Capítulo 17 - Escapadinha na madrugada
Escapadinha na madrugada
A minha avó passou praticamente duas horas me mostrando um álbum de fotos novas da França, de sua casa, de seus cachorros. Passei o dia inteiro desejando grudar na Nanda, mas estava sendo impossível. Desde que acordei e encontrei aquele bilhete passado por baixo da minha porta, que não via a hora de estar com ela novamente. Acordar com o perfume de Fernanda espalhado por todo meu quarto foi maravilhoso. Eu estava louca por ela e isso era assustadoramente... Perfeito.
Quase meia noite, fazia alguns minutos que minha avó havia ido dormir. Me remexi de um lado para o outro. Olhei para o teto, querendo focar em alguma coisa, mas não resolveu.
“Será que ela já está dormindo?”. Bufei.
- Não vou dormir sem você... – levantei e me cobri com o robe. – Mas, não vou mesmo...
Abri a porta com o máximo de cuidado possível. Olhei para o corredor e as luzes estavam apagadas. Fechei a porta, caminhei lentamente até a porta de Fernanda. Forcei a maçaneta e para a minha sorte, estava destrancada. Abri e logo me enfiei para dentro. Olhei para a cama e vi Fernanda sentar. Mesmo na meia luz que vinha do jardim, pude ver a surpresa em seu rosto.
- Aly? – eu me derretia quando ela me chamava daquela forma. Tranquei a porta, Fernanda veio em minha direção, parando a poucos centímetros. Senti um espasmo pelo corpo ao ver que ela usava uma calcinha short e uma regata totalmente larga, mas curta.
- Você costuma dormir sempre assim? – tirei meus olhos de seu corpo e a fitei. Nanda estava com aquele sorriso torto. Me segurou pela cintura, colou nossos corpos, me fazendo encostar na porta. Ofeguei, fechando meus olhos.
- Posso dormir com nada, se preferir... – ela sussurrou em meu ouvido, causando um estrago em meu corpo. – Posso? – arfei.
- Pode... O que? - gaguejei.
- Terminar aquilo que começamos aqui mesmo... Semana passada... – suspirei. Senti meu sex* pulsar, dizendo SIM!
Tell me
Tell me that you want me
And I'll be yours completely
For better or for worst
(Diga-me
Diga-me que você me quer
E eu serei seu completamente
Para o melhor ou para o pior)
Fernanda tinha uma facilidade incrível em me carregar no colo. Segurou firme por minhas nádegas e me colocou em sua cintura. Me prensou mais ainda contra a porta, grudando a boca quente em meu pescoço, enquanto eu gemia baixinho e maltratava seu couro cabeludo. Meu robe foi aberto e as mãos que agarravam com maestria meu bumbum, correram queimando por minha cintura, costa e seios. Fernanda os apertou por cima do sutiã e eu gemi em contentamento.
I know
We'll have our disagreements
Be fighting for no reason
I wouldn't change it for the world
(Eu sei
Nós temos nossos desentendimentos
Brigamos sem razão
Eu não mudaria de jeito nenhum)
- Você me deixa louca, Aly... – mordeu meu pescoço com força, aumentando meu tesão que molhava a calcinha e o seu abdômen que pressionava o meu sex*. Em desespero, passei a rebol*r, buscando atrito. – Molhada e... Quente...
- Me devore, Nanda... – implorei. Eu queria que ela me tocasse fundo, provasse cada centímetro do meu corpo.
- Ah, Aly... – ela me beijou vorazmente. Já disse o quanto o beijo dela é delicioso? É maravilhoso.
Fernanda caminhou comigo em sua cintura, até que me deitou sobre a cama. Queria saber de onde saia tanta força. Ficou de pé, me olhando com luxuria e ao mesmo tempo, com carinho.
'Cause I know
The first day that I met you
I was never gonna let you
Let you slip away
(Porque eu sei
Que no primeiro dia que te conheci
Eu nunca te deixaria
Te deixaria escapar)
Tirei meu robe sob o olhar atento de Fernanda. O sutiã e a calcinha foram jogados longe. Agora me sentia nua, mas não fisicamente. Aqueles olhos queimavam a minha pele, me deixando em brasa. Mordi meu lábio e tive a reação que queria, Fernanda tirou a regata, deixando os seus lindos seios amostra.
And I
Still remember feeling nervous
Trying to find the words to
Get you here today
(E eu
Ainda me lembro de estar nervoso
Tentando encontrar as palavras para
Te trazer aqui hoje)
Nua, sem vergonha e me devorando com os olhos. Era assim que Fernanda estava, parada diante de mim. Como uma gata selvagem, ela subiu na cama e deitou sobre o meu corpo. Seu sex* se colou ao meu e eu mordi meu lábio com força. Aquele contanto era delicioso.
- Primeiro vou amar cada pedaço do teu corpo, Aly... – ela rosnou em meu ouvido. O efeito foi louco. – Depois quero foder cada centímetro...
- Oh, merd*... – a voz rouca e o hálito quente eram um balsamo.
You make my heart feel like it's summer
When the rain is pouring down
You make my whole world feel so right when it's wrong
That's how I know you are the one
That's why I know you are the one
(Você faz meu coração sentir como se fosse verão
Quando a chuva forte cai
Você faz meu mundo todo parecer tão certo quando está errado
É assim que sei que você é o único
É assim que sei que você é o único)
Fernanda me beijava com carinho, enquanto se mexia lentamente sobre mim, causando uma fricção maravilhosa entre nossos sex*s. Eu estava muito molhada e gemia abafado pela boca carnuda e macia. Desci a minha mão e as espalmei sobre o bumbum durinho de Fernanda.
Devo confessar, ela tem um belo traseiro.
Quando ela disse que me amararia em cada parte, não estava mentindo. Sua boca deixou a minha, quando o ar se fez necessário, e passou a beijar cada centímetro do meu pescoço, colo e parou diante dos meus seios. O movimento entre nossos quadris aumentou, Nanda me olhou sorrindo e então abocanhou o meu seio direito.
- Ah... Nanda... – a língua brincava com o meu mamilo e ch*pava logo em seguida. A sensação era de êxtase total.
Life is easy to be scared of
With you I am prepared for
What is yet to come
'Cause our two hearts will make it easy
Joining up the pieces
Together making one
(É fácil ter medo da vida
Com você, estou preparado
Para o que está por vir
Porque nossos dois corações tornarão mais fácil
Unindo os pedaços
Juntos, fazendo um só)
Goz*mos juntas, sorrindo uma para a outra. Fernanda grudou nossas bocas, arrastou os lábios por todo meu rosto, pescoço, seios, barriga. Passou ao lado do meu sex*, beijou as minhas pernas, sem presa, enquanto eu apenas respirava pesado.
You make my heart feel like it's summer
When the rain is pouring down
You make my whole world feel so right when it's wrong
That's how I know you are the one
That's why I know you are the one
(Você faz meu coração sentir como se fosse verão
Quando a chuva forte cai
Você faz meu mundo todo parecer tão certo quando está errado
É assim que sei que você é o único
É assim que sei que você é o único)
Então ela chegou ao meu sex*, me fazendo prender a respiração. A língua molhada escorregou desde a minha entrada, até o meu clit*ris inchado. Gemi alto, mordendo meu pulso em seguida.
When we are together
You make me feel like my mind is free and my dreams are reachable
You know I never ever believed in love
I believed one day that you would come along
(Quando estamos juntos
Você me faz sentir como se minha mente estivesse livre e meus sonhos fossem alcançáveis
Você sabe que eu nunca acreditei no amor
Eu acreditei um dia que você apareceria aqui)
Fechei meus olhos, meus dedos se perderam nos fios castanhos, enquanto rebol*va contra a língua quente de Fernanda. Estava próxima ao meu gozo, quando os dedos adentraram firmes e certeiros, me fazendo ter um orgasmo intenso, longo e delicioso.
Free me
Me liberte
You make my heart feel like it's summer
When the rain is pouring down
You make my whole world feel so right when it's wrong
That's how I know you are the one
That's why I know you are the one
(Você faz meu coração sentir como se fosse verão
Quando a chuva forte cai
Você faz meu mundo todo parecer tão certo quando está errado
É assim que sei que você é o único
É assim que sei que você é o único)
Fernanda cumpriu com cada palavra que disse. Que me amaria e depois me foderia. Sei que essas palavras finais não são românticas, mas eu amava a cada vez que fazíamos amor, a calmaria e logo a selvageria com que Fernanda tomava o meu corpo. Tinha certeza que ficaria marcada.
- Amor? – ela estava deitada sobre o meu peito, as pernas entrelaçadas com as minhas.
- Oi... – Nanda respondeu em um sussurro. Senti o sorriso se abrir conta a minha pele.
- Quando a Alexandra disse que você estava apaixonada... – limpei a garganta. – Falavam de mim? – Nanda me encarou, sorrindo. Beijou o meu queixo, antes de responder:
- Sim... – sorri imediatamente. – Não fica toda convencida, mas desde que fizemos amor pela primeira vez, você vem perturbando a minha mente. – sorri.
“Fizemos amor...”.
- Verdade? – quis ouvir novamente.
- Verdade. – Nanda tocou em meus lábios. – No dia do barzinho, quando eu cheguei e vi você com aquele garoto, bem... Foi estranho...
- Eu tentei fazer aquilo por... – Fernanda me esperou terminar a frase. – Porque eu queria provar para mim mesma que você não mexia comigo... – desviei meus olhos.
- Você é linda e fica ainda mais com esse rostinho corado. – deitou completamente sobre mim. – Muito linda...
Fernanda me beijou com doçura e cuidado. Nunca imaginei sentir o que estava sentindo. E eu que achava que era totalmente apaixonada por Leandro e que ninguém mais despertaria nada em mim. Fico feliz de ter me enganado, fico feliz por ter passado por aquela rua e ter visto Fernanda, fico feliz por ter aceitado ter ido a seu apartamento. Como já disse, nunca fui ligada a rótulos, mas também nunca me imaginei com outra mulher. Olhando as coisas nesse angulo, me arrisco a dizer que com Leandro foi físico e eu apenas entendi as coisas errado. Ele não chegou nem perto de fazer sentir o que Nanda me proporcionar apenas com seu olhar.
***
Terça, 29 de março.
Acordei pouco mais que duas horas depois que havia pego no sono. Olhei para o relógio de Fernanda e o mesmo marcava 06:43min. Olhei para ela e sorri, admirando cada pedaçinho daquele rosto tão lindo. Se pudesse, ficaria ali o dia todo, apenas olhando para ela, que dormia tão fofa. Selei meus lábios aos dela de leve e decidi voltar para o meu quarto antes que meu pai e meus avôs despertassem. Queria poder dar um bom dia para ela, mas fiquei com dó de acorda-la.
Vesti meu robe e não fiz questão de levar minhas peças intimas. Peguei um pequeno bloco e uma caneta que estavam sobre o criado mudo e deixei um pequeno bilhete. Olhei mais alguns segundos para a mulher linda que dormia abraçada ao travesseiro.
- Até depois... Meu amor... – sorri.
“Como eu estou boba, meu Deus...”.
Sai do quarto torcendo para não dar de cara com alguém e tive sorte. Entrei em meu quarto, joguei o robe pelo chão e fui tomar um banho. Em minha mente, repassava cada segundo da noite anterior. Agora, de frente para o espelho, olhava com mais cuidado para as marcas em meus seios, barriga e queixo.
- Ainda bem que no pescoço não tem... – ri. Foi impossível não recordar da primeira vez em que Nanda e eu fizemos... – Amor? – balancei a cabeça. – Como essa mulher me deixa boba...
Vesti uma calça jeans azul apertada, uma blusa de mangas longas da cor vermelha. Arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo, peguei minha bolsa e olhei as horas.
- Sete e dez...
Desci para tomar café, encontrando Fernanda e meu pai, tomando café junto de Ângela e Mike. Meus pais jamais fizeram separação de empregado e patrão e me ensinaram a ser assim. Ângela foi a primeira a me ver, já que Nanda e o meu pai estavam de costa para a porta.
- Bom dia... – beijei o rosto de meu pai e sentei ao lado de Mike. Olhei imediatamente para Nanda, que sorriu discretamente.
- Bom dia Alice... – responderam.
- Seus avós ainda não acordaram... – meu pai informou e olhou para o próprio relógio. – Vamos Nanda?
- Mas, já? – perguntei por impulso.
- Tenho que adiantar algumas coisas no escritório e voltar para orientar o pessoal da decoração, minha filha. – meu pai levantou, Fernanda apenas me olhava.
- Tudo bem... – dei de ombros. – Mike e Ângela me fazem companhia.
- Ótimo... – ele veio até a mim. – Volto para o almoço.
- Você também, menina? - Ângel perguntou para Nanda e eu esperei que a resposta fosse sim.
- Não vou poder, Ângel. – fiquei decepcionada, mas não demonstrei. – Tenho que adiantar algumas papeladas. – me olhou rapidamente.
- Tudo bem... – baixei a cabeça.
Eles saíram e eu terminei meu café da manha, logo seguindo para a faculdade. Encontrei Marilia no estacionamento. Pensei se seria uma boa ideia contar o que estava acontecendo. Eu precisava conversar sobre aquilo com alguém.
- Marilia... – sentamos em uma das mesas da lanchonete que estava vazia, pois ainda era cedo.
- Oi... – Marilia me olhou. – O que houve?
-Aconteceu uma coisa... Eu preciso conversar. – sustentei o meu olhar no dela. Marilia fez uma cara surpresa.
- Claro, Alice. – ela sorriu. Em geral, eu não dividia assuntos assim com ela, mas Marilia provou diversas vezes ser uma ótima pessoa.
- Eu nem sei por onde começar... – mordi o lábio, passei a mão na nuca e olhei para o meu celular sobre a mesa. – Aconteceu uma coisa no tanto... Inusitada...
- Alice, você está me deixando nervosa e ansiosa. – segurou minha mão. – Vamos... Pode dizer...
- Eu... – limpei a garganta. – Bem, eu... Eu tô ficando com... Uma... Uma mulher...
Marilia abriu a boca, arregalou os olhos. De repente, me vi nervosa e com receio de sua reação a seguir. Esperei que ela dissesse algo, mas a loira permanecia totalmente em silencio.
- Marilia... Pelo amor de Deus, diz alguma coisa... – sacudi o seu ombro e ela finalmente piscou.
- Alice, eu... Eu... – meu peito deu um solavanco. Será que ela iria me tratar diferente? Me dizer que sou uma desavergonhada ou algo assim? – Uuau... Eu não... Não esperava por algo assim... Nossa. – me encarou. – Quem é a mulher?
- É a... – fechei meus olhos. – A Fernanda...
- Não brinca! – ela disse um pouco auto, me fazendo abri os olhos. – Desculpe... – ela pôs as mãos sobre a boca. – Como assim? – ela sorriu?! Franzi o cenho. – Que safada... – me empurrou o ombro.
- Oi? – ergui a sobrancelha. – Não vai me xingar? Dizer que é um absurdo ou coisa assim?
- Tá maluca? Você e a Fernanda estão se pegando. Por que eu iria dizer algo de ruim? – ela riu. – Quero saber os detalhes... Ela beija bem? Tem cara de quem sabe o que uma mulher gosta. Vocês trans*ram? Foi bom?
- Ei? – levantei as mãos. – Uma coisa de cada vez... – eu definitivamente não esperava essa reação, mas me senti mais tranquila.
- Desembucha, Alice... – revirei meus olhos.
- Ok...
Passei a contar tudo, desde o início, deixando Marilia cada vez mais surpresa. Ora ou outra, ela me interrompia para dizer algo sobre Maria Fernanda, recebendo um olhar gelado meu. Ela me pediu detalhes e eu dei alguns. Não iria fazer propaganda da Nanda para ela. Está certo que ela é a minha melhor amiga, mas não custa se prevenir.
- Meu Deus! – no fim, ela estava com a mão direita sobre a boca. – Isso tudo acontecendo e você só me conta agora?
- Eu estava confusa e bem... – mordi o lábio. – Desculpe...
- Acho que vou ficar com uma garota. – olhei surpresa para Marilia. – Pelo que parece, é bom mesmo... – não contive o riso.
- Você é uma louca, Marilia... – balancei a cabeça em negativo.
- Louca é você... Virou minha heroína. – sorri. – Pretende tornar isso serio?
-Bom... – franzi o cenho. – Eu tô apaixonada por ela e... – suspirei. – Só sei que quero ela.
- A “pobretona”... – Marilia me imitou. – Te ganhou mesmo.
- Esse negocio de “pobretona” acabou... – Marilia riu.
- Ganhou é pouco... – gargalhou. – A coisa foi mesmo boa...
“Não imagina o quanto”. Suspirei.
- Nunca na minha vida imaginei que iria ver Alice Brandão Azevedo, suspirando pela Maria Fernanda... – gargalhou.
- Não ferra, Marilia. Vamos pra sala... – ri.
Às aulas se arrastaram e eu olhava constantemente para o meu celular. Bufei em frustração, pois não havia nada. Nenhuma misera mensagem. Quando finalmente a aula estava no fim, o professor disse algo que me fez ficar ansiosa.
- Amanhã haverá uma pequena palestra da advogada Maria Fernanda Alves... – as pessoas da minha turma se animaram. Ouvi alguns comentários indesejáveis, mas mordi a língua para não mandar aqueles otários para a puta que os pariu. – Sei que muitos são os que se espelham naquela jovem. Estão dispensados.
- Ui... A senhorita bonitona arrasa corações... – revirei meus olhos.
- Vamos...
Convidei Marilia para a festa de aniversario do meu pai. Depois que chegamos ao estacionamento, nos separamos. Não vi o Ricardo e isso me preocupou. Ligaria para ele quando chegasse em casa. Olhei mais uma vez para o meu celular e não havia nada. Bufei e desliguei o mesmo, o jogando dentro da bolsa.
Cheguei em casa, tomei banho e almocei com meu pai, pois os meus avôs estavam em um passeio pela cidade. O pessoal da decoração estava no jardim. Sentei na varanda depois e controlei a vontade de perguntar para o meu pai sobre Fernanda.
- Alice? – olhei e era Ângela se aproximando.
- Oi Ângel... – sorri.
- Minha filha, a Nanda esqueceu na mesa. – ela me estendeu um celular. Peguei o aparelho, lembrando do quanto a xinguei mentalmente.
- Obrigada, Ângel... – sorri sem graça. – Vou entregar pra ela... – Ângela piscou para mim e entrou.
Fiquei olhando para o aparelho e de repente uma vontade louca de bisbilhotar surgiu, mas eu me controlei. Resolvi ir para o meu quarto, guardei o celular de Nanda e liguei o meu. Liguei para Ricardo. Ficamos pouco mais que uma hora ao telefone e ele me explicou porque não foi a faculdade. Depois disso, deitei e acabei pegando no sono.
Acordei com toda a preguiça do mundo. O meu quarto estava na penumbra. Uma música baixa era ouvida. Peguei meu celular para verificar as horas e levantei no mesmo momento, muito atrasada.
- Merda... Quase sete horas...
Entrei no banheiro, deixando as roupas pelo caminho. Tomei um banho sem muita delonga. Enrolei o cabelo na toalha e procurei por um vestido, encontrando um perfeito. Sorri, imaginando se Fernanda gostaria da escolha: um vestido branco de mangas até o pulso, em renda. Ele chegava até metade das minhas coxas e era justo na cintura. Cabelo preso em um coque, salto. Uma maquiagem leve, apenas batom vermelho e mascara nos cílios.
- Acho que ficou bom... – um pouco de perfume e decidi sair do quarto.
- Oi... – Fernanda estava parada minha porta. Esqueci como se respirava, porque a mulher estava maravilhosa. – Nossa... –ambas dissemos. O cabelo jogado de lado, a boca vermelha fodidamente sexy, a pouca maquiagem preta nos olhos, os deixando ainda mais claros. O vestido vermelho de alças finas, justo na cintura, ia até metade das coxas.
Não vou dizer o que essa mulher linda a minha frente me causou, mas seus olhos denunciavam as mesmas indecências que eu imaginava. De repente, passamos a conversar com eles, até sermos interrompidas.
- Meninas? Arnaldo tá esperando por vocês... – Ângela nos olhou com ar de riso.
- Você tá linda, Ângela... – mudei o foco.
- Tá querendo impressionar alguém? – Nanda brincou.
- Ai, não me iludam... – ela ficou toda se achando. – Mas, tem uns homens que... – se abandou.
- Ângela, você é uma mulher casada... – Fernanda ralhou. Descemos as escadas.
- Casada, mas não morta, menina... – saiu a nossa frente.
- É uma figura... – Nanda falou e voltamos a nos olhar. – Você tá linda... – me olhou daquele jeito. – Aly...
- Diz... – sorri. – Você tá maravilhosa... – ela sorriu daquele jeito que somente Fernanda conseguia.
- Pensei que não desceria nunca. – olhamos para a porta da cozinha. Ergui a sobrancelha.
“Modelinho...”.
- Vocês estão dando muita bandeira... – Marilia saiu detrás da tal Alex. Olhei para Fernanda e ela me olhou espantada. O que essas duas estão fazendo juntas afinal? Resolveram se unir para nos envergonhar?
- Relaxa... Tô sabendo de tudo... – Marilia sorriu.
- Tudo? – Fernanda sorriu. Parecia ter gostado da notícia.
- Dá pra parar? – Alex se colocou ao lado de Nanda. – Tá quase devorando a menina com os olhos...
- Vai se catar, Alex... – Fernanda revirou os olhos. – Deveria ter avisado que já estava aqui...
- Até tentei, mas seu celular só dá desligado. – droga, o celular.
- Eu já procurei em toda parte... Não acredito que perdi. – bateu na testa. Sorri de seu desespero.
- Você também, Alice... – Marilia entrelaçou o braço ao meu, me tirando daquele momento. – Tá escorrendo baba.
- Não enche, Marilia... – corei.
- Minhas lindas, tem uma mesa pra vocês. – Ângela surgiu. – Venham...
- Salvas pela Ângel... – Alex sussurrou para Fernanda, mas eu ouvi.
O jardim estava tomado por amigos e funcionários do meu pai. Vi o idiota do Giovane com o pai em uma mesa. Ele olhou daquela forma nojenta para Fernanda e depois para mim. Nanda me olhou e revirou os olhos, pois detestava o cara tanto quanto eu. Chegamos a mesa que Ângela guardou e duas meninas estavam lá. Forcei a cabeça para lembrar delas.
- Essas são as minhas filhas. Fabiana, minha mais velha e a Beatriz... – essa última olhou para a Fernanda com um sorrisinho besta. Ergui a sobrancelha. – Filhas, lembram da Alice? – sorri para elas. – Essas são Marilia e Alex...
- É um prazer... – Marilia falou simpática. Sentamos e a tal Beatriz puxou Fernanda para sentar ao seu lado. Mordi a bochecha.
- A pirralha ficou de olho na sua namorada... – Marilia sussurrou e eu trinquei o maxilar.
- Vou deixar vocês aqui e se comportem. – Ângela olhou feio para a garota que babava na minha Nanda.
- Você tá linda Nanda... – apertei meu punho. A amiga de Fernanda ergueu as sobrancelhas e depois me olhou.
- Obrigada, Bea... Você tá muito linda. – Fernanda parecia nem notar que a fedelha estava quase se jogando em cima dela. Marilia escondeu o sorriso, estava se divertindo as minhas custas.
- Você ainda tá namorando? – Beatriz perguntou para Fernanda, que finalmente teve alguma noção do perigo. – Eu te vi com uma garota em uma boate faz umas semanas... – a traidora sem sal. Revirei meus olhos.
- Beatriz, deixa de ser sem noção... – a irmã da pirralha falou, mas a menina ignorou.
- Bem, eu não estou mais com ela... – Fernanda foi educada. – Faz algum tempo...
- Então tá solteira? Sabe que sempre fui doida por você... – todas ficamos de boca aberta. Fernanda se remexeu em sua cadeira, me olhou rapidamente. Um garçom passou e deixou champanhe em nossa mesa. Tomei o liquido e quase não desceu.
“Que vadiazinha”. Controlei para não dizer.
- Bea, você é linda... – cerrei os olhos. – Mas, eu tô conhecendo alguém e bem... – sorriu. – Tô apaixonada e pretendo pedi-la em namoro logo...
Senti meu coração dar cambalhotas dentro de meu peito, me fazendo respirar fundo e ficar com cara de boba. Marilia me olhou sorrindo. Nanda desviou seus olhos da fedelha oferecida e me fitou, me fazendo esquecer momentaneamente de onde estávamos.
Fim do capítulo
boa tarde meus anjos...
estava com saudades...
mais um cap... o que achaaram?
queeero saber...
um grande beijo...
Le e Lu
Comentar este capítulo:
sandrinha66
Em: 02/02/2017
Queridas autoras !
Vocês estão literalmente fodendo meu juízo , com esse romance fenomenal( kkk e isso é algo muito bom !) , amo as personagens , o enredo , tudo ! Fico ansiosa para os dias das atualizações, nas terças e quintas feiras , fico com a sensação de coito interrompido.
Porque será ??? 1 real pelo meu pensamento kkk
PS : amo as cenas de ciúmes da Alyzinha , A Nanda é perfeita ????
PS 2 : vivo na moita aqui no lettera , e realmente quando comento é porque gostei verdadeiramente da história, obrigada por nos presentear , com algo muito bom !
Resposta do autor:
minha linda
kkk nossa...
queriamos poder postar todos os dias, mas essa é bem mais curta que a outra, então iria acabr super rápido...
kkkk mais uma fã dos ciúmes da Aly ... já vi que mudaram de opinião sobre ela...
obrigada você, por tirar um tempinho e vir deixar seu comentario... nos faz muito feliz...
:)
beijos meu anjo...
ótima sexta...
Letícia.
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Japa
Em: 02/02/2017
Eu adoro quando tem um ciuminho no capítulo. Será que ter alguma surpresa nessa palestra que a Nanda vai dar na sala da Aly? Ansiosa pra amanhã
Resposta do autor:
Entre essas duas o que não falta é ciúmes. rsrsrs
essa palestra promete. kkkk
e ainda uns garotos lá babando pore ela.
Depois mais sairá caps novo.
Beijo linda
LUH.
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Teresa
Em: 02/02/2017
Que safada kkkkk a Aly ficou com muitos ciúmes mas com essa declaração da Nanda ui ui aguenta coração, ela deve ter ficado com vontade de atacar a Nanda e beijá-la.
Resposta do autor:
Essa escapadinha foi sensacional. rsrsrs
Alice esta possessa de ciúmes, vontade de pular no
pescoço da talzinha lá. kkkk
vamos ver o que vem po ai
Beijos
LUH.
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MayOlivier
Em: 02/02/2017
Meus Deus que capitulo. Que linda, envolvente, cativante é a história de vocês, seus personagens o enredo. Tudo incrível. Para terem uma noção, estou me preparando para concursos, tirei todas minhas hiras de lazer, redes sociais, mas a história de vocês não deixo de acompanhar me recuso rsrs. Beijos autoras. Uma otima semana para vocês e por favor não demorem, amamos vocês rsrs.
Resposta do autor:
rsrsrs
olha... que coisa.
a moça gosta mesmo das nossas garotas... :)
daqui a pouco vai ser postado e espero que goste...
feito com muito carinho.
um grande beijo meu anjo...
saia mais da moita...
rs
Letícia
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Amandha12
Em: 02/02/2017
Capítulo lindo! Muito bom mesmo Chris e Greg rsrs', Gostei disso, mas se for ruim, pode falar que eu paro.. :D
A Nanda tem que pedir a Alice em namoro urgente...
Já falei que gosto muito de ver a Alice com ciúme? Pois então, Adoroo rs'
Beijoo Meninas, e parabéns pela história novamente :p,
Resposta do autor:
Muito bom que esteja curtindo e comentando...
ficamos deveras satisfeitas...
Que isso adoramosssss ser chamadas assim...
pode continuar a vontade. kkkkkk
Concordo esse namoro deve ser oficial o quanto antes.
Já sim... mas é sempre bom falar de novo. rsrsrs
Obrigada anjo e Beijooo pra ti
LUH
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Faby_AngeL
Em: 01/02/2017
Já falei que vcs são incriveis ?
Capitulo lindoo de mais
a historia em si e o jeito que vcs escrevem é totalmente envolvente <3
anciosa por mais...bjs lindas
Resposta do autor:
ownn que fofa, já falou sim. Mas valeuuu de novo.
ficamos felizes que acompanha e esteja agradando.
Depois mais terá caps novo
Beijoo linda e obrigada vc é muito gentil.
LUH
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Julia_Sz
Em: 01/02/2017
Muito engraçada Aly com ciúmes, haha quero ver essa palestra da Nanda, Aly vai ficar babando, e esse Ricardo gente ???
shippando Alex e Marília ....
Bj lindas
Resposta do autor:
Aly com ciúmes é hilária. rsrsrs
Sim, ela sempre baba por Nanda, vamos ver como será; kkk
poise, por onde anda Ricardo???
mais um casal a vista serááá?? kkk
Bjs lindinha
LUH
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lenna11
Em: 01/02/2017
Sabia que iam da uma jeito de dormir juntas kkkkk
Aly com ciúmes é muito Hilário, se a assanhada não para duvido ela se aguentar.
Amo essas duas!
Parabéns meninas bjsssss!
Resposta do autor:
Isso ai, imagina se elas iriam conseguir ficar
longe uma da outra. kkkkk
Se fosse essa garota depois daquela, já
estava longe pra não levar uma voadora.
Obrigada linda
Bjs
Luh
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Tata lynn
Em: 01/02/2017
Oi boa tarde linda.
Amei o cap, nd cm uma boa escapadinha na madruga pr dormir tranquilamente rsrs.
Q lindo o final, cm uma dessas eu me levantaria da cadeira e beijaria ela cm toda certeza.
Bjs, ansiosa pr o próximo cap.
#Alynda.
Resposta do autor:
Oiiie Bom dia anjo
satisfeitas que esteja gostando... com essa escapinha
não tem como não dormir bem. kkkk
Vamos agurdar e ver a reação da ALY...
Bjs linda
Luh
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patty-321
Em: 01/02/2017
Mais um cap maravilhoso. Escapada na madrugada.hum. Nanda adorou. Aly não se arrependeu. Nanda arrasa. E arrasando o coração da pequena dá Ângela, antes q a aly desse uma voadora nela. Ui. Amei. Bjs
Resposta do autor:
Oláá bom que adorouuu...
Nanda amouu essa escapadinha. kkkk
Poise, parece que mais uma se encantou por ela...
só cuidado com a voadora..rsrsrs
Beijos
Luh
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LiaB
Em: 01/02/2017
Posso dizer? A Aly com ciúmes é muito fofa!( porém eu não gostaria de ser o desafeto dela não rsrs ela é assustadora quando quer haha).
Só eu que tô shippando Alex e Marília? <o/
Resposta do autor:
Posso dizer que concordo com você, Aly é uma lindaa...
kkkkkkkkkkk Elas dá um pouco de medo sim.
Será que teremos mais um casalzinho a vista?? rsrsrs
Bjs
Luh
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josi08
Em: 01/02/2017
Eita que a Alice ta tda bobona...kkkkkkkk....nao vejo a hra delas contarem pro pai da Aly...essa avó da Alice eh osso duro ein....querendo mais capítulo aqui...kkkkk
Resposta do autor:
Alice esta apaixonadissima.... rsrsrs
poise, vamos ver como Aernaldo irá reagir.
a avó essa é osso duro mesmo. kkkk
depos sairá caps novo.
Bjs
Luh
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