Capítulo 15 - Conclusões precipitadas
Conclusões precipitadas
- Nanda? – ela estava parada na porta. Olhava de Ricardo para mim.
- Desculpa... Eu deveria ter batido. Eu... – não, não e não. Ela não pode está pensando nisso.
- Nanda, eu derra...
- Não é da minha conta Alice. Desculpa de novo. – ela fechou a porta e eu levantei. Ricardo me olhava sem entender nada.
- O que foi isso? – ele vestia a blusa do meu pai que eu havia lhe emprestado.
- Depois eu falo com ela... – eu queria falar agora mesmo, mas me detive. Ainda não havia conversando com Ricardo. Fernanda provavelmente deve estar pensando que trans*mos, por encontrar Ricardo apenas de toalha, mas não foi assim.
- Eu já vou Alice. Dei trabalho demais. – ele me olhava de forma analítica. – Como já disse, estarei aqui quando quiser conversar. Eu já percebi que seu coração não está disponível, mas saiba que sou seu amigo... – olhei para o loiro a minha frente. Naquele momento um pequeno peso foi tirado das minhas costas.
- Obrigada Ricardo. – o abracei. – E desculpe novamente por ter derramado chocolate em você... – ele riu.
- Tudo bem princesa. – beijou meu rosto. - Agora preciso ir...
- Eu te levo até a porta...
Vi Ricardo entrar no carro e acenar para mim. Logo o veiculo sumiu de vista e eu fechei a porta, sai correndo escada a cima. Parei diante da porta de Fernanda e sem bater, entrei. Ela se assustou, mas logo fechou a cara. Senti vontade de morde-la, pois Nanda ficava linda com aquela carinha de mal.
- O que quer Alice? – ela olhou para a tevê e passou a trocar de canal ferozmente.
- Sei o que deve estar pensando Fernanda. Não aconteceu nada disso que você tá imaginando. – voltei a ter sua atenção.
- Não tô pensando nada. Eu estou muito bem, obrigada. – ri.
- É por isso que tá quase quebrando o controle da televisão? – ela cerrou os olhos. – Fernanda, eu derramei chocolate quente na roupa do Ricardo quando tentei fazer brigadeiro. – bufei. Ela arqueou a sobrancelha. – Emprestei um par de roupa do meu pai e pedi pra ele molhar a parte que o chocolate sujou, afinal, a droga estava pelando. Eu não transei com ele... – falei chateada. – Eu não sou uma puta... – respirei fundo. Ela deixou o controle sobre a cama e levantou.
- Desculpa, Aly. Eu pensei bobagem... – ela se aproximou e ficamos a poucos centímetros. – Eu sou uma idiota... – passou a mão sobre a nuca.
- Sim, você é... – fechei a cara. Ela me olhou por alguns segundos.
- Me perdoa? – ela parecia envergonhada. – Por favor...
Ficamos nos olhando e por mais que eu quisesse dar um tapa nela por pensar aquilo sobre mim, minha vontade de deixar de lado foi maior. Eliminei a distancia e a abracei e fui abraçada com a mesma intensidade. Fechei meus olhos e a sensação que me consumia era a de paz.
- É claro que perdoo, mas se pensar uma bobagem dessas sobre mim novamente, eu acerto você. – Nanda gargalhou e o som me deixou levemente abobalhada.
- Me lembrarei disso, Aly.
Levemente é uma ova, eu estou MUITO abobalhada.
***
- Posso te fazer uma pergunta? – estávamos sentadas de frente uma para a outra no chão da cozinha. Comia o sorvete que Fernanda havia comprado para mim. Ela esperava minha resposta.
- Somos muito jovens pra casar... – brinquei e ela gargalhou.
- Boba... – aquela simples palavra dita por ela foi como um choque. Respirei fundo.
- Pode perguntar... – coloquei uma colherada de sorvete de tapioca na boca. Era o meu favorito e me espantei por Fernanda saber daquilo.
- Por que mudou tanto comigo depois que cheguei aqui? – jamais imaginei que um dia falaríamos sobre aquele assunto, mas acho que era necessário. Coloquei a colher dentro do pote e a encarei. – Lembro que você me tratava melhor... Erámos amigas...
- A verdade é que eu não suportava as comparações que meu pai fazia entre nós... – ela franziu o cenho. Eu tinha toda a sua atenção. – Meu pai sempre quis que eu seguisse a carreira de advogada, como você melhor do que ninguém sabe, ele nunca escondeu isso. Meus sonhos sempre foram outros e então não me sentia empolgada com as expectativas que ela depositava sobre mim... – Fernanda buscou a minha mão e eu entrelacei nossos dedos. Sua pele era extremamente macia. Me perdi por poucos segundos na sensação de nossas mãos unidas. – Quando ele descobriu sua paixão por direito, passou a me comparar com você e sempre me cobrar mais interesse nos negócios da família...
Respirei fundo.
- Você precisa ser mais como a Nanda. Ela se interessa e você também e blá, blá, blá... – Fernanda apertou minha mão contra a sua, em um incentivo singelo para que eu continuasse. - Passei a detestar aquela baboseira toda e consequentemente, passei a te ver como a filha que ele queria que eu fosse... – franzi o cenho. Fernanda de olhava seria. – Passou a ser exemplo de tudo e isso começou a me irritar... Meu pai é uma ótima pessoa, mas nesse caso foi muito egoísta e duro.
- Eu não sabia disso... – ela me pareceu sincera. – Pensei que fosse ciúmes por causa dos teus pais... – Fernanda levantou a mão livre e tocou os meus fios negros. – Desculpe por isso, Aly...
Somente naquele momento me dei conta que Maria Fernanda nunca foi a culpada. Ela nunca estava quando meu pai a colocava no pedestal. Eles tinham algo em comum e se identificavam, assim como minha mãe e eu.
- Não se desculpe, Nanda... – levantei só para sentar em seu colo. A abracei com minhas pernas. Fernanda me olhava nos olhos. Segurei a sua face com as duas mãos, enquanto as dela me abraçavam a cintura. – Você não fez nada... Eu que te peço desculpa. Eu afastei você... Não deveria ter feito isso... – ela sorriu e aqueceu o meu ser.
Colei meus lábios aos dela, para logo em seguida iniciar um beijo lento e delicado. Eu me apaixonava por Fernanda a cada beijo trocado. Incrível como ela parecia tomar todo o cuidado ao me tocar, como se eu fosse quebrar. Se antes eu me encontrava confusa e em negação, agora vi que perdi muito tempo. Nunca fui encanada com essas coisas de sexualidade, mas devo dizer que jamais me imaginei com uma mulher... Com Fernanda.
- Dispensou o carinha? – a voz dela saiu abafada por meus lábios. Ri de sua pergunta.
- Não, mas vou falar com ele amanhã. Tudo bem? – me afastei para encara-la.
- Tudo bem... – ela franziu o cenho. – Em público...
- Não sabia que era ciumenta, Maria Fernanda. – sorri de canto. Ela revirou os olhos.
- Você é muito convencida, garota... – sua boca roçou em meu pescoço, me deixando toda arrepiada. – Tem um ego muito grande... – sussurrou em meu ouvido.
- Eu posso... – respirei fundo quando ela mordeu o lóbulo da minha orelha, enquanto suas mãos me apertavam com maestria.
- Vou baixar essa sua bola...
Foi o que ela disse antes de levantar comigo grudada em sua cintura. Soltei um grito e ela riu, com a boca encostada em meu pescoço. Fui colocada sobre o mármore ao lado da pia. Fernanda estava entre minhas pernas, me encarando e me analisando com aquele olhar cheio de indecências. Minha blusa foi tirada em fração de segundos. Vi Fernanda umedecer os lábios e aquele gesto me deixou louca de vontade de ter aquela boca me ch*pando.
- Tem ideia do quanto és linda? – Nanda levou a mão até minha nuca, descendo por meu colo e passando entre meus seios cobertos pelo sutiã preto. – Como pude fechar meus olhos tanto tempo? – beijou a lateral do meu rosto. Fechei meus olhos e me deixei levar pela excitação, pela boca macia e gostosa. – Eu quero te devorar, minha Aly... Aqui e agora...
Um suspiro pesado saiu de minha boca. Não sei como, mas logo sentir meu short sendo arrancado junto com a minha calcinha. Fernanda não perdeu tempo e tocou meu sex* extremamente molhado e gem*u em meu ouvido. Aquele era o meu novo vício: seus gemidos roucos. Fui penetrada com dois dedos habilidosos e quase gritei em excitação. O vai e vem era lento e torturante. A apertei mais contra mim com as minhas pernas que estavam ao redor de seu quadril. Fernanda mordia, ch*pava e beijava o meu colo coberto, mas não por muito tempo, pois logo a peça foi parar longe. Agora eu estava nua e sem nenhuma vergonha disso.
- Para de me tortura... – eu rebol*va e queria mais contato.
- Então pede, Aly... – ela falou abafado, pois sua boca ch*pava o meu seio esquerdo lentamente. – Pede...
- Oh... – ela deu uma sugada mais forte. – Me devora Nanda... Com força...
Não precisei dizer mais nada, porque no momento seguinte ela beijava a minha boca em um beijo faminto enquanto seus dedos entravam fundo em mim. Estava difícil respirar, então interrompi o beijo, para no momento seguinte morder o pescoço pálido. Fernanda soltou um gemido, me deixando ainda mais louca. Rebolei em seus dedos maravilhosos, enquanto ela me dizia coisas baixas em meu ouvido. O meu gozo veio forte, intenso e demorado. Amoleci em seus braços, que me apertavam com carinho. Procurei a boca de Fernanda e lhe dei um longo beijo. Ela tinha o melhor beijo que eu já havia provado em minha vida.
- Eu tô apaixonada por você, Nanda... – as palavras saíram da minha boca. Fernanda imediatamente me olhou. Abriu a boca diversas vezes. De repente uma dorzinha se instalou em meu peito. Talvez tivesse sido muito precipitada ao dizer aquilo. Quando eu ia abrir a boca para fala, Fernanda tocou o meu rosto e sorriu. Um sorriso diferente de todos que eu já havia visto nela.
- Eu tô louca por você, Aly... – um frio gostoso se alojou em minha barriga. Senti meu coração bater mais depressa. – Apaixonada por você, minha Aly metida... – ela me deu um beijo que me deixou sem folego algum.
Entre beijos e risadas, peguei minhas roupas e subimos direto para o quarto de Fernanda. Em segundos, ela estava nua e esfregando seu corpo lindo ao meu. Não sei a que horas formos dormir, só sei dizer que eu estava sem forças quando aconteceu. Abraçadas, nuas e despidas de qualquer vergonha ou confusão. A melhor loucura de toda a minha vida.
...
Domingo, 24 de março.
- Jesus, Maria e José... – levei num grande susto. Acordei atordoada, olhei para o lado e Fernanda estava do mesmo jeito. Olhamos para aporta e uma Ângela de olhos arregalados nos encarava de boca aberta. Me cobri e Fernanda fez o mesmo.
“Droga, droga, droga”.
“O que a Ângela estava fazendo aqui? Hoje é domingo”.
- Ângela... É... Nós... A gente... – Nanda gaguejou e não concluiu o que iria dizer. Eu só queria enfiar minha cara em um buraco.
- O que... Meninas... – Fernanda me olhou, esperando que eu dissesse algo, mas o que eu iria dizer? – Eu vou esperar na cozinha...
Ângela havia perdido a cor.
- Por que não disse nada? – Nanda me perguntou brava. Levantou, colocando suas roupas.
- O que eu iria dizer? – ergui a sobrancelha. Fernanda me encarou com o cenho franzido, mas logo sua expressão mudou. Um sorriso torto surgiu em sua face. Estava a ponto de perguntar o que tinha de errado, quando lembrei que o lençol não cobria mais o meu corpo.
- Fernanda... – minha voz saiu em um sussurro. Ela levantou o olhar lentamente. Me sentia devorada e isso me deixou excitada. Que poder absurdo ela exercia sobre mim.
- Oi... – levantei, sem cobrir meu corpo. A vi engolir em seco, me comendo com os olhos. Andei lentamente até onde Fernanda estava.
- Eu só... Ai meu Deus... – a porta foi aberta outra vez, Ângela cobriu o rosto. Rapidamente peguei do chão o lençol e me cobri. – Desculpe... Tô indo...
Assim como entrou, Ângela saiu. Fernanda ficou estática, olhando para porta.
- Eu vou tomar banho no meu quarto... Te espero na cozinha. – ela me olhou e concordou com a cabeça. – Não me deixa nessa sozinha...
- Jamais faria isso... – acenei com a cabeça.
Sai do quarto de Fernanda e fui direto para o meu banheiro. Tomei um banho rápido e troquei de roupa mais rápido ainda. Desci as escadas, morta de vergonha de encarar a Ângela. Antes de chegar ao fim dos degraus, ouvi passos. Olhei para cima e Fernanda descia com os seu top super curto e o short menor ainda. Suspirei, admirando a bela barriga e sua tatuagem que a deixava uma tentação.
- Quer uma foto? – ela sorriu torto.
- Tenho ao vivo... – respondi no mesmo tom de provocação.
- Tudo seu... – mordi meu lábio inferior. – Vamos... Pois se não a Ângela vai presenciar mais coisas indecentes...
Ela segurou firme em minha mão. Me olhou nos olhos, me passando segurança. Um frio que eu só sentia quando Fernanda estava por perto me visitou. Andamos até a cozinha e eu ainda estava embasbacada com um gesto tão simples e tão intenso ao mesmo tempo. Ângela não disfarçou a surpresa. Eu não a culpava, pois em seu lugar estaria da mesma forma. Sentamos à mesa, enquanto ela permaneceu de pé.
- Isso é muito estranho... – foi a primeira coisa que ela falou. Fernanda e eu nos olhamos e depois voltamos a encarar Ângel.
- A gente sabe... – falamos juntas.
- Sei que não sou ninguém para me meter na vida de vocês, mas quando isso aconteceu? – Fernanda, que ainda segurava a minha mão, usou a outra para passar sobre seus fios castanhos.
- Nem a gente sabe, Ângel... – ela me olhou. – Só aconteceu...
- Acredite... Também estamos nos acostumando... – falei sem desviar o olhar daqueles castanhos que adentravam a minha alma sem pedir permissão.
- Vocês estão namorando? É isso? – aquela era uma boa pergunta.
- Não, quer dizer... Ainda não... – ela olhou para Ângela. Senti meu coração dançar funk dentro do meu peito. – Nós estamos...
- Tentando... – ela me olhou imediatamente. – Tentando fazer dar certo...
- Isso é informação demais pra minha cabeça. – Ângela falou com uma cara engraçada. Podia até ver o seu cérebro processando a informação. pegou um copo com água e bebeu tudo. – Vocês me deixaram sem o que dizer...
- A gente te entendi, Ângel... – ela apertou a minha mão. – Parece até estamos desafiando o destino, mas a verdade é que eu tô louca por essa garota... – prendi a respiração. Se Ângela não estivesse aqui, eu já estaria sentada no colo de Fernanda e a beijando com toda a vontade que está me sufocando agora.
- Oh... – olhamos para Ângela, que pôs as mãos sobre o peito. – Minhas meninas... – Ela deu a volta na mesa e nos abraçou pelo pescoço. – Formam um casal lindo... – ela nos soltou. – Vão contar pro seu Arnaldo? – como eu diria ao meu pai aquilo? Céus! Ainda não havia pensado nisso.
- Vamos chegar lá, Ângela... – Fernanda respondeu por nós. – O que veio fazer aqui?
- Ah, minha filha. Fiquei preocupada com vocês duas sozinhas aqui... – ela sorriu. – Tinha que vir...
- Você não tem jeito mulher... – ri.
- Bom, agora que sei que tá tudo bem... Muito bem, diga-se de passagem... – Fernanda riu e eu corei ao lembrar de alguns minutos atrás quando ela entrou no quarto. – Eu vou indo... Vou deixar vocês... A vontade... – ela piscou, saindo da cozinha. Nanda e eu nos olhamos, para depois começarmos a gargalhar.
- Isso até que foi divertido... – Nanda levantou e me puxou. – Vamos fazer algo pra comer? Tô faminta... – me abraçou, cheirando o meu pescoço. Fiquei toda arrepiada.
- Você cozinha... – saiu em sussurro.
- Exploradora... – nos encaramos e como um imã, nossas bocas se grudaram em um beijo carregado de carinho. – Faz o suco...
- Tudo bem...
A contra gosto, me afastei dela. Enquanto Fernanda fazia o nosso café da manhã, eu preparava o suco de laranja. Comemos entre conversas amenas e provocações. Arrumamos a cozinha e seguimos para a sala.
- Vamos ver filme? – propus.
- Vou ligar a tevê... – me deu um beijo leve e rápido. – Pega um cobertor pra gente?
- Não demoro... – devolvi o beijo.
Aquela intimidade era extremamente gostosa. Quem diria que eu estaria toda derretida por Maria Fernanda Nonato Alves?! Chama-la por aqueles apelidos agora me parece totalmente fora de cogitação. Desci com o cobertor e o filme havia sido escolhido.
- Comedia? – sorri para ela em confirmação. – Ótimo... Agora deita aqui...
Me aconcheguei a ela no sofá. Fernanda nos cobriu e deu play no filme. A verdade é que mal prestamos atenção no filme. Nos beijávamos ora calmo, ora mais famintas. As mãos de Nanda em meu corpo estava me levando a loucura, enquanto sua língua ajudava, explorando a minha boca. Fomos interrompidas pelo toque do meu celular. Não queria, mas acabei atendendo.
- Oi pai... – Nanda arregalou os olhos.
- Filha... Saudade. Você está bem? – ele foi carinhoso.
- Também tô com saudade... Estou bem... – era avaliada pelos castanhos mais expressivos que já vi. – Quando o senhor volta?
- Amanha a tarde. Sua vó irá comigo. – franzi o cenho. Minha vó era uma pessoa um pouco difícil de lidar. Tão diferente do meu avô. – Ela quer estar no dia do meu aniversario... – havia esquecido que meu pai faria aniversario na terça-feira.
- O vovô vai vir? – mordi o lábio. Fernanda fez um gesto como se pedisse que sim. Ela não era muito fã da minha vó.
- Ele vai filha... Tá louco pra te ver e jogar xadrez com a Nanda. – sorri. – Cadê ela filha?
- A Nanda? – Fernanda arqueou a sobrancelha. – Ela... Tá... Jogada no outro sofá...
- Vocês estão bem? – você nem imagina o quanto.
- Estamos tentando ser civilizadas... – ela sorriu.
- Vou terminar de fazer as minhas malas, meu amor. Manda um beijo pra Nanda e logo estarei ai...
- Mando sim pai... – ela beijou a palma da minha mão e eu suspirei.
- Te amo filha.
- Também te amo papai... Um beijo. – encerrei a ligação.
- O que ele disse? – ela me fez deitar sobre o seu peito. Sua mão acariciava com delicadeza os meus cabelos.
- Que vem amanha... Meus avós vem junto. – estava de olhos fechados.
- Sua avó me odeia... – ri. Lembro das discussões calorosas entre as duas.
- A vovó só é um pouco... Difícil. – tentei amenizar.
- Difícil? Difícil era você... Sua vó é uma diaba vestida de velhinha. – gargalhei.
- Não exagera Fernanda... – continuei rindo.
- Exagerar? Amor, você sabe que eu tô sendo realista... – parei de rir e prendi a respiração. Parecia até mesmo que havia levado um pequeno choque. – Aly? Tá tudo bem? – ela fez encara-la.
- Você me chamou de... – não completei.
- Chamei de que? – ela me perguntou aflita. Então simplesmente um sorriso apareceu em meu rosto.
- Você me chamou de... Amor... – Fernanda, que antes estava sem entender, agora ficará com uma expressão de surpresa.
- Desculpa, eu... – antes que ela disse mais alguma coisa, a calei com um beijo. Senti ela ofegar, me fazendo ficar toda abobalhada.
- Eu adorei... – sussurrei contra seu lábio e voltei a beija-la.
Definitivamente o filme ficou em segundo lugar. Deitada sobre mim, me deixando louca com os seus beijos, Fernanda me fez esquecer o mundo lá fora. Desejei que aquele momento nunca terminasse. Coisa de adolescente apaixonada, eu sabia disso, mas não ligava a mínima. Se antes que queria fugir, agora só queria permanecer ali.
Fim do capítulo
boa madrugada... :)
Letícia Corrêa
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lay colombo
Em: 27/03/2017
Droga mulher QQ tu coloca nessas histórias q é impossível parar de ler ? Eu tenho q dormir
Adrielleds
Em: 30/01/2017
Saindo da moita kkkkkk....
... Na realidade descobri a história ontem e desde então não consegui parar de lê.
Adorei a personalidade forte de Alice e o jeito de Fernanda, nem tenho palavras.
Foram altas risadas durante os capítulos que devorei.
Ansiosa para saber como a história vai se desenrolar.
Estou amando a história das duas.
Parabéns.
Resposta do autor:
a vista fora da moita é melhor... rsrsrsrs
teremos um pouco das nossas moças se curtindo...
já tô até ansiosa para saber sua reação com os capitulos seguintes... :)
obrigada por tirar esse tempinho e comentar... faz um bem danado meu anjo...
um super beijo
Letícia
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Krica
Em: 29/01/2017
Já que não teremos capítulos todos os dias mais, ( O QUE VAI SER UM PENA. E eu tô bem triste com isso) avisa a gente os dias certos que irão postar, pra gente entrar e ler e comentar. Queremos fazer dessa história uma das mais lidas como fizemos com a outra.
Resposta do autor:
com todo prazer.
caps as segundas, quartas e sextas...
graças a vocês, ela se tornou uma estória bem vista.
obrigada... de todo coração...
beijos e beijos...
Letícia.
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lenna11
Em: 27/01/2017
Tinha certeza que Aly era inocente, tô rindo horrores imaginando a pobre da senhora pegando as duas peladas na cama kkkkkk duas loucas, mais o amor é assim deixa a gente meio maluquinha!
Engraçado vê ao longo dos capítulos como o amor entre as duas estão mudando elas , a Aly principalmente deixando o medo de lado e se entregando sem reservas, nem parece a menina metida do começa. Como não ama-lá!
Sensacional, parabéns meninas!
Resposta do autor:
Aly deixou claro que ficar com Nanda.
tadinha ficou toda sem jeito, quando viu. rsrsrs
quando bate a vontade né, não tem como segurar. kkkk
o amor entre elas só foi crescendo com o tempo, Aly
aos poucos vai deixando o medo de lado.
Obrigada
LUH
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patty-321
Em: 27/01/2017
Aí. Aí.suspirando aqui. Foi engraçado ver a Nanda feroz pensando no pior. E a aly esclareceu logo a confusão e deu uma dura. Ângela dando o flagra. Com a chegada do pai e avós irão precisar se conter. Hum...
Resposta do autor:
Nanda com ciúmes, foi hilário. rsrsrs
Aly deixou claro que a quer. Muito bem.
Sim, terão de se comportar diante da Avó e Arnaldo. rsrs
Beijos anjo
LUH
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Flavia Rocha
Em: 27/01/2017
Ai que fofo essas duas :D ... Mas a Aly teve a tarde toda pra dispensar o cara e não fez isso teve tempo demais pra isso, da proxima vez tem que ser em publico mesmo rs Curiosa pra ver a Nanda lidar com a avó diaba rsrs
Resposta do autor:
Pelo agora elas se entenderam, apesar
dos ciúmes da Nanda. kkkk
são umas lindas essas duas.
será que a avó da Aly será encrenca???
Bjs
LUH
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JeeOli
Em: 27/01/2017
Ai que lindo as duas nesse final... Elas são tao fofas juntas e no momento tenho medo de algo atrapalhar pq ta indo bem demais...
Avó problema vish...
Resposta do autor:
Elas não podiam mais fugir do que
estão sentindo.
Vamos torcer pra nada atrapalhar
delas ficarem juntas.
Fera a caminho... kkkk
Bjs
Luh
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Tazinha
Em: 27/01/2017
Ainnnnn que capítulo lindo!!!
Amei absolutamente tudo que aconteceu nesse capítulo, desde o ciumes da Nanda, a entrega e revelação de sentimentos entre ambas, até o flagra da Angel foi legal kkkkkkkkk esse maravilhoso carinho delas, tão fofas <3
Ameiii!!
Bjus
Resposta do autor:
Ainnnnn valeuuu.
Feliz que esteja agradando.
Aly e Nanda merecem ser felizes
viver esse amor.
Bjs
LUH
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Naahdrigues
Em: 27/01/2017
E completamente maravilhoso ver o amor dessas duas *------------------*
Fernanda chegou de mansinho e ganhou a Alice com esse charme gostoso e essa pegada louca que tem.
Aiai esses programinhas de casal romântico e tão bom, uma dlç.
O amor está no ar!
Aiaia Fernanda, quero por demais c?
Beijos meninas amei o capítulo.
Resposta do autor:
concordo com vc, o amor delas é incrível.
Nanda foi só comendo pelas beiradas. kkkkk
momentos em casal são sempre bom.
esta transbordando o amor delas. rsrsrs
Nanda ganhou mais uma fã. kkkk
Beijão linda
LUH
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Sandra Bruna
Em: 27/01/2017
Torcendo muito para que o relacionamento das duas dê certo. Espero que o pai não seja um empecilho.
Amando cada dia mais essa estória! Vocês estão de parabéns!????????????????
Resposta do autor:
Vamos torcer agora pra dar tudo certo entre elas.
será que ele aceitará??
valeuuuuu linda, continue acompanhando.
Bjs
LUH
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loira01
Em: 27/01/2017
Acho um barato de ver elas com ciumes uma da outra, isso é sempre bom rsrsr. Alias a historia é otima por ter vários momentos interessantes. Esperando ansiosa pela continuidade!!! Vcs são demais, volta logo ta suas lindas ? bjsssssss
Resposta do autor:
O ciúme entre elas é um ingrediente a mais. rsrsrsr
bom estar agradando vc.
voltaremos em breve com mais. kkk
obrigada anjo
Bjs
LUH
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Becca
Em: 27/01/2017
Autoras queridas, Leh e Luh.
Como esperado, o capítulo estava MARAVILHOSO e MUITO FOFO!!!!!
Bjss!
ps: Torcendo pra ter cap amanha novamente
Resposta do autor:
Leitora adorável.
Feliz que esteja gostando.
VALEUUUUU
Bjs
ps: os caps agora não são mais todo dia.
LUH
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Ana Luisa
Em: 27/01/2017
Capítulo perfeito! Sem sombra de dúvidas um dos melhores!
Possível sentir a emoção do sentimento da Aly e da Nanda, bem como o amor das personagens da historia passada.. Sem palavras para descrever o quanto eu fiquei encantada por esse momento delas tentando fazer dar certo.
Parabéns!
Resposta do autor:
Satisfação que esta adorandooooo.
O sentimento entre elas é intenso demais.
transborda mesmo a emoção.
é isso que queríamos transportar nesse
caps, vcs sentirem o encanto do momento das duas.
Bjs
LUH
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Julia_Sz
Em: 27/01/2017
Leh e Luh só elogios meninas.
Fe e Aly são muito fofinhas *_*
Angel já aprovou o casal, o que será que seu Arnaldo vai achar disso? e a vó mal? e a Alex ahahha vai ser uma comédia
bj lindas
Resposta do autor:
Ownnn obrigada Linda.
Elas são um casal adorável. kkk
Poise, qual será a reação dele quando souber?
Bjs
LUH
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Amandha12
Em: 27/01/2017
Oi Chris e Greg kkk Calma, brincando!
Capítulo muito bom e com muito amor..
Gostando muito, elas são muito sintonizadas...
Como cê prefere? Leh e Luh só Leh, Letícia Corrêa, ou Leh Corrêa e Luh Kelly? Kkkkkk
Tá, exagerei rsrs'..... Beijo ;-)
Resposta do autor:
Nunca tinha ouvido essa. rsrsrsrs
valeuuu, que bom ter gostado.
elas se entendem bem. kk
pode ser Leh correa e Luh kelly. kkkk
Bjs
LUH.
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Faby_AngeL
Em: 27/01/2017
Aihn que fofas <3
Gente fiquei curiosa pra conhecer a vovó do mal kkkkkkkkk
Resposta do autor:
Elas são mesmo fofassss demais.
No próximo vc já vai conhecer a fera. kkkkk
Bjs
LUH
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