Capítulo 3
Uma semana avia se passado desde o episodio do hospital, na delegacia Carolina estava conseguindo lidar muito bem com o que vinha pela frente, avia de tudo, roubos, tráficos, assaltos a banco, mais Carolina enfrentava tudo de frente não deixava ninguém sair impune fazia o possível e o impossível para que a justiça fosse feita.
Isso agradava de mais a população da cidade, mas é claro que como conseqüência era odiada pelos mais perigosos elementos da cidade.
Não avia mais visto Eduarda, às vezes se pegava pensando naquela linda mulher e no ato inconseqüente dela que causou a impunidade em um caso muito serio, mesmo assim a admirava, por sua petulância e determinação.
Já Eduarda pensava sempre na delegada as palavras que ela avia lhe dito no hospital realmente aviam lhe tocado, ficou abalada por ver o estado da menina e por saber que quem fez aquilo não iria pagar, talvez por sua culpa.
Era uma sexta feira ah tarde quando Eduarda anunciou a secretaria para remarcar alguns clientes que teria naquele dia para a próxima semana porque iria resolver algumas coisas e não voltaria mais ah tarde só voltaria ao trabalho na segunda feira.
Eduarda saiu de seu escritório e foi direto para a propriedade do senhor Alberto Botelho ele era o pai do garoto que avia atropelado a menina, Eduarda estava rezando para que fosse uma conversa fácil e amigável não deixaria de maneira alguma que ele lhe exigisse qualquer coisa, mas também não queria comprar inimizade com o homem.
Chegou e foi logo encaminhada por um dos empregados ao escritório onde ele estava.
--Doutora o que devo o prazer de sua bela visita?
--Como vai Alberto?
--Muito bem, mais você aceita beber alguma coisa um café talvez?
--Obrigado, mas minha visita é rápida, ainda tenho muitas coisas pra fazer essa tarde.
Na realidade Eduarda não tinha nada tão importante pra fazer mais queria ficar ali o mínimo de tempo o possível.
--Mais, fale doutora o que a trás aqui?
--Bom Alberto infelizmente eu não vou mais poder ser advogada nem sua nem de sua família.
--Não estou entendendo doutora, a senhora quer largar os meus casos? Se é questão de dinheiro não se preocupe posso pagar o preço que você pedir.
--não é questão de dinheiro Alberto e sim uma questão pessoal minha, estou com alguns planos e vou abrir mão de alguns clientes, só peço que entenda, não pretendo deixar vocês desamparados vou lhe indicar um ótimo advogado e vou detalhar cada processo ah ele, não se preocupe que ficara em ótimas mãos.
--Bom doutora você é a melhor advogada da cidade, não haveria mãos melhores que as suas para estar os meus interesses, mas se é assim que a senhora quer assim será e só posso agradecer por todos esses anos que me auxílio e vou aceitar sim a sua sugestão de advogado ninguém melhor que você para indicar alguém.
--Obrigado por entender Alberto, vou passar os casos para um ótimo advogado fique tranqüilo.
--E a situação de meu filho doutora como fica?
--Bom quanto a seu filho ele ainda vai ser julgado pelo caso da criança que atropelou, mas até o dia do julgamento o novo advogado já vai estar bem instruído.
--Ele se ferrou muito por conta daquela delegada intrometida, ela esta passando dos limites e esta se intrometendo em muitas coisas que não deve, mas isso vai ter fim logo.
--Como assim Alberto?
--Doutora o quanto menos a senhora souber melhor a senhora é uma dama e não é bom se envolver nisso... mas realmente não aceita um café?
--Não obrigado, já vou indo senhor Alberto.
--Ok espero que nos encontremos ainda, pois tenho muito apreso por sua pessoa.
Eduarda trocou mais algumas palavras com ele e foi embora dali, uma parte sua estava aliviada por se livrar de tanta sujeira, mas tinha uma parte em si que estava muito preocupada, pois Alberto avia deixado bem claro que faria algo com a delegada e Eduarda tinha certeza que não seria nada leve, provavelmente ele faria de tudo para mata La.
Eduarda parou em uma praça muito tranqüila que costumava ir para tomar um ar e pensar em alguns problemas que as vezes não conseguia resolver dentro de uma sala, precisava daquilo para colocar seus pensamentos em ordem.
Eduarda ficou ali por algumas horas até que resolveu ir ao hospital, precisava saber como estava ah menina.
Quando chegou La ficou feliz por saber que a menina já estava melhor, conversou com a mãe dela e explicou porque estava ali, mesmo que a mulher a odiasse, por ter defendido o rapaz que causou aquilo não poderia mentir, queria se aproximar, mas precisava ser honesta.
Para surpresa de Eduarda a mulher deixou ela se aproximar sem nenhum rancor, a mulher parecia cansada de mais para brigar.
Eduarda deu seu cartão a ela falando que a procura se precisasse de qualquer coisa, também falou que voltaria assim que pode se, pois queria acompanhar a melhora de sara, pois era o mínimo que ela podia fazer.
Eduarda entrou em seu carro e seguiu o rumo da delegacia precisava falar com a Carolina .
Minutos depois na delegacia...
--Delegada a advogada Eduarda Valadares esta ai e quer falar com você, mando entrar?
Já estava no fim do expediente de Carolina ela estava louca pra ir pra casa e ficar com sua pequena ela tinha prometido que faria o jantar para sua para sua filha e odiava quebrar a suas promessas com o amor maior de sua vida.
A visita de Eduarda aquela hora deixou a delegada surpresa ainda tinha alguns minutos e a receberia, pois estava curiosa sobre o assusto que não poderia esperar até o outro dia de manha.
--Mande ela entrar.
Carolina não sabia se eram os seus olhos, mas cada vez que via a advogada ela estava mais linda, quando ela entrou na sala logo Carolina sentiu o seu perfume marcante assim como sua personalidade.
--Doutora fiquei surpresa com sua visita, veio tirar mais algum marginal da prisão.
--Delegada, primeiramente obrigada por me receber, mas peço que me receba sem ressentimentos, não vim tirar nenhum marginal e muito menos bater de frente com você.
Carolina respirou fundo e decidiu que não bateria de frente com a advogada pois aquela altura do campeonato já estava cansada de tanta discórdia.
--Tudo bem, me desculpa... no que posso ajuda lá ?
--Bom queria conversar com você mais não aqui porque é uma conversa informal, aceita tomar um café agora comigo?
Carolina olhou no relógio e já estava atrasada para sua pequena.
--Desculpa, mas não vai dar tenho um compromisso inadiável.
--Não tem problema. Eduarda ficou um pouco triste porque queria falar com Carolina.
--Mas... mas se você não tiver nada melhor pra fazer poderia jantar comigo!?
--Não é a senhora que não convida desconhecidos para jantar? Eduarda falou em tom de brincadeira.
--Mas acho que já nos conhecemos um pouco e alem do mais o jantar é em minha casa, pois prometi para uma certa pequena que faria o jantar hoje e ela deve estar ansiosa a minha espera.
Eduarda pensou por um minuto, pois não esperava o convite, mas também não via porque não aceitar.
--Aceito sim delegada e obrigada pelo convite.
--Não precisa agradecer, você vai comigo?
--Não preciso passar em casa tomar um banho e trocar de roupa, mas me passa o Seu endereço que prometo não demorar muito.
--Pra mim você esta perfeita, mas você quem sabe aqui esta o meu endereço.
Eduarda ficou surpresa com o elogio, "pra mim você esta perfeita" pegou o papel da mão de Carolina se despediu com um até logo.
Ao entrar em seu carro Eduarda percebeu que tinha um sorriso em seus lábios.
--Aquela delegada tem o poder de me surpreender. Falava sozinha no carro.
Ao chegar em casa Bianca pulou no colo de Carolina.
--Mamãeeeeeeeee............
--Saudade minha princesa... ela abraçava a filha com força.
--Você demorou mamãe...
--Eu sei minha princesa peço desculpas, mas a mamãe já esta aqui e vamos fazer uma comida muitooooo gostosa linda, mas não vamos jantar sozinhas ok.
--Dona Ana vai jantar com a gente?
--Não filha vou dar folga hoje pra dona Ana, mas uma colega da mamãe vai jantar com agente ta bom?
--Ta bom mamãe ...
--Eu vou tomar um banho e a senhorita vai guardar todos esses brinquedos que estão espalhados pela sala.
A menina fez cara feia, mas foi recolher os brinquedos enquanto sua mãe foi tomar banho.
Carolina vestiu um short e uma blusinha leve já que ia ficar em casa, quando começaria a fazer o jantar à campainha tocou.
--Filha abre a porta pra mamãe.
Bianca foi correndo e abriu a porta dando de cara com Eduarda...
Carolina foi ver quem era e se deparou com Eduarda linda muito linda vestia um vestido branco de crochê delicado que lhe dava um ar leve tinha o cabelo preso em um coque e o perfume era inebriante.
Foi inevitável Carolina não ficar de boca aberta com tamanha beleza.
CONTINUA...
Fim do capítulo
BOM MENINAS AI ESTA MAIS UM CAP ESPERO QUE GOSTEM E COMENTEM BJÃO
ASS:Valentina
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