A Estranha por ROBERSIM
CapÃtulo 3-por Nadia
Nádia estava ao mesmo tempo espantada e encantada em ver a estranha que nos últimos três meses povoara seus sonhos, não tinha mais nenhuma esperança em encontra-la parecia que ela havia sumido no tempo. Estava distraída olhando aquela estranha, que agora sabia se chamar LEYLA, nome forte, bonito pensa com o olhar fixo no palco, não queria perder um único movimento do seu anjo, olha para se amigo que a puxava pelo braço
-Nádia, o que está acontecendo, já estou te chamando uns minuto e você não desgruda os olhos do palco.
-é ela Joao, o anjo que te falei-Joao parece não entender- do aniversário do Otavio, falei pra você que estava conversando com alguém que sumiu quando fui falar contigo.
-como sabe que é ela? Você mesma disse estar escuro naquele dia, que mal conseguia enxergar com quem estava falando.
-reconheço aqueles olhos em qualquer parte do mundo-Nádia volta sua atenção para o palco, seu coração teimava em bater em um ritmo cadenciado em seu peito.
Leyla cantava olhando o tempo todo em meus olhos, sentia uma força tão grande vindo de aquele olhar, como se me despisse a alma. Aqueles olhos verdes tinha uma intensidade que poderia passar a eternidade sobre ele.
Quando dá o intervalo da banda, Nádia ainda estava sobre o efeito daquele olhar que não desgrudaram dos seus, pedi licença para os amigos e fui ao banheiro. queria lavar o rosto, desde que sua ex a deixara, por mais que tenha saído e ficado com outras meninas nesses três meses que encontrara Leyla, pela primeira vez ainda não tinha sentindo uma emoção tão forte. Sentia seu corpo reagir aquele olhar, era como se tivesse sendo acariciada por ela, a muito não sentia seu corpo aquecer, sua respiração acelerar e essa vontade de ser tocada. “Acho que estou enlouquecendo” era a única explicação para a reação de seu corpo.
Quando saio do banheiro e já retornava para a mesa com meus amigos, ei que surge a minha frente, a razão dos meus conflitos.
-oi estranha-Leyla me olha com intensidade, “meu Deus que sorriso é esse” me perguntava ainda entorpecida por aquela imagem.
-oi estranha-respondo do mesmo modo pra tentar aliviar um pouco a tensão, que estava alojado em meu coração.
-deixa me apresentar, já que não tivemos tempo naquele dia- a vejo estender a mão para mim em um gesto formal e faço o mesmo, quando nossas mãos se tocaram, foi como uma corrente elétrica passando por meu corpo.
-você sumiu, pensei que até minha imaginação estivesse me pregando uma peça-falo com as mãos dela ainda entrelaçada a minha.
-me desculpe vi você com seu amigo e não quis atrapalhar, já me intrometi em sua solidão...
-não fale isso, pelo contrário...você de certa forma me libertou do meu cativeiro-com certeza Leyla deveria estar me achando totalmente sem noção, uma pessoa depressiva por falar aquilo- me desculpe você deve estar me achando louca por falar isso- mas para minha surpresa ela sorriu de novo aquele sorriso que iluminava ao redor.
-pelo ao contrário, de certa forma você também me libertou de uma prisão que tinha criado em minha vida- bom quem sou eu pra julgá-la, pelo que escutara de Otavio ela havia passado por um trauma a pouco tempo.
Escuto alguém chamando-a, olho pra saber de quem se tratava, era uma das integrantes da banda, acho que a guitarrista, pois é acho...pois não prestei muita atenção na banda em si, minha atenção estava toda pra aquele anjo que conheci durante uma noite de lamentações.
-já estou indo Sonia-Leyla aproveitou para me apresentar a moça, que por sinal era muito bonita era mais alta que a vocalista que deveria ter 1,70 de altura- deixe te apresentar Sonia, esta é Nádia – a outra me olhou dos pês a cabeça, um olhar não muito bom. sinceramente quem olhasse poderia achar que era ciúmes, mais como não a conhecia poderia estar interpretando mal o olhar.
-Prazer Sonia-estendo a mão, a outra olha por alguns instantes ante de aperta-la.
-Leyla já vamos entrar de novo, vamos logo...
-calma já estou indo, vou só me despedi da Nádia- mas uma vez vi o olhar da guitarrista sobre mim, não sei explicar mais aquilo me incomodou “será que são namoradas” me pergunto.
-é melhor você ir, sua namorada não deve ter gostado de nos ver conversando- acho que passei tanto tempo sonhando com ela, que o simples fato de ter alguém me incomodava.
-ela não é minha namorada, aliás não tenho namorada, nem namorado- sorri pra aquela constatação- mas é melhor eu ir, senão daqui a pouco as outras meninas da banda vem saber o que houve comigo-mais uma vez dei um sorriso pelo jeito que ela falou, pois deu uma piscadinha ao termino da frase. Acho que estou ficando boa nesse negócio de sorrir, pois era que tinha vontade de fazer sempre ao lado dela-foi um prazer em conhece-la Nádia.
-o prazer foi todo meu Leyla...agora sim, Leyla- ela me olha entendendo o que queria falar, pois havia a chamado de estranha quando a vi.
Se afasta deixando em seu lugar um vazio que não soube explicar.
Volto pra mesa com meus amigos, estes estavam bebendo sem controle sabia que ia sobrar pra eu leva-los embora. Se lembram das moças que estavam a fim de mim, pois é uma delas resolveu senta-se ao meu lado puxando assunto que não sabia do que se tratava, meus pensamentos tinham outra direção, estavam na garota que em breve subiria de novo ao palco, aqueles cabelos negros e olhos verdes não saiam de sua mente.
-Então Nádia, a Nina me falou que você está solteira, é verdade? –lembrar depois de matar minha amiga, o que ela tinha que ficar falando da minha vida com qualquer uma.
-realmente estou, mais antes que você me pregunte mais alguma coisa, não estou a procura de uma namorada- por enquanto...completei mentalmente.
-poxa é uma pena, te achei uma gracinha, queria te conhecer melhor- Nádia olha pra figura a seu lado. Realmente a garota era linda loira, olhos azuis, mais parecia uma criança, e uma coisa que não me atrai é mulher com jeito infantil, até a fala da garota tinha o timbre muito agudo.
-me desculpa mais sai de um relacionamento a tempo, e prefiro ficar um tempo só- a vejo me olhar como quem duvidasse-tempo pra reflexão.
- está bom, mais se quiser sair pra conversamos e só me procurar-volto minha atenção para o palco, Leyla cantava uma música de Adriana Calcanhoto(Palpite), estava com os olhos fechados como se relembrando alguma coisa, de repente abre seus olhos e me olha, como fizera na primeira vez que subira ao palco. Aquele olhar causou mais uma vez um calafrio em meu corpo, me olhava com uma intensidade como se quisesse me devorar, meu corpo reagiu aquele olhar.um desejo insano tomou conta de mim.
Parecia que não havia mais ninguém além de nos duas, sei que parece loucura mais parecia que minha alma havia encontrado o caminho de casa, aqueles olhos me guiavam pra um lugar que parecia que sempre pertenci.
Quando a música chaga ao fim, desperto daquele sonho com meu amigo que me chamava insistentemente.
-Nádia iremos para a boate que fica no segundo andar, vamos conosco-sinceramente não estava afim de ir a lugar nenhum, que não fosse os braços de Leyla, mais sabia que aquilo era um desejo, apenas desejo.
-não Joao vou para casa, e vocês deveriam ir também-falo olhando um a um de meus amigos.
-poxa...não Nádia combinei com o Otavio e a irmã dele que íamos ficar todos juntos inclusive você -me coração dá um salto no peito, só de pensar em passar algum tempo a mais com Leyla.
-Tudo bem Joao, vou com vocês mais só por que estão sem condição de dirigir-era uma desculpa perfeita pra não levantar suspeita.
No final da apresentação da banda, seguimos todos para o segundo andar onde se localizava a boate a toda hora olhava em direção a porta, ficava se perguntando se seu amigo a havia enganado falando que Leyla iria estar ali. De novo a garota do bar aquela com jeito infantil senta-se a seu lado para conversar, estava tomando um suco. Não queria beber, a garota falava pelos cotovelo e aquilo já a estava irritando.
Já estava de saída para procurar os amigos e avisar que ia embora, não acreditava mais que Leyla iria pra boate. Quando me levanto, meu olhar encontram ao daquela que não saia de seus pensamentos.
Fim do capítulo
Bom dia meninas!
mais um capitulo postado, espero que curtam.
bjss
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Anny Grazielly
Em: 20/03/2021
Aiaiaiai... dar para sentir a tensão gostosa entre elas...
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