Capítulo 2
--Bom como já disse o seu cliente esta preso, se esperei pelo advogado é porque tive bom senso, pois ele foi preso em flagrante, e o elemento é reincidente já foi preso e solto muitas vezes a ficha dele é mais que suja, não sei como o antigo delegado deixou tanta sujeira passar.
--Meu cliente sempre teve uma boa advogada que nunca deixou que as acusações infundadas o prejudiquem.
--Pra mim chega de tanta palhaçada ele vai ser preso imediatamente e acho bom a senhora ser uma excelente advogada mesmo e já começar a preparar a defesa dele porque se depender de mim ele apodrece na cadeia.
Carolina não tinha paciência alguma com esses filinhos de papai que se achavam os reis do mundo e ainda por cima foi com uma criança, ele não sairia impune nem pensar.
Eduarda era realmente uma excelente advogada, mas estava em uma situação complicada aquele garoto já tinha aprontado de mais e ela já estava de saco cheio de defender aquele moleque inconsequente, mas como era amiga da família do rapaz há muitos anos não poderia virar as costas, mas prometera a si mesma que seria a ultima vez que salvaria a pele do irresponsável, depois disso lavaria as suas mãos, mas primeiro iria mostrar aquela delegada quem era Eduarda Valadares.
Sem demora Carolina mandou que levasse o rapaz para uma cela, Eduarda por sua vez ficou bufando de raiva o pai do garoto iria ficar furioso.
Carolina tinha um sorriso de satisfação no rosto ela sempre adorou fazer justiça, mas também gostou da sensação de abaixar a crista daquela advogada petulante.
Enquanto levavam o garoto Carolina observava Eduarda dos pés ah cabeça, a mulher tinha uma elegância impar e um corpo... nossa que corpo a bunda então era perfeita.
Quando Eduarda voltou a olhar para delegada ela estava com os olhas sobe seu corpo mais exatamente em duas pernas.
--Algum problema delegada?
--Não muito pelo contrario tudo na mais perfeita ordem.
--Bom em breve estarei de volta com o habeas corpus ele não passara nem mesmo uma noite na cadeia.
--Isso é o que vamos ver doutora, boa sorte.
--Não preciso de sorte sou competente.
Eduarda saiu dali cuspindo marimbondos alem da delegada ser uma bruta ainda teve a audácia de lhe olhar com aquele jeito obsceno.
Eduarda era considerada pelos amigos uma pessoa incrível tinha uma determinação única e muito prestigio na cidade, apesar de ser jovem já tinha uma carreira muito solida Eduarda estava atualmente com 26 anos sua beleza era indiscutível tinha muitos admiradores, mas até então nunca sentiu nada de mais, já teve alguns namorados, mas por ser uma advogada de renome e ser muito bela se sentia usada, seu ultimo namorado, por exemplo, estava mais preocupado em se gabar e esfregar na cara dos amigos que namorava com a doutora Eduarda Valadares, do que ter um sentimento por ela. Eduarda decidiu então que por enquanto levaria a sua vida assim antes só do que mal acompanhada.
Em relação ao seu cliente Eduarda não tinha mínima vontade de defende lo, mas era seu dever naquele momento, se pegou pensando na delegada era uma mulher jovem e bonita foi se meter no lugar errado, o pai do garoto era um político muito conhecido e muito vingativo também, Eduarda já estava decidida que não trabalharia mais pra ele, apesar de ser a advogada da família não aceitava certos comportamentos e sabia que tirando o rapaz da prisão estaria fazendo um favor pra tal delegadazinha, porque se ele permanece se La a coisa iria ficar complicada.
Na delegacia Carolina fazia de tudo para que a justiça fosse feita.
--Mello venha até a minha sala, agora...
--Pode falar senhora.
--Mello, quero o numero da promotoria agora, preciso intervir antes que a advogada do rapaz consiga o habeas corpus e se ela já tirou ele daqui algumas vezes provavelmente fará de tudo pra livrar o marginal, mais uma vez.
--Sim senhora.
--Mello chame outro policial ate aqui.
--Ok.
Logo entrou o outro policial que a delegada avia pedido.
--Qual seu nome?
--Andre, senhora.
--Bom Andre tenho uma tarefa importante pra você que se pudesse iria eu mesmo, mas sair daqui com esse caos esta fora de questão, quero que você vá até o hospital e veja qual o estado real da criança que o marginal atropelou, fale também com a mãe e pegue o seu depoimento, mas seja o mais sensível possível ela já esta em uma situação complicada e sofrida, não quero que ela se sinta pressionada ok.
--Ok senhora
Carolina já tinha ligado para algumas pessoas, mas realmente a advogada tinha prestigio na cidade fez o que podia, mas agora era só esperar.
Carolina sentou se em sua cadeira pensando que estar naquele lugar seria um grande desafio em sua vida, também pensou em Eduarda a mulher a tinha impressionado não só com a sua petulância, mas também com sua beleza Carolina pensava que nunca tinha visto uma pessoa tão bela e com tamanha delicadeza e elegância, ao mesmo tempo em que tinha esses pensamentos se repreendia pro ter tantas opiniões sobre uma mulher que mal conhecia, ficava irritada com isso porque a pesar de ter uma filha e já ter sido casada sabia que sempre ouve entre seus colegas fofocas sobre a sua sexualidade.
No seu intimo Carolina sabia por que ficava tão brava com as fofocas, na adolescência teve muitas duvidas quanto a isso gostava de garotos, mas as garotas a encantavam a atração sempre era muito forte apesar de nunca ter nem beijado uma garota sentia que seus pensamentos a culpavam por algo que queria fazer e faltava coragem na época, depois os anos se passaram Carolina se casou com o seu melhor amigo que era o pai de sua filha, seu marido que também era policial foi morto a tiros em uma perseguição há quatro anos atrás desde então Carolina dedica todo o seu amor e carinho para a sua pequena princesa.
--Só o que me faltava essa advogada trazer todos esses pensamentos de volta em minha vida.
Carolina falava sozinha enquanto ajeitava os papeis de sua mesa.
As horas se passaram até que Carolina recebeu uma ligação de Andre dizendo que o caso da criança era realmente grave e que a mãe não quis falar porque esta muito abalada.
Andre também falou quem era a criança, era uma menina de 7 anos filha única de mãe solteira, o que fez Carolina ficar mais furiosa ainda com aquele moleque irresponsável.
Logo entra um homem transtornado em sua sala, bateu com força em sua mesa.
--Como ousa em deixar meu filho detido em sua....
--Cale se antes que eu o prenda também por desacato a autoridade.
--Quero que solte meu filho imediatamente.
--Desculpa, senhor mas isso esta fora de questão o Maximo que posso fazer é deixar o senhor fazer uma visita ao seu filho.
Com um sorriso no rosto Eduarda entra na sala da delegada.
--Isso não vai ser necessário delegada, pois tenho em mãos o habeas corpos do meu cliente.
O pai do rapaz vibrou com a noticia parabenizando a advogada pelo feito. Carolina ficou com uma raiva absurda.
Carolina examinou o documento e mandou Mello ir buscar o rapaz na cela.
Sua raiva era tamanha que deu um pata em sua mesa chamando a atenção a da advogada.
--Fique calma delegada, a senhora fez o seu trabalho... só que eu fiz o meu melhor.
A provocação de Eduarda deixou Carolina ainda mais fora do serio, mas ela não perderia o controle, não com ela...
O Pai e o garoto saíram da delegacia rindo e felizes, mas a delegada pediu para Eduarda ficar mais um pouco, depois que os dois saíram à advogada impaciente perguntou.
--E então delegada no que posso ajuda La?
--Bom já esta anoitecendo e creio que a senhora não tenha mais compromissos por isso...
--Vai me convidar para jantar... Eduarda falou em tom de brincadeira.
--Não costumo convidar desconhecidas para jantar, mas quero levar você em um lugar sim.
Carolina falava com tranqüilidade.
--OK. Eduarda estava curiosa de mais para negar o pedido da delegada.
Carolina desejou boa noite aos policiais que ficariam de plantão e saiu, dirigia seu carro e Eduarda a seguia com o seu.
Pararam em frente ao hospital o que deixou a advogada surpresa.
--O que viemos fazer aqui?
--Calma doutora logo saberá.
Carolina falava com seriedade.
Entraram no hospital e seguiram direto Para UTI Carolina dispensou Andre e mandou que volta se para delegacia.
No quarto em frente tinha uma menina ligada em muitos aparelhos, Carolina puxou Eduarda pela mão para que olha se através do vidro.
--Bom doutora Eduarda Valadares a senhora esta vendo aquela menina, pois bem aquela é a garotinha que o seu cliente atropelou, o nome dela é sara ela em 7 anos e esta lutando pra viver e aquela ali sentada na poltrona é a mãe dela lutando pra ser forte, vou lhe contar uma coisa doutora eu sou mãe...
A advogada ficou muito surpresa com a revelação, pois nunca imaginaria que aquela mulher bruta seria mãe.
--Ficou surpresa não é... minha filha tem 6 anos um pouco mais nova que sara, e poderia ser a minha filha ali deitada naquela cama lutando pela vida e aquela mulher poderia ser eu desesperada por conta de minha menina.
--Pra que ..... pro que delegada você me trouxe até aqui .. porque de tudo isso?
--Isso é pra você ver o tamanho da injustiça que fez, isso é pra você ver as conseqüências dos seus atos, tudo isso vai ficar impune ... todo esse sofrimento doutora Valadares.
Carolina virou as costas deixando Eduarda sozinha no hospital.
Eduarda queria se explicar para delegada, queria dizer que não iria mais defender o rapaz que não concordava com vários atos dele e do pai, mas Carolina não deu chance para isso e foi embora. Eduarda sentiu o peço das palavras de Carolina e agora estava pior do que nunca.
CONTINUA...
Fim do capítulo
BOM MENINAS SÓ TENHO QUE AGRADECER PELOS COMENTARIOS E PEDIR QUE CONTINUEM ACAMPANHANDO E COMENTANDO SEMPRE QUE DER RESPONDEREI VOCES, LEMBRANDO QUE A HISTORIA ESTA SENTO REESCRITA ENTÃO OPNIOES SÃO IMPORTANTES BJÃO A TODAS E UM BOM FINDY.
ASS:VALENTINA
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Teresa
Em: 21/01/2017
Fiquei descansada que a Fernanda tem bom coração. Se bem que os advogados são pagos para defender o cliente né, e ela é boa no que faz mas pode sempre recusar defender quem não merece.
Resposta do autor:
Obrigado pelo comentario flor é a realidade bjao.
Ass:Valentina
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