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  • Entre Lambidas e Mordidas
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Entre Lambidas e Mordidas por Vandinha

Ver comentários: 6

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Palavras: 3036
Acessos: 4361   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 42

Entre Lambidas e Mordidas -- Capítulo 42 

 

Diogo abriu a porta e Daniela entrou. Todos os olhares se voltaram para ela. Todo mundo queria ver a mulher que naquele dia tornar-se-ia a presidente da Vargas S.A.

Passara a noite inteira se inteirando do trabalho realizado por cada diretor e concluiu que a sua decisão foi a mais sensata.

A sala de reuniões estava cheia. Daniela resistiu bravamente ao impulso de esconder-se debaixo da enorme mesa.

Um homem de terno escuro, sentado à imensa mesa oval, franziu as sobrancelhas reprovando as roupas de Daniela. Outro, de cabelo grisalho, quando viu as duas de mãos dadas, balançou a cabeça negativamente, como que a reprovar o gesto íntimo.

O terceiro homem era mais jovem, o cabelo negro, os olhos brilhantes. Seu semblante dizia-lhe bem-vinda, mesmo sem falar. 

O quarto homem ficou de pé. Cabelo escuro, olhos esbugalhados e pela postura, Daniela percebeu que estava disposto à enfrentá-la. 

-- Seja bem-vinda, senhorita Pauly -- falou com os olhos fixos em Daniela -- Eu sou Ernesto Peixoto, Diretor administrativo. Trabalho na empresa há mais de vinte anos. Conheço a Vargas como a palma da minha mão, portanto, vou poder auxiliá-la em tudo o que precisar. 

Daniela arqueou as sobrancelhas e encarou Ernesto. 

-- Obrigada! -- Após um longo silêncio, Daniela sentou-se e pediu que Yasmin também sentasse -- Nossa conversa será breve, senhores -- Uma insistente mecha de cabelo loiro caiu sobre seus olhos verdes e ela afastou-a delicadamente com a ponta do dedo. 

Seus olhos percorreram as faces de cada participante da reunião e pararam em Matias. Aquela gravata rosa estava "divina". Sentiu vontade de dar uma gargalhada, mas segurou o riso. 

-- Um dos maiores motivos de orgulho de uma empresa são os seus funcionários ou colaboradores. Existe um velho ditado que diz o seguinte: uma andorinha sozinha não faz verão, essa é uma grande realidade quando aplicamos ao mundo empresarial, o sucesso de toda empresa não está apenas nas mãos do seu presidente, mas nas mãos de cada um que se dedicaram para o sucesso da empresa. 

Daniela abaixou a cabeça por alguns segundos e quando voltou a levantar sua atenção estava completamente focada nos antigos diretores. 

-- Com certeza a Vargas tem muito o que agradecer aos senhores que nos acompanharam durante todos esses anos, que dedicaram seu tempo e amor a essa empresa. 

Yasmin levantou uma sobrancelha para ela, mas ela nem se importou. 

-- Mas, temos que inovar. 

-- Inovar? -- Ernesto deu um sorriso irônico -- Ano passado alcançamos todos os objetivos e metas. Estamos produzindo a todo vapor. É disso que necessitamos. 

-- Necessitamos de mais romantismo -- disse Daniela. 

-- Romantismo? Você só pode estar brincando -- Ernesto estava indignado -- Estamos falando de uma empresa e não da novela dás nove. 

Alguns riram. Daniela permaneceu séria. 

-- Não estou falando do romance habitual, de velas e flores entre namorados, mas de experiências amplas de deslumbramento e paixão pela beleza do que nos cerca. O senhor conhece Tim Leberecht? 

-- Não -- Ernesto respondeu seco. 

-- Imaginei que não. Alguém conhece? -- Daniela perguntou aos presentes. 

-- Eu conheço -- o homem de cabelo negro e olhar brilhante manifestou-se -- Ele ajuda empresas a criarem experiências corporativas mais significativas e já trabalhou, no passado, com organizações como Google e Gates Foundation. Segundo ele, a pressão pela produtividade cada vez maior e impecável fez com que surgissem movimentos do tipo "hackeie você mesmo" ou classificação de pessoas, como se os humanos fossem computadores a serem aprimorados ou ranqueados por nota. 

-- Gostei -- falou Yasmin -- Um negócio romântico faz com que seus empregadores e clientes se sintam bem e permite que todos possam ser eles mesmos de maneira completa no trabalho, não só parcialmente. Se ele só vê o mundo como é, não consegue inovar. 

Daniela sorriu. O importante é que Yasmin havia compreendido. 

-- "As máquinas não podem produzir coisas como caráter, espírito e coração. Peço que vocês não ignorem essas coisas que são essenciais para seres humanos assim como solidariedade e compaixão" -- Daniela falou, repetindo a frase de Tim Leberecht. 

-- Na minha opinião tudo Isso é uma grande besteira -- Ernesto disse de forma arrogante -- Não vamos permitir isso -- olhou para os demais diretores. 

-- Ele tem razão. Nossos funcionários recebem salários maiores que a concorrência -- disse o diretor de cabelo grisalho -- Isso é o que importa para eles. 

Daniela se levantou e, sem dar importância, falou calmamente: 

-- Bem... senhor... Ernesto. Não me recordo de ter pedido a sua permissão para alguma coisa. Já está decidido e será implantado. 

Matias bateu palminhas. Todos olharam em sua direção. 

-- Desculpa. Me empolguei. 

Daniela sentiu que Ernesto a fitava com um olhar não apenas aborrecido, mas carregado de raiva. 

-- Senhorita Daniela... aqui estão os papéis -- o advogado abriu a pasta e lhe entregou um maço de papéis. 

Daniela folheou os papéis, lendo o conteúdo. 

-- Parece perfeito. 

Diogo lhe entregou a caneta e Daniela assinou a primeira folha com um rabisco. 

O advogado guardou na pasta e sorriu para Daniela. 

-- Parabéns! A senhorita é a nova presidente da Vargas S.A. 

As palavras de Diogo foram comemoradas pelos presentes com uma calorosa salva de palmas. 

Os homens começaram a se levantar. 

Daniela fez um gesto para que permanecessem em seus lugares. 

-- Ainda temos muito o que conversarmos. 

Todos olharam para ela, surpresos. Inclusive Yasmin. 

-- Como disse, a Vargas tem muito que agradecer aos senhores que nos acompanharam durante todos esses anos, que dedicaram seu tempo e amor a essa empresa. Podem ter certeza que seremos eternamente gratos por isso. 

-- Fala logo! O que você pretende fazer com a gente? -- uma nuvem negra de raiva nublou a visão de Ernesto e ele fechou o punho com força -- Se você está pensando em nos tirar da diretoria da empresa, lembre-se que fomos nós quem construímos essa empresa. 

-- Eu sei disso e com certeza a família Vargas é muito grata por isso. Mas entendam, vivemos novos tempos e não quero aqui dentro, nada que lembre o Pedro e a Anita. 

-- Você está nos demitindo? -- o homem de cabelo grisalho perguntou indignado -- Você não pode fazer isso. 

Yasmin inclinou-se sobre a mesa, admirada com a coragem de Daniela. Nunca passou pela cabeça das raposas, serem demitidos. 

-- O que é isso? Demitidos não. Estou convidando-os à se retirarem. Inclusive mandarei confeccionar placas em agradecimento e faremos uma festa para homenageá-los. 

-- Não aceitaremos. Você não pode fazer isso -- Ernesto deu um soco sobre a mesa -- Nós não vamos simplesmente entregar os pontos. Teremos de tomar providências. 

-- Fiquem à vontade -- falou Diogo -- A senhorita Pauly está amparada legalmente e poderá demitir quem quer que seja. 

-- Inclusive eu -- disse Yasmin. 

-- Você é muito sínica. Até parece que será demitida -- comentou o grisalho. 

-- Não será demitida, mas também não será mais diretora -- Daniela falou com um sorriso de canto, mesmo mantendo a seriedade no olhar. 

-- O queeee??? -- todos perguntaram juntos. Estavam surpresos e perplexos 

Yasmin não falou nada, mas olhou para Daniela com uma expressão de incredulidade. 

-- Estou modificando o organograma da empresa e a diretoria de Recursos Humanos será extinta. 

-- Mas Dani, esse setor da empresa é imprescindível -- ela protestou, tentando evitar um tom petulante em sua voz. 

-- Eu não falei -- Ernesto falou sorrindo com cinismo -- Ela vai em pouco tempo destruir tudo o que levamos anos para construir. Não! Eu não suportarei ver tudo o que o meu amigo Luiz Carlos construiu, nas mãos de gente como vocês. Eu farei qualquer coisa para que isso não aconteça. 

-- A senhorita Pauly não tem mais nada o que conversar com vocês -- Diogo o interrompeu com autoridade. O advogado apontou para uma grande porta de carvalho, indicando que os homens deveriam acompanhá-lo. 

Ernesto, no entanto, permaneceu na sala por algum tempo tentando entender o que estava acontecendo. Olhando ao seu redor e vendo que os demais diretores estavam saindo, andou na direção deles com um olhar de quem estava bastante furioso e inconformado. 

Daniela ouviu a porta se fechar e virou-se para o grupo que ainda permanecia na sala. 

Ela pensou que Yasmin fosse enfrentá-la, mas ela apenas a fitou. 

-- Vou apresentar a vocês o novo organograma da empresa. 

 

 

Débora abriu os olhos e procurou por Paula. Para onde ela teria ido? Teria tudo sido uma alucinação? Efeitos colaterais pós-coma? 

Passou a mão nos cabelos emaranhados, sentou-se na cama e depois jogou as pernas para o lado. 

Já não sentia mais tontura, conseguia mover-se totalmente e aos poucos recuperava a energia. 

Lembranças começavam a surgir em forma de imagens. Lembrou do acidente e de Luiz, sentiu vontade de chorar. A cada lembrança sombria, sua respiração se tornava mais ofegante e cansada. 

-- Olá, dorminhoca -- Paula entrou no quarto trazendo-lhe uma bandeja com pão, queijo, café e frutas -- Que tal um lanchinho? -- perguntou ajeitando-lhe o travesseiro nas costas. 

Débora esperou alguns segundos para que seu coração acelerado se acalmasse. Depois respondeu sorrindo: 

-- Aceito! Estou varada da fome. 

Paula colocou a bandeja na cama e sentou-se de frente para ela. 

-- Se for esse o problema... Está resolvido. 

Débora sorriu e começou a comer. 

-- Você não foi convidada para uma reunião na Vargas? 

-- Fui, mas preferi ficar com você. Depois a Lavínia me passa tudo o que foi resolvido -- abaixou a cabeça para escapar da intensidade dos olhos de Débora -- Nada é mais importante que o seu bem-estar. 

-- Obrigada -- agradeceu com um leve sorriso, contente com os cuidados que estava recebendo -- Você é uma fofa. 

 

 
-- Como podemos perceber, o Presidente ocupa a posição mais alta do organograma e, a ele, respondem diretamente o Diretor Comercial, o Diretor de Desenvolvimento humano na empresa, o Diretor Administrativo e o de Produção. O mesmo acontece em relação aos Gerentes quanto aos seus respectivos Diretores -- Daniela demonstrava tudo em um aparelho de data show. 

Matias sorriu aliviado. 

-- Então a Yasmin será a Diretora de Desenvolvimento humano na empresa? 

-- Não! -- Daniela foi taxativa. 

Yasmin reclinou-se na cadeira, sem entender. 

-- Acho que a Dani vai levar uma surra quando chegar em casa -- Bianca comentou baixinho, quase para si mesma. 

Lavínia balançou a cabeça concordando. 

-- Vamos começar pelo Diretor de Produção -- Daniela assinou o documento e entregou para Diogo -- Para esse cargo nomeio a Lavínia. 

Lavínia quase caiu da cadeira. 

-- Euuu??? 

-- Não se sente preparada para o cargo? -- perguntou Daniela olhando séria para ela. 

-- Sinto-me, mas... 

-- Então está decidido. Paula será a sua gerente de produção. Os demais gerentes, você escolherá. 

-- Parabéns Paula -- Yasmin disse, com sinceridade -- Você é uma farmacêutica muito competente, não vejo pessoa mais indicada para o cargo. 

-- Obrigada! -- Lavínia sorriu, ainda incrédula. 

-- Matias, você é o novo Diretor Administrativo. 

-- Nãoooo... -- Matias berrou. 

-- Não? -- Daniela olhou para ele absolutamente surpresa -- Você não aceita? 

-- Aceito. Claro que aceito... é que fiquei emocionado. 

-- Você é o mais experiente. Poderá auxiliar o Presidente, no desempenho de suas funções; zelar pela administração da empresa, bem como pelo patrimônio. Também poderá assumir a presidência quando for preciso. 

Matias estava simplesmente sem palavras para descrever a magnitude da sua emoção. 

-- A Débora será a Diretora Comercial. Acredito que ela vá desempenhar essa função sem maiores problemas -- Daniela olhou para Yasmin. Ela estava com a cabeça baixa e os ombros levemente curvados. Parecia triste, e Daniela conhecia a razão. 

Yasmin amava o seu trabalho como Diretora de Recursos Humanos. Daniela imaginava como aquele momento devia ser doloroso para ela. A expressão de tristeza no rosto dela foi suficiente para apertar seu coração. 

Daniela ficou de pé e olhou ao redor, como se esperasse alguém se pronunciar. Como ninguém se pronunciou, ela olhou de volta para Yasmin e disse: 

-- "A melhor equipe não conta apenas com os melhores funcionários, mas também com o funcionário certo para a função certa". Não sei de quem é essa frase, mas concordo plenamente com ela. Não posso aceitar a presidência da Vargas. 

Todos olharam para ela surpresos. Yasmin a estivera observando enquanto ela falava, percebendo as expressões que lhe refletiam os pensamentos. 

-- Não faz isso Dani -- pediu. 

Houve um silêncio de alguns momentos enquanto Daniela e Yasmin se olhavam. 

-- Não vou aceitar, Yasmin. Se fizer isso, estarei sendo injusta com a pessoa que realmente merece essa posição -- desviou o olhar por um segundo -- Você é quem tem todas as habilidades necessárias e conhece bem o funcionamento da empresa, o que é uma exigência essencial -- olhou para ela de novo rapidamente. 

-- Você é a herdeira. Essa empresa é sua -- Yasmin se recostou na poltrona e correu os dedos pelos cabelos. 

-- Não é minha, é nossa e dos nossos filhos. Eu confio plenamente em você. Você é uma profissional digna da mais profunda admiração pela forma incansável com a qual se dedica ao seu objetivo e profissão com determinação. 

Diante daquelas palavras, Yasmin sentiu-se comovida e um lento sorriso lhe iluminou as feições. 

-- Eu não vou ficar fora da empresa -- disse Daniela sorrindo -- Vou me aventurar no cargo de Diretora de Desenvolvimento humano na empresa. Tenho muito que consertar. Principalmente na empresa de Canoinhas. Aquele povo já sofreu demais por causa dos Vargas -- Daniela sentou-se com calma e esfregou os olhos -- A Bianca vai me auxiliar. Vamos fazer uma limpa na empresa de Canoinhas. Muita coisa ruim está acontecendo por lá. Inclusive com maus tratos aos nossos amiguinhos caninos e felinos. 

Bianca fez um gesto positivo com a cabeça, feliz por alguém finalmente lhe dar uma oportunidade. 

-- Jamais acreditei que este momento chegaria. Vamos celebrar? -- Matias afastou a cadeira e levantou-se, eufórico. 

Yasmin consultou o relógio. Já passava de meio-dia. 

- O almoço fica por nossa conta, né amor? -- disse Yasmin enroscando-se ao braço de Daniela. 

- Quem sou eu para contrariar a presidente - disse Daniela dando um beijo leve e rápido no rosto dela. 

 

 

Anita andava de um lado a outro da sala, sentindo-se como um animal enjaulado. A fria e controlada dama de gelo não existia mais. Parecia que seu mundo estava caindo e não poderia fazer nada para mudar as coisas. Estava impotente. 

Anita foi tomada por um ódio tão profundo e poderoso que por pouco não lhe tirou completamente o ar. Comprimiu os lábios. Odiava Daniela. Odiava não ter mais o controle da situação. 

Entrou no escritório, bateu a porta atrás de si sorrindo como louca. 

- Se ela pensa que nos derrotou, está muito enganada -- ela não sabia o que havia acontecido naquela reunião de diretores, mas não desistiria sem lutar. Pegou o telefone e falou com alguém. Alguns minutos depois, desligou o telefone, foi até o bar e serviu-se de uma bebida. Como exatamente pôde perder a empresa fundada pelo esposo? Perguntava-se a todo instante. Sentia, frustração e raiva se misturando. 

 

 
-- Mãe, 69 é o quê?  

-- Bem, meu filho... 69 é uma posição sexual onde o homem coloca a boca na pereréca da mulher e a mulher coloca a boca no pinto do homem e os dois se ch*pam, lambem... Geralmente até goz*rem na boca do outro. Entendeu meu filho? 

-- Caralh* mãe... eu só queria saber se era par ou ímpar. 

Todos fizeram cara de paisagem.  

-- O que foi? Não gostaram da piada? -- Daniela perguntou desconcertada por ninguém rir de sua piada. 

-- Eu achei muito engraçado, mana. Estou me acabando de rir por dentro -- disse Matias sentando-se à mesa do restaurante -- Você sabe que sou muito discreto... Aiiiiiiii... Salmão grelhado com ervas finas! Que delícia! -- berrou. 

-- Eu soube que o corpo do Damião caiu na água, lá foi comido por peixes, que foram comidos por peixes maiores, que foram pescados, e comidos pelos seres humanos, ou seja o corpo dele foi comido pelo povo -- Bianca puxou a cadeira e sentou-se ao lado de Matias. 

-- Acho que o Filé de frango grelhado com salada e batatinhas, também deve estar um delícia -- Matias fechou o cardápio e jogou sobre a mesa. 

-- Porque comida grelhada, Matias? -- perguntou Lavínia. 

-- Manter uma dieta balanceada ajuda a emagrecer e melhorar a saúde -- Matias respondeu fazendo um trejeito com a boca. 

-- Alimentação balanceada é aquela que você faz no restaurante em que a comida é no quilo? 

-- DANI! -- Yasmin deu um sorriso divertido e um tapinha no braço dela, antes de concentrar a atenção no cardápio -- Eu vou comer bacalhau com batata, ao forno. 

O garçom aproximou-se da mesa e perguntou para Matias: 

-- Pode fazer o pedido? 

-- Claro! Quer casar comigo? 

-- Hã?? -- o garçom ficou olhando sem entender. 

-- Ei garçom -- Daniela chamou o rapaz -- Você sabe o que o papel higiênico disse para a comida...?  

-- Não! 

-- Te espero na saída. 

Lavínia passou as mãos nervosamente entre os cabelos lisos, despenteando-os. 

-- Vamos fazer logo os pedidos antes que expulsem a gente do restaurante -- falou irritada. 

O garçom anotou os pedidos e saiu providenciar. 

-- A Lavínia tem razão -- disse Yasmin, olhando para Daniela -- Vamos pedir champanhe? -- limpou a garganta e mudou a direção do olhar -- Temos muito o que comemorar. 

Daniela ergueu a cabeça e viu diante de si um par de olhos azuis faiscando de raiva.  

Não tivera tempo de pensar nas palavras que usaria para recebê-la, a garota foi logo explodindo: 

-- Que lindo, hein? Esqueceu da promessa que me fez, Daniela? -- ela apoiou as mãos sobre a mesa, inclinando-se na direção dela.  

-- Calma! Vamos conversar. 

Preocupada, Daniela tentou impedir a explosão da jovem, mas foi completamente ignorada. 

-- Hiiii... fudeu! -- disse Bianca -- Hoje em dia o amor é igual fome: comeu, passou!  

-- Daniela, meu amor, que falta de educação! Apresente-me essa bela jovem -- os olhos de Yasmin faiscaram e, por um segundo, parecia que ia atirar uma cadeira na cabeça da bela mulher. 

 

 

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Fim do capítulo


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Comentários para 42 - Capítulo 42:
rhina
rhina

Em: 15/02/2017

 

Oi

ler a Dani.....Não tem coisa melhor 

Débora e Paula que fofas 

Daniela rodou a baiana direitinho na empresa. 

Show 

rhina


Resposta do autor:

Olá Rhina. Tudo bem? Espero que sim.

Problema resolvido. Agora partiu Canoinhas. Vamos ver o que está acontecendo por lá.

Beijão minha querida. Valeuuu...

Responder

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rhina
rhina

Em: 15/02/2017

 

Oi

ler a Dani.....Não tem coisa melhor 

Débora e Paula que fofas 

Daniela rodou a baiana direitinho na empresa. 

Show 

rhina

Responder

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Rita
Rita

Em: 13/02/2017

Que lindas a Débora e a Paula :)

Kkkk a Yasmin tá com raiva kkkk quero só ver isto kkkk 


Resposta do autor:

Olá Rita. Como está? Tudo bem?

A Yasmin é birrentinha mesmo, mas Daniela com jeitinho vai saber dobrar a nervosinha.

Se o amor é verdadeiro, a Paula deve lutar, correr atrás. se emportar, dar sinais, provar seu amor. Se vai valer a pena ou não, só o tempo mostrará.

Beijão Rita.

 

Responder

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Teresa
Teresa

Em: 12/02/2017

Eita fudeu! Quem será a mulher? 

Bjs


Resposta do autor:

Olá Teresa.

Um beijão querida. Obrigada por prestigiar o romance. Até.

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 11/02/2017

Que reunião. Os mofentos tiveram que engolir. Boas decisões a doidinha tomou. E essa do final? Quem é? Bjs
Resposta do autor:

Olá Patty.

Obrigada por prestigiar o romance.

Um beijão querida!

Responder

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Mille
Mille

Em: 10/02/2017

Boa noite Vandinha

Dani vai ter que enfrentar uma Yasmim com raiva, e irá durmir no sofá por alguns dias.

Legal ela deixar a Yasmim como presidente e Anita tramando algo espero que o investigador Gaule fique atendo.

Bjus e até o próximo capítulo


Resposta do autor:

Beijão Mille.

Fica com Deus!

Responder

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