Notas iniciais:
Eu não ia publicar mais nada hoje mas como terminei de escrever essa terceira e última parte e sou ansiosa, aqui estamos(o texto e eu).
Um dia que tinha tudo para dar errado - Parte III
POR GABRIELA
Foi quando ela, Vitória, me devorou com os olhos, que eu percebi realmente onde estávamos: na sala do meu melhor amigo que odiaria saber que duas mulheres trans*ram em seu sofá importado de sua primeira viagem internacional. Já não conseguia parar no momento que ela dobrou a perna encostando sua coxa em meu sex*, soltei de vez o peso do meu corpo sobre o dela e sentindo a umidade uma da outra, eu gemi não tão baixo e ela mordeu o lábio inferior com força e vontade, arranhando leve minhas costas com as unhas curtas. Sua mão escorregou até minha calcinha( que se davam o enorme trabalho de cobrir quase nada) e apertou minha bunda por dentro daquele pano, agora inútil, com vontade e sem parar o atrito de nossos corpos um no outro.
Me ergui novamente e parei com todos os movimentos dela, que me olhou como quem manda eu voltar ao que estava fazendo mas que na verdade queria me obedecer. Ela se sentou e eu sentei no colo dela fazendo carinho em seu rosto e arrumando seu cabelo que estava espalhado por ele todo.
- Vic, não podemos continuar isso aqui...
- Por... quê?! - Ela me perguntou enquanto beijava meus ombros, pescoço e colo me deixando arrepiada.
- Paulo vai me matar! Ou no mínimo me fazer enviar esse sofá para lavar à seco e polir a madeira.
Ela sorriu e jogou o corpo nas costas do sofá me encarando.
- Então vamos para minha casa, preciso mesmo passar lá para tomar outro banho depois de todo esse fogo.
- Eu nunca fui para a casa de alguém no primeiro encontro, só a minha -sorrio depositando um selinho nos lábios carnudos dela.
- Fico feliz que a primeira vez seja comigo, até agora pareceu que você não tinha nada para aprender.
- Mas tenho muito a fazer na prática. É engraçado- ela me encarou para prestar atenção, tirando a atenção do meu colo novamente-, parece que nos conhecemos faz tempo, que não te conheci hoje num esbarrão na rua.
- Eu lembraria sem esforços de você caso nos conhecêssemos! Você é uma escultura viva, Gabriela.
- Gabi! Me chama de Gabi.
Nos beijamos novamente, ela segurava minha cintura e me deitava no sofá dizendo que nós só começaríamos ali, mas que ela pegaria o carro para me levar embora quando a gente se vestisse. Ela colocou seu corpo sob o meu e foi me beijando até chegar entre minhas coxas, me encarando e deixando mordidas marcadas por onde passava, sem tirar os olhos dos meus, que por hora estavam fechados. Ela mordeu meu sex* lentamente por cima da calcinha, depois afastou a mesma com agilidade e quando tocou meu clitóris com a língua quente, minhas mãos seguraram seus cabelos empurrando sua cabeça para traz e eu disse entre um gemido e outro, porque ela não parou o que começou ali:
- O moto...rista do Paulinho pode... nos levar no seu car-ro até sua casa - ela parou e me olhou, arrumou minha calcinha no lugar e eu tomei fôlego de olhos fechados- ele é de confiança e podemos pagar um táxi para ele voltar.
Ela se levantou e me estendeu a mão com meu vestido nela, eu sorri e levantei num salto rápido, nos vestimos com pressa e fomos para o carro. André, o motorista de Paulo, nos avisou que meu amigo estava no bar conversando com a DJ e perguntou se queríamos que ele o chamasse, eu pedi para que ele dirigisse para nós e ele concordou com a cabeça, abriu as portas de trás e dirigiu para onde pedimos. Me despedi dele com um abraço apertado, somos conhecidos de anos, arrisco dizer amigos, ele salvou a mim e Paulo em muitas situações complicadas, eu era muito grata por tudo e sempre fui carinhosa com todos que são comigo. Ele me contou que Paulo o tinha pedido em namoro, que ele aceitou e iam morar juntos e esses foram os motivos pelos quais eu pulei no colo daquele cara lindo de camisa social a ponto dele me girar e o perfume dele ficar em minha roupa, mas o táxi dele abreviou nosso abraço e nos despedimos, quando olhei para Vic, ela estava fumando encostada no carro, me recompus da notícia dos meus amigos e fui até ela.
- Ainda quer que eu entre lá? - Perguntei com um sorriso seguido de um selinho.
Ela largou o cigarro e me virou contra o carro, que estava dentro de sua garagem, apertou o comando do portão e ele se fechou enquanto eu olhava para ela e ela se virava para trás olhando o portão fechado.
- Eu ainda quero que entre em mim, eu ainda quero entrar em você.
Ela me respondeu isso com a mão direita por cima da minha calcinha enquanto a mão esquerda levantava minha perna até a altura de seu quadril. Deixei escapar um pequeno gemido e ela me segurou no colo, enlacei seu corpo com as pernas e seu pescoço com as mãos, nos beijamos até que ela não aguentou e me parou na parede da sala, me encostou num móvel de canto e intimou ainda mais nossos beijos, me deixando cada vez mais úmida de desejo.
Dessa vez eu a despi por inteiro, deixando beijos molhados e mordidas em sua clavícula e colo, já sem roupas íntimas, ela me olhava como quem pergunta "por que eu deixo você mandar aqui? Esse é meu lugar" e eu olhei para ela, tirando meu vestido sem pressa, com uma espectadora atenciosa e faminta, depois meu sutiã e a calcinha, revelando todo meu trabalho de anos de amor pela danada da musculação, ela apenas me olhava, esperando que eu chegasse até o sofá em que ela estava sentada.
- Desliga o terceiro botão ao lado da porta - ela ordenou.
Eu desliguei o botão e apenas luzes que ficavam presas nas paredes ficaram acesas, as luminárias trans*vam perfeitamente com a cor das paredes e dos móveis ao redor da sala, harmoniosamente distribuídos e alternados entre móveis clássicos de madeira polida, acrílicos em tons de marrom e bege em formatos geométricos e alguns mais contemporâneos que não seguiam nenhuma ordem de tamanhos, formas e contornos, mas que davam um toque perfeito com suas cores âmbar ao ambiente. Nos minutos em que eu observava a sala, senti um corpo nu e quente junto ao meu, me segurando pela cintura e seios, onde cada toque me incendiava ainda mais. Me viro para ela que me deita devagar no tapete macio com cheiro de lavanda e põe seu sex* contra o meu, deitando seu corpo sobre mim e se movendo devagar enquanto minhas mãos encontram sua bunda e a aperta com força, os movimentos vão ficando mais fortes e os gemidos e sons fugidos os acompanham, começamos suar e minha mão já percorre suas costas deixando arranhões mais firmes e marcas, os gemidos ficam mais e mais altos, parece que não tenho mais controle sobre aquilo e não consigo parar, até que ela tenta falar palavras sem conexão nesse momento.
-Porr... ah! Gabriela! Vou...
Ela deita ainda mais seu peso contra meu corpo e sem nenhum aviso desce sua mão para seu próprio sex* e começa se tocar rapidamente, eu a viro com pressa no tapete e deixo claro que aquele trabalho é meu quando deito num delicioso 69 e faço o trabalho que sua mão tinha ocupado enquanto sugo todo o líquido que ela já derramava. Vitória quase sem forças segura meu quadril e o pressiona contra seu rosto, me ch*pando e arrancando gemidos meus enquanto eu me descontrolo e quero continuar com aquela sensação para sempre, ela me penetra com dois dedos e logo coloca mais um, intensificando os movimentos, quase sem ar, nós duas entramos em harmonia, eu faço o que ela quer e ela me sacia com o que sabe fazer muito bem. Entramos no ápice juntas e goz*mos, sentindo o gosto uma da outra e ela me pede um beijo com a voz mais rouca e deliciosamente sexy, eu me viro e deito ao lado de seu corpo, ainda cheia de vontade de nunca parar com aquilo, faço carinho em sua barriga e ela me beija com carinho, me aninhando em seu braço e corpo.
Acordei no quarto com ela ao lado e um cobertor branco nos cobrindo. Um copo de água seria muito bem-vindo agora e como se me conhecesse, ela deixou um copo de água no criado mudo ao meu lado.
Fim do capítulo
Notas finais:
Oi meninas, vou colocar meu endereço de e-mail na descrição do meu perfil para caso vocês queiram bater um papo ou dar dicas e críticas por lá :)
Espero que esteja sendo legal ler isso, minhas amigas estão me dando 8409470 dicas de como melhorar a escrita e de temas para tratar nesses próximos capítulos.
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