Capítulo 9 - Preocupada?
Se eu pudesse definir o meu estado de espirito agora, diria que ele mais parece alguma cidade devastada por furacões. Exatamente igual, sem tirar e nem por. Maria Fernanda bagunçou, derrubou e agora me faz questionar o que eu já tinha como definido em minha vida. De forma vergonhosa, ela levou a ruinas o meu tão fechado mundo.
“E isso me deixava ainda mais zangada comigo mesma.”
Até mesmo agora, a sensação da pele dela coberta apenas por aqueles pedaços de pano, estavam em cada parte de mim. O cheiro, mesmo depois de passar quase uma hora embaixo do chuveiro, depois de todos os banhos tomados ao longo daquele dia, ainda sim, estava presente em cada misero pedaço de mim. A boca quente em meu pescoço, o contato com o meu íntimo. Cada palavra dita naquele momento de loucura e luxuria.
“Não vou te beijar... Ele tocou em seus lábios.”
“Como tá molhada...”
“Queria te foder agora... toda.”
Foi apenas um desejo atípico, nada mais que isso. Eu senti vontade de ir para a cama com ela, mas foi somente isso. Não vou negar a atração que me consumiu naquele momento, porém sei que não passa disso. Eu não gosto de mulheres e Maria Fernanda foi apenas uma exceção. Uma inesperada, assustadora e vergonhosa exceção.
Passei o dia tentando não pensar naquilo. Esse foi o motivo de ter convidado Ricardo e os meus amigos para almoçar em casa. Confesso que dá de cara com ela na cozinha não foi muito reconfortante e ainda mais por vê-la com outra mulher. Na certa deve ser outra de suas admiradoras. Que ela fique com todas e se mantenha longe de mim. O que aconteceu ontem não irá se repetir nunca mais.
- Nunca mais!
Domingo de manhã.
Acordei um pouco faminta. Tomei um banho rápido, vesti um short jeans folgado e uma regata soltinha. Arrumei o cabelo em um rabo de cavalo e decidi descer para comer algo. Estranhei o fato da cozinha está toda bagunçada. Olhei e sobre a pia havia um pano coberto por sangue. Arregalei meus olhos, tentando imaginar o motivo.
- Menina... – Ângela entrou afoita na cozinha.
- Ângela, o que faz aqui? Hoje é domingo. – Ralhei.
- Esqueci o meu celular e vim buscar, menina. Ainda bem que isso aconteceu. – Ela procurava algo pela cozinha.
- O que tá acontecendo? – franzi o cenho. – Olha esse pano sujo de sangue... – apontei para a pia.
- Maria Fernanda tá ardendo em febre... – ergui as sobrancelhas. – Tá com um corte muito feio no pé...
- Mas, como? – a pobretona nem saiu de casa. Ao menos acho que não. Desde que a vi na hora do almoço, simplesmente entrou no quarto e não saiu de lá. Não que eu esteja a vigiando. Nada disso.
- Eu não sei. Queria leva-la em um hospital, mas o Maicon tá de folga e eu não dou conta dela sozinha. – Ângela estava preocupa e eu também fiquei.
- Eu levo vocês... – eu disse isso? Ultimamente venho fazendo e dizendo coisas que há um tempo atrás não diria ou faria.
- Então vamos. – ela não pensou duas vezes.
Ângela saiu à minha frente e eu a acompanhei. Chegamos no quarto e senti meu coração sendo apertado com força. Maria Fernanda estava deitada de peito para cima, o corpo estava tremulo e os lábios brancos. Vestia pouca roupa e parecia estar com frio. As ataduras estavam vermelhas, sujando até mesmo o colchão. Me aproximei e toquei em sua testa suada e sua temperatura era altíssima.
- Maria? – chamei. Vê-la tão frágil foi muito ruim.
- Mãe? – ela não abria os olhos. Estava delirando.
- Vem... precisamos ir ao médico. Me ajude, Ângela. – A mulher finalmente veio até mim.
Com muito custo colocamos a Fernanda de pé. Ela aconchegou o rosto em meu pescoço. Senti um arrepio com esse gesto, mas não era momento para aquilo. Descemos com muito trabalho todos os degraus. Nunca praguejei tanto um objeto como a escada naquele momento. Ângela sentou com Maria no banco dos passageiros. Entrei em casa rapidamente para pegar alguns documentos e as chaves do carro.
- Vamos! – entrei no veículo e dei partida logo depois.
Olhava pelo retrovisor uma Fernanda toda molhe e falando coisas desconexas. Uma lembrança me acertou em cheio, quando parei no semáforo.
- O que aconteceu? – aquele era um lindo domingo de julho. Observei ao longe, entre as flores no jardim, uma garota quase loira fazendo careta. Antes mesmo de me aproximar, fiz a pergunta. Ela me olhou sorrindo, desfazendo a expressão de dor.
- Cortei o dedo... – olhei para baixo e ela cobria com a borda da blusa cinza a mão.
- Vou fazer um curativo... – tirei a mão coberta, para olhar o golpe e o mesmo era grande. – Nossa... tá feio. Vem, vamos cuidar disso. – Saímos do jardim e entramos na cozinha. – Espera aqui, vou buscar o kit da mamãe...
Sai correndo antes de receber uma resposta. Subi as escadas rapidamente e entrei sem ao menos bater no quarto de meus pais. Os dois dormiam abraçados. Entrei no banheiro, peguei a pequena caixa com uma cruz vermelha em cima e logo sai dali.
- Me dá a mão... – Fernanda fez o que pedi. – Vai doer um pouco... – alertei e a mesma apenas acenou.
- Aí... droga. – A vi fechar os olhos. Cuidei da ferida e fiz um feio curativo.
- Pronto... – sorri. – Abre os olhos. – ela fez o que pedi novamente.
- Ficou engraçado. – Os castanhos me fitaram. – Obrigada, Alice...
Apenas corei e sorri.
Respirei fundo, empurrando as lembranças para longe. Chegamos ao hospital particular depois de meia hora. Maria Fernanda foi levada para um quarto. Ângela e eu ficamos esperando em uma pequena sala de visitas. Batia o meu pé ao chão por puro nervosismo.
- Ela vai ficar bem... – Ângela falou sorrindo. – Não se preocupe.
- Espero que sim... – tentei sorri.
Foi somente o que consegui dizer. Não sou de ferro e ver a garota daquela forma me preocupou. Ela é sempre tão auto suficiente, toda metida a sabe tudo e então foi estranho presenciar a sua falta de defesa.
- Parentes da senhorita Maria Fernanda Alves? – levantei a vista para encarar o médico. Ângela levantou. – Sou o doutor Peixoto.
“Sobrenome horrível.” Pensei e não pude controlar.
- Como ela está? – Ângela perguntou e eu fiquei atenta ao que ele iria dizer.
- A ferida foi profunda, mas a limpamos e foi necessário pontear. Ela terá de tomar esses analgésicos de doze em doze horas durante cinco dias. A febre cedeu e a paciente se encontra acordada. A façam tomar bastante líquido, troquem as ataduras e higienizem o local. Aqui está a receita. – O senhor de poucos cabelos entregou o papel para a Ângela. – Ela está no soro e poderá ir assim que terminar. – ele sorriu. Parecia cansado.
- Podemos entrar no quarto? – perguntei. Eu queria ver com meus próprios olhos se a pobretona estava mesmo bem.
- Claro! Me acompanhem, por favor.
Seguimos o médio até o quarto 203. Ele abriu a porta e a Ângela foi a primeira a entrar. Entrei logo em seguida e o doutor se retirou. Maria Fernanda nos olhou com surpresa e sorriu fraco. Esse gesto me fez retribuir sem ao menos notar.
- Oh, menina. – Ângela a abraçou. – Que susto você nos deu.
- O que aconteceu? – seu rosto estava pálido e o braço com uma agulha enfiada na veia.
- Cheguei na mansão, vi um pano sujo de sangue e ouvi um barulho vindo do seu quarto. – Ângela fazia carinho nos fios de Maria Fernanda e eu me perguntei o quanto ela sentia falta dos pais. - Você estava ardendo em febre.
- Caramba... – ela franziu o cenho. Olhou para o próprio braço. – Só lembro de ter cortado o pé em um caco de vidro, tomei banho e um remédio. Depois apaguei. – olhou para mim rapidamente e desviou para a Ângela. Sentei na poltrona preta ao lado da porta. Uma ansiedade estranha me vazia companhia.
“Cacos de vidro? Caramba! A garrafa que quebrei!”
Quase me dei um tapa na testa.
- Deveria ter vindo ao hospital. – Ângela ralhou. – Vai ficar uns dias de molho.
- O que? Não, Ângela. Eu preciso trabalhar. – Quase ri do desespero da garota.
- Cinco dias e depois tá liberada. – Ângela era bem durona quando queria. – Alice vai me ajudar a cuidar de você.
“Hein?”
- Mas...
- Sem mais! – Maria bufou e eu ri discretamente de nervoso. Esperava não ter que ficar tão perto assim dela. Só por precaução, é claro.
Depois de mais meia hora, saímos do hospital. Maria ia ao meu lado, enquanto Ângela estava no passageiro. Compramos o remédio e as outras coisas que serviriam para fazer os curativos. Me comprometi a levar a Ângela em casa, pois ela provavelmente pegaria um taxi. Só não lembrei do fato de que ficaria sozinha dentro do carro com Maria Fernanda. Quando me dei conta disso, já estávamos em frente à casa da Ângela.
- Alice, você vai lembrar a teimosa aqui de tomar o remédio no horário certo. – Arregalei meus olhos.
- Eu?
- Ela? – Maria e eu nos fitamos.
- Vocês me ouviram. Vou ligar o resto do dia pra saber se estão fazendo tudo certo. – Saiu do carro. – Qualquer coisa é só me avisar.
- Mas... – ela entrou na casa simples com um bem cuidado jardim na frente.
- Droga... – Maria Fernanda ficou emburrada.
Suspirei e fechei meus olhos tentando absorver aquilo tudo. Liguei o carro e o rádio, pois não queria ter de conversar com ela. Maria parecia não querer conversar também. Apenas fechou os olhos e se encostou no banco. Agradeci mentalmente por isso. Não tinha estrutura alguma para falar daquele ocorrido. Chegamos em casa pouco tempo depois. Estacionei em frente à mansão, dei a volta e abri a porta do carona.
- Vem... – Maria Fernanda me olhou surpresa, mas não disse nada e passou o braço por cima do meu ombro. O contato causou coisas que eu me recuso a comentar.
Chegamos ao seu quarto depois da dura tarefa de subir cada degrau. Ela sentou na beira da cama e fez uma careta. Analisei a sua feição e não sabia da onde havia saído tanta preocupação com aquela garota.
“Ela faria o mesmo por mim.” Eu tinha certeza que sim.
- Tá tudo bem? – estávamos a cinco metros de distância. Eu preferia assim.
- Só está incomodando um pouco. – respondeu sem me olhar. – Não queria ficar dando trabalho a ninguém. – Puxou-se para o centro da cama. – Você não precisa bancar a babá. Vou ligar pra a Alex...
- Quem é Alex? – puta merd*! Aquilo era para ter ficado em minha mente.
- A minha amiga que esteve aqui ontem... – deu de ombros ainda sem me encarar. Lembrei da morena com cara de modelo que estava com ela. Mais uma vez o incomodo chato me infernizou. – Ela já veio aqui outras vezes. Incrível você não notar.
- Por que não chama a Carolina? – disse com desdém, ignorando a sua última fala. Maria Fernanda me olhou daquela forma analítica que eu odiava. Finalmente ela me encarou.
- A Carol só quer me comer e ser comida... – ela fechou os olhos. – Merda! Falei isso em voz alta? – eu ri. Fernanda bateu na própria testa.
- É... falou... – ela esboçou um sorriso que eu não entendi o porquê de ter me deixado leve. Precisava sair dali o mais rápido possível. – Eu vou indo. Mais tarde volto pra te lembrar do remédio.
- Tudo bem... – ela pareceu decepcionada? Não, não. Apenas impressão. – Obrigada... – fiquei surpresa com o fim da frase.
- Ok...
Não estava acostumada com aquele clima de paz entre a gente. Sai do quarto com mais confusão do que quando entrei. Tomei um banho rápido e fiquei sentada na sacada. Senti a estranha necessidade de conversar com alguém, mas quem?
- Merda...
Quando me dei conta, já era hora do almoço. Desci para ver se havia algo para comer e sorri ao ver uma lasanha na geladeira. Na certa, Ângela preparou ontem para nós. Cortei dois pedaços grandes e esquentei no micro-ondas. Preparei um suco de maracujá, coloquei em uma bandeja e subi com os alimentos. Talvez, seria bom manter uma trégua com Fernanda até ela melhorar. Bati na porta duas vezes e escutei a voz dela me mandando entrar. Maria Fernanda estava assistindo televisão. Olhou para a minha mão e franziu o cenho.
- Uma pequena trégua enquanto você tá invalida. – Me aproximei e sentei na beirada da cama. Tirei o meu prato e o suco e deixei o dela sobre a bandeja. Sentei na poltrona e sabia que estava sendo observada.
- Uma trégua... – a olhei. – Acho que não faz mal.
- O que tá vendo? – mudei de assunto.
- Sobre o caso de uma moça que tá sendo acusada de tentativa de homicídio... – olhei para a televisão. – Ela confessou que tentou matar o pai que é policial. Alguma coisa nessa história não se encaixa.
- Como assim? – fiquei curiosa. Direito não era aminha praia, mas o assunto me interessou.
- Ela dispensou ser defendida e foi muito vaga sobre o motivo. – Olhei para ela que mantinha a atenção na tevê. – Tem algo mais, porém ela me parece tão... sem vida. Como alguém prefere passar a vida toda em um lugar como a prisão?
- Analisou isso tudo pela tevê? – ergui a sobrancelha.
- Sim e gostaria de pegar o caso dela. Seria um desafio. – essa garota é muito metida.
- Sei... – passamos a comer em silencio. Fingi que prestava a atenção no que estava passando, mas minha mente estava na mulher a poucos metros de mim.
- Alice? – prendi a respiração quando a voz rouca me chamou. Olhei para ela, que me analisava.
“Odeio quando faz isso!”
- Eu... – limpei a garganta.
- Por que tá fazendo isso? – me olhava fixamente.
- Não entendi... – franzi o cenho.
- Por que tá me ajudando? Pensei que me odiasse ou que não quisesse me ver, ficar perto depois. Bom... – ela limpou a garganta e desviou o olhar. Permaneci olhando para ela que pareceu desistir do que iria falar.
Desviei o olhar para o meu prato que já estava vazio. Aquela era uma ótima pergunta. Por que eu estava bancando a boa samaritana? A resposta estava totalmente embaralhada na confusão que existia em minha mente.
- Eu também não sei... – nos encaramos. – Simplesmente não sei.
- Oh... – baixou o olhar. – Acho que irei dormir um pouco.
- Eu vou pro meu quarto. – levantei da poltrona e fui até ela. Peguei a bandeja sem olha-la. – A noite trago o remédio.
- Tudo bem...
Sai do quarto sem mais nada a dizer. Deixei a louça na pia e subi, me trancando em meu quarto. Meu celular tocava, olhei e a foto do meu pai estava na tela. Silenciei o aparelho e me joguei na cama dormindo imediatamente. Acordei à noite, peguei meu celular e desci para fazer ao menos uma sopa e levar o remédio da Maria Fernanda.
“Se me dissessem que um dia eu iria estar preocupada, bancando a baba e ainda fazendo sopa para a senhorita perfeita, eu iria rir muito. Definitivamente, não estava em meus melhores dias ou estava. Não sei...”
- Merda! – o celular tocou, me assustando. Olhei na tela e fique em dúvida se atenderia. – Alô...
- Alice! Boa noite. – Ricardo parecia feliz.
- Boa noite Ricardo. Tudo bem? – tentei não demostrar a minha falta de ânimo.
- Tudo. Gostaria de te ver. – me ver? Alguém manda o meu corpo ficar feliz? Um cara lindo, educado e cheio de virilidade está querendo me ver e eu não estou nem um pouco animada?! Me internem, porque eu estou absolutamente louca.
- Eu não posso Ricardo. – Olhei para a bandeja abaixo. – Preciso. Ah...
- O que? Alice? – mordi meu lábio.
- Preciso cuidar da Maria... – eu disse isso mesmo? – Ela machucou o pé.
- Oh... – ele pareceu decepcionado. – Então nos vemos amanhã na faculdade?
- Claro. Na faculdade. – Concordei de imediato.
- Então, boa noite linda. – Ele foi carinhoso. – Fica bem.
- Boa noite. Você também... – desliguei a chamada.
“Que porr* tá acontecendo com você Alice? Era pra estar se arrumando agora! Deve ser por causa do Leandro. Isso! Você ainda não se recuperou do fim do namoro. É normal!”
Subi com a sopa, bati duas vezes e ouvi a voz da Fernanda. Deixei o remédio e a comida, dei meia volta, sem encara-la, e sai do quarto. Só voltaria ali no dia seguinte para lhe deixar o remédio e nada mais.
- Preciso ficar longe. Chega de trégua.
Ricardo grudou em mim na faculdade. Pela manhã, antes de sair, deixei o remédio da pobretona sem ela ver e sai. Marilia me perguntava a todo momento o que estava acontecendo, mas nem mesmo eu sabia o que responder. Talvez até soubesse, mas o meu orgulho não me deixaria admitir.
Voltei para casa um pouco desanimada. Quando estacionei em frente à mansão, avistei uma mulher que tocava a campainha. Ela era loira e estava vestida com uma calça jeans apertada, uma blusa branca de mangas longas e um scarpin preto. Foi somente o que pude ver, pois ela estava de costa.
- Posso ajudar? – ela virou-se para mim e tirou o ray ban. Os olhos eram de um verde diferente.
- Me desculpe. Vim procurar a Maria Fernanda Alves. – Veio procurar a pobretona? Deve ser mais uma das cadelas que são apaixonadas por Maria metida. – Um amigo me indicou seu nome.
- Ah, sim... – sorri sem graça. Uma cliente. – Entre, por favor.
- Obrigada. Me chamo Lorena Alcântara. – Ela me estendeu a mão.
- Alice Brandão. – Ela me olhou surpresa e sorriu simpática. O nome do meu pai era muito conhecido. – Espere só uns minutos.
- Obrigada. – Lorena manteve o sorriso.
Fui até a cozinha e pedi para a Ângela chamar a Maria. Fiquei na cozinha matando o tempo e beliscando alguma coisa. Não queria vê-la e naquele momento eu tive a certeza que precisava conversar com alguém sobre essas coisas que estavam acontecendo.
- Meu orgulho vai ficar de lado. Só um pouco.
Você está ferrada, Alice.
Fim do capítulo
e então?
como prometido.
um beijo...
Leh Corrêa
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lay colombo
Em: 27/03/2017
Ah a negação, como a gente adora se agarrar a ela pena q nunca funcione kkkkkkkkkk
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Ana Luisa
Em: 21/01/2017
E a foto dessas personagens? Mds que perfeição. Vcs são muito fodas autoras, melhor escolha. Agora dar um gas pra gente acompanhar mais ainda essa história. Tô amando elas duas, Aly já tá aceitando que tá gostando da Maria. Acho elas sexy mas ao mesmo tempo fofas.
Resposta do autor:
não poderiamos deixar um pedido sem ser atendido...
meus agradecimentos a Mari pela ajuda...
então ame a cada capitulo um pouco mais...
vou por outro hoje e depois disso só segunda...
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Becca
Em: 21/01/2017
Não vejo a hora de ler um cap delas em um pouco de paz, juntas e se curtindo um pouco. Porque a gente sempre torce por isso! Beijos ????
Resposta do autor:
bons momentos virão...
enquanto isso... vamos nos divertir com suas loucuras...
um super beijo
Leh
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lenna11
Em: 21/01/2017
Essa atração entre elas está demais, quando elas perceber já virou um amor irresistível! Amando por mim tinha capítulo novo todos os dias bjsss meninas!
Resposta do autor:
kkkkkk
bem que eu queria postar caps diarios, mas assim nossa história vai acabar rapido demais...
um beijo <3
Leh
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patty-321
Em: 21/01/2017
A Alice e muito divertida. Me amarro nela. Tá super interessada na pobretona, mas não quer admitir. Kkkk. Toda cuidando e preocupada. Bjs
Resposta do autor:
rs
também acho ela divertida.
vamos lá Aly.. pega essa mulher...
rsrsrs
um beijo
Leh <3
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Teresa
Em: 20/01/2017
Que lindo a Alice cuidando dela :p
Yes será que a Maria Fernanda vai ter um caso interessante e desafiador como ela gosta? Ela parece mesmo boa no que faz.
Resposta do autor:
<3
acho que teremos coisas interessantes mais a frente...
:)
ansiosa para saber se irão gostar...
Leh
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