Capítulo 7 - O barzinho
Entrei no barzinho por volta das sete da noite. Marilia estava animada ao meu lado, enquanto procurávamos um lugar para sentar. Ricardo me olhava de uma forma diferente, não sei explicar. Achamos uma mesa vazia próximo ao palco e a banda que ali tocava, cantava uma música agitada. O chamado sertanejo universitário.
Outros dois amigos estavam com ele. Pessoas bem simpáticas, diga-se de passagem, e pelo que percebi a minha amiga estava interessada no moreno chamado Lucas. Gabriel apenas disse que queria beber um pouco, pois estava brigado com a namorada.
- O que vão querer? – Ricardo perguntou educado e afastou a cadeira para que eu sentasse. Sorri em agradecimento.
- Eu quero cerveja... – Ricardo me olhou com surpresa. Dei de ombros e ele sorriu.
- Tô com ela... – Marilia falou empolgada.
Peguei meu celular para desliga-lo. Aquela noite eu não queria ver a foto de Leandro aparecendo na tela e nem meu pai me regulando. Leandro continuava a ligar todos os dias e eu a recusa-lo. Joguei o celular dentro da bolsa.
- Alice? – Marilia me cutucou.
- Oi? – a olhei. – Que foi?
- Aquela ali sendo engolida por outra mulher não é a Maria Fernanda? – arregalei meus olhos.
- Que? Onde? – procurei pelo bar.
- Ali... – ela apontou.
Esses últimos dois dias ela passou a me evitar totalmente. Chegava tarde e saia muito cedo. Desconfio que nem tomar café na minha casa ela tomava. Certo que eu fui um tanto grossa com ela, mas não era para tudo isso. Eu apenas queria entender porque senti um desconforto tão grande ao ver a cena. Imediatamente a noite de bebedeira, que terminou naquilo, me veio na mente. A boca de Maria Fernanda sobre a minha pele e os dedos ágeis e sábios em meu sex*.
“Como você é deliciosa Alice! Tá me deixando louca.”
“Então me mostre o quanto te deixo louca. Me ch*pa, me come inteira.”
“Que merd* é essa? Eu estou... estou exci... tada e com raiva? Mas, por que? Eu não a suporto. Não! Quem é aquela mulher? Piranha! Tá quase dando pra ela ali mesmo.”
- Alice? Aonde vai? – ouvi a Marilia perguntar, mas nem eu mesma sabia o que estava fazendo. Meus olhos fixaram nas duas à minha frente. Realmente, faltava pouco para uma engolir a outra.
Cheguei próximo a ela e nem soube como.
“Safadeza!”
- Maria Fernanda? – chamei um pouco alto por causa da música. As duas se separaram e a pobretona parecia surpresa. A boca estava inchada e levemente avermelhada. Franziu o cenho e não sustentou o olhar.
“Pouca vergonha.”
- Alice? – só naquele momento notei que estava com os punhos fechados. Minhas unhas com toda certeza marcaram a palma da minha mão e o meu maxilar doía de tanto que o travei. – O que faz aqui?
- Vim me divertir... – ela olhava em volta. A outra que agora eu sabia ser a secretaria do meu pai, apenas me observava com um sorriso estranho. – Com uns amigos...
“Piranha!”
Minha mente acusou a morena.
- Lembra da...
- Carolina... – sorri forçado. – Tudo bem?
“Piranha!”
- Tudo Alice. E Você? – por que o sorrisinho besta? A idiota da Maria estava com cara de palerma. Vontade de quebrar a garrafa de cerveja na cara dela.
- Tudo ótimo. – Que merd* estou fazendo aqui? Alguém me puxa pelos cabelos e me bota juízo? Por favor!
- Aconteceu alguma coisa? – agora me encarava. Por um instante pude ver preocupação em seus olhos. Da mesma forma como na noite na cozinha.
- Queria apenas dizer um oi e saber se vai dormir na mansão... – ela deu uma tapa na própria testa.
Ela esqueceu que iria dormir na minha casa? Pobretona dos infernos, mas por que estou reclamando? Afinal, terei a casa toda para mim e sem a idiota por perto. Por que não estou tão animada assim? Deveria estar pulando de felicidade. Esse embate está acabando com os meus neurônios.
- Eu vou... – olhou para a morena. Controlei os xingamentos. – Disse ao seu pai que cuidaria de tudo.
- Tudo bem. Que a noite de vocês seja agradável... – sorri falsamente. Maria Fernanda ergueu uma sobrancelha. Ela sabia que eu estava sendo o mais irônica possível. – Divirtam-se...
“Tomara que não faça essa aí goz*r.”
Que diabos de pensamentos eram esses?
“Que se foda! Que você não goze Maria Fernanda.”
- Você também... – Carolina piscou para mim. Controlei à vontade revirar os olhos.
“O que eu tentei fazer? A vida dessa garota não me interessa. Maria Fernanda não é importante. Apenas não superei aquela noite de bebedeira. Foi minha primeira vez em uma situação daquelas e é normal. Certo?”
“Não! Mentirosa.”
Uma voz me acusou.
- Vá se danar...
Voltei para a mesa com uma confusão enorme. Os garotos me olharam com um ponto de interrogação gigante. Forcei um sorriso e não disse absolutamente nada. Não voltei a olhar para o casal. Tentei focar a minha atenção somente nas companhias e a música boa.
- Fiquei sabendo que a sua nota foi uma das melhores do simulado. – Um dos amigos de Ricardo comentou.
“Assunto chato.”
- Alice não suporta o curso, mas tem isso no sangue. – Marilia riu e foi acompanhada pelos outros.
- E por que o faz? – Lucas perguntou.
- Meu pai é um pouco... chato quando se trata desse assunto. – Não queria aprofundar. As palavras de Maria Fernanda sobre enfrenta-lo vieram com força.
- E o que você gosta Alice? – Ricardo me olhou sorrindo. Sem sombra de dúvida ele era um homem muito lindo.
- Arte e fotografia... – ele ergueu a sobrancelha.
- Uma artista? – ele pareceu interessado. – Que honra...
- Acho que me apaixonei através da minha mãe... – sorri dolorido ao lembrar dela. Ricardo pareceu perceber.
- Gostaria de ver algo seu... – tocou a minha mão que estava sobre a mesa. Olhei para o ato e depois para o belo rapaz.
- Posso fazer isso por você... – sorri.
- Posso te pedir uma coisa? – ele sussurrou em meu ouvido. Marilia levantou, sendo acompanhada por um amigo de Ricardo.
- Tô saindo... – Gabriel falou rindo.
- Claro... – o fitei.
- Me dá um beijo? – não sei o motivo, mas naquele momento busquei por um par de olhos castanhos e os encontrei presos em minha direção. Ela não desviou, me fazendo ficar presa também. Foi quando vi a mão atrevida da Carolina se apossar de sua nuca. No mesmo momento grudei meus lábios nos de Ricardo. Sua mão adentrou por meus fios e fez pressão no beijo que era lento e firme ao mesmo tempo. Espantei qualquer pensamento conflituoso naquele momento e me permitir sentir apenas a boca com sabor de menta.
Senti Ricardo sendo afastado bruscamente. Demorei a entender o que estava acontecendo, até que mirei a minha frente. Leandro acertou um soco que atingiu a bochecha de Ricardo, jogando o mesmo no chão.
- O que você tá fazendo? – gritei. Nesse momento os amigos de Ricardo seguravam Leandro, o impedindo de chegar perto.
- O que tá fazendo com esse cara? – ele berrou. – Você é minha namorada!
- Ex-namorada e não é da sua conta. – gritei. Ele soltou-se dos amigos de Ricardo e tentou avançar sobre mim, mas uma pessoa se pôs à minha frente, o empurrando e levando-o ao chão.
- Nem pense nisso. – Maria Fernanda disse com a voz séria. As pessoas em volta observavam horrorizados a tudo. – Se encostar um dedo nela... eu acabo com você. – Leandro a olhou com ódio e eu com surpresa. A minha voz sumiu, apenas fiquei a observar.
- Sai da minha frente! – ele levantou e falou entredentes. – Meu assunto é com essa vadia.
- Vadia é aquela garota que você namora... a Jessica. – Leandro estava furioso. – Que dava pra você e para mim... – vi alguns olhos ficarem esbugalhados e quase ri. – Não se aproxima mais da Alice.
- E por que? – ele deu um passo à frente. – Ela nem suporta você... – Maria deu de ombros.
- Não importa. Mesmo assim, não vai encostar nela... – quem era aquela? Era mesmo Maria Fernanda?
- Peço que se retirem... – um homem enorme chegou próximo a nós. – Aqui não é lugar para selvageria.
- Esse imbecil quem me agrediu. – Ricardo estava com o rosto roxo.
- E tentou agredir essa moça... – Maria Fernanda completou, apontando para mim.
- Venha senhor... – o homem pegou pelo braço de Leandro. – Espero não te ver mais aqui.
- E quem pensa que é para me dar ordens? Sabe de quem sou filho? – Maria Fernanda que estava ao meu lado agora, revirou os olhos.
- Não me interessa. Vamos... – o idiota saiu berrando sobre ser filho de um grande empresário e outras besteiras.
- Você tá bem? – Maria Fernanda me olhou. Analisou meu rosto.
- Estou sim. Obrigada por me defender... – da onde saiu aquele tom doce? – Eu...
- O que aconteceu aqui? – Marilia me interrompeu. Estava com os cabelos desgrenhados. Me abraçou exageradamente. Maria Fernanda me olhou por alguns segundos, mas logo a vi se afastar e voltar para a sua mesa com a secretaria. Não sei se agradecia Marilia ou a xingava por ter interrompido.
“Interrompido o que Alice??”
- Você tá bem? – me aproximei de Ricardo, enquanto um dos amigos dele contava a Marilia o que aconteceu.
- Só um machucadinho de nada. – Ele sorriu.
- Me desculpe por isso. Nunca imaginei que ele faria algo assim. – Ricardo me segurou pela mão e voltamos para a nossa mesa. As pessoas voltaram aos seus respectivos lugares. Bando de fofoqueiros.
- A culpa não foi sua, Alice... – ele sorriu.
- Claro que não foi. – Marilia falou irritada. – Aquele imbecil te trai e ainda acha que pode cobrar algo. – quis matar a loira assim que ela terminou a frase.
- Mesmo assim... me desculpe. – fuzilei a doida. Marilia sorriu de lado.
- Você quer ir embora? – ele perguntou atencioso.
- Acho que é uma boa ideia...
Ricardo havia ido me buscar em casa, então voltaria com ele. Marilia pelo me pareceu iria estender a noite. Olhei rapidamente para Maria Fernanda, ela me lançou um olhar que não soube identificar. Respirei fundo e decidi sair dali.
- Ainda o ama? – foi a pergunta que Ricardo fez assim que deu partida em seu carro.
- Como? – me fiz de desentendida.
- Ainda ama o seu ex-namorado? – ele me olhou rapidamente.
Aquela de fato era uma ótima pergunta. O quanto amo, ou melhor, ainda amava o Leandro?
- Eu não sei... – foi a única resposta que pude dar. Não havia nenhuma outra com detalhes ou dramas.
O assunto terminou assim como começou. Passei a volta para casa apenas lembrando de como Maria Fernanda havia me defendido. Mesmo depois de ter sido grossa com ela, Maria me defendeu. Ninguém nunca fez algo assim. Acredito que seja por eu sempre travar a minhas próprias lutas, mas hoje foi diferente.
“Por que?”
- Você vai morar aqui? – olhei para a menina cabisbaixa que estava sentada no chão com duas malas abertas. Ela me olhou por longos segundos, mas depois abaixou a cabeça.
- É o que parece... – abraçou os próprios joelhos.
- Por que? – não me atrevia a entrar no quarto.
- Por que meus pais morreram... – escutei um soluço abafado e senti meu coração se comprimir em meu peito. Passei da linha imaginaria que criei e entrei no quarto. – Me deixaram aqui...
- Não fica assim... – Me ajoelhei e passei os braços ao redor da garota que chorava baixinho. Ela me abraçou pela cintura e se aconchegou em meu peito. As lágrimas quentes molhavam a minha blusa branca. – Vai ficar tudo bem, Nandinha... – era estranho eu, Alice, que não tinha mais que quatorze tentado consolar a garota mais velha. Ela me apertava contra si, enquanto eu apenas deslizava meus dedos pelos fios castanhos e lisos.
- Alice? Alice?
- Oi? – olhei para o lado.
- Tudo bem? – ele sorriu. – Você estava longe.
- Desculpe... – sorri sem jeito.
- Chegamos... – somente nesse momento notei que estava dentro do meu condomínio e em frente à casa do meu pai.
- Vamos por gelo nesse machucado. – Tirei o cinto.
- Alice, não precisa...
- Claro que precisa. – Ele sorriu novamente. – Será rápido...
- Tudo bem... – o loiro sorriu.
Entramos em casa e estava tudo calmo.
“Ela ainda não chegou.”
- Vem... – chamei Ricardo e fomos até a cozinha. – Senta um pouco. Vou pegar gelo.
- Sim senhora...
Procurei por um pano limpo e fiz uma trouxinha com gelo. Me aproximei de Ricardo e coloquei sobre o machucado, ficando em pé a sua frente. Ele olhava fixamente em meus olhos, com um sorriso de lado. Senti suas mãos segurarem firmes por minha cintura.
- Hoje realizei uma vontade que tinha há tanto tempo... – me puxou mais até ele. – Eu quero mais...
Não tive tempo para pensar em nada. Ricardo levantou–me com uma facilidade incrível e me pôs sobre as suas coxas. Suas mãos se mantinham em minha cintura, e seus olhos nos meus. Esperei por qualquer reação mais animada de meu corpo e fiquei frustrada por não sentir.
- Quero você...
Sem mais nada a acrescentar, Ricardo me beijou com voracidade e desejo. Tentei acompanhar a sua empolgação, mas não existia. Ele me apertava contra seu corpo e eu senti sua ereç*o tocar de leve a minha intimidade.
“Me ch*pa, Fernanda.”
“Delícia.”
“Mais rápido.”
“Não, não, não! Eu me recuso a pensar nisso. Vou mostrar pra você que não é importante. Aquilo não significou nada! Nada!”
Tirei a blusa de Ricardo, o deixando apenas de short. Ele mordia e beijava o meu pescoço, enquanto suas mãos apertavam as minhas nádegas. O deixei tirar a minha blusa, deixando meu tronco coberto apenas pelo sutiã vermelho. Novamente senti o sex* duro contra o meu e me senti excitada.
“Eu sabia que podia. Tá vendo?”
- Tira... – pedi a Ricardo. Ele foi até o fecho de meu sutiã.
- Não Alexandra... eu quero...
Ricardo parou imediatamente o que estava fazendo. Olhamos juntos para a figura parada na porta. Fernanda abaixou o celular e me olhava com surpresa. Senti meu coração pulsar forte, enquanto uma sensação de culpa me invadia. Ricardo, sem jeito, me tirou de seu colo, agachou pegando nossas blusas e entregou a minha. Maria Fernanda continuava parada, olhando-me fixamente. Levou o celular até a orelha novamente.
- Te ligo amanhã. Boa noite Alex. – Vesti a minha blusa, sem olha-la. – Perdoem, não quis interromper a... isso que estavam fazendo. – A voz dela saiu baixa. Foi até a geladeira.
- Eu vou indo. – Ricardo sorriu amarelo.
- Te levo até a porta. – sorri para ele.
Ricardo me deu um abraço apertado e disse que me ligaria no dia seguinte. Vi o seu carro sumir e somente aí decidi voltar para dentro. Cheguei à cozinha e ela estava sentada no chão, ao lado da geladeira. Sobre suas pernas o pote de doce de leite, os sapatos ao lado com o blazer e sua bolsa. Ela me olhou rapidamente, mas logo voltou a fitar o doce. O seu silencio estava me incomodando muito.
- Pensei que chegaria mais tarde. – ela deu de ombros.
- Deveria ter ficando um pouco mais... – falou friamente.
- Deveria ter terminado o que começou no bar... – falei com desdém. Ela me olhou e ficou me analisando por longos segundos. Novamente a sensação de invasão.
- Na próxima eu com certeza terminarei. – senti uma raiva crescer dentro de mim. Ela levantou, com seus objetos em uma mão, abriu a geladeira, colocando o doce dentro e foi até a pia para lavar a colher. – Não se preocupe... – piscou para mim.
- Aproveite a sua vadia. – falei o mais calma possível.
Ela parou ao meu lado. Fixou em minha boca e eu senti a mesma salivar.
- E você o seu playboy. – Saiu da cozinha calmamente, enquanto eu apenas fechava os meus olhos e trancava a boca para não xingar aquela garota.
Sentei no banco próximo ao balcão. Peguei o pote com cookies caseiros e passei a devora-los com toda a raiva que eu não entendia o motivo de sentir. Lembrei-me dela se enroscando com a secretaria e isso me impulsionou a levantar e dizer em sua cara todos os palavrões existentes.
Subi pisando duro a cada degrau. Cheguei ao corredor e parei de frente para a porta do quarto da pobretona. Abri bruscamente e a fechei da mesma forma, mas paralisei assim que meus olhos pousaram sobre ela. Maria Fernanda me olhava com surpresa e eu não conseguir conter meus olhos que vagaram sobre o corpo de pele branca, a lingerie preta contrastava perfeitamente com a tatuagem colorida. O quadril redondo, mas não exagerado combinava com a cintura fina. Os cabelos soltos e um pouco bagunçados a deixavam extremamente sensual. Ofeguei, senti a garganta secar e a vontade de sair correndo foi grande.
- Alice? – Seus olhos estavam carregados de desejo e eu senti o meu sex* reagir. – O que... o que quer?
- Eu vou... – respirei fundo. – Eu...
Tirei meus olhos de seu corpo com muito custo e a fitei nos olhos.
- Você... o que? – ela deu aquele sorriso torto.
Maria Fernanda passou a dá passos curtos em minha direção. Me afastei, mas logo senti a madeira tocar em minha costa. Eu não conseguia desviar os meus olhos dela, que caminhava como uma caçadora quando encurrala a presa. Ela parou a poucos centímetros de meu corpo, sem quebrar o contato de nossos olhos.
- O que você quer? – a voz dela saiu rouca e aquilo adentrou em cada célula do meu corpo que reagiram de forma louca.
“Que porr* tá acontecendo? Por que minhas pernas não obedecem?”
- Vou embora... – falei, mas não me mexi um centímetro. Fernanda espalmou a mão ao lado de minha cabeça e a outra segurou forte a minha cintura.
“Que pegada essa mulher tem!”
Ofeguei.
- Vai é? – aproximou lentamente o seu rosto do meu, me deixando sentir o hálito com aroma de cereja e doce de leite. Fechei meus olhos e desejei que ela me beija-se, mas abri no momento em que senti suas duas mãos segurarem com força as minhas nádegas, me fazendo enlaçar as minhas pernas na cintura fina. Soltei um gemido involuntário ao sentir a minha intimidade, mesmo coberta, se chocar com o abdômen sequinho.
- Não vou te beijar... ele tocou em seus lábios. – Ela sussurrou de forma rude em meu ouvido, enquanto as mãos apertavam forte as minhas nádegas, me prensando contra a porta e fazendo o meu sex* molhado se esfregar em seu abdômen. - Como tá molhada... – ela gem*u em meu ouvindo, fazendo uma pontada forte surgir em meu ventre e minha pele ficar arrepiada. Estava em êxtase e tudo em mim vibrava em antecipação. – Queria te foder agora... Toda. – E continuava rebol*ndo lentamente, mantendo o contado do meu sex* com sua pele.
“Queria te foder agora... Toda.”
A frase me acertou em cheio, fazendo meu sex* doer de vontade dela.
- Oh... – sua língua quente deslizou sobre a pele de meu pescoço. – Fer... nanda.
- Por que deixou ele te tocar? – seu corpo se esfregava ao meu, não me deixando pensar. “Como isso é gostoso... Céus!” – Por que deixou tocar em sua boca? Eu queria morder seus lábios, ch*par a sua língua, mas ele beijou você. Por que deixou? – Aquela voz parecia uma perfeita melodia.
Eu não queria pensar, eu só queria me entregar ao desejo monstruoso que se apossou do meu corpo ao ter aquela mulher o tocando. Queria usufruir novamente do prazer que ela me deu da primeira vez. Eu a desejava e não estava podendo conter. Eu não queria conter! Queria que ela fizesse o que disse que faria...
“Queria te foder agora... Toda.”
“Queria te foder agora... Toda.”
“Queria te foder agora... Toda.”
Fim do capítulo
oie minhas lindas...
olha... cap de quarta ai...
o proximo vem sexta...
então, o que acham? me digam... vocês estão sendo umas fofas... de verdade.
conto com vocês meninas.
um grande beijo.
vejo vocês nos comentarios...
Letícia Corrêa.
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Ana Lua
Em: 19/01/2017
Alice com ciúmes, e no final Maria Fernanda foi quem morreu de ciúmes. Adorooooooo! Leh e Luh quando vão postar a foto das personagens? Porque isso sempre nos ajuda na imaginação na hora da leitura do cap. Caprichem hein? Eu sei que não vão nos decepcionar na escolha!
Resposta do autor:
bom, minha linda... a capa com elas já está pronta e espero de coração que chegue perto de suas expectativas... amanhã ela será postada...
<3
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MAYA
Em: 19/01/2017
Fernanda se garante, vai enlouquecer a Alice. Por favor autoras, diz que vai continuar no próximo capítulo esse momento delas? Diz que sim? Rsrsrs
Resposta do autor:
kkkkkkk
bom... é... não vou falar hahahaha
espera só mais um pouquinho minha linda...
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Sonhadora2131
Em: 18/01/2017
eita que agoraaaaaaaaa rolaaa mais outraaaa rodada delas duas kkkkkkkkkkkk
esperando ansiosa por sexta
Resposta do autor:
kkkkk
amanha sem falta o cap estará postado...
<3
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Japa
Em: 18/01/2017
"Queria te foder agora... toda!"
cade teu romantismo? Aquela autora insegura pra postar momentos mais quentes?! Rsrsrs
Elas são maravilhosas juntas!
Resposta do autor:
meu romantismo está guardadinho em meu coração... Mas, tive de incorporar o momento... rsrsrs
minha insegurança continua insegura, mas estou aos poucos tentando vence-la...
<3
elas são sim...
feliz que tenha gostado... dá até um negocio no coração...
LEH
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Sandra Bruna
Em: 18/01/2017
Saindo da moita só para dizer que estou amandoooo essa estória. Já estou roendo as unhas para saber o que vai acontecer!
Contínua!!!
Resposta do autor:
ain...
saia da moita mais vezes minha linda...
seja super bem-vinda.
logo termos o próximo... não acaba com suas unhas, não... rs
um beijo...
- Letícia Corrêa
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patty-321
Em: 18/01/2017
Caraca!Q final de capítulo. Estão in fire. O loirinho saiu correndo e a Nanda vai terminar o serviço? E q climao no barzinho com o tal do Leandro. Massa. Bjs
Resposta do autor:
kkkkkkk
serviço... ai Patty...
cadê teu romantismo mulher?
bom.. acompanhe as cenas do próximo capitulo... rsrsrs
beijo minha linda..
Letícia Corrêa.
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kerol
Em: 18/01/2017
Nossa, estou definitivamente viciada nessa história. Não dá para postar, uns 10 capítulos por semana não rsrsrrs. Bjos autoras parabéns
Carlene Silva
Resposta do autor:
kkkk
ai... bem que eu gostaria de postar dez por semana, mas assim acaba tudo bem rapinho... essa será mais curtinha em relação a outra...
calma que logo mais tem outro...
beijos linda...
Leh Corrêa
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Suzi
Em: 18/01/2017
Meninas, bom dia!
A sessão tortura tava ótima.. Kkk
A casa vai cair com essas duas, até Alice entender que está se apaixonando vai brigar muito, haja paciência da Fernanda para suas infantilidades.
Bjs??’?
Suzi
Resposta do autor:
olá meu anjo...
no proximo tem mais um pouquinho... rs
Fernanda gosta de cutucar onça com vara curta... então... rsrsrs
beijos linda.
Leh
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Julia_Sz
Em: 18/01/2017
Nanda que pegada!!!
Muito hot, kkkk torcendo pra essas duas se entenderem logo, volta logo a história tá ótima.
Bj
Resposta do autor:
kkkk quer uma pegada da Nanda?
volto sim... haus
louca para saber a reação de todas nos proximos caps... rsrrs
beijo minha Flor
Leh
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Naahdrigues
Em: 18/01/2017
Ui, rolou um ciuminho ai Alice, eu vi kkk-
Ai meninas só não caso com vocês por que são comprometidas e eu não posso ficar com as duas, senão casava kkk-
Beijo e continuem sendo perfeitas pra gente.
Resposta do autor:
ciuminho? haus..
melhor acrescentar um pouco mais ai... rsrsrs
quer as duas?
dá conta de duas esposas Naah?
olha a propaganda enganosa, hein... rssrr
ta aí... vai ter que pedir a minha mão pra mami kkk
beijos linda
Leh
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ILOVEBOOKS
Em: 18/01/2017
Boa madrugada,
Moças por que nos deixar assim nessa ansiedade ?
A Maria Fernanda tem que se impor mesmo pois a Alice é muito mimada, chega a parecer uma criança. A Alice no final das contas terá que crescer e decidir o que quer, nada como o tempo pra isso. Enfim, feliz de ter mais uma história boa para acompanhar. Bjs
Resposta do autor:
Boa tarde meu anjo...
kkkkk desculpe... tinha que ser assim...
bom... sou suspeita para falar, mas a Aly vai crescer muito... logo terão orgulho da encrenqueira...
um beijo minha linda... te quero aqui sempre...
Leh
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