Capítulo 18 - O aniversário de Arnaldo
O aniversário de Arnaldo
- Que falta de sorte... – Beatriz falou, me fazendo desviar meus olhos de Alice. Ri com a cara de pau da garota que deveria ter no máximo dezoito anos.
- Levou um fora... – Fabiana zombou. Tomei um gole de champanhe, olhei para Alex, que estava com um sorrisinho idiota.
“Na certa deve estar se divertindo. Será que Alice se importa?”.
- Sei ser paciente. – retrucou. Alice cerrou os olhos.
- Acredite... Ela diz a verdade. – Fabiana comentou com o olhar fixo na mesa de Antônio.
- Por que não fica comigo? Afinal, nem é sério. – ela segurou a minha mão. Segurei a vontade de gritar quando senti um chute sendo dado em minha canela. Sorri para tentar disfarçar. Ao menos espero ter sorrido.
- Nanda é fiel... – Alex piscou para mim.
– Não esperava menos de você Nada... Quem é a sortuda? – engasguei e comecei a tossir. Não sei em que momento Alice levantou, mas só notei quando passava a mão sobre a minha costa.
- Respira, Nanda... – fiz o que ela mandou diversas vezes. – Melhor?
- Sim... – respirei fundo. – Obrigada...
- Certeza? – segurou meu rosto. Por um breve momento, esqueci de onde estávamos, até escutar alguém limpar a garganta. Olhamos para as outras pessoas na mesa.
- Não acredito... – Beatriz pôs a mão sobre a boca. Alice me olhou rapidamente e voltou ao seu lugar. – Vocês duas... – apontou de Alice para mim.
- Não... Calma. Não é bem... – as palavras se embolaram. Alex e a amiga de Alice apenas riam da situação. Olhei para Aly pedindo ajuda. – Não é bem assim...
- É... Nós duas estamos juntas... – quase cai da cadeira com aquela frase. As outras ficaram tão surpresas quanto eu. Pensei que Aly iria negar, mas não. Se eu não estivesse tão sem fala, até iria rir da cara de Alex e Marilia. – Então esquece a ilusão de ter algo com ela...
- Alice? – Marilia olhou boquiaberta para a morena.
“Ela é... Sem adjetivos suficientes...”. Suspirei.
- Nossa... – Beatriz levantou as mãos em sinal de rendição. – Tudo bem... Deveria saber dividir... – desafiou Alice.
- Dividir? – Alice soltou uma gargalhada. – Dividir é uma ova... Se eu sonhar que você anda...
- Como essa mesa tá cheia de meninas bonitas... – Arnaldo cumprimentou a cada uma, interrompendo Aly. Sorri, mas continuava presa as palavras de Alice. – Estão se divertindo?
- Estamos senhor Arnaldo. – Alex sorriu.
- Fico muito feliz... – se pôs atrás de Alice, que me olhava. – Nanda, Antônio pediu que fosse até ele... – olhei para onde ele estava com o filho.
- Preciso mesmo ir lá? – fiz cara de desagrado. – Você sabe que não sou muito fã do Giovane. – Arnaldo gargalhou.
- Vamos lá Nanda. Você e Alice deram uma trégua... Por que não faz o mesmo com o rapaz? – passei a mão sobre a nuca. A resposta era obvia e simples.
- Porque diferente de Giovane, a Aly tem caráter... – Arnaldo me olhou surpreso, mas não sei pelo que eu disse ou por ter chamado Alice de ‘Aly’.
Alice me presentou com um imenso sorriso e eu quase subi na mesa para agarra-la. Até me imaginei fazendo isso.
- Esses dias juntas fizeram milagres... – ele sorriu.
- Nem imagina o quanto... – Alex falou e eu a fuzilei.
“Será que ele vai continuar sorrindo quando souber que Alice e eu estamos juntas?”. Senti um medo de uma possível rejeição.
- Tudo bem. Depois Antônio vem aqui... – veio até a mim, beijou o topo de minha cabeça. – Divirtam-se... – concordamos com um acenar de cabeça e ele foi para a mesa onde Antônio estava.
- É o amor... – Marilia, a amiga de Alice, cantarolou.
- Marilia, vou te jogar na piscina... – ri.
- Pelo jeito a Alice tá mesmo querendo presentear a todas com um banho de água fria... – Beatriz cutucou.
“Meu Pai!”.
- Boa noite... – tirei minha atenção das duas para olhar a morena que sorria para mim.
- Boa noite... – as outras meninas responderam e não me atrevi olhar para a Alice.
- Será que eu posso falar com a senhorita? – Carolina me perguntou. Dei uma rápida olhada para as pessoas na mesa.
“Hoje não é meu dia”.
- Claro... – levantei. – Volto logo... – sorri forçado.
Não ousei olhar para Aly, com medo de ser fuzilada. Caminhei com Carolina até a varanda, onde era possível ver a mesa das garotas. Pude ver Alice entornando duas taças de champanhe seguidas e esse ato me deixou preocupada. Nossos olhares se encontraram e eu pude ver fúria nos azuis. Alex fez um sinal me avisando que eu estava encrencada. Engoli em seco.
- Nanda? – havia esquecido de Carolina. A morena me olhou curiosa.
- Desculpe. – fiquei sem graça. – O que disse?
- Que você deveria disfarçar melhor essa cara de apaixonada... – arregalei meus olhos. – Não adianta negar, Fernanda. Eu não sou boba...
- Eu não ia negar... – passei a mão na nuca.
- Não esperava menos de você. Desculpe te tirar de lá, mas não resistir a tentação de ver a reação da filha do Arnaldo. – sorriu. Arqueei a sobrancelha.
- Fez de proposito?
- Culpada! – levantou as mãos. – Mas, de qualquer forma... Ainda não desisti de te levar para o meu apartamento, mas por enquanto, vou ficar esperando. – essa mulher não tinha jeito. Sorri de lado. – Volte pra sua namoradinha. Ela tá quase soltando raios pelos olhos...
- Você não presta... – eu ri.
- Eu sei... – piscou para mim e depois saiu.
Voltei para a mesa com uma Alice muito zangada me olhando. Não tive tempo de dizer absolutamente nada, pois Arnaldo, Antônio e o filho sentaram a nossa mesa. Tentei buscar os olhos de Alice, mas ela me evitava. Alex deu ombros, me deixando inquieta. Agradeci por Carmen não ter descido. Não iria aguentar aquela mulher, mas era uma pena que Manoel não pode descer, por estar cuidando da mulher.
- Por que Marcela não veio? – perguntei.
- Ela tem prova amanhã e não quis se distrair. – Antônio respondeu orgulhoso.
- Sua filha é uma ótima menina. – comentei.
“Tão diferente do irmão”.
- Marcela puxou a mãe. – eu concordei. De fato, a esposa de Antônio era uma grande mulher.
- Uma pena que não pôde vir. Adoro aquela garota. – comentei e levei um beliscão que me fez morder a bochecha por dentro para não gritar.
“Vou sair sem pele e sem canela desse jeito”. Tomei um gole de champanhe para disfarçar.
Fabiana olhava com interesse para o Giovane, que retribuía. Alex parecia ter se dado bem com a Marilia. Beatriz sorria discretamente para mim. A conversa fluía até que bem, mas não durou muito. Logo o assunto que era de politica, passou a ser sobre minha vida.
- Então, Fernanda. Sua namorada não veio? – Giovane me olhou com deboche. Trinquei o maxilar. Eu tinha a atenção de todos.
Olhar para ele sempre me deixava enojada e dessa vez não foi diferente.
- Não sabia que estava namorando, Nanda. – Arnaldo colocou a mão sobre meu ombro. – Por que não trouxe a moça? – Giovane achou que iria me deixar em maus lençóis com relação a minha sexualidade, mas acabou errando o alvo e acertando outro.
“Desgraçado, filho da....”.
- Ainda estamos no começo, Arnaldo. – tentei não entrar em detalhes. – Mas, logo eu lhe apresento com todo prazer...
- Você não acha que isso seria um escândalo para a sua carreira, Nanda? – senti nojo ao cubo daquele cara. Respirei fundo diversas vezes, olhei para Alice, que olhava com desprezo para Giovane.
- Não sei porque, Giovane. Minha vida pessoal não tem nada haver com a profissional. – tomei um gole do suco que o garçom havia deixado há pouco.
- Giovane, menos... – Antônio falou calmo.
- Pois eu acho de muito mau gosto. – ele sorriu. Antônio balançou a cabeça em negativo. – Pode sujar o nome tão poderoso do escritório.
- Como se eu ligasse para o que você pensa. – respondi, controlando minha voz. – Duvido muito que outras pessoas, além de você, se importem com isso...
- Seus pais sabiam disso ou morreram sem saber que a filha gosta de mulher? – aquela foi a gota d’água. Me levantei, derrubando a cadeira, assustando os presentes.
- Lava essa boca imunda para falar sobre meus pais. Já disse que tenho pena de você? – ri em deboche. – Fico imaginando o quanto sua vida é uma merd*. O quanto deve ser difícil pra você ser assim, um idiota solitário. – passei a mão sobre meu cabelo e os baguncei. Estava cega pelo asco que sentia daquele homem. – Desprezado pela mãe, não levado a serio pelo pai... Você é um ninguém que se acha melhor que todo mundo, mas eu tenho uma novidade pra você. – ri. – Você é menos que nada... – pisquei para ele. – Perdão, mas eu vou deixa-los...
Sai da mesa, andando pelo jardim até a porta da varanda. Senti minha mão sendo envolvida e me virei imediatamente. Novamente Alice me deixava sem reação. Olhei para a mesa onde os outros estavam e vi Alex e Marilia vindo em nossa direção. Arnaldo não escondeu a expressão de surpresa e ali eu soube que era questão de tempo até ele me chamar para lhe dar explicações.
- Você tá bem? – Alice era uma verdadeira caixinha de surpresas. Perdi o foco, quando ela simplesmente me abraçou, atraindo olhares. Naquele momento, não pude fazer nada além de abraça-la de volta. Impossível explicar o que sentia quando ela me tocava daquela forma.
“Ela é tão corajosa...”.
- Tá todo mundo olhando... – sussurrei em seu ouvi, mas estava sorrindo. Como já disse e não canso de dizer: Alice me deixava boba.
- Não me importo... Você sabe que não ligo a mínima para o que pensam ou falam de mim... – “Sim, eu sei”. Ela afastou o rosto e me encarou. Queria beija-la, mas não podia. – Quer dar o que falar?
- E em que você tá pensando? – ergui as sobrancelhas, sem entender.
- Nisso...
O que veio a seguir foi algo que eu jamais cogitei. Mais uma vez fui prazerosamente surpreendida por Alice Brandão. Acho que já estou ficando repetitiva, mas a culpa não é minha. Aly abraçou o meu pescoço, sorriu, mostrando a covinha que ela tem do lado esquerdo do rosto. Fiquei hipnotizada, vendo aquela mulher fechar os olhos e cobrir os meus lábios com um beijo calmo, gentil. Fechei os olhos, enquanto meu coração batia feito louco. Apertei sua cintura, saboreando aquele beijo preguiçoso e gostoso.
- Alguém me belisca, porque eu tô sonhando... Au... – ao ouvir a voz da Marilia, nos afastamos.
- Agora me faz o mesmo favor... Ai... – Alex levou um beliscão de Marilia. – Não precisava ser tão forte...
- Retribui o favor a altura...
- Meninas, o que foi isso? – Alice e eu nos viramos para encarar Arnaldo. Dei uma rápida olhada e algumas pessoas nos olhavam.
- Arnaldo, bem... – limpei a garganta.
- Assim que a festa acabar, eu quero as duas em meu escritório. – ele franziu o cenho. Engoli em seco.
- Papai...
-Mais tarde, Alice. – nos olhou mais uns segundos e saiu.
- Acho que eu vou indo... – Alex falou.
- Acredito que tá na minha hora também. – a amiga de Aly sorriu. – Essa festa foi a melhor... – riu. – Me dá uma carona? – perguntou para Alexandra.
- Marilia, você não veio de carro? – a minha cabeça estava girando. Tentava me concentrar na conversa, mas não deu certo.
- Nanda... – Alex me segurou pela cintura. – O que foi?
- Só um pouco tonta... – Alex me fez sentar.
- Você comeu hoje, Fernanda? – Aly falou igual a minha mãe.
- Comi alguma besteira, não lembro...
- Leva ela pra cima...
Fechei meus olhos e me deixei levar. A verdade é que eu não havia comido nada além de meu café da manhã. Entrei em meu quarto e deitei na cama. Abri meus olhos e Aly estava sentada ao meu lado, me olhando com preocupação.
- Eu tô bem... – sorri.
- Não tá nada... – ela franziu o cenho. Revirei meus olhos só para provocar. – Ai... Não revira esses olhos...
- Vish... – Alex.
- E por que? – a desafiei. Não vou negar, implicar com Alice sempre foi divertido porque ela jamais me deixou sem resposta.
- Ah, Nanda... – ela apertou os olhos.
- Estamos indo... – Marilia.
- Não se matem... – Alex.
- Responde... – revirei de novo.
- Vai aprender a não fazer isso...
- Tchau...
- Tchau! – respondemos juntas. Alex e Marilia levantaram as mãos em sinal de rendição.
- Credo...
Elas saíram, fechando a porta. Alice me olhou, cerrando os olhos e antes que ela dissesse qualquer coisa, a puxei para ficar sobre mim, tomando seus lábios. Segurei firme por sua cintura, enquanto ela segurou meu rosto. Nossas línguas duelavam, brigavam e se enroscavam, tirando o ar de nossos pulmões. Joguei Alice para o lado, deitando sobre ela logo em seguida, sem desgrudar nossas bocas. Subi o seu vestido até a cintura, querendo tira-lo todo, mas a porta sendo aberta não deixou. Sai de cima de Alice, e olhei para a porta.
- Alex... Você não ia embora? – Alexandra, pela primeira vez na vida, ficou sem graça.
- Desculpe... Eu só queria... – sorriu. – Fui...
- Deveríamos começar a trancar essa porta... – Alice falou, levantando. – Vou trocar essa roupa...
- Vou fazer o mesmo... – levantei e fui até ela. – Nos vemos depois? – abracei sua cintura.
- Com certeza... – me deu um selinho. – Ainda temos que conversar com o meu pai... – Aly franziu o cenho.
- Vai dar tudo certo... – ela me abraçou e eu fechei meus olhos, inalando o cheiro bom de seus cabelos.
- Espero que sim... – não queria solta-la, mas o fiz. – Você foi perfeita... Com o Giovane... – sorri.
- Perfeita foi você... A noite inteira... – selei nossos lábios demoradamente. – Minha Aly...
- Sua? – um sorriso torto surgiu em seu rosto.
- Claro que é... Minha e somente minha. – puxei o seu lábio inferior. – Agora vai, pois não me responsabilizo por minhas ações...
- Tudo bem... – ganhei um beijo rápido. Aly abriu a porta.
- Ei? – ela me olhou. – Sobre o jantar de ontem... Vai ter troco... – Alice sorriu.
- Espero que tenha... – e saiu. Passei a mão sobre a nuca e sorri.
- Essa mulher acaba comigo... – respirei fundo.
Tomei banho e vesti algo confortável. Já se passava da meia noite, quando a festa acabou. Encontrei Alice no corredor e descemos juntas para a sala, sentamos e ficamos esperando Arnaldo descer.
Parecíamos duas crianças indo para a diretoria. Arnaldo bem a frente, abriu a porta do escritório e nos mandou entrar. Havia duas poltronas marrons em frente a mesa de Arnaldo. Alice e eu sentamos em cada uma, esperamos ele fazer o mesmo. Foram alguns minutos de silencio, até que eu resolvi falar.
- Arnaldo, desculpa por não ter contado antes, mas é recente e queríamos encontrar o momento certo. – ele me olhava com atenção.
- É papai... Acho poderia ter sido de outro jeito... – Alice sorriu sem graça. – Eu poderia ter te contato antes de fazer... O que você viu.
- Se não me quiser mais em sua casa, eu juro que vou entender. Só quero que saiba que foi algo que não pudemos avaliar. – falava com toda firmeza.
- Aconteceu e tá sendo muito novo para nós, pai. – Alice encarava o pai. – Eu jamais imaginei algo assim... Você melhor do que ninguém sabe o quanto Fernanda e eu brigamos...
- Mas, eu gosto de verdade da Alice, Arnaldo... – ele não dizia nada. Seus olhos estavam inexpressíveis. Prossegui. – Eu quero muito estar ao lado da Alice. – nos olhamos e depois para ele.
- Não vai dizer nada, pai?
Arnaldo levantou, colocou as mãos para trás e por eternos segundos, apenas olhou de Alice para mim. Aquela espera estava me deixando aflita. Busquei a mão de Aly e entrelacei meus dedos com os dela. Ele estava extremamente serio, e me olhou fixamente.
Não queria perder o respeito e carinho de Arnaldo, mas eu não iria dar para trás. Queria Alice e mesmo que isso significasse perder a confiança dele, permaneceria ao lado dela. De repente, Arnaldo começou a gargalhar alto, sentando em sua cadeira giratória. Aly e eu nos olhamos sem entender nada.
- Vocês precisavam ver as caras de vocês... – soltei o ar preso. Alice fechou a cara.
- Isso não teve graça... – Arnaldo limpava os cantos dos olhos. Aquele homem era inacreditável.
- Deixa de ser rabugenta, minha filha... – ele parava aos poucos. – Eu não me importo se vocês estão tendo algo. – ele sorriu. – Na verdade, fico muito feliz que seja dessa forma. Eu tenho um amor enorme por você, Fernanda. Saber que minha filha enxergou o que eu vejo em ti, me deixa muito satisfeito. – meus olhos queimaram, mas me segurei.
- Eu nem sei o que dizer... – passei a mão sobre a nuca.
- Não é preciso, minha filha. – sorriu. – Saibam que podem contar sempre comigo.
- Obrigada, pai... – Alice levantou e abraçou Arnaldo. Fiquei somente assistindo à tudo.
- Não me agradeça, filha. Você deixou todos na festa de boca aberta... – rimos. – Jamais esperei ver aquela cena e foi muito divertido.
- Você é uma raridade, Arnaldo. – ri. – Agora só falta a Carmen saber... – baguncei meus cabelos.
- Não se preocupa com a minha mãe. Ela, com o tempo, aceitará.
- Espero que sim... – imaginei cada xingamento vindo da velha insuportável.
- Agora vem aqui, minha norinha... – gargalhei. – Vê se deixa essa garota longe de encrencas...
- Quem ouve, até pensa que sou uma rebelde sem causa... – ela bufou e rimos.
Arnaldo, sem a menor sombra de duvida, é um homem fantástico. Um pai que deveria servir de exemplo para muitos. Esteve comigo em meus piores momentos e mesmo com a minha resistência, ele permaneceu lá. Agora, se mostrava mais uma vez um homem maravilhoso e amoroso.
Alice me olhou intensamente e eu sorri, ficando ainda mais apaixonada por cada minúsculo pedaço daquela mulher. Que viesse o fim do mundo, mas eu estaria lá com ela e por ela. Alice era o desequilíbrio que equilibrava a minha mente. Não faz sentindo? Não importa. Eu só queria ela e todos os seus detalhes.
Fim do capítulo
boa tarde minhas lindas...
espero que gostem...
na torcida para que sim...
um beijo pra você Len...
em julho me aguarde :)
bom fim de semana...
espero vocês nos comentarios...
beeeijos...
Letícia.
Comentar este capítulo:
MayOlivier
Em: 03/02/2017
Kkk confesso que não sou muito de comentar, fico mais na moita kk, mas vocês merecem. A história é perfeita. E nem acredito que terei que esperar ate segunda por um novo capítulo, é muita tortura rsrs. Não sei qual delas é mais linda, perfeita, mas como me identifico mais com a nanda (gostamos ate do mesmo curso rsrs) espero um dia encontrar minha aly. Estou cansada de Jessicas na minha vida kk Beijos princesas um otimo final de semana pra vcs.
Resposta do autor:
Ownnn fico feliz que tenha saido da moita
e vindo aqui comentar, isso é importante pra nós.
Poise, segunda chegou e mais tarde terá caps novo.
As duas são uns amores de pessoas, difícil se apegar
só em uma. rsrsrsrs
Espero de verdade, que sua Aly apareça.
Ninguém merece as Jéssicas da vida né. kkkkk
Beijos
Uma ótima semana pra vc linda
Luh.
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patty-321
Em: 03/02/2017
Alice foi fodastica, bem de acordo com a personalidade dela. E a Nanda botou o mané no chão. Q surpresa o Arnaldo aceitar de boa, se bem que ele te muito amor e respeito p Nanda. Mas eu esperava ele ficar a princípio chocado. Muito bom. Bjs
Resposta do autor:
Alice arrasou com a sua atitude inesperada.
Nanda foi fodástica, deixando o escroto no chinelo.
Não podia ser diferente, Arnaldo é um homem admirável.
Beijo linda
LUH.
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Amandha12
Em: 03/02/2017
Véeio! Muito bom o capítulo, gostoso de ler rsrs'
Amo quando tem situações assim que deixe a Alice com ciúmes, é divertido...
Muito boas as palavras da Nanda para o Giovane, a gente não deve abaixar a cabeça pra quem é escroto.
Já esperava essa tranquilidade do Arnaldo, ele é sangue bom e ama antes de julgar..
Enfim, beijo Leh e Luh (Chris e Greg) rsrsr :D
Resposta do autor:
Valeuuu, bom ter gostado. :)
Alice com ciúmes é hilária mesmo. kkkk
Nanda falou umas boas verdades pra aquele idiota.
Arnaldo é um homem maravilhoso.
Beijo
LUH.
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Brunadominik
Em: 03/02/2017
Sério que vou ter que esperar até segunda por um capítulo novo?
A história está linda parabéns autoras
Resposta do autor:
boom... quem sabe não sai um novo...
o que você acha?
rsrsrs
obrigada meu anjo...:)
Letícia
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Faby_AngeL
Em: 03/02/2017
Genteeeeee
to de boca aberta com a atitude da Aly <3
o Arnoldo é um fofo msm
Resposta do autor:
haaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
vraaaaaa
da-lhe Aly o/
rs
o Arnaldo é um bom pai... um ser humano incrivel.
igualzinho ao meu pai <3
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luc01
Em: 03/02/2017
Historia fantástica!
queria eu ter um pai..ou pais assim!...
é lindo ver o amor das duas!sorte delas poder encontra-lo!...acho que o amor não foi reservado pra mim..meus últimos mim fizeram e fazer sofrer!então torço muito pra felicidade das duas!
continue assim autora!
Resposta do autor:
minha linda...
sou uma menina de 22 anos... e já passei por muitas desilusões em meu, até então, curto momento nesse mundo...
infelizmente, faz parte...
mas, como um dia eu disse a uma amiga..
não deixe as dores do passado interferirem em seu presente...
eu acredito que vou encontrar esse sentimento... e adivinha... minha amiga encontrou...
uma chatolina de 1,60 ganhou o coração dela...
eu escrevo e acredito nesse sentimento...
você vai ser surpreendida...
espero te-la mais vezes aqui...
beijos minha Flor...
Letícia.
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