Capítulo 18 - Colecionando erros
Alexandra
Havia saído do escritório para tomar um ar. Sabia onde ela estava e apostei que ele estaria junto. Ainda assim quis insistir. Sim, eu sei que é estúpido. Só que de alguma forma é como se eu precisasse de uma vez por todas ver com meus próprios olhos. E infelizmente foi o que aconteceu... Naquele átimo de insensatez, permaneci escondida em um canto e me deparei com os dois aos beijos à beira da piscina. Um céu negro cobriu meu mundo enquanto Augusto tocava-lhe o rosto, deslizando os dedos por seus cabelos, poucas horas depois de eu ter feito o mesmo. Senti a cabeça rodar. Era demais, me fez perder toda a noção. Voltei para dentro desorientada e, claro, precisava beber algo. Alguma coisa que descesse queimando. Pensei que não pudesse me sentir assim novamente, mas parece que estava errada.
–Filha, o que há? Sente-se mal?
Não respondi, apenas neguei com a cabeça, tentando controlar a respiração que parecia suspensa enquanto procurava desesperadamente por um copo.
–Você está tremula e pálida. Vou chamar seu irmão!
–Não!! Mãe, não! – Segurei-a pelo braço.
–Parece que você viu um fantasma.
–É... Quase isso. – Sorri. – Eu preciso voltar para minha casa, não consigo ficar mais o dia todo aqui.
–O que está acontecendo? Não acho que seja por causa de Júlia.
–É... A senhora não está errada.
–Imaginei que não. Como isso foi acontecer?
––Não quero falar sobre isso. Não há o que dizer.
–Fugir não vai resolver nada.
–Não estou fazendo isso. – Levantei e caminhei em direção a porta. Ela me segurou.
–Você não pode ficar sozinha, sabe disso.
–Eu não me importo.
–Por favor, – Ela me abraçou pelas costas. – Só não vá se meter de novo em confusão com aquelas pessoas perigosas. Não seja autodestrutível.
Saí rapidamente sem olhar novamente para trás, tentei acalmar o barulho dos pensamentos turbulentos em minha cabeça. Fumei um cigarro até que me chamaram para jantar. Sentei-me e permaneci assim, do mesmo jeito que cheguei. Calada. Uma mistura confusa de raiva e angústia. Praticamente não ouvia o que as pessoas ao meu redor diziam. Não era importante. Só conseguia prestar atenção nela, em como ele a tocava, torcendo para que não sentisse a mesma vontade que eu sentia de beijá-la. Então os dois sentaram-se a mesa, ele parecia dizer algo que a fazia sorrir. Eu já não sabia mais confiar em meus olhos, confirmar o que via e o que imaginava. Apenas sabia que custava muito ter que processar tudo isso. E não, não era justo, ficar assistindo, porque no fundo eu sei que tudo isto jamais daria certo. Eu estava prestes a perder o controle. Ravely continuava sorrindo, pulando as palavras, respondendo de forma desconexa, desviando seu olhar de mim, enquanto eu estava bem em sua frente. Por que ela tem tal efeito sobre mim? Seu jeito inocente talvez? O modo como seus olhos brilham para mim? O modo como ela acaricia o lábio inferior com a língua? Mas por que ainda assim parecia tão feliz ao lado dele? Eu só gostaria que ela parasse de fazer isso.
Meu coração começou a bater rápido, e passei a ficar sufocada por toda a mentira que me cercava. Eu sabia que ela não tinha culpa. Será que não? Porque eu pensei o mesmo de Julia, pensei que Fernando tinha dopado e abusado dela durante a festa, pensei que fosse inocente. Porque isso pode acontecer; às vezes preferimos acreditar no que for mais fácil de aceitar. Que merd*! O pensamento me empurra, pesado como concreto, estava na borda, prestes a cair no precipício. Foi quando Julia resolveu abrir a boca. É claro que ela não ficaria quieta, porque ela não sabia me deixar em paz. Era tudo o que eu precisava agora. Aproveitei... Juntei o útil ao agradável, usando a oportunidade para por para fora toda minha raiva e vontade de quebrar a cara de Augusto. E eu sei que isso não pareceu bom para meu autocontrole, mas seria melhor do que dizer na cara dele que morder a boca gostosa de sua namorada era tudo o que eu queria.
Subi a escada furiosa e sabia que ela certamente viria atrás. Foi exatamente o que aconteceu. Cheia de pedidos de desculpas. Será que ela tinha ideia do que eu tinha feito aquela noite com Fernando? Embora a verdade talvez não o tivesse livrado da minha ira.
–Alex! Alex, espera!
–Saí de perto de mim Julia, me deixe em paz.
–Você precisa me ouvir de uma vez por todas.
–Não! Não há conversa, tarde demais para isso, você já acabou com minha vida o suficiente para a vida toda, não acha? Por que você tem que se meter no que não é da sua conta?
–Foi uma brincadeira.
–Com você é sempre assim, não é? Apenas uma brincadeira. To cansada de brincadeiras. – Soquei a porta retrado do meu irmão na parede. - Vá atrás do seu namorado, não foi para isso que me traiu com ele?
–Para! Você não era assim, você era tão calma, e agora está completamente transtornada.
–Pois é, você me aconteceu, tá vendo agora?
–Eu me arrependi, o que preciso fazer para que você acredite?
–Desaparecer e calar a boca. – Abri a porta a ponta pé, bantendo-a várias vezes seguidas.
–Alex! Eu errei, quantas vezes quer que eu admita isso? Eu me arrependo amargamente disso. Deus! Se eu pudesse voltar atrás, eu voltaria.
–Você não presta, nunca prestou e eu? Eu fui idiota de cair de quatro por você.
Eu andava de um lado para o outro descontrolada. Júlia tentava me segurar e não conseguia. E eu só queria descontar nela toda raiva do mundo. Durante o calor da discussão, entre ofensas e xingamentos onde eu só não a chamei de santa... Perdi a cabeça, literalmente. A joguei sobre a cama, ela caiu sem chances de revidar, continuei batendo e quebrando o que estava a frente, ela levantou e tentou me segurar mais uma vez e foi quando acertei um tapa em cheio no seu rosto. Seus olhos verdes me encararam surpresos e amedrontados. No mesmo instante me senti péssima. Segurei seu rosto entre minhas mãos, olhando dentro de seus olhos, ela não dizia nada. Então a abracei forte, arrependida. Ela parecia tão frágil, me lembrou da menina de alguns anos atrás. Seus olhos cheios escorreram, molhando minha camisa. Ela desabou. A afastei um pouco, precisava olhar em seus olhos, pedir perdão, eu jamais quis fazer isso com ela.
-Ju... Me perdoe. E-eu não quis... – Chorei.
E foi quando me beijou. Um beijo molhado, com vontade e desespero e eu correspondi. Correspondi sem pensar, em um misto de culpa, carência, revolta e saudade. Talvez ela tenha se aproveitado do meu momento frágil? Talvez sim, com certeza sim. Suspendi o contato temporariamente... Separei meus lábios do dela, quando notei Augusto parado logo atrás de nós, mas ele deu as costas sem dizer nada.
–O que está fazendo? – Perguntei, ainda confusa. – O que quer que esteja fazendo, você precisa parar.
–Eu tive vontade, eu quis muito te beijar de novo. Alex... Eu sinto sua falta... Sempre senti sua falta.
–Não! Isso não devia ter acontecido.
–Por que não? Você foi minha noiva.
–Não interessa, não vamos mais falar sobre isso.
– Por quê? Qual seu problema, o que te impede?
–Não importa. Não se trata de você.
–De quem então?
–Não interessa. Ninguém.
–Tem outra pessoa?
–Você não entende. Só de te olhar eu lembro de tudo, o descontrole em que vivíamos, a traição... Eu quase o matei, você sabia disso? Eu o espanquei de madrugada, não sei como ele não morreu aquele dia, o pior de tudo é que eu gostei, gostei de ver o sangue daquele desgraçado manchando toda minha roupa. Depois disso tudo eu não sei mais o que eu sou, do que sou capaz. – Cuspi todas as palavras, ela continuava me olhando, parecia surpresa, mas não espantada
–Então foi realmente você? Eu... Eu achei que os boatos fossem mentira.
–Agora você sabe que não.
A soltei dos meus braços. Peguei a primeira mochila que encontrei na frente e coloquei algumas coisas que pareciam ser importantes. Eu não estava raciocinando direito. Julia ficou assistindo, sem reação, acho que ela também não esperava me beijar assim, tão cedo. Desci as escadas em choque, sem olhar para ela. Eu precisava me distanciar, estava acabando comigo. Mas então, quando pisei os pés para fora daquela casa, vi mais uma vez, Augusto e Ravely juntos, caminhavam de mãos dadas pelo gramado. Eu já estava cheia de me manter nos trilhos, pensando em não magoar ninguém, não é quem eu sou. Voltei no mesmo instante para o quarto, Julia estava descendo as escadas. Me aproximei dela, tirei o cabelo que tampava seu rosto. Ela me encarou, sem sequer piscar. Mais que tudo sua reação me surpreendeu, pensei que fosse estar com raiva, furiosa, mas ela parecia triste e resignada. Nossos lábios se tocaram mais uma vez. Estranhamente há alguns meses esse beijo foi tudo o que eu quis, tudo o que me moveu para várias atitudes impensadas, mas agora... Agora não passava de um toque de lábios. Sentia seu corpo colado ao meu e, infelizmente, com esse contato não pude evitar comparar que no final não era tão doce. Lembrei de outros lábios percorrendo minha boca... Meu corpo. A forma como sua pele arrepiava quando eu deslizava sobre ela. Ravely tinha um gosto inesquecível, incomparável, completamente distinto do que eu provava agora. Parecia impossível esquecê-la, mesmo beijando outra. Mas qual a melhor forma de me manter distante? Essa era a única saída, foi o que me impulsionou. Peguei sua nuca e pressionei minha boca contra a sua. Mal deixei que respirasse. Me ame como ela, me toque como ela.
– Acho que você deveria vir comigo... – Disse.
Ela apenas assentiu, sem ao menos questionar.
***
Eu acordo não tão cedo em uma manhã escura e fria. Eu não estava em meu quarto de infância no haras e estranhamente minha cama estava mais revirada que o de costume. Fiz um esforço e recordei a bagunça da noite anterior. Talvez hoje seja um ótimo dia para repensar minhas atitudes. Meu estomago ronca indicando que já tinha passado muito tempo do café da manhã, mas antes que eu pudesse levantar a cabeça do travesseiro o interfone toca, estridente. Já tinha me esquecido que deveria arrumar isso. Tentei fingir que não ouvi na primeira, depois na segunda e então não teve jeito, fui obrigada a levantar. Ela deve ter esquecido a senha outra vez. Peguei o telefone impaciente.
-Fala!
-Senhorita Alexandra, tem uma moça aqui embaixo.
Não deixei o porteiro terminar de falar e respondi impaciente antes mesmo que ele fechasse a boca:
–Deixa subir.
Voltei para o quarto, ou melhor, me arrastei até o quarto coloquei o primeiro short e camiseta que estavam na frente, até que duas batidas soaram na porta.
Abri a porta e ela pulou em mim, só reconheci quem era pelo cheiro de perfume doce exalado no ar. Mariana.
–Minha nossa! Tua aparência está péssima. – Ela entreabriu os lábios e arqueou as sobrancelhas, espantada.
–Estou feliz em te ver também, Mari. – Mostrei os dentes. – Pensei que fosse vir apenas depois do ano novo.
Ela entrou arrastando suas imensas malas vermelhas atrás.
–Meu Deus! Ainda pior está esse apartamento. O que você anda fazendo aqui? – Disse, enquanto ia da cozinha para a sala, da sala para a cozinha. Pegou algumas embalagens de pizzas vazias sobre a mesa de centro, sentiu o odor, torceu o nariz e jogou no mesmo lugar. – Quando a mocinha da limpeza vem?
–Não tenho uma mocinha da limpeza, mas você me deu uma ótima ideia.
–É, está precisando começar a tê-las. – Ela me da um olhar aguçado, – Tu não devias estar sozinha, porque não está na casa dos teus pais?
Mostrei o dedo do médio para ela e me joguei no sofá. Mari atirou as roupas de cima da poltrona e sentou-se de frente para mim.
–Não preciso de babás, já tenho 26 anos.
–Hmm... Não me parece que não precisa... Mas então, me conte sobre o que aconteceu todo esse tempo, pelo que vejo não foi muito...
–Quer que eu comece pelo lado ruim ou pelo péssimo?
–Só comece, Alex... Só comece.
Um barulho de água caindo surge do interior do apartamento. Com essa agitação esqueci completamente que não estava sozinha.
–Tem mais alguém aqui? – Ela franze a testa.
As palavras travam pesado em minha língua em busca por uma boa explicação para o que estava prestes a acontecer aqui.
–É... Mari, o que acha de irmos tomar um café? – Disse sentindo um leve coçar em meu pescoço subir.
A testa de Mariana franze mais ainda.
–Alexandra Muller – Ela me olhou de soslaio. – Se não me engano é meio dia agora, e é claro que não quero café. O que diabos está acontecendo, porque quer me tirar daqui logo agora que cheguei?
–Veja bem... Para tudo na vida há uma explicação, certo? – Disse me levantando, indo para trás do sofá.
Mariana não diz nada, apenas começa olhar ao redor em busca de algum indicio. Este era um dos raros momentos em que ela passava de agitada para muda e pavimentada. Eu adorava isso, não posso negar.
–Só tem uma pessoa que você esconderia de mim... Mas essa jamais pisaria aqui novamente. –Mari olha acusadoramente para mim, mas continua sorrindo, balançando a cabeça descrente. – Te descobriste heterossexual?
–O que? Esta louca ou o que?
–Bom, é a única opção mais aceitável ao invés de ser sua ex: Ana Julia Nogueira, que está nua em seu banheiro neste instante, então sim, só me resta pensar que tem um homem peludo lá...
–Você sabe que não conseguiria por as mãos em um homem nem se meu pai estivesse na forca, não sabe?
–Então... – Ela pausou por alguns instantes, ponderando sobre o que iria dizer. – Não... Você não faria isso.
Engoli seco, uma, duas vezes e a garganta coçou.
–Veja bem, Mari...
–Eu estou vendo, vendo claramente, Alex. Melhor que isso só se tivesse um terceiro olho. – Começou a se aproximar de mim ameaçadoramente.
–Foi uma escorregada...
–Não! Você não está com essa vagabunda de novo. Eu me recuso a acreditar.
–Foi um acidente... – Disse me afastando enquanto Mariana me apontava um controle remoto.
–Acidente é o que vai acontecer com você agora... Alexandra, Alexandra, eu sabia que tu tens sérios problemas psicológicos, mas isso ultrapassou todos os limites imagináveis.
–Não Mari, por favor, espera.
–Pare de rir, sua vaca! – Ela jogou o controle e eu me abaixei.
–Mariana! Vai quebrar meu apartamento novinho.
-Ah! Sim... Como se essas paredes nunca tivessem presenciado um quebra-quebra antes. É a tua casa Alex, faça-me o favor, quebrar pouca coisa aqui é ofensa.
A porta do banheiro foi destrancada e ela correu para o corredor a espera de confirmar quem iria sair. Então Julia aparece enrolada num roupão branco, cantarolando e secando seus longos cabelos negros. Ela podia ser uma traidora, mas não dava para negar que era gostosa demais. Ficamos as duas vislumbrando a imagem por quase um minuto e Julia sequer reparou que estava sendo assistida. Dei um tapa na cabeça de Mariana.
–Quer um babador?
Ela começou a me bater.
–Aí Mari, para! Para! Para!
–Alexandra! Por quê? O que essa mulher tem? Deve ser mel, só pode... Vou pedir a receita para ela.
–A história é mais longa do que você pode imaginar...
–Pois trate de me explicar muito bem isso tudo quando ela for embora. – Mariana parou apoiada com as mãos nos joelhos, ainda ofegante de me perseguir pela sala. – Por favor, diga-me que ela não ficará aqui conosco.
–Não! Claro que não. – Ela me olhou desafiadoramente, me fazendo ser mais categórica. – Não vai Mari, relaxa.
–Hm... Menos mal, quase passou minha vontade de matar-te.
Julia apareceu na sala, vestida com uma calça jeans justa, demarcando lindamente suas belas curvas e um suéter em cor clara. Os olhos verdes brilham maliciosamente para mim. Ela caminha em minha direção com um sorriso divertido nos lábios. Eu estou no canto da sala, escorada no sofá quando ela me beija o rosto, bem próximo à boca. Permaneço paralisada degustando a antecipação da tempestade que esta para cair.
–Mariana, que surpresa agradável vê-la por aqui. Continuam se amando do mesmo jeito de sempre, pelo que vejo. – Seu sorriso esfria ao avaliar Mariana.
Mariana a mimetiza enquanto está de costas para si. Tento segurar o riso quando Julia se volta para ela, interrompendo sua animação.
–Sim, e o sentimento que tenho por ti também não mudou nada. – Ela sorriu irônica em resposta.
–Julinha, o que acha de eu te levar de volta para o Haras?
–Não precisa se incomodar, eu já chamei um táxi.
–Viu Mari, ela já chamou um táxi. – Eu recolho os ombros incomodada e envergonhada.
Saí recolhendo um pouco da bagunça que estava espalhada pela sala, tentando evitar estar no meio do fogo cruzado. Passaram-se alguns minutos de silêncio constrangedor e o bendito táxi chegou. Acompanhei Julia até a porta, ela me agarra pela cintura, puxando meu corpo para perto do seu.
–Quero te ver de novo. – Diz e sorri. Olha para Mariana que ainda estava no canto para logo em seguida me beijar duro.
Despeço-me e fecho a porta com Julia do lado de fora. Só então pude respirar, soltando toda aquela tensão para fora. Assim que abro os olhos dou de cara com Mariana de braços cruzados em minha frente.
– Pode começar!
-Jesus Cristo! Quer me matar do coração?
Ela bate os pés impacientemente.
–Tá, tá, tá. Senta aí que a história é longa.
Passei quase uma hora tentando explicar claramente que Ravely era minha cunhada antes mesmo de que eu a conhecesse...
–Deixa ver se eu entendi... Tu estás louca pela Ravely, a mesma que conheceu durante a viagem, mas descobriu que ela na verdade é namorada do seu irmão. E mesmo assim tu não deixou de dormir com ela? E agora, para resolver a situação, passou a noite com Júlia?
–Senti um tom de julgamento...
–Julgamento? Imagina. De alguma maneira, na verdade eu não fico surpresa.
–Só não me importo mais com o que possa acontecer.
–Que bom, porque vai dar merd*.
–Você quer dizer uma merd* maior que a Ravely ser namorada do meu irmão?
–Isso realmente é ruim. Mas já parou para pensar que a Julia pode não facilitar sua vida? E se o Fernando quiser se vingar?
–Fernando não é problema, provavelmente deve estar preso.
–Eu não sei, Alex... Não te esqueça do que a Julia fez. Ela apareceu grávida e claro que o filho não era teu. No final tu acabaste na casa dele quebrando tudo, inclusive o próprio Fernando. Ele pode não ter esquecido isso.
–Traficantezinho maldito. Ele não ousaria aparecer de novo em minha frente, sabe do que somos capazes, o recado foi bem dado. – Sorri. – Chega de falar disso, vamos almoçar, vou te levar em um restaurante novo.
Continua...
Fim do capítulo
Olá meninas!
Finalmente mais um capítulo :D
O próximo capítulo (19) já foi postado, espero que gostem.
;*
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KateF
Em: 31/01/2017
Não julgo a Alex, não está sendo fácil pra ela ter que ver a Ravely com o irmão. Ela precisava de uma fuga. Que obviamente não funcionou como o desejado e provavelmente vai trazer mais confusão pra ela...
Ela é tão impulsiva! Mas tenho fé que vai dar tudo certo pra essas duas. Alex e Ravely merecem muito um final feliz <3
Indo comentar no outro capítulo e nem preciso dizer que amei a postagem dupla, né? Você arrasa!
Resposta do autor:
É, realmente não está sendo fácil para ela ver a Ravely com outra pessoa, ainda mais com o irmão. Sempre estarão por perto, isso é tortura. Ela precisa sim de uma fuga, e aí para completar a Júlia está ali, bem acessível. Nem preciso dizer que não vai acabar bem para ela, afinal, é a Júlia...
Normalmente eu coloco 1 capítulo por semana, mas as vezes atraso e então posto logo os dois para compensar.
:D
Espero que continue gostando...
Beijão e até o próximo.
rhina
Em: 30/01/2017
Oie
Da para ficar mais complicado?
Alex. ...Júlia. ...Ravely.....Mariana. .....Augusto
só observo.
rhina
Resposta do autor:
Olá Rhina!
Cara... Eu não consigo imaginar isso tudo ficando ainda mais complicado kkkk Ta tenso demais né?
Mas como sempre digo, se está ruim significa que sempre pode piorar. Vamos ver, talvez ocorram ainda mais problemas nesse rolo delas.
Beijão!
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