Carolina ferreira uma delegada linha dura soube da noticia que seria transferida para uma delegacia que estava um verdadeiro caos o antigo delegado era um cara sujo e corrupto e cidade já estava de pernas pro ar, Carolina não ficou muito alegre com a noticia, pois ela estava acostumada com o tumulto da cidade grande e o interior não era bem a praia dela, Carolina teria que residir na nova cidade e isso queria dizer deixar sua vida e seus amigos para traz, mas como o dever falava em primeiro lugar não hesitou em aceitar o novo desafio, o amor maior de Carolina era a filha de 6 anos Bianca era a sua razão de viver a sua menina como ela gostava de chamar era uma criança doce e muito esperta, as duas eram muito unidas e com certeza Carolina não deixaria de levar a filha por nada o único problema eram os pais de Carol eles eram muito apegados a neta e não concordavam nem um pouco com a vida perigosa que a filha levava.

 

--Carolina é um absurdo você ir morar longe de seus pais e nos afastar da nossa neta! Falava assim sua mãe já alterada.

 

--Mamãe eu não vou afastar Bianca de vocês, sempre vamos vir até aqui visitar vou morar a poucas horas daqui e vocês também podem ir vela a hora que quiserem.

 

--Carol porque você não pensa melhor e deixa a Bianca conosco aqui ela tem todo o conforto e será muito bem cuidada e alem do mais esse seu trabalho é muito perigoso.

 

--Bianca é minha filha e vai comigo nunca vou deixa La, e ela também terá todo o conforto junto a mim já fiz um acordo com dona Ana e ela vai ir conosco para cuidar de Bianca.

 

--E quando vocês vão?

 

--Bom hoje ah tarde irei ate a cidade vou alugar um bom apartamento grande e espaçoso porque quero que minha filha se sinta bem, também vou conhecer a delegacia e tomarei posse do cargo na semana que vem.

 

--Bom minha filha já que não tenho como prender você aqui quero te desejar boa sorte, espero também que não esqueça de trazer a nossa neta para ver os avós seu pai esta no trabalho mas sei que faria das minhas suas palavras .

 

--Eu sei mamãe, prometo que sempre que puder trarei ela pra ver vocês.

 

--Por falar nisso você poderia deixar ela aqui hoje enquanto vai a tal cidade?

 

--Bom queria leva lá junto porque tenho que ver uma escolinha para ela, mas como a senhora esta com essa carinha de cachorro pidão vou deixa La passar a tarde aqui esta bem assim?

 

--Claro minha filha esta ótimo?

 

--Bianca... Carolina gritou para chamar a filha que estava brincando no quintal.

 

--Oi mamãe... Bianca falou pulando no pescoço de Carolina ela era apaixonada pela mãe ela era a sua grande heroína.

 

--Filha lembra que ontem a mamãe conversou com você sobre a nossa nova aventura em outra cidade?

 

--Sim mamãe lembro.

 

--Pois bem filha, eu estou indo até La ver a nossa nova casa e a sua nova escola, mas você passara a tarde com a sua avo porque ela vai sentir muito a sua falta então hoje vocês vão ficar juntas e quando o vovô chegar ele brinca com vocês também ta bom?

 

--Ta bom mamãe, mas escolha uma escolinha bem bacana pra mim ta mamãe...

 

--Ta certo amor da minha vida deixa comigo e a senhorita se comporta ouviu ?!

 

--Ta mamãe.

 Carolina deu um beijo na filha e outro em sua mãe e pegou a estrada rumo a seu novo desafio.

Carolina tinha 28 anos uma mulher bonita nunca foi muito vaidosa, mas gostava de cuidar do seu corpo praticava muitos esportes e por conta disso seu corpo era bem definido costumava sair pouco com as amigas, mas adorava receber todos em sua casa para um belo churrasco, quando estava fora do seu ambiente de trabalho era leve e descontraída, mas quando se tratava do seu trabalho era uma fera odiava injustiça, pessoas corruptas então não suportava, tinha o gênio forte e quem não a conhecia dizia que era uma bruta insensível, mas na verdade só era determinada uma mulher da lei.

 

Carolina dirigia pensando como seria a nova cidade e esse novo desafio, como não conhecia o lugar usou o GPS para chegar ao seu destino chegando La teve uma surpresa porque esperava uma cidade minúscula e muito do interior, mas se enganou porque a cidade era bem desenvolvida e bonita, meia largada mas bonita, já gostou por ser bem melhor do que imaginava.

Logo que chegou foi procurar uma imobiliária para ver primeiro onde moraria viu alguns apartamentos até achar um condomínio perfeito com uma boa área de laser para sua filha poder brincar, depois foi à procura de uma escolinha para sua pequena, logo achou uma perto do condomínio que a agradou muito.

 

Pensou em ir até a delegacia para ver o ambiente que trabalharia, mas pensou melhor e decidiu que não era uma boa idéia, pois não iria pensar em problemas antes da hora, foi em borá satisfeita, pois as coisas saíram melhor do que ela esperava.

 

Mudou se para a Nova cidade no final de semana, as coisas estavam indo muito bem, sua pequena avia gostado muito do novo apartamento e Carolina tinha certeza que ela também adoraria a nova escolinha.

 

Quando chegou a segunda feira os problemas de Carolina chegaram junto era ah hora de ir para delegacia e enfrentar os urubus como ela mesma gostava de dizer, colocou uma calça Jeans  que ficava justa em seu corpo uma regata branca, prendeu os cabelos em um rabo de cavalo e colocou em seus pés os inseparáveis coturno,

 Pegou as chaves do seu carro respirou fundo e pegou a estrada rumo ah delegacia.

 

Ao chegar La se deparou com um caos pessoas falando no telefone, policiais tomando café e dando risada alto, aquele ambiente para Carolina era inadmissível não via ninguém trabalhando muito pelo contrario aquilo parecia uma colônia de férias, ela estava pensando essa cidade não tem lei.

Carolina perguntou a um dos policiais onde era a sala do delegado, ele apontou onde era e ela agradeceu, quando entrou no que seria futuramente a sua sala se deparou com um homem de barba mal feita e cheio de marra sentado na cadeira do delegado.

--Bom dia essa é a cadeira do delegado não?

 

--Claro, você não viu delegado escrito na porta...  O cara foi de uma arrogância impar.

 

--E você é o delegado?

 

--Bom ...

 O homem deu um sorriso sedutor olhando o lindo corpo da mulher que estava em sua frente.

 

--Bom... você não é o delegado e sabe por que eu sei disso porque eu sou a delegada e só para constar  o seu comportamento é horrível policial.

O homem se levantou imediatamente.

 

--Desculpa delegada sou o policial Mello e todos estávamos aguardando a sua presença.

 

--Sei. Imagina se eu estivesse pego vocês de surpresa. Carolina falou irônica.

 

--Senhora peço desculpas, mas...

 

--Chega. Venha vou colocar ordem nessa delegacia e vai ser agora... Carolina falou ríspida.

 

--Atenção todos...

 ela falou mas parece que ninguém ouviu.

 

--Peço a atenção de todos...

 ela tentou chamar a atenção mai foi inútil.

Carolina já estava totalmente sem paciência então sacou a pistola da cintura e deu três tiros em um armário de madeira que avia em sua frente.

 

Na hora todos ficaram no mais absoluto silencio...

 

--Então quer dizer que qualquer um entra nessa porcaria de delegacia e da três tiros e ninguém se move, essa é a lei dessa cidade?

 

--E quem é você?

Um dos policias me perguntou com arrogância  

 

--Sou a pessoa que vai colocar tudo isso nos eixos, sou Carolina Ferreira a nova delegada.

O murmurinho começou um cutucava o outro e falavam palavras em voz baixa o que deixou Carolina sem paciência.

 

--Chega... já estou cansada dessa baderna vocês não tem respeito nenhum pelos seus distintivos.

 

 

Aquele dia Carolina exigiu que a delegacia fosse limpa e organizada revisou as ultimas ocorrências e deu conta de algumas burocracia que estavam pendentes.

 

--Essa delegacia esta um verdadeiro caus. Carolina falava consigo mesmo.

 

Quando parou para almoçar já era quase duas da tarde a delegacia já estava muito mais organizada, claro que ainda faltava muito para estar como deveria, mas por hora já estava muito melhor.

 

Carolina voltou do seu almoço e logo ouviu gritos de um rapaz que estava totalmente alterado os policiais o tinham algemado e estava fora de si.

 

--O que esta acontecendo aqui?

 

--Quero que me soltem agora seus inúteis vocês não sabem quem eu sou?

--Levem o pra minha sala agora.

Entraram na sala e logo Carolina mandou que o solta cem.

 

-- O que aconteceu?

 

--Bom doutora ele foi preso em flagrante estava em alta velocidade em uma moto atropelou uma criança que foi em estado grave para o hospital... E senhora a ficha dele é muito suja.

 

--Eu não vou falar nada sem a presença do meu advogado.

 

--Pois bem... Mello pegue o contato e liga pro advogado antes que eu perca a minha paciência, e você rapaz acho bom ficar de bico fechado até esse teu advogadozinho porta de cadeia chegar, porque você atropelou uma criança e mais um pio seu em minha delegacia e te prendo sem amenos esperar esse teu advogado.

 

Vinte minutos mais tarde

 

--doutora o advogado do rapaz...

 

--Manda entrar.

 

Na verdade não era o advogado e sim a advogada, uma mulher deslumbrante, cabelos longos  ondulados pele clara vestia uma camisa social branca e uma saia preta cintura alta sapatos de salto altos nos pés também da cor preta.

 

--Prazer delegada Eduarda Valadares advogada.

A delegada já estava com discurso de esculacho pronto pra o advogado do marginal, mas quando a advogada chegou a pegou de surpresa.

 

--Muito prazer sou a nova delegada Carolina Ferreira e seu cliente esta preso.

 

--Acho que não delegada você é nova por aqui e não sabe como as coisas funcionam.

 

Estava demorando, mas Carolina saiu do serio, e levantou da cadeira onde estava sentada.

 

--Minha senhora, Aqui na minha delegacia quem diz como as coisas funcionam sou eu que isso fique bem claro.

As duas se olharam a delegada pensava que nunca iria deixar que passassem por cima da sua autoridade  e já a advogada se impressionou com a petulância daquela mulher, mas não deixaria a delegada lhe tratar de tal maneira. 

 

 

 

Fim do capítulo