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  • Entre Lambidas e Mordidas
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Entre Lambidas e Mordidas por Vandinha

Ver comentários: 4

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Palavras: 3072
Acessos: 4084   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 41

Entre Lambidas e Mordidas -- Capítulo 41 

 

 

 

-- Delegado? Prendeu o Jorge? -- ainda com o celular no ouvido saiu do quarto -- Como assim? Impossível! Eu tenho certeza -- Daniela passou a mão pelo cabelo, completamente incrédula -- Eu deixei o Jorge preso no quarto e o outro bandido caído no chão da sala. Como conseguiram fugir? 

Daniela conversou mais um pouco com o delegado e depois desligou. Sentou-se no sofá e ficou mexendo em seu celular. Somente um nome vinha-lhe à cabeça como responsável pelo resgate dos bandidos: Pedro. Sempre ele. 

Da porta do quarto olhou para Yasmin. Ela dormia profundamente. Os cabelos castanhos se espalhavam pelo travesseiro. O lençol encobria-lhe os seios delicados. O perfume de Yasmin lhe invadia as narinas e Daniela fechou os olhos por um momento. Observou que sua fisionomia naquele momento era calma e serena. Não se cansaria nunca de admirá-la. 

 

 

Débora acordou, abriu os olhos e esperou que eles se acostumassem à luz. Ela respirou fundo e virou um pouco a cabeça. 

Uma mulher estava sentada na poltrona ao lado da cama. Então ela era real. Pensou Débora. Sabia que não possuía imaginação tão fértil para tê-la inventado. 

-- Débora! Você acordou! Que coisa maravilhosa! 

Foi o desespero na voz dela que a tirou de seus devaneios. 

-- Diga alguma coisa, por favor -- Paula pediu com o rosto cheio de ansiedade. 

Débora forçou suas cordas vocais. Respirou fundo e jogou o ar para fora produzindo finalmente o som que desejava. 

-- Estou acordada -- sorriu de forma leve. 

O coração de Paula vibrou. Cada palavra que saia dos lábios maravilhosos de Débora era como uma música relaxante. Que acalmava, inebriava. 

-- Ao menos eu acho que estou -- Débora e Paula, sorriram juntas -- Como se chama? 

-- Paula. Meu nome é Paula. 

-- Paula -- Débora a chamou baixinho, quase um sussurro. 

-- Sim? -- Paula inclinou o ouvido em direção à boca de Débora. 

-- Minha garganta está seca e doendo -- os olhos de Débora chegavam a lacrimejar -- Ela parece queimar. 

-- Vou pegar um copo de água para você. Já volto -- Paula saiu e em poucos minutos, voltou da cozinha com um copo de água na mão -- Deixe-me ajudá-la. 

Débora entreabriu os lábios para o copo. O líquido deslizou através da garganta arranhada. Primeiro gem*u de dor, em seguida de alívio. 

-- Está melhor agora? -- perguntou com doçura na voz. Seu rosto mostrava preocupação. 

Débora sorriu, cheia de gratidão. 

-- Muito melhor. Obrigada -- seus olhos pela primeira vez percorreram o quarto -- Estou em um hospital? 

Paula deu uma risadinha. 

-- Não. Você não está em um hospital -- os olhos de Paula também percorreram o quarto -- Até que parece. Não é mesmo? Porém tudo isso foi montado em uma casa comum. Obra de sua irmã. Ela contratou uma equipe especializada para montar uma mini-UTI equipada com todos os recursos que você necessitava. 

-- A Dani fez isso? -- seus olhos encheram-se de lágrimas. 

Perturbada, Débora virou a cabeça. Seu olhar vagava e pensamentos agitados vinham à cabeça. Ela piscou algumas vezes, seu coração batia acelerado. 

Sua cabeça doía demais, imagens distorcidas vieram mais logo desapareceram sem entrar em foco. Fragmentos de Acontecimentos assustadores que a fizeram estremecer. 

Ela fitou Paula, tomada por uma emoção muito familiar. Tristeza. 

-- O que aconteceu, Paula? Preciso saber -- novamente lágrimas inundaram seus olhos -- Mesmo que seja dolorido. Quero saber de tudo o que aconteceu. 

 

 

 

Daniela pegou o notebook e sentou-se no sofá. Sabia que não conseguiria dormir. Aproveitaria o tempo para preparar-se para a reunião. 

Ligou o computador, foi até a geladeira, tirou dela uma lata de cerveja, que serviu num copo, e voltou à sentar-se. 

O medo que sentia estava estampado em seu semblante, brilhando em seus olhos verdes. 

Depois de tantos anos, ainda sentia-se amedrontada. Os Vargas cometeram tantas atrocidades para sua família e para tantas outras pessoas, que pareciam pactuados com o demônio. 

Balançou a cabeça e se concentrou no computador. Primeiro checou a Pirâmide Organizacional da Empresa. O nível Estratégico, ocupado pelos Diretores, vice-diretores e assessores. 

O Nível Tático, os Gerentes de Divisão, Gerentes de departamento e Gerente de seção. 

O nível operacional, os Supervisores, Mestres, Lideres de turma. 

 

Sentiu o peito se apertar. Iria encontrar-se com eles no dia seguinte. Todos eram muito importantes e precisavam ser tratados com todo o cuidado. 

Leu com atenção as instruções de Matias. Sua determinação era tanta que mesmo não entendendo muita coisa sobre administração, resolveu encarar o desafio. 

Administrar uma empresa como a Vargas, era algo delicado e complexo, envolvia coisas que não faziam parte do seu mundo. Sabia que teria que desempenhar seu papel, com muita cautela para não comprometer a estrutura da empresa.

Tinha grande noção de sua responsabilidade, sua família, seus amigos e os funcionários viriam em primeiro lugar, sempre. 

Por isso sua decisão continha uma simples ordem, porém, carregada de sensatez. 

Quando Daniela finalmente desviou sua atenção do notebook, já estava começando a amanhecer. Os primeiros raios de sol iluminavam a sala. Caminhou até a varanda e encostou-se à grade. 

O horizonte verde lhe trazia a recordação eterna de sua família e de sua cidade. 

Nunca mais deixaria alguém maltratar seu humilde povo de Canoinhas. 

 

Yasmin acordou assim que o sol invadiu o quarto. Um ventinho agradável balançava levemente as cortinas transparentes. 

Espreguiçou-se e ainda com os olhos fechados procurou por Daniela ao seu lado. 

-- Dani? -- nervosa, chamou por ela -- Dani? Onde você está? -- pensamentos e temores a dominaram. Rapidamente, ela se levantou da cama e caminhou descalça até a porta da casa. 

Daniela e um menino estavam ajoelhados na grama ao lado de um cachorro. 

-- O que aconteceu Dani? -- berrou da porta. 

Daniela sorriu para ela, fez um carinho na cabeça do cachorro e se levantou. 

-- Pode levar ele -- falou para o menino -- Ele machucou a patinha quando brincava no campo. Coloquei uma tala -- caminhou até Yasmin -- Que bom que está acordada! Preparei um café da manhã magnífico. Você precisa se alimentar bem. 

-- Você preparou o café? -- Yasmin deu uma risada gostosa -- Acredito. 

-- Pizza amanhecida com Coca-Cola sem gás, umas das melhores iguarias da culinária de café da manhã. 

-- É a sua cara, amor -- Yasmin brincou. 

-- Mulheres são muito ingratas. Uma vez eu levei um café da manhã na cama pra uma garota e em vez dela agradecer, ela disse: Como você entrou na minha casa? 

-- Palhaça! Vamos comer que estou varada da fome. 

 

 

-- Essa gravata nãooooo... -- Matias deu um berro alto, gritou bem dentro do ouvido de Vinicius e jogou a gravata pela janela. 

-- Senhor da Glória! -- o corpo do rapaz estremeceu. 

-- Fiquei parecendo o palhaço Pururuca com aquela gravata -- Matias caiu sentado no sofá e alí ficou, totalmente desmilinguido -- Não vou mais! Avisa a Dani. 

-- Ah, tá. Vou ligar para ela e dizer que o seu querido irmão não vai à reunião da diretoria porque não encontrou uma gravata que combinasse com a camisa. 

-- Isso mesmo! -- falou com a cara emburrada -- Pode ligar para ela e avisar. 

-- Você nunca foi um cara responsável -- Vinícius falou desanimado. 

-- Eu sempre fui responsável -- Matias falou, ainda bicudo -- Na empresa, sempre que dava alguma merd*, o Pedro dizia que eu era o responsável. 

Vinícius olhou para ele, mudo e incrédulo. 

-- Você bem que podia conseguir uma gravata rosa pra mim. Né Vine? 

Vinícius caminhou até a porta. 

-- Vou fazer isso pela Dani. Não quero que ela se decepcione com você logo no primeiro dia na empresa -- antes de sair, Vinícius olhou sério para Matias -- Decidiu assumir a homossexualidade para todos na empresa? Você sempre fez de tudo para esconder deles. 

-- A partir de hoje tudo vai ser diferente. Minha irmã não vai admitir homofobia. Os incomodados serão convidados à se retirar. 

-- Que bom! -- Vinícius sorriu e depois saiu. 

 

 

Daniela olhou o próprio prato e começou a brincar com o pedaço de bolo. Estava fazendo a coisa certa. Repetia isso para si mesma há dias. 

Yasmin descansou o garfo sobre o prato de porcelana e ergueu o rosto para encontrar o olhar de Daniela. 

-- O que foi Dani? Está tão calada. 

-- Estou pensando na reunião -- falou com um sorriso carinhoso, mesmo mantendo a seriedade no olhar. 

-- Compreendo. Essa reunião é muito importante, e é fundamental que transmita confiança para eles. Posso ajudá-la, se quiser, é lógico. 

-- Claro, meu amor. Ter você ao meu lado é muito importante. 

-- Comigo foi assim também -- confessou Yasmin -- Parecia uma bomba-relógio prestes a explodir -- sorriu -- Agora coma. Você precisará de muita energia. 

Daniela pegou um iogurte natural, uma xícara de café forte e começou a comer. 

-- Posso saber exatamente o que vai apresentar na reunião? 

Daniela estufou o peito antes de falar. 

-- Vou fazer uma revolução. Vou mudar toda a diretoria -- descascou uma banana, pegou um pedaço e enfiou na boca. 

Yasmin franziu as sobrancelhas. 

-- Vai me demitir? 

-- Quem sabe? -- falou, antes de enfiar uma colherada de iogurte na boca -- Me aguarde -- Daniela sorriu, mas seus olhos eram travessos. 

 

 

 

Marjorie abriu o guarda-roupas, pegou uma calça social escura, sandálias baixas e uma blusa branca. 

-- Daniela vai querer vê-la vestida de forma adequada para uma reunião de diretoria. 

-- Obrigada! Você é um amor -- Bianca falou com franqueza. 

-- Ah, Bianca! -- Marjorie sacudiu a cabeça -- Você nunca teve uma oportunidade na vida. Agarre essa com unhas e dentes. 

Bianca abaixou a cabeça. 

-- Você não tem ideia de como a minha vida foi dura. 

-- Tenho sim. O que importa é o aqui e agora, minha princesa -- Marjorie foi carinhosa e compreensiva como poucas vezes foi desde que se conheceram -- Eu coloco a maior fé em você. 

-- Sério? 

-- Sério. Você não é só inteligente para maldades. Você é inteligente para tudo. Só precisa de uma oportunidade para mostrar isso. 

Bianca ergueu-a, envolvendo-a num abraço tão caloroso que chegava a queimar. Marjorie mergulhou nos braços dela, rendendo-se, enquanto acariciava a cabeça ruiva. 

Bianca sempre possuíra essa pessoa ao seu lado, mas como sentira falta desse carinho. Algo que tivera antes, e depois perdera. Não importava. Ela possuía novamente. 

Bianca deslizou seus lábios contra os de Marjorie, e uma felicidade a inundou, a envolveu. 

 

 

-- Não está com fome, Lavínia? -- Roberta perguntou passando geleia em seu pão. 

A moça respondeu balançando a cabeça e afastando-se da mesa. Estava muito ansiosa e não conseguiria colocar mais nada no estômago. 

-- Vou ficar apenas no suco -- disse sorrindo, tomando um gole da bebida. 

-- Você acha que a Daniela vai fazer mudanças na estrutura da empresa? Não acredito -- Roberta, inclinou para a frente, com os cotovelos na mesa, uma mão segurando o queixo -- Pensando bem. Vindo da Dani... 

-- Estou preocupada. A Dani não entende nada de administração de empresa -- Lavínia fez um trejeito com a boca -- Além de ser uma grande maluca. 

-- Quanto a isso, não se preocupe. A Dani mudou muito e, tem a Yasmin, que não vai permitir que ela faça loucuras... 

 

 

-- Dani, não inventa! -- Yasmin tentava fazer com que a loira mudasse de ideia -- No mundo corporativo, pode parecer um pouco agressivo, mas infelizmente, você é o que você veste. O mesmo serve para a imagem inteira: Acessórios, bolsa, sapato... Todo um conjunto pode fornecer um breve relatório sobre o estilo de vida da pessoa, e acredite, com certa perfeição. Não é necessário virar uma modelo, Dani. O que quero dizer é que deve-se seguir algumas regras. 

-- Bom saber. Vou com a calça rasgada -- Daniela abriu o guarda-roupas e pegou a calça -- Quero que você vá linda e maravilhosa. Você é uma executiva nata. Eu não -- vestiu a calça e voltou ao guarda-roupas para pegar uma camisa branca -- Eu sou uma veterinária, lido com bichos, os bichos nunca repararam na forma como estou vestida. 

-- Hoje você é a presidente da Vargas S.A -- Yasmin insistiu -- Portanto, uma executiva. 

Daniela segurou a mão de Yasmin com carinho, e, sem desviar os olhos dos dela, disse-lhe: 

"Olham pra mim e me acham estranha, eu não sou estranha, o mundo é estranho, pois vivem uma política de vida que a dez anos atrás foi a mesma, o mundo é repetitivo vive em prol do sistema que os hipócritas implantam, e se tornam hipócritas iguais a eles ...o mundo não tem capacidade de criar nada novo, olhe pro seu lado, seu amigo vive igual a você, seu pai viveu igual a você, a única diferença são os personagens, não diga que ama a DEUS se você ama o mundo e vive a politica do mundo... 

-- Quem disse isso foi Dii Magalhães. Eu lhe digo: sou o que sou, não o que acham -- vestiu a camisa e olhou sorrindo para Yasmin. 

Yasmin também sorriu. 

-- Para uma veterinária, você está linda demais! 

-- Para uma executiva, você sempre está linda -- Daniela a puxou para um abraço carinhoso -- Confie em mim, meu amor. 

 

 

Uma senhora de cabelos brancos e uniforme azul atendeu a porta. Deu um passo atrás para que o investigador entrasse. 

-- A senhora Anita o espera. Vou conduzi-lo ao escritório. 

Gaule agradeceu sorrindo. 

-- Por favor, acompanhe-me -- a mulher falou em tom formal. 

Gaule a seguiu por um longo corredor. Observou as paredes de pedra. Aquela casa era fantástica. A sofisticação da decoração, era de deixar qualquer pessoa maravilhada. 

A empregada abriu a porta e o investigador Gaule viu-se frente a frente com a dama de gelo. 

-- Deseja algo mais, senhora? -- perguntou a mulher. 

-- Pode sair -- Anita levantou-se e foi até ele -- Bom dia, senhor Gaule. Em que posso ajudá-lo? 

-- Bom dia, senhora Anita -- ele disse olhando para a poltrona enorme de couro preto -- Posso? 

Anita apertou os lábios, suspirando fundo, pareceu não gostar. 

-- Claro. Sente-se, por favor -- Anita sentou-se de frente a ele e cruzou as pernas com elegância -- O que deseja, investigador? 

Gaule recostou-se na poltrona, olhou para ela por alguns segundos antes de falar. 

-- Não tenho boas notícias, senhora Anita -- o policial tirou um papel do bolso e entregou para ela. 

-- O que é isso? -- perguntou, franzindo as sobrancelhas. Pegou o papel dobrado, olhou um instante para ele, outro para Gaule. 

-- Sinto muito, senhora, mas, isso é um mandado de prisão preventiva expedido contra o senhor Pedro. 

-- Contra meu filho? -- Anita foi pega de surpresa com a notícia e alterou-se de forma não condizente com sua habitual frieza -- Qual a acusação? 

-- Seu filho está sendo acusado de sequestrar e manter sob cárcere privado a sua ex esposa, Yasmin Vargas. 

-- Isso só pode ser uma grande armação daquela bastarda matuta -- esbravejou ela -- Meu filho nunca seria capaz disso. 

-- Pois aconselho que ele contrate um ótimo advogado e se apresente amanhã mesmo ao delegado -- Gaule por fim levantou-se, e lançando um último olhar pela sala, falou calmamente: -- Bela casa senhora Anita -- colocou as mãos nos bolsos -- Passar bem. 

Gaule nunca foi um investigador capaz de solucionar crimes com deduções mirabolantes, tal como Sherlock Holmes e Hercule Poirot. Tampouco fazia o estilo "tira durão" e violento que as pessoas adoram imaginar. Chegava a parecer um tanto banal. 

Não falava muito, preferia ouvir as pessoas, é um detetive psicológico. Ele muitas vezes sentia pena dos culpados. 

Porém nesse caso, não conseguia sentir pena de Anita, tampouco de Pedro. Eles eram arrogantes e prepotentes até mesmo com a corda no pescoço. 

 

 

Daniela estacionou o carro a poucos passos da entrada do luxuoso prédio da Vargas S.A. 

Um segurança aproximou-se e abriu a porta para Daniela sair. 

-- Senha bem-vinda, senhorita Daniela. 

-- Obrigada! -- Daniela respondeu para o simpático rapaz que apressou-se em abrir a porta para Yasmin. 

-- Obrigada! -- Yasmin sorriu para ele -- Então? Está gostando de trabalhar para nós? 

-- Adorando -- respondeu fechando a porta -- Muito obrigado dona Yasmin, por ter me dado essa oportunidade. 

-- Você fez por merecer. 

-- Bom dia! -- Diogo, o advogado da empresa parou ao lado de Daniela segurando uma pasta -- Já estão todos à sua espera, senhorita Pauly. 

Daniela não pode evitar um sorriso ao ouvir o tom respeitoso com que Diogo dirigia-se a ela. 

-- "Senhorita Pauly" -- Daniela imitou o advogado -- Que fofo! 

Yasmin balançou a cabeça. Daniela parecia ainda mais bonita com um sorriso largo no rosto. 

Diogo não pôde evitar devolver o sorriso. 

-- Vamos logo, Dani -- Yasmin a puxou pela mão -- Não é educado deixar as pessoas esperando. 

Atravessaram o imponente hall de entrada ignorando os olhares curiosos que, com certeza, foram lançados sobre elas. Daniela ergueu o queixo escondendo sua irritação. 

-- Essa gente não tem o que fazer? -- Diogo resmungou, apertando o botão do elevador. 

O elevador chegou e eles entraram. Assim que a porta se fechou, Daniela encarou Yasmin. 

-- O marido chegou em casa com um pacote de absorvente e uns analgésicos. A esposa exclamou: 

-- Para quê analgésicos e absorventes? Não tem ninguém menstruada e nem com dor de cabeça... 

-- O marido responde: era essa informação que eu precisava. 

-- Que hora pra contar piada, Dani -- Yasmin balançou a cabeça. 

-- Estou nervosa. Preciso relaxar, oras -- falou emburrada. 

-- Fica calma, meu amor. Seja lá o que for que esteja planejando quero que saibas que estarei do seu lado -- Yasmin falou olhando em seus olhos, transmitindo confiança. 

-- Mesmo que seja demitida? -- Daniela falou em tom de zombaria, enquanto a acariciava, de leve no braço. 

-- Está querendo que eu seja uma Amélia? -- brincou, Yasmin -- Comigo não! 

Riram juntas. 

A porta do elevador logo abriu e eles seguiram, com passadas firmes, em direção as portas duplas ao fim do corredor que os levariam direto à sala de reunião. 

Diogo segurou a maçaneta dourada da porta e perguntou para Daniela: 

-- Pronta para a entrada triunfal? 

-- Prontíssima! Pode abrir. 

 

 

 

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Fim do capítulo


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Comentários para 41 - Capítulo 41:
rhina
rhina

Em: 15/02/2017

 

Oi

bom dia

Daniela  vai ser sempre Daniela não importa o papel que venha incorporar....

E por tabela toda a as meninas estão mexendo em suas rotinas....evoluindo.....amadurecendo

rhina

Responder

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Mille
Mille

Em: 04/02/2017

Ola Vandinha

O investigador está no pé do Pedro e acho que o delegado deve ter ganhado alguma coisa para dizer que os bandidos sumiram.

Débora acordando e tendo a Paula toda preocupada com a amada, esperar que ela se abra pra um novo amor.

E que Dani limpe a desordem e os mautratos contra os animais e como eles destroem quem tenta impedi-los.

Sr Caule cuidado com o veneno dá Anita.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Olá Mille.

Daniela e seus amigos, ainda terão muitas coisas à resolver. A fabrica de Canoinhas e os animais não foram esquecidos. Ainda voltaremos para lá.

Beijão. Um domingo lindo para você.

Responder

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Leticia01
Leticia01

Em: 04/02/2017

eu tenho uma duvida quando a Dani foi pra São Paulo ela gostava da Luiza e disse q ia voltar. mais a pergunta é cadê Luiza?


Resposta do autor:

Olá querida Leticia.

A Luiza ainda trabalha na clínica veterinária da Roberta, em Canoinhas.

A Dani vai retornar à Canoinhas. Teremos um encontro entre as duas.

Muvuca? B.O? 

A Yasmin não vai gostar nada, nada.

Beijão garota. Até.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 04/02/2017

Vandinha!

Acho que Dani vai fazer um revolução arco-íris na Vargas....kkkk

Elas precisam tomar cuidado com Pedro e principalmente Anita, ela é pior que todos os Vargas juntos

Espero que Débora possa sair logo dessa cama e ajudar sua irmã e tia com Paula a seu lado.

Amo esses ataques de pelanca frita do Matias....kkkk (pelanca frita é o que eu falo para minha filha quando ela dá piti igual esse do Matias...kkk) Viado duzinferno....kkk

Abraços fraternos, meninas!


Resposta do autor:

KKK... Amo esses ataques histéricos das crianças. Dá vontade de sentar e ficar só observando a criatividade deles para chamar a atenção. 

Beijão para você e também para sua filha. Até.

Responder

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