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Por que demoramos tanto? por Leticia Petra

Ver comentários: 14

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Palavras: 3006
Acessos: 10008   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 21 - Quem é essa?

 

 

- Contou ao Ricardo? – Marilia me perguntou em um sussurro. Estávamos na aula mais chata do curso. Ainda bem que logo estaria formada.

- Sim e ele foi maravilhoso. Ganhei um novo amigo. – sorri.

- Tô impressionada com você. – Marilia me olhou.

- Acredite, eu também. – ela riu baixinho.

Depois daquela aula água com açúcar, Marilia, Ronni, Rafa e eu sentamos em um dos vários bancos de concreto da faculdade. Comíamos alguns sanduiches, entre conversas e risadas. Ao longe, Ricardo acenou e eu devolvi o cumprimento.

- A sua irmã gostosa tá na área... – Rafa comentou com um sorriso. Olhei para onde ele apontava e senti minhas batidas falharem. Saia preta de cintura alta até os joelhos, uma blusa de mangas longas branca, um scarpin preto. Jogado sobre o braço direito o blazer. Cabelos presos na trança que eu havia feito. Usava óculos escuros e caminhava feito uma rainha, atraindo os olhares de homens e mulheres da faculdade. – Como Deus é bom...

- Ela tá vindo pra cá... – Ronni pareceu contente.

- Estão quase babando... –Marilia cutucou. Nanda tirou os óculos um pouco antes de chegar onde estávamos. Ela sorriu, mas eu não devolvi.

“Droga! Quando fiquei tão ciumenta?”.

- Bom dia meninos... – olhou para cada um.

- Bom dia... – responderam embasbacados. – Eu sou o Ronni...

- E eu o Rafael, mas pode me chamar de Rafa. – mereço isso.

- É um prazer... – ela sorriu para os dois. Nanda foi educada com meus amigos.

- O que faz aqui? – um cara passou atrás de Fernanda e deu uma “secada”, me fazendo apertar os punhos. Isso era o cumulo.

- Bom dia Alice... Estou bem, obrigada. – Fernanda mudou levemente sua expressão. Eu estava sendo idiota, sabia. – Vim para a palestra.

- Oh, pensamos que havia sido cancelada. – Marilia falou.

- Não pude vir antes e remarquei com o Antônio. – sorriu.

- Deve tá toda se achando... – ela me olhou. Amansei a voz. – Você merece isso e muito mais, Nanda. – senti que era encarada por meus amigos. Estava em um momento vergonhoso de contemplação da mulher a minha frente.

- Isso significa muito, vindo de você, Aly. – ela sorriu e dessa vez, sorri de volta.

- O que tá rolando? – Fernanda e eu olhamos para Ronni.

- Acho que entramos em uma realidade paralela, cara... – Rafa fez drama.

- Acreditem rapazes... Também me senti assim... – Marilia e os dois riram. Revirei meus olhos. – Vejo vocês lá dentro... E, Aly... – Fernanda chegou mais perto, segurou por minha nuca e beijou o canto da minha boca. – Não esquece de levar algumas roupas. – sorriu para os meus amigos, que estavam com a boca aberta e depois piscou para mim.

- Não vou esquecer... – sorri e ela devolveu, saindo logo em seguida.

- O que... Foi...

- Isso? – Marilia gargalhou. Olhei para Ronni e Rafa.

- Se babarem desse jeito de novo na minha namorada, eu acerto as bolas de vocês... – peguei a mão de Marilia, que gargalhava da cara espantada dos garotos, e fomos para o auditório.

Quando chegamos, o auditório estava cheio. Fernanda conversa com Antônio e outros dois professores. Marilia me puxou para dois lugares vagos, mas os meninos não conseguiram fazer o mesmo. Fui obrigada a escutar algumas gracinhas de uns garotos sentados a frente sobre Fernanda.

- Essa mulher é muito gostosa. – um moreno falou.

- Com uma mulher dessas... Nem saia de casa. – um branquelo comentou.

- Será que ela não quer um assistente? Não me importaria nenhum pouco de fazer as vontades dessa mulher. – o moreno voltou a falar e os dois riram.

“Palhaçada”.

- Qual a sensação de ter uma namorada gostosa? – olhei para a loira ao meu lado.

- Não me lembrava de ser tão ciumenta... – Marilia gargalhou. Virou mania dessa garota rir da minha cara.

- Bom dia! – a voz de Antônio invadiu o ambiente. – Hoje temos o prazer de receber uma antiga aluna nossa. Recebam com palmas a doutora Maria Fernanda Alves...

Palmas e assovios eclodiram. Nanda caminhou até o microfone, esperou a manifestação acabar. Seu olhar veio de encontro ao meu, fazendo-me pensar em coisas improprias. Respirei fundo, fazendo Marilia ri baixinho.

- Bom dia pessoal... – a resposta veio em coro. – Quero dizer que é um imenso prazer poder compartilhar com todos um pouco do meu trabalho.

- Gostosa! – algum retardado gritou, fazendo todos rirem. Todos, menos eu, que apenas revirei os olhos.

- Obrigada pela observação... – mais risadas. – Se você me acha gostosa, imagine como é minha namorada... Uma deusa... – algumas vaias para o garoto que quis ser engraçado, gritos e palmas explodiram pelo auditório. Senti vontade de subir naquele palco e levar aquela mulher para casa, tirar sua roupa e ama-la o dia todo. – Agora vamos ao ponto. Eu sempre tive uma queda pelo mundo dos tribunais... Assistia encantada as series sobre o assunto, mas depois de duas perdas dolorosas, essa queda virou paixão. Não vim até aqui lhes dar uma aula sobre direito... Acreditem, eu sei o quanto é chato passar duas horas ouvindo um monte de palavras difíceis e lições de moral... – risadas. – Escolhi direito porque é a minha paixão, mas sei que muitos aqui não estão tão contentes com o curso escolhido... – acho que isso foi para mim. – Para vocês que não querem estar aqui, um conselho: procurem a sua vocação. Quando fazemos o que amamos, tudo fica mais prazeroso. Acho que todos sabem disso. – ela sorriu torto e alguns pervertidos gritaram algumas coisas. – E para os que querem ser grandes profissionais, também tenho um conselho: se dediquem, corram atrás e coloquem sua ética na frente. O que menos precisamos em nosso país são pessoas corruptíveis. Eu disse que não iria dar lição de moral, mas acabei fazendo isso... – risos e eu estava ainda mais apaixonada por aquela mulher. – Acho que me empolguei...

A palestra continuou em clima descontraído. Acho que nunca havíamos rido e nos divertido tanto. Em geral, como Nanda mesma disse, as palestras eram chatas e entediantes. Velhos sérios e sem graça alguma.  

- Foi um grande prazer estar aqui... Obrigada. – a palestra chegou ao fim. Fernanda foi ovacionada e isso só me deixava ainda mais feliz por ela.

Muitas pessoas se aproximaram para lhe parabenizar. Ela foi gentil com todos, mas eu nem tanto assim. Entrei na multidão e empurrei uma ou outra garota até chegar de frente a ela. Fernanda sorriu e eu a abracei com força. Meus pensamentos ainda estavam sujos.

- Tô te desejando muito... – escutei um gemido baixo. Beijei o seu pescoço antes de desgrudar dela. – Parabéns, você é fantástica. – Nanda balançou a cabeça em negativo, sorrindo.

- Obrigada, Alice... – sai sorrindo, com Marilia ao meu lado. Senti meu celular vibrar e logo o tirei do bolso.

“Você não deveria ter feito isso. Vai ter troco, senhorita Azevedo”. Ri baixinho e mordi o lábio.

- Trocando mensagens safadas? – Marilia riu. – Pervertidas...

- Como se você fosse alguma santa. – retruquei.

- Nunca disse que sou, querida. – a loira piscou para mim.

- Depois eu quem sou a pervertida...

“Vou ficar na faculdade. Passo para te buscar assim que sair do escritório.

ps. Você é linda”.

A vontade de voltar e ficar com ela foi enorme, mas eu havia prometido cuidar de Camila. Cheguei em casa e encontrei os meus avós com a loirinha no jardim. Ângela estava parada na porta, observando a cena.

- Ela é um amor de menina... – Ângel me olhou. – Ela tá com saudade da mãe... – a pequena plantava algo.

- Acho que é bem provável que ela não veja mais a mãe, Ângel. – respirei fundo. Parece que Camila terá a mesma má sorte de Nanda e eu.

- Tão pequena... – ela lamentou.

- A vida é bem injusta, Ângel... – ela entendeu ao que me referia e sua expressão suavizou ainda mais.

- Vai tomar banho... O almoço vai ser servido. – ela me beijou a testa e eu apenas concordei com um acenar de cabeça.

Debaixo do chuveiro, me coloquei a pensar em minha mãe. Não chorava pelos cantos como há dois anos atrás, mas ainda sim, pensava nela todos os dias e fazia uma força descomunal para não desabar. Minha mãe era tão cheia de vida e tenho certeza que não me queria infeliz e chorosa. Meu pai se desdobrou para me fazer sentir que nada havia acabado e ao mesmo tempo, confortar Fernanda pelo motivo igual ao meu.

Infelizmente a morte chega para todos e inevitavelmente, as pessoas boas não são imunes a isso. Por muito tempo culpei ao outro condutor pelo acidente, mas a vida me fez entender que quando é a hora, nada pode impedir. Eu somente desejava que anjos como os pais de Nanda e como a minha mãe, estivessem em um lugar a altura das pessoas que eles eram.

- Nanda vai voltar hoje para o apartamento? – meu pai perguntou.

- Hoje a noite... Vou com ela. – informei.

- Já estava na hora dessa garota ir. Uma pena que vai levar a Mila. – minha vó fez carinho na pequena que comia. – Desde quando você vive grudada em Fernanda, Alice? – olhei para o meu pai, pedindo ajuda.

- Mulher, deixe as duas em paz... – meu avô a olhou sério.

- Estou apenas fazendo uma pergunta simples. – dona Carmen fixou seus olhos em mim.

- Vó... Fernanda e eu... Bem. – limpei a garganta. Meu pai fez um gesto, me pedindo para prosseguir. – A gente tá juntas...

Dona Carmen começou a torci. Meu pai levantou no mesmo momento para ajuda-la. Vi o rosto pálido de minha avó ficar vermelho. Levantei para fazer algo, mas ela fez um gesto com a mão para que eu não chegasse perto. Ângel deu um copo com água para ela e depois de intermináveis minutos, ela se parecia melhor.

- Que história é essa, Alice? – talvez não tão melhor assim. Queria que Fernanda estivesse aqui – Desde quando você... Você se envolve com mulheres? – ela estava horrorizada.

- Não com mulheres... Com Fernanda. – minha voz não estava nenhum pouco firme. O que vi nos olhos da minha vó me tirou as forças.

- Dá no mesmo. Eu não quero isso pra você! – ela se controlava para não gritar. Ângela, meu pai e meu avô, olhavam para ela incrédulos. Camila apenas observava, era pequena demais para entender.

- Isso o que? – senti um alivio instantâneo ao ver aqueles olhos firmes se encontrando com os meus. Fui até Fernanda e a abracei e fui envolvida com força. – O que foi minha linda? – sua voz era doce.

- Eu não admito isso! Você seduziu a minha neta e a fez virar... Essa coisa. – as palavras da minha vó foram como um soco em meu estomago. Senti o corpo de Fernanda tremer e acredito que foi de raiva.

- Não liga para a pré-histórica, amor... – ela beijou os meus cabelos. Sentia meus olhos em chamas. – Vamos sair daqui...

- Eu tô falando com vocês! – ela gritou.

- Já chega! A senhora não tem direito de se meter na vida amorosa da Alice, mamãe. – meu pai foi firme. Ouvi um choramingo e me afastei de Nanda, para olhar o rostinho assustado de Camila.

- Estão assustando a criança... – meu avô reclamou.

- Vamos pro meu apartamento, Alice. – ela me soltou por alguns segundos. Pegou a Camila no colo. – Sei que não gosta muito de mim, mas precisamos ir loirinha... Vem amor...

- Eu ainda não terminei... – dona Carmen gritou.

- Não importa. Conversamos quando você aprender a ser gente. – Nanda finalizou a conversa.

Sai da cozinha, grudada em Fernanda, sem olhar para trás. Entramos em seu carro e saímos dali. Em minha cabeça, uma grande confusão estava instalada. Fernanda fazia carinho em meu rosto, enquanto dirigia. Se fosse qualquer outra pessoa me dizendo aquilo, eu mandaria para o inferno no mesmo momento, mas não, era a minha vó. Eu sabia que a reação não seria tão boa, mas acho que a subestimei. Dona Carmen agiu dominada por preconceitos bobos.

Chegamos ao edifício de Nanda e ela não desgrudou de minha mão. Entramos em seu apartamento com Camila dormindo em seu colo.

- Vai pro meu quarto. Vou colocar a tampinha no de hospedes... – me beijou os lábios. – Tá bem?

- Tá... – dei um aperto mais forte em sua mão, antes de solta-la.

Entrei no quarto e deitei na cama de Maria Fernanda. Fechei meus olhos e acabei dormindo e sentindo, minutos mais tarde, um corpo já tão conhecido me aninhar em si. Acho que encontrei meu porto seguro em meio ao caos. Adormeci mais uma vez.

Demorei um pouco a me situar. Pisquei diversas vezes até me recordar que estava no apartamento da Fernanda. Procurei por um relógio e já se passavam das seis da noite. Ela já não estava ali. Levantei e fui até o banheiro para jogar um pouco de água no rosto. Busquei por uma xuxa preta em meu bolso e amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo e então decidi sair para procurar Maria Fernanda, mas parei no corredor ao escutar uma voz que eu jamais havia ouvido.

- Terá de ser assim até depois das férias de julho. As creches não devem ter vaga. – franzi o cenho.

- Não tem problema. Faço faculdade a tarde e tô precisando de um extra. – respirei fundo.

- Então você pode começar amanhã? – Fernanda parecia empolgada.

- Claro... Às sete da manhã estarei aqui... – decidi saber de quem se tratava.

- Boa noite... – entrei na sala. Maria Fernanda levantou e sorriu. Atravessei a pequena sala e me coloquei ao seu lado, olhando a garota a minha frente.

- Boa noite... – a garota de cabelos curtos e castanhos sorriu para mim. Ela deveria ter no máximo 19 anos. Era uma garota bonita.

“Bonita demais pro meu gosto”.

- Amor, essa é a Claudia ou como ela gosta de ser chamada, Cacau. Ela vai ficar com a Camila na parte da manhã. – não gostei dela. – Cacau, essa é a Alice. Minha namorada. – sorri falsamente e estendi minha mão para cumprimentar a garota.

- Prazer... – ela disse educada.

- Todo meu... – retribui, falsa.  – Cadê a Mila?

- Ela comeu um sanduiche e dormiu novamente... – Nanda estava com os dedos vermelhos. Estranhei e deixei para perguntar assim que a fulana saísse.

- Bom, eu vou indo. Até amanhã...

- Até amanhã, Cacau. – Nanda respondeu e eu apenas acenei com a cabeça.

Fernanda levou a garota até a porta e voltou, sorrindo. Franzi o cenho e o sorriso dela diminuiu gradativamente. Nanda sentou ao meu lado, segurando minhas mãos.

- Tudo bem? – respirei fundo.

- Como encontrou ela? – ergui a sobrancelha.

- Na verdade, ela me encontrou. Mudou hoje para o prédio e viu o aviso que deixei na portaria. – me analisou. – Algum problema?

- Não, só queria saber... – resolvi deixar a frase “não gostei dela”, somente para mim. – Por que seus dedos estão vermelhos? – aproximei suas mãos de meu rosto e pude sentir o cheiro de batom. – Batom?

- Quando eu acordei, já estava assim? – franzi o cenho. – Mas, acho que sei quem foi a autora disso... – ri.

- Ela não foi mesmo com a sua cara... – Nanda bufou.

- Inacreditável! – segurei seu rosto e beijei sua face. – Como você tá? – seus olhos se prenderam aos meus.

- Eu ainda não acredito que ela reagiu daquela forma... – senti meus olhos arderem.

- Oh, amor... – ela me puxou para si e eu me aconcheguei em seu colo. – Aquela desagradável logo vai se dar conta da burrada e vai te pedir perdão. Não acredito que vou dizer isso, mas aquela mulher te ama e logo vai tentar concertar isso...

- Você acha? – perguntei, duvidando daquilo.

- Eu tenho certeza... – fechei meus olhos, sentindo os lábios macios tocarem os meus cabelos.

- Nanda... Sei que é um assunto... – pensei se deveria falar sobre aquilo. Essa pergunta já havia passado por minha cabeça diversas vezes, mas jamais achei que a faria.

- Fala, amor... – respirei fundo.

- É... Cadê seus avós? – senti sua respiração ficar pesada. Me arrependi no mesmo momento. Me afastei para olha-la e Nanda me encarou. Seus olhos ficaram tristes e eu quis me chutar por isso. – Desculpa... Eu não...

- Calma... – ela segurou meu rosto. – Acho que eu jamais falei disso com alguém, mas fico feliz em compartilhar com você. – deitei e trouxe aquela mulher para o meu colo. Havia um instinto protetor que crescia diariamente em relação a Maria Fernanda. – Meus pais são filhos únicos. Os pais de meu pai morreram quando ele tinha dezenove anos. Minha mãe foi expulsa de casa aos dezoito... Ela nunca me explicou o porque... Eu jamais perguntei, porque sabia que era um assunto delicado.

- Não tem vontade de conhece-los? – queria conhecer mais daquela mulher que eu... Amava.

- Não... Sei lá. Eles a expulsaram. Que tipo de pessoa faz isso?! – a apertei.

- Você tem razão...

 

Fernanda e eu ficamos deitadas naquele sofá, até sentir que deveríamos comer algo. Eu sentia a necessidade massacrante de cuidar e fazer com que a vida nada fácil de perdas fosse menos vazia. Talvez eu estivesse sendo presunçosa, mas se Fernanda se sentisse da mesma forma que eu, então sim, eu iria me esforçar o quanto fosse necessário para ser o seu... Porto seguro.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olááá Boa noite, gurias lindas.

Voltando com mais um caps pra vocês

espero que gostem, digam o que estão

achando isso é deveras importante.

Beijo a todas

LUANE.

 

Obs: Quem tiver o livro mesa 27, e puder me dar 

uma cópia, ficarei grata.


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Comentários para 21 - Capítulo 21 - Quem é essa?:
Lea
Lea

Em: 18/08/2021

Um um cuidado que até derrete,elas estão lindas e se fortalecendo juntas!!!!

Responder

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lay colombo
lay colombo

Em: 28/03/2017

Elas são muito fofas cara, tô apaixonada. Camila já é meu xodózinho afinal eu adoro crianças, criança q apronta então kkkkkkkk

Ai gente desnecessário a reação da pré-historica (amei o apelido kkkkkkk) mas concordo com a Nanda, acho q ela vai se arrepender e se acertar com a Aluna. E seu Arnaldo como sempre sendo um anjo em forma de pai.

Responder

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DSMOTA2
DSMOTA2

Em: 12/02/2017

Adorando! Super ansiosa: )


Resposta do autor:

Que bom estar curtindo.

Daqui a pouco. sai caps novo.

Bjs

LUH.

Responder

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Bfr_Laura
Bfr_Laura

Em: 12/02/2017

Delícia de história, to ansiosa pra chegar logo amanhã e ler o cap novo. Gostei dessa apimentada na relação delas, ciumes é bom por isso quando se é saudavel. Bjus meninas


Resposta do autor:

Fico satisfeita em ver que esta gostando...

Ainda hj sai caps novo.

Isso mesmo, o ciúmes é um ingrediente a mais

quando é saudável. kkk

Beijo anjo

LUH.

Responder

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vivi19
vivi19

Em: 12/02/2017

Aly com ciúmes é a melhor pessoa


Resposta do autor:

Aly com ciúmes, sai de perto isso sim. kkkk

Beijo linda

LUH.

Responder

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Tazinha
Tazinha

Em: 12/02/2017

Adoro quando tem dialogos entre elas nos caps, e principalmente quando é a Aly que narra. Ainda mais nesses assim que a gente sabe do ciumes dela rsrsrsr


Resposta do autor:

O dialogo entre elas é ótimo mesmo.

pra ver o que cada uma pensa. kkk

Aly com ciúmes é hilário. 

Beijo linda

LUH.

Responder

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Larissa 18
Larissa 18

Em: 12/02/2017

Amooooo essa história.Não é em vão que estou viciada nesse casal fofo.  

Adorei o capítulo.

Ansiosa pelo próximo, e que venha logo.

bjooossss


Resposta do autor:

Ownnn, obrigadaaaa coisa linda, fico

feliz que esteja amandooo a história.

já tem caps novo, já pode ler rsrsrsr

 Beijo

LUH.

Responder

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Becca
Becca

Em: 12/02/2017

Aly sem duvida a grande surpresa dessa historia, surpreendendo todo mundo aqui 


Resposta do autor:

Realmente a Alice, foi foda assumindo o 

que sente pela Nanda... rsrsr

Beijo

LUH.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Ana Luisa
Ana Luisa

Em: 12/02/2017

Sem palavras para descrever o quanto eu fiquei chocada com elas assumindo que estão juntas!!!


Parabéns pelo cap!!!!!!!!


Resposta do autor:

Poise, chegou num ponto que não dava

mais pra esconder... então decidiram logo

assumir que estão juntas. rsrsrs

Obrigada.

Beijo

LUH.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Krica
Krica

Em: 12/02/2017

Uau gente... dessa vez arrasaram heim, autoras. precisamos ter mais ceninhas de ciumes as vezes, isso sempre é mt mt bom.


Resposta do autor:

Ownn, valeuuu linda...

pode deixar que essas ceninas, não

vão parar por aqui. kkkk

Bjs

LUH.

Responder

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Julia_Sz
Julia_Sz

Em: 11/02/2017

Essa Nanda... Meu Deus que mulher hahahaha

Quantas novidades, tem Camila, Cacau, e essa dona Carmen que não da uma trégua, mas mesmo assim o namoro ta sério, já se veem como o porto, tá bonitinho de acompanhar meninas :* tragam mais pra gente beijo


Resposta do autor:

Concordo... Nanda é maravilhosa mesmo. kkkk

Tem gurias novas sim, na história. Camila é uma gracinha

e Cacau vindo pra ser sua babá.

Carmem que ainda esta relutante em aceitar o 

namoro da neta. 

Que bom estar acompanhando.

Beijo

Luh.

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 11/02/2017

Segura os ciúmes,Alice. Já imaginava q a avó não iria aceitar de primeira o amor delas . Nao e só preconceito, ela não gosta da Fernanda, vá saber pq. A aly ficou triste, ela gosta da avó. Bom fds. Bjs
Resposta do autor:

Um pouco difícil, a Aly segurar os ciúmes dela. kkkk

Carmem querendo ou não, terá de se conformar.

Sim, Aly adoraaaa sua avó e ela não aceitando a 

deixou magoada. 

Bom começo de semana pra você.

Beijos

Luh.

 

Responder

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Flavia Rocha
Flavia Rocha

Em: 10/02/2017

Nossa, boa resposta da Fernanda ao cara idiota. Adorei rs ... Mas como dona Alice é ciumenta, ainda bem que a Fernanda ta conseguindo contornar isso. Que inveja os amigos da Alice devem ter ficado dela hein rs

Vai ser difici a Fer conquistar a Camilinha né. Não sei se fico feliz pela menina estar perdendo a mãe do jeito que esta ou se fico feliz por ela ter a Nanda pra cuidar dela.


Resposta do autor:

Nanda consegue mesmo, domar digamos

assim Aly e seus ciúmes. kkkk

Ficaram de boca aberta quando souberam. rsrsr

Camila é difícil sim, mas Nanda a conquistará sim. kkk

Beijo e bom começo de semana pra vc.

Luh.

Responder

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lenna11
lenna11

Em: 10/02/2017

Essa Nanda nossa é tudo de bom essa mulher, Aly com esse ciúme todo parece até uma pessoa ali que eu conheço kkkkk

Eita essa Cacau vai trazer problemas!

A guria aprontando com a Nanda é muito engraçado!

O apoio que elas se dão nesses momentos difíceis como foi com a vó da Aly é o que faz a diferença em um amor!

Parabéns meninas maravilhoso bjss!


Resposta do autor:

Nanda é maravilhosa, um espetaculo. kkkk

se parece com uma pessoa? quem será??? rsrsrsrs

Será?? vamos ver...

Poise, ela deixa a coitada com os cabelos em pé. kkk

Exatamente elas juntas e unidas enfrentando tudo

faz uma diferençça enorme...

Obrigada guria

Bjs

Luh.

 

Responder

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