Capítulo 20 - Camila
Camila
Eu me sentia leve e sem aquele vazio que por tanto tempo existiu dentro de mim. Alice me fazia bem, na verdade, ela me fazia muito bem e eu queria muito fazê-la se sentir da mesma forma. Depois daqueles dias em que não nos tocamos graças a velha da Carmen, passar esse dia ao seu lado foi incrível. Acho que gastaria um dicionário inteiro e ainda assim não seria capaz de explicar o que essa mulher me faz sentir.
Chegamos ao condomínio de Arnaldo, mas fomos paradas no portão. Ainda dentro do carro, abaixei o vidro. Alice me olhou com o cenho franzido, mas eu estava tão alheia quanto ela.
- Dona Maria Fernanda? A senhorita pode me acompanhar? – estranhei o pedido do porteiro do condomínio, mas estacionei próximo a guarita e desci, sendo acompanhada por Alice.
- Algum problema seu Luciano? – franzi o cenho.
- Entre senhorita. – entrei no pequeno espaço.
A minha frente uma garotinha que deveria ter uns seis anos, estava sentada em um banquinho. Ela era muito loirinha, a pele branca e olhos pareciam ser verdes ou castanhos, não sei bem. Segurava um urso panda e nos olhava chorosa. Ao seu lado duas pequenas malas rosa e uma mochila vermelha. Estava para perguntar do que se tratava, quando seu Luciano começou a falar.
- Uma moça veio aqui faz umas duas horas e me pediu para entregar essa menininha somente para a senhorita. – ele deu de ombros.
“O que? Hein? Dedo já faz filho? Aquilo era alguma brincadeira?”.
- Que moça senhor Luciano? – estava assustada. Alice me olhou e depois para a garotinha.
- Ela não disse o nome, senhorita, mas me entregou esse envelope. – ele me entregou o papel. – Juro que foi somente isso...
- Obrigada... – disse no automático. – O que faço com ela? – perguntei de forma débil.
- Tô com fome... – olhei para o pequeno serzinho. Ela me parecia familiar, mas por mais que forçasse a mente, não conseguia encaixar nada.
- Eu lhe ajudo com as malas. – seu Luciano sorriu gentil e minha cabeça estava bugando.
20 minutos depois.
Olhava a pequena comendo um sanduiche de geleia com um suco de laranja. Ela parecia presa em seu próprio mundo. Sobre a mesa o envelope que permanecia fechado. Alice me olhava querendo explicação. Eu também as queria, mas não sabia se estava preparada para ter.
- Nanda? Leia logo isso... – ela mandou, enquanto dava água a loirinha.
- Tudo bem... – peguei o envelope. Não sabia o que esperar e estava com pavor de descobrir.
- Alice, meu amor... É você... – a voz de Carmen morreu quando entrou na cozinha. Ela olhou para a menina sentada, olhou para mim, olhou para Alice. – Quem é essa menina?
- É o que queremos descobrir... – Alice mirou a pequena e depois apontou para o conteúdo em minha mão.
- Você tá atrapalhando... – falei de mal humor. Quando me preparava para ler o que havia no envelope, a intrometida pegou da minha mão.
“Às vezes eu sentia vontade de colocar essa mulher em um avião e manda pro Alaska”. Fechei o meu punho com força.
- Vamos ver o que tá escrito... – Carmen disse tranquilamente. Como se não estivesse com algo que não era do seu interesse. Aly me olhou sorrindo e fez um gesto, me pedindo calma.
De: Ariane.
Querida Fernanda, sei que não deves lembrar de mim, mas me recordo perfeitamente de você. Você deve estar se perguntando o que esta acontecendo e vou te explicar. Essa menina é a minha filha, Camila. Você lembra que terminei com você por causa da vida que eu levava. Fiz muitas bobagens e no meio de tudo, nasceu a Mila. Ela tem sete anos e é uma ótima menina, diferente de mim. Perdi meus pais faz algum tempo e me envolvi em várias coisas erradas. Estou bem encrencada e temo que logo irão me encontrar. Peço que cuide da minha menina, Fernanda. Camila é a melhor coisa que me aconteceu. Não há ninguém mais que eu confie. O pai dela é um cara barra pesada e não sabe que ela existe.
Sei que não tenho o direito de te pedir nada, mas por favor, cuida dela. Se um dia eu te deixei, foi por te amar demais e não querer que a confusão que a minha vida sempre foi contaminasse a sua. Agora, deixo o meu maior bem com você e tenho a mais absoluta certeza que você será uma ótima mãe para a Mila. Eu jamais te esqueci e estou muito orgulhosa da mulher que você se tornou. Nunca lhe perdi de vista e ainda te amo, Fernanda.
Diga a ela que eu a amo e que ela seja uma boa menina.
Estava de olhos arregalados, esperando que a qualquer momento alguém chegasse gritando que tudo era apenas uma pegadinha. Carmen e Alice me olhavam como se eu fosse alguma mãe desnaturada. Passei a mão sobre meus cabelos e olhei para a loirinha que me mirava com a cara feia, abraçada ao quadril de Aly.
“Pelo visto a loirinha não foi com a minha cara...”.
- Meu Deus... – estava começando a ficar desesperada. – Como eu vou cuidar de uma criança? – levantei e comecei a andar de um lado para o outro.
- Ela é uma gracinha... – Carmen sorriu para Camila.
- Obrigada... – a pequena respondeu.
- Fernanda, calma... – Alice limpava o bigode de leite da tampinha. Parei por um momento para ver todo o cuidado que Aly estava direcionando a garotinha.
- Você parece estar com sono, meu amor... – Carmen pegou a pequena no colo. – Vamos tomar banho e dormir?
- Vamos tia... – Camila respondeu e Carmen simplesmente saiu da cozinha com a loirinha no colo.
- O que eu vou fazer? - coloquei a mão na testa e sentei. – Meu Deus...
- Nanda... Não vai ter um treco... – Aly se colocou a minha frente. Segurou meu rosto com as duas mãos e sorriu. – Eu vou te ajudar... Ela é uma gracinha, mas vai ter que me explicar esse lance com a mãe da Camila. – franziu o cenho.
- Tudo bem... Preciso de um remédio e banho. – abracei Alice. – E eu que só queria filhos depois dos trinta. – ela gargalhou.
- Vem... Vamos subir... – Aly se afastou e me olhou. Roubei um selinho dela.
- Vamos...
Peguei a mochila e as duas malas cor de rosa de Camila. Aly e eu subimos, mas ela foi para o seu quarto para tomar banho e eu para o meu. Coloquei as bagagens em um canto do quarto e entrei no banheiro. Queria que a água levasse a minha dor de cabeça. Fechei meus olhos não acreditando em como virei tutora de uma menininha de 7 anos em menos de três horas. Quanto mais eu pensava, mas minha cabeça doía. Sai do banho, troquei de roupa e sentei na cama. Li a carta que Ariane me deixou mais umas três vezes e não pude evitar as lembranças.
Conheci Ariane quando eu tinha dezoito anos e ela dezessete. Estávamos no último ano na escola. Quando começamos a nos falar, algumas amigas me disseram para ficar longe, pois Ariane tinha uma fama de marginal. Confesso que não dei a mínima e continuei a me aproximar da loirinha. Algum tempo depois ficamos e logo estávamos namorando. Lembro que nosso relacionamento durou pouco mais que oito meses. Ariane se envolveu com alguns traficantes e terminou o que tínhamos pois segundo ela, não queria que nada me acontecesse e era tarde demais para deixar aquela vida.
Suspirei.
O que iria fazer?
Como vou cuidar de uma criança?
- Você não precisa ficar assim, Nanda... – voltei para o chão ao ouvir aquela voz. Aly estava parada na porta, com os braços sobre o busto e um sorriso meigo.
- Você está sendo mais madura do que eu... – prendi meus lábios um ao outro.
- Eu sei... – revirei meus olhos.
- Convencida... – levantei.
- Ela dormiu... – Aly se aproximou. – Amanhã você pensa no que fazer, Nanda. – me abraçou a cintura.
- Você tem razão... – a mirei. – Como ela pode gostar da sua vó? Viu como ela me olhou? – Alice gargalhou alto e depois escondeu o rosto em meu pescoço. – Estou falando serio, Aly...
- Amor... Você consegue domar a loirinha... – sua voz saiu abafada, fazendo cocegas em meu pescoço.
- Consegui domar uma fera... Talvez a loirinha não seja mais difícil... Aí... – ri, pois Alice mordeu o meu pescoço.
- Engraçadinha... – a apertei contra meu corpo.
- Já passou a pomada? – a fiz me olhar.
- Ainda não... – beijou o canto da minha boca.
- Vamos! Vou passar pra você... – segurei sua mão e saímos do quarto. Até aquele momento não havia visto Arnaldo ou Manoel.
No quarto de Alice, passei a pomada em sua tatuagem e depois deitamos lado a lado. Um silencio confortável estava presente depois que narrei o relacionamento que tive com Ariane. Alice segurava a minha mão, enquanto olhávamos para o teto.
- Eu posso ficar com ela durante a tarde, Nanda... – virei para olhar a morena ao meu lado.
- Não pensei que levasse jeito com criança... – eu estava encantada com aquela mulher. Alice é uma mulher maravilhosa. Como não pude ao menos perceber isso antes? Me sentia uma verdadeira idiota por isso.
- Sempre gostei de crianças, Nanda. – sorriu. – Não é porque eu implicava com você, que irei ser a bruxa má, espanta criancinhas... – gargalhei.
- Acho que já devo ter pensado algo a respeito... Au... – levei um soco no ombro.
- Idiota... – Aly fechou a cara. Deitei sobre ela, que virou o rosto. Sorri da manha daquela menina-mulher.
- Você é incrível... – beijei sua bochecha. – Vou agradecer se ficar com ela... Volto pra casa na segunda a noite... – ela não me encarou. – Vou procurar uma baba pra cuidar da Camila pela manhã... – ela finalmente me olhou. – Tudo bem assim?
- Como vai fazer pra encontrar alguém? – sua expressão suavizou e eu sorri, depositando um beijo leve sobre os lábios macios antes de responder.
- Vou colocar um aviso no mural do prédio... – toquei seu rosto. – Posso dormir aqui com você? Acho que a velha não vai sentir sua falta hoje... – ela sorriu, abraçando minha costa.
- E você ainda pergunta? – tocou o meu nariz com o seu. Escondi meu rosto na curva do pescoço com cheiro de hidratante. – Descansa... Você tá merecendo...
- Obrigada... – de fato, estava esgotada. – Boa noite... Meu amor...
- Boa noite... – ganhei um beijo nos cabelos. – Minha Nanda...
Depois das noites mal dormidas, tive um sono pesado. Seria impossível não dormir bem nos braços de Alice. Não sei se era saudável, mas adquiri uma certa dependência da presença de Aly. Me sentia como uma adolescente em seu primeiro amor, contando os segundos para estar ao lado dela e poder ter o dom de parar o tempo e permanecer grudada com aquela mulher por mais tempo. Acho que nossa recém iniciada história estava cheia de clichês, mas eu estava pouco me importando. Com ela eu queria tudo e de uma forma avassaladora, ver o sorriso sapeca de Alice se tornou o meu maior prazer.
- Mãe, ela parece uma princesa...
- Você gostou mesmo dela? – olhei para a mulher de cabelos loiros e grandes olhos verdes.
- Sim, ela é muito legal... – minha mãe sorriu.
- Tem certeza que é apenas isso, Nanda? – sem abandonar o sorriso, dona Fernanda me analisava. Ela adorava fazer isso, pois sempre tinha qualquer confissão minha.
- Eu acho que sim... – me aconcheguei a ela. – Por que tá me perguntando isso?
- Porque vejo que seus olhos estão mais... Brilhantes... – beijou a minha testa.
- Mãe... – protestei. Nesse momento a porta se abriu e meu pai entrou, segurando um copo de leite e um prato com cookies feitos por minha mãe.
- Trouxe algo para a minha princesa... – minha mãe e eu levantamos. Meu pai sentou do outro lado da cama. Experimentei o biscoito e estava delicioso como sempre.
- Obrigada pai... – ele bagunçou a meus cabelos. Ele sempre fazia isso.
- Sobre o que meus amores conversavam? – olhei imediatamente para a minha mãe.
- Estava perguntando a Maria Fernanda o que ela achou de Alice... – trocaram um olhar cúmplice. Esses dois...
- Percebi que uma certa pessoa ficou encantada...
- Pai... Parem... – senti minha face corar. Eles gargalharam.
- Sei não, filha... Acho que um dia vocês ainda vão se apaixonar... – quase engasguei. Minha mãe só podia estar de brincadeira.
No domingo, na cozinha, Arnaldo e Manoel não esconderam a simpatia para a loirinha que distribui sorrisos, menos comigo. Inacreditável, ela se deu bem com a velha pré-histórica e não me deu ao menos um chamego. Alice passou o dia inteiro zombando desse fato, mas eu fingi que não estava ligando. Na segunda-feira, pedi a Ângela que ficasse com a pentelha, até que Aly chegasse da faculdade. Camila ganhou mais dois fãs para a lista. Passei em meu apartamento antes de ir para o escritório e fixei um panfleto feito por Alice em um mural logo na entrada.
Ainda não estava certa de meus passos seguintes. Aquela responsabilidade caída de paraquedas estava me deixando louca. Tentaria encontrar Ariane, pois eu não sabia se seria uma boa tutora para Camila. Estava lendo os documentos da pequena, quando Arnaldo entrou em minha sala.
- Não se preocupa, Nanda. – ele sentou na poltrona a minha frente. – Você não esta sozinha nessa...
- Não sei se consigo, Arnaldo. – massageei minhas têmporas.
- Claro que consegue, filha... – ele sorriu. – Vamos te ajudar em tudo...
- Ela nem gosta de mim... – Arnaldo gargalhou.
- Com o tempo, a menina irá ver a pessoa maravilhosa que a mãe escolheu para cuidar dela. – ele pegou os documentos sobre a minha mesa. Ariane havia feito um documento, que me dava plenos poderes sobre Camila. Talvez ele não fosse valido perante o juizado. - Ela vai ser muito bem criada. – Arnaldo tirou os olhos dos papeis.
- Espero poder ser uma boa... – nem sabia do que me intitular.
- Mãe... – Arnaldo sorriu. – Eu sei que será...
Ele saiu da sala, me deixando com meus pensamentos. Não sei quanto tempo passei fora de área, mas fui despertada pelo toque do meu celular. Olhei e na tela a foto de uma morena aparecia.
- Alex...
- Sumida, Fernanda... – ela estava mal humorada.
- Nossa... Já vi que não é só eu quem tem problemas. O que aconteceu? – ela bufou.
- Caio e eu terminamos... – arregalei os olhos.
- Como é? – estava muito surpresa.
- Isso que ouviu... Tivemos uma briga feia ontem a noite... – ela fez um longo silencio. – Acabou...
- Sinto muito, Alex... – conhecia a historia daqueles dois e sempre achei que seriam daqueles casais melosos que morreriam juntos.
- Acho que foi melhor assim. O relacionamento esfriou e ficamos distantes... Mas, me diz, novidades? – Alexandra estava mudando de assunto para não admitir que estava mais afetada do que queria dizer. Sabia que não deveria insistir.
- Virei mãe... – saiu em tom de brincadeiras, mas eu estava apavorada.
- Como é? Dedo faz filho? Alice não perdeu tempo. – revirei meus olhos.
- Idiota... – ri. – Uma longa história...
- Estou ouvindo...
Então narrei para Alex cada detalhe.
- Caramba... – foi somente o que ela disse.
- É... Eu sei... – respirei fundo.
- Quando vou conhecer a minha sobrinha? - sobrinha?
- Não se empolga muito... – rabiscava algo em um papel.
- Tá preocupada? – estava apavorada. Exagero? Não sei.
- Bastante, Alex... Tenho medo de não ser boa o suficiente. – Camila merecia uma vida diferente da mãe.
- Fernanda, eu tenho certeza que melhor exemplo essa garota não pode ter. – franzi o cenho.
- Acha mesmo?
- Tenho certeza... – sorri.
- Precisa ver como Aly fica adorável com a Camila... – ouvi uma risadinha de Alex.
- Vivi para ver e ouvir Maria Fernanda Nonato Alves virando manteiga no sol pela ex-inimiga declarada... – gargalhou. – Não baba no celular...
- Você é uma babaca mesmo, Alexandra. –retruquei.
- Mas, sei que ama e não vive sem mim...
- Ainda é convencida...
- Como se você não fosse...
- Vou trabalhar... – anunciei.
- Vou em seu apartamento a noite... Quero conhecer a Camila.
- Tudo bem... E, se cuida. Sabe que pode contar comigo. Certo?
- Certo... – sorri.
Nos despedimos e eu tentei dar a devida atenção ao meu trabalho. Tentaria ser o melhor que aquela pequena merecia. Queria saber qual seria a reação de meus pais. Acho que iriam ficar apaixonados pela loirinha.
- Com certeza, iram... – sorri.
Fim do capítulo
boa tarde meus amores..
estamos aqqui novamente...
criticas?
estamos aqui... :)
beiijos...
Letícia.
Comentar este capítulo:
Thamara_
Em: 10/02/2017
Nanda está com medo de flopar como mãe, mas acho que ela vai ser uma super-maezona junto com a Aly.... Forma-se uma família, espero que ela consiga domar a mini-fera Camila!
Amei esse giro na vida dá Nanda!
Resposta do autor:
Nanda tá com medo de não saber cuidar dela
mas com a ajuda de Alice será mais fácil.
Esperamos que ela dome a fera, que conquiste
a pequena. kkkkk
Valeuuuuu linda, bom ter gostado.
Beijo
LUH.
[Faça o login para poder comentar]
Ada M Melo
Em: 09/02/2017
o casal ja é fofo e agora mães.....
Resposta do autor:
Verdade, as agora mães da pequena Camila....
Bjs
LUH
[Faça o login para poder comentar]
lenna11
Em: 08/02/2017
Pacote completo pra Nanda, vc ganha uma filha surpresa e a guria ainda não gosta de vc é brincadeira kkkk!
Mais quem resiste aos encantos de Maria Fernanda ela vai conquistar a baixinha! Ainda vão aprontar muito essas três!
ps. Manteiga no Sol kkkk só vc msm né dona Letícia!
Parabéns garotas como sempre maravilhoso. Bjsss!
Resposta do autor:
rsrs
pior que ela foi com a cara da Carmen e não foi com a da Nanda rsrsrs
na torcida por ti Fernanda...
rsrsrsrs
quando ouvir essa frase lembre-se de mim...
beiiijos Le
Letícia
[Faça o login para poder comentar]
patty-321
Em: 08/02/2017
Caraca. Virar mãe assim na surpresa e uma filha já grandinha é .complicado. Vamos ver o q essa situação faz no relacionamento recém começado delas. Criança e muita responsabilidade e requer atenção e tempo. adorei a novidade. Prevejo muitas confusões. Bjs
Resposta do autor:
rsrs
eu também prevejo algum atrito lá e cá...
sim... bom, Mila vai precisar da Nanda e vamos torcer para que ela consiga domar a ferinha...
um beijo meu anjo...
Letícia
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]