Capítulo 12 - Eu não quero sentir isso!
Isso não deveria me afetar. O que ela faz ou deixa de fazer. Quem ela beija ou deixa de beijar é única e exclusivamente problema dela, mas por que estou com essa sensação de perda? É só uma paixão sem sentido e precisa ir embora. Ela não sente o mesmo e nunca irá sentir.
Minha visita à faculdade não durou mais que meia hora. Carolina havia ido a pedido de Arnaldo para resolver algum assunto com Antônio. Como eu estava a caminho, decidi dar-lhe carona. Ela tentou manter uma conversa leve na volta para o escritório, mas a minha cabeça não estava ali. Desde o dia do barzinho que não nos falávamos. Ela pareceu entender que eu estava dispersa e manteve o silencio. A deixei no escritório e depois sai para visitar a Helena e Lorena no presidio. Conversamos mais alguns detalhes sobre o julgamento na segunda-feira, que estava praticamente ganho. Helena seria absorvida e o pai pagaria pelo que fez. Eu tinha como certo aquele desfecho.
Já se passava das quatro da tarde, quando cheguei ao apartamento da Alex. Não queria dar de cara com Alice e o carinha, então decidi não ir para a mansão, pois era provável que estivessem lá. Alexandra me olhou curiosa, deu passagem e eu entrei.
- O que aconteceu? – sentei no sofá. Tirei o blazer e joguei a bolsa sobre a poltrona cinza.
- Eu preciso conversar com você ou vou explodir, Alex. – respirei fundo. Alexandra sentou ao meu lado sobre sua perna esquerda. Virou o meu rosto para olha-la.
- Sabia que esse momento iria chegar. – prendi meus lábios um ao outro. – Eu tô aqui. Sempre. Pode me contar...
- Eu tô apaixonada pela Alice, Alexandra. – falei de uma vez. Os olhos de Alex ficaram arregalados.
- Nossa! Pensei que iria demorar pra admitir. – ela sorriu. – E qual é o problema? – ela perguntou como se aquilo não fosse nada demais.
- Como assim qual é o problema, Alex?! – levantei. – É a Alice, filha do Arnaldo e hétero.
- Nanda, por favor... – ela revirou os olhos. – Vocês trans*ram em seu apartamento, quase trans*ram no seu quarto na mansão. Hétero? Sério?
- Nos beijamos há três dias atrás... – Alex arqueou a sobrancelha e sorriu.
- Tá vendo só?! – bateu palma. – Por que não diz a ela?
- Ela tá com aquele cara da faculdade. O que você viu na sala. – me joguei no sofá. – Ela parece gostar dele... – aquelas palavras doeram de ser admitidas.
- E daí? Ela não anda te dando uns amassos? Aproveita e conquista ela... – ela fez parecer simples. – Qual é? Não tô te reconhecendo.
- Ah, droga. Alex... – rosnei. – Não é simples assim.
- É simples assim, sim. – ela me chutou. – Deixa de ser bundona e agarra a morena pra você... – ri do jeito que Alex falou. Eu me sentia muito aliviada por estar conversando sobre aquele assunto.
- Ela te chamou de modelinho... – Alex franziu o cenho.
- Modelinho? Por que? – a morena franziu o cenho.
- Eu sei lá... – dei de ombros. Alexandra gargalhou.
- Ciúmes. – ela disse naturalmente.
- Alex, não me iludi. – empurrei seu ombro.
Passei quase duas horas com Alex e depois decidi passar em meu apartamento. Fazia dez dias que eu não pisava ali. Entrei no quarto e uma enxurrada de lembranças de minha mãe me atingiu como um coice quando olhei para o mural onde havia inúmeras fotos nossas. Amanha ela completaria 41 anos e seria 10 anos comemorando aquela data sem ela. Respirei fundo e decidi sair dali antes que não tivesse forças para nada. Tranquei meu apartamento e decidi passar em um supermercado e comprar algum doce para comer durante a madrugada. Quando sai e entrei no estacionamento do local, meus olhos foram de encontro a uma figura que acabava de sair do carro. Tentei apressar meus passos, mas ela me segurou pelo braço e me prendeu contra um carro.
- Me solta, Jessica... – segurei a vontade de gritar. Aquele não era um bom momento.
- Eu tô com saudade, Nanda. – ela me abraçou pelo pescoço, mas meus braços continuavam imóveis. – Você precisa me perdoar, Nanda. Eu não aguento mais ficar sem você. Te liguei tantas vezes. Fui até o seu apartamento. Por favor.
- Jessica... você me traiu e isso não é algo que eu possa e nem queira perdoar. – tentei afasta-la, mas foi em vão.
- Eu contei aos meus pais, Nanda. – franzi o cenho. Ela se afastou para me encarar. – Contei a eles que sou lésbica e que amo você. – não podia acreditar que ela havia mesmo feito aquilo. – Eu te disse que faria, meu amor... – senti meu estomago revirar e a cena dela e o Leandro aos beijos na porta do restaurante vir como um tapa.
- É tarde demais, Jessica. – disse seria. – Eu não...
Antes que eu pudesse concluir, Jessica me segurou pela nuca e tomou a minha boca. Pela primeira vez desde que me descobri apaixonada por ela, o seu beijo não despertou nenhuma reação do meu corpo. Meus olhos estavam abertos, minhas mãos imóveis e não sentia nada daquilo que um dia experimentei com aquele gesto. Ela me soltou bruscamente quando percebeu que eu não correspondia.
- Eu não acredito que me esqueceu dessa forma... – ela gritou. – É por causa daquela mimada da Alice, não é? Me responde, Fernanda! – ela estava muito alterada.
- Não que te interesse, mas sim, é por causa dela. – nem eu acreditava que havia dito aquilo, mas eu estava pouco me fodendo. A patricinha estava sim mexendo com a minha cabeça e além.
- Só pode ser brincadeira. – ela riu nervosamente. – Diz que é brincadeira.
- Me deixa em paz Jessica. – respirei fundo. – Acabou.
Ela ficou parada, apenas me olhando. Sai de sua presença e parecia até que havia tirado um peso das minhas costas. Entrei no carro um pouco mais animada. Liguei o rádio e deixei a música ocupar o espaço em minha cabeça. Dirigi sem pressa até a mansão e cheguei quase às oito da noite. Ângela e Mike não estavam mais ali e a casa estava vazia. Deixei os doces na geladeira, subi para tomar um banho rápido. Coloquei um short de moletom curto e um top. Amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo e logo desci para procurar o que comer. Achei uma lasanha no micro-ondas, tirei um pedaço grande e sentei no chão. Eu tinha esse habito estranho desde pequena.
Ouvi algumas vozes e uma delas era a de Alice e a outra de um homem. Respirei fundo, já imaginando de quem se tratava. Baixei a minha cabeça para não ter de olhar para eles.
- Só vamos comer alguma coisa. Você passou a tarde toda sem comer nada. – ela parou de falar. – Maria Fernanda...
- Boa noite... – levantei meu olhar e sorri forçado.
- Boa noite... – o cara loiro que ainda não decorei o nome, respondeu. Me olhou por alguns segundos.
- Por que tá no chão? – ela pegou a travessa que estava com a lasanha.
- Gosto da sensação do gelado em minha bunda. – dei de ombros. Ela fez um som nasal, parecido com uma risada abafada, mas logo ficou indiferente.
- Alice, eu posso jantar em casa. – o loiro falou. – E Maria Fernanda?
Franzi o cenho.
- Sim? – Perfeitamente controlada.
- Parabéns pelo caso. Você é uma grande inspiração pra todos nós. – O meu ciúme me impedia de achar aquele ato um ato simpático.
- Tenho certeza que irão ser grandes advogados. – Sorri.
“Mas ainda não gosto de você.”
- Ricardo, come.
- Alice...
- Vai mesmo dispensar a lasanha da Ângela? Ela vai ficar ofendida. – revirei meus olhos e quis vomitar com aquele blá, blá, blá todo. – Almoçamos em sua casa. O mínimo que posso fazer e te oferecer o jantar.
- Tudo bem. – ele se deu por vencido.
Passei a comer, sem olhar para eles e fingia estar muito interessada no meu celular. Alex me mandou um áudio no WhatsApp. Quase entalei, quando o coloquei para reproduzir.
“Nanda, a louca da sua ex-namorada acabou de sair daqui colocando fogo pelas ventas. Ela veio exigir que eu dissesse o que sabia sobre o fato de você tá apaixonada. Eu não acredito que você disse que tá de quatro por você sabe quem. Me liga, preciso saber o que aconteceu. Beijos na sua bunda branca.”
Levantei meu rosto para encarar dois que olhavam com os olhos arregalados. Ignorei o loiro e foquei em Alice. Eu queria ter super poderes para saber o que se passava em sua mente.
“Ainda bem que essa louca não disse o nome de Alice. A Alex vai me pagar por isso. Ah, vai!”
Limpei a minha garganta e sorri. Levantei, me virei para ficar de frente da pia e passei a lavar o prato e garfo que estava usando. Sentia que os olhos de Alice queimavam em minhas costas. Agachei para pegar o celular e olhei uma última vez para a morena.
- Tchau, meninos... – sai depressa, mas ainda ouvi o cara responder. – Bom apetite.
Subi correndo as escadas. Disquei o número da Alex e no terceiro toque, ela atendeu. Nem a deixei dizer nada e fui a bombardeando de reclamações sobre o áudio. A filha da mãe apenas ria descontroladamente.
- Já acalmou? – ela perguntou quando parei de falar.
- Sua puta... – ela gargalhou. – Eu vou acabar com você!
- Para de me elogiar e explica o que exatamente você disse.
Narrei para ela sobre o encontro no estacionamento. Alexandra parecia satisfeita com o fato de eu não sentir mais nada em relação a Jessica. Eu comemorei também, pois pensei que iria sofrer muito com tudo que aconteceu, mas não foi dessa forma.
- Bendita Alice... – ela falou.
- Cala a boca... – ri.
- Olha, até passei a simpatizar com ela. – revirei meus olhos.
- Não fica me empurrando para o precipício, Alex. – me ajeitei sobre a cama
- Você já se jogou no instante em que tirou a roupa da Alice, Nanda. – ela gargalhou.
- Você não tá ajudando, sabia? – liguei a tevê.
- Vai deixa-la sozinha com o tal loiro? – podia até ver o sorriso desenhado em seu rosto. – Te conheci mais ativa, Nanda...
- Alex, para! – bufei. – Ela deve tá trans*ndo com ele na cozinha. – passei a trocar de canal furiosamente.
- Meu Deus do céu! Maria Fernanda Alves, com ciúmes da Alice Metida? Não acredito em uma coisa dessas... – debochou. – Help! O mundo vai acabar...
- Eu não tô com ciúmes! – Alex sabia me tirar do serio. – Vai dormir. Ok?
- Eita... – ela gargalhou. – Só vou porque quero. Boa noite sua chata.
- Boa noite, Alexandra Charlote. – ri.
- Para! Parece minha mãe falando. Vai se danar. – e simplesmente desligou.
Fiquei tentada em descer, mas me segurei em todo o meu orgulho para não fazer aquilo. Assisti alguma coisa no Investigação Discovery. Tentei focar somente ali e não ligar para o incomodo em meu peito.
Não sei exatamente em que momento peguei no sono, mas quando eu acordei, estava em uma rua iluminada apenas por alguns postes. Estava totalmente vazio e com uma neblina forte. Sentia o ar entrando em meu pulmão de forma esmagadora. Passei a andar pela extensa via. Olhei em toda parte, mas não havia absolutamente ninguém. Fechei o zíper do meu moletom, sentia muito frio. Avistei há alguns metros duas pessoas e passei a andar mais rápido, quase correr.
- Ei? – gritei, mas eles não viraram. – Ei? Esperem!
Corri o mais depressa que pude, mas estanquei ao reconhecer as duas pessoas. O homem usava uma calça jeans folgada, um moletom vermelho com o símbolo do internacional nas costas. A mulher, que estava de mãos dadas com o homem, vestia um jeans apertado, um moletom branco e tinha os cabelos presos em um rabo de cavalo.
- Mãe! Pai! – tentei correr, mas minhas pernas estavam presas, grudadas no chão. Meus olhos estavam alagados. Uma dor horrível em meu peito.
De repente duas pessoas surgiram. Eram dos garotos que não deveriam ter mais que dezoito anos. Eles apontaram um objeto brilhante para os meus pais. Vi quando ela olhou para trás e eu sabia que olhava fixamente para mim. Tentei sair do lugar mais uma vez, mas foi em vão.
- Mãe! Pai! – gritei e logo depois dois disparos ecoaram em meus ouvidos. Cai de joelhos, enquanto vi os dois caindo no chão.
Coloquei a mão sobre o peito, sentindo uma dor insuportável em meu coração. Gritava como se aquilo pudesse me trazer algum alivio, mas não aconteceu. Bati os meus punhos no asfalto em uma velocidade desconhecida por mim, chegando a deixa-los feridos, mas nenhuma dor era maior do que a que estava sentindo em minha alma.
- NÃO!
Acordei totalmente suada e ofegante. Olhei para o lado e pude ver que eram sete horas e quarenta e cinco minutos da manhã. Levantei da cama totalmente desorientada. Sai do quarto e passei a andar pelo corredor até chegar no inicio das escadas. Desci com certa dificuldade e passei pela sala e depois pela cozinha. Abri a porta e fui abraçada pelo vento gelado daquela manhã nublada. Andei até sentar na beirada da piscina e me arrepiei ao deixar os meus pés serem envolvidos pela água gelada. Soluçava e a cada vez que fazia isso, sentia uma dor forte na garganta. Aquele sentimento tão conhecido por mim, me visitou. Assim como acontecia em todas as datas comemorativas, ele veio pontualmente este ano. Os malditos pesadelos que desgraçadamente me assombravam e esfregavam em minha cara que eu não podia fazer nada para tê-los de volta.
Todo dia 26 de março, aniversario da minha mãe.
Aniversario do meu pai.
Dia das mães.
Dia dos pais.
Natal.
Ano novo.
A data em que morreram.
- Faça um pedido, mamãe.
- Desejo poder ver a minha princesinha ter muitos filhos.
- Não podia ser muitos amigos ou namoradas? Que você e o papai vivam até duzentos anos. Tinha que ser filhos, mãe?
- Mas, eu quero ter muitos netos, minha filha.
- Pai? Me ajuda aqui...
- Sou suspeito pra falar, princesa. Também quero ter vários netos correndo pela casa.
- Tô bem com vocês dois. Uma casa cheia de crianças barulhentas e danadas. Hein... Até não parece ser tão ruim assim. Teria mais gente para bagunçar a casa.
- Retiro que disse. Só um tá de bom tamanho...
A dor se repetia durante várias vezes ao longo dos doze meses. Todo ano ela voltava para me fazer lembrar que eu estava sozinha. A sensação de estar morta em vida ganhava forças surreais. Se pudesse, passava aquelas datas dopadas por remédios ou até mesmo o álcool, mas certamente viraria uma viciada ou alcoólatra.
- Por... que mãe? Por que? Eu sinto tanto a falta de vocês. Tanto. Vocês me disseram que sempre estariam aqui. Eu... – senti alguns pingos de água tocar o meu corpo. Minha pele estava arrepiada, mas eu não me movi. Se ela pudesse, que levasse toda a tristeza e vazio que estava me deixando no chão. – Vocês não mereciam isso. Eu me sinto tão sozinha. Eu queria ter ido com vocês... eu…
Can anybody hear me?
Or am I talking to myself?
My mind is running empty
In the search for someone else
Who doesn't look right through me.
It's all just static in my head
Can anybody tell me why
I'm lonely like a satellite?
(Alguém consegue me ouvir?
Ou estou falando comigo mesmo?
Minha mente está se tornando vazia
Na busca por alguém
Que nem olha direito para mim
Está tudo estatico na minha cabeça
Alguém pode me dizer por que estou sozinho como um satélite? )
(...)
Fim do capítulo
um super beijo...
Leh...
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lay colombo
Em: 27/03/2017
Tadinha da Nanda, mó barra perder os pais ainda mais os dois de uma vez, Alice vem dar colo pra sua mulher.
lenna11
Em: 25/01/2017
OPA Nanda já assumiu que está apaixonada pela Aly, agora falta ela!
Difícil demais perder quem amamos, acho que Aly não vai suportar ver o sofrimento da Nanda, é aí que ela vai admitir essa paixão! Pelos menos espero kkkkk!
Capítulo maravilhoso bjsss!
Resposta do autor:
então vamos saber o que vai acontecer... em 5 minutos o cap vai tá postado...
esperero que goste...
um super beijo
Letícia.
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Julia_Sz
Em: 24/01/2017
PS: a Nanda é aquele crush dos sonhos hahaha.
Também adoro a Alex, super divertida, dando aquela cutucada pra ver se Fernanda acorda.
Espero que a Aly cuide muito bem dela nesse dia difícil..
Ahhh amei a novidade dos capítulos diários hein, estou aqui anciosa pelo de amanhã, beijo autoras lindas
Resposta do autor:
kkkkk
já percebi que a Nanda virou xodo de vocês...
a Alex é doida ao cubo... e tá querendo que a amiga dê um passo rumo a Aly...
aproveita que é só até sexta...
cap novo daqui a pouco
beeeijo
Letícia.
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Leh Moura
Em: 24/01/2017
Nossa.. Tadinha da Nanda :/
Sem dúvidas um sentimento mt difícil de descrever, mas a música traduziu mt bem. rs
Ficando cada vez mais gostoso de ler.
Bjos.
Resposta do autor:
a Nanda é uma guerreira.
achei que a música casava com o capitulo.
é sempre bom receber o carinho de vocês... obrigada meu anjo...
um grande beijo...
Letícia., <3
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lis
Em: 24/01/2017
Poxa quanto sofrimento que a Nanda está passando e se sentindo sozinha, mas acredito que a Alice vai sim surpreender e no bom sentido, mais uma vez parabéns
Resposta do autor:
obrigada meu anjo...
preparada para o capitulo de hoje????
um beijo...
Letícia.
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JeeOli
Em: 24/01/2017
Podia ter mais um cap hoje... a história esta maravilhosa...
Alice e Nanda sao uma delícia de ler, quero a nossa mimada preferida cuidando da Nanda nesse dia difícil ??’?
Resposta do autor:
rsrsrs
olha, temos caps diarios até sexta... e o de amanhã será gosto de ler...
espero que goste...
olha... vamos esperar para ler... a Aly pode ou não, surpreender...
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Morena perfeita
Em: 24/01/2017
Nossa! tadinha da nanda.
cap mt bom autora. Adorei!
vç e suas surpresas, né autora? hehe...
mt bom mesmo. parabéns!
Resposta do autor:
Nanda precisa ser forte... :/
olha... até sexta, teremos capitulos diarios... só uma forma de agradecer o carinho e o tempo que tiram para comentar.
um super beijo anjo...
Letícia.
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Naahdrigues
Em: 24/01/2017
Ai essas partes sobre os pais dá Nanda são os mais triste, é difícil perder alguém que amamos muito, ela tem uma parte forte, mais os pais dela são digamos o ponto fraco.
Ótimo capítulo menos, beijos.
Resposta do autor:
sim... perder as pessoas próximas é sempre um baque...
nos últimos 3 anos perdi muitos parentes, mas devemos seguir em frente...
a Nanda é forte e vai superar essa..
um super beijo Nat.
Letícia.
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