável. kkk
Beijo anjo
LUH.
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Tazinha
Em: 12/02/2017
Adoro quando tem dialogos entre elas nos caps, e principalmente quando é a Aly que narra. Ainda mais nesses assim que a gente sabe do ciumes dela rsrsrsr
Resposta do autor:
O dialogo entre elas é ótimo mesmo.
pra ver o que cada uma pensa. kkk
Aly com ciúmes é hilário.
Beijo linda
LUH.
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Larissa 18
Em: 12/02/2017
Amooooo essa história.Não é em vão que estou viciada nesse casal fofo.
Adorei o capítulo.
Ansiosa pelo próximo, e que venha logo.
bjooossss
Resposta do autor:
Ownnn, obrigadaaaa coisa linda, fico
feliz que esteja amandooo a história.
já tem caps novo, já pode ler rsrsrsr
Beijo
LUH.
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Ana Luisa
Em: 12/02/2017
Sem palavras para descrever o quanto eu fiquei chocada com elas assumindo que estão juntas!!!
Parabéns pelo cap!!!!!!!!
Resposta do autor:
Poise, chegou num ponto que não dava
mais pra esconder... então decidiram logo
assumir que estão juntas. rsrsrs
Obrigada.
Beijo
LUH.
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Julia_Sz
Em: 11/02/2017
Essa Nanda... Meu Deus que mulher hahahaha
Quantas novidades, tem Camila, Cacau, e essa dona Carmen que não da uma trégua, mas mesmo assim o namoro ta sério, já se veem como o porto, tá bonitinho de acompanhar meninas :* tragam mais pra gente beijo
Resposta do autor:
Concordo... Nanda é maravilhosa mesmo. kkkk
Tem gurias novas sim, na história. Camila é uma gracinha
e Cacau vindo pra ser sua babá.
Carmem que ainda esta relutante em aceitar o
namoro da neta.
Que bom estar acompanhando.
Beijo
Luh.
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patty-321
Em: 11/02/2017
Segura os ciúmes,Alice. Já imaginava q a avó não iria aceitar de primeira o amor delas . Nao e só preconceito, ela não gosta da Fernanda, vá saber pq. A aly ficou triste, ela gosta da avó. Bom fds. Bjs
Resposta do autor:
Um pouco difícil, a Aly segurar os ciúmes dela. kkkk
Carmem querendo ou não, terá de se conformar.
Sim, Aly adoraaaa sua avó e ela não aceitando a
deixou magoada.
Bom começo de semana pra você.
Beijos
Luh.
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Flavia Rocha
Em: 10/02/2017
Nossa, boa resposta da Fernanda ao cara idiota. Adorei rs ... Mas como dona Alice é ciumenta, ainda bem que a Fernanda ta conseguindo contornar isso. Que inveja os amigos da Alice devem ter ficado dela hein rs
Vai ser difici a Fer conquistar a Camilinha né. Não sei se fico feliz pela menina estar perdendo a mãe do jeito que esta ou se fico feliz por ela ter a Nanda pra cuidar dela.
Resposta do autor:
Nanda consegue mesmo, domar digamos
assim Aly e seus ciúmes. kkkk
Ficaram de boca aberta quando souberam. rsrsr
Camila é difícil sim, mas Nanda a conquistará sim. kkk
Beijo e bom começo de semana pra vc.
Luh.
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lenna11
Em: 10/02/2017
Essa Nanda nossa é tudo de bom essa mulher, Aly com esse ciúme todo parece até uma pessoa ali que eu conheço kkkkk
Eita essa Cacau vai trazer problemas!
A guria aprontando com a Nanda é muito engraçado!
O apoio que elas se dão nesses momentos difíceis como foi com a vó da Aly é o que faz a diferença em um amor!
Parabéns meninas maravilhoso bjss!
Resposta do autor:
Nanda é maravilhosa, um espetaculo. kkkk
se parece com uma pessoa? quem será??? rsrsrsrs
Será?? vamos ver...
Poise, ela deixa a coitada com os cabelos em pé. kkk
Exatamente elas juntas e unidas enfrentando tudo
faz uma diferençça enorme...
Obrigada guria
Bjs
Luh.
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