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Minha Doce Empregada por XenAry

Ver comentários: 4

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Palavras: 2089
Acessos: 4629   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 2

Daniela tinha apenas um propósito na vida: ser feliz. E não importava nem onde, quando ou com quem. Filha única de pais muito presentes e acolhedores, cresceu rodeada de primos que ocupavam o lugar dos irmãos que lhe faltava.

Perdeu a mãe aos quinze anos pra uma doença devastadora. Seu pai entrou em depressão, não queria mais saber de se alimentar, de manter a higiene e perdeu o emprego que lhe garantia o sustento da sua família de classe média. Dani sabia que o pai só podia contar com ela e então cuidava dele, da casa e arrumou seu primeiro emprego aos dezessete anos como auxiliar de cozinha em uma lanchonete. Tiveram que vender a casa onde moravam para pagar dívidas e moravam agora em uma casa de fundos no subúrbio da cidade, longe de tudo. As tias de Dani ajudavam ela com os remédios antidepressivos do pai e o plano de saúde; o dinheiro que sua mãe deixou como pensão por óbito equivalente ao seu salário de cozinheira, que não dava para muita coisa.

Depois de alguns anos, seu pai conseguiu sair do fundo do poço e começou a trabalhar voluntariamente em uma ONG que sua mulher ajudava mensalmente. Dani sabia que ele só fazia isso para sentir-se perto dela.

A verdade é que Daniela ficou devastada com a morte da mãe, mas nunca teve tempo para curtir o seu vazio. Tudo o que aprendeu na vida, foi com ela: a andar, a falar, a colocar o  sutiã, a fazer cálculos de matemática e a cozinhar. Essa era sua paixão: a cozinha! Ali sempre foi seu local preferido na casa, mais que seu próprio quarto. 

Nunca teve tempo para namorados, sempre focou nos estudos, nas aulas de guitarra e em cuidar de quem amava. Mas houve sim um garoto, lá pelos vinte e dois anos, quando estava prestes a terminar a faculdade de gastronomia. O nome dele era Yan, bonito, musculoso, professor de educação física, bom partido. Mas Dani acabou partindo seu coração, pois precisava terminar o TCC e focar no seu objetivo: trabalhar como Cheff em um grande restaurante.  O sex* era bom, magnífico, Daniela contava sempre às amigas que chegava no clímax várias vezes com Yan e que ele “sabia como fazer”, mas não foi suficiente.

Agora ela estava ali, trabalhando em uma casa de família e cumprindo dupla jornada pois não tinha conseguido nem chegar perto do seu sonho.  Mas não era tão ruim assim, pois ela acreditava seguramente que nada acontece por acaso e, embora fosse algo muito puxado, ela sentia-se bem diante de tantas flores e do cheiro de mato. Era complicado chegar ali, precisava pegar três ônibus e um táxi, mas tudo era coberto pelo salário que receberia no fim do mês. E tem mais, seus patrões não ficavam muito em casa, então ela poderia arrumar tudo do seu jeito e ainda fazer uso daquela cozinha enorme e maravilhosamente estruturada para testar pratos novos e ainda cuidar da alimentação da família.

Seu patrão era sério, meticuloso e pareceu gostar de cara do seu currículo, nem fez muitas perguntas. Já a esposa dele era calma, esboçava um olhar triste, tinha uma pele cheia de sardas e cabelos ruivos lisos. Daniela a achou linda! Com certeza a mulher mais linda que já vira em toda vida.  O sorriso dela era meigo e sensual, doce e desconfiado, tudo ao mesmo tempo. Dani perderia horas só olhando para ela... E achava isso muito esquisito, pois nunca tinha sentido atração por mulher em toda sua vida. Ou melhor, ela nunca tinha nem percebido que essa era uma hipótese: gostar de mulher. Mas Juliana era esplêndida. E mesmo naquele dia, com roupas de dormir e cabelo bagunçado, ela parecia tão agradável, tão natural... Tentou esquecer aquela sensação que a arrepiava até a alma e voltou ao seu serviço, já que tinha milhares de coisas pra fazer em tão pouco tempo.

Hora ou outra Juliana aparecia no meio da casa com um caderno em uma mão e uma caneta em outra. Ela estava pensativa e andando para lá e para cá. De vez em quando parava, olhava para o que Dani estava fazendo, sorriam e ambas continuavam. Depois do papo que tiveram aquela manhã enquanto se conheciam, uma súbita onda de inspiração encorajou Juliana a voltar a escrever; algo que ela tinha abandonado há uns meses atrás.

Ju não quis almoçar e liberou Dani de ter que cozinhar, mas perto do horário da janta a morena correu para a cozinha e fez Risoto de Aspargos com Hortelã. Juliana jantou e considerou divino, ou melhor dizendo em suas palavras, “a melhor comida que ela já tinha provado na vida”.

Conversaram um pouco depois de a louça ser lavada e se despediram com um breve abraço e beijo no rosto, como todos fazem naturalmente no dia-a-dia.

Logo Mário chegou estacionando seu carro na garagem trazendo uma sacola em suas mãos.

- O que é isso? – Juliana perguntou curiosa e roubando a sacola do marido

- Passei no McDonalds. Trouxe esse pra você, é o seu preferido.

- Fast Food? – fez uma cara feia – Mário, a Dani fez um jantar maravilhoso!

- É mesmo? – sentou-se no sofá enquanto retirava os sapatos com os próprios pés – Então ela é boa?

- Sim! E parece ser uma ótima pessoa também. – sentou-se ao seu lado

- Que bom. – começou a zapear os canais

- Como foi seu dia? – tentou puxar assunto

- Tudo certo. A propósito, você precisa saber de uma coisa.

- O que? – animou-se

- Sua amiga Alice, adivinha o que ela aprontou agora?

- Alice? Como assim Alice?

- A advogada dela é a Carmen Lúcia, lá do meu escritório.

- Eu sei... O que tem a Alice?

Juliana já estava verificando o celular para perguntar se a amiga estava bem.

- Está se separando do Jorge.

- O que??? – pulou do sofá praticamente – Como eu não tô sabendo disso?

- Calma, Juliana. É só mais uma separação como tantas outras...

Juliana soltou uma risada irônica.

- Claro! Você faz o divórcio de casais o dia todo e acha isso completamente normal, mas me diz como diabos ela não me contou?

- Eu não sei. Vai ligar pra ela, vai.

Aparentemente Mário não queria que Juliana atrapalhasse sua noite afogado no sofá assistindo telejornais; então ela foi para o quarto correndo, se jogou na cama e ligou para Vitória, pois se sentiu incomodada por não ter sido informada de algo tão grave.

Vitória atendeu com uma voz muito rouca.

- Isso são horas?

- Vi, são oito da noite, não exagera.

- Você sabe que eu poderia estar dormindo, não sabe? Tem dias que preciso acordar às cinco da manhã para preparar o lanche dos meninos.

Ju revirou os olhos.

- Claro que eu sei, você é a mãe do ano. Mas eu preciso falar com você, estamos em estado de calamidade pública!

- Calamidade pública? No Brasil? Quem morreu? O presidente? – assustou-se

- Não, não no Brasil. Nas nossas vidas!

- Ju, você não está me ligando pra dizer que precisa de um sapato novo não né? Porque aquele dia eu quase...

- A ALICE TÁ SE SEPARANDO DO JORGE!

- A ALICE TÁ SE SEPARANDO DO JORGE? NOSSA ALICE?

As duas gritaram juntas, como um hino sonoro de notas idênticas.

- NOSSA ALICE!

- Mas como isso aconteceu? Ou melhor, quando isso aconteceu?

A voz de Vitória parecia voltar ao normal, só que um pouco aguda demais.

- O Mário chegou aqui e jogou essa bomba no meio da minha vida!

Houve um silêncio não premeditado.

- Ela não te contou? – Ju pareceu desconfiada – Pode dizer se ela contou, eu perdoo vocês.

- Não estou sabendo de nada Ju, eu juro! Estamos na mesma aqui.

A conversa perdurou por quase quarenta minutos, até o marido de Vitória manda-la desligar porque precisavam dormir. Antes disso gesticularam sobre motivos da possível separação de Alice, mas nada parecia se encaixar. O casamento dela era livre de qualquer circunstância que envolvia problemas sexuais ou de fidelidade. Seria dinheiro? Ou a falta dele?

Juliana desistiu de pensar tanto no assunto e marcou com Vitória de visitarem a amiga pela manhã, já que ela teria que lecionar apenas as duas primeiras aulas.

Na manhã seguinte, Ju saiu corrida e não viu Daniela chegar, já que estava cheia de compromissos. Mário acordou gripado e foi para o trabalho mesmo assim; era raro faltar no escritório.

Quando entrou na casa, Dani procurou por Juliana em seu quarto mas não a viu, então imaginou que ela teria ido a escola provavelmente. Mas algo chamou sua atenção no criado-mudo da patroa: o caderno que ela estava escrevendo tão voluptuosamente no dia anterior. Daniela ficou intrigada e por segundos perguntou a si mesma se deveria fazer aquilo, mas a curiosidade era imensa! Ela não resistiu e leu a primeira página notando a delicadeza das letras ali cuidadosamente escritas. Estava ela sendo intrometida demais? Com certeza estava. Fechou o caderno e posicionou no lugar em que estava; deu alguns passos mas logo voltou, abriu o caderno e voltou a ler. Era se como algo a puxasse, era forte demais, ela precisava saber o que aquela mulher tanto escrevia entre sorrisos doces e passos acelerados dentro de casa. Então ela leu. E parecia que a cada página ficava mais impressionada com cada palavra escrita, mas também com a caligrafia perfeita de Juliana. A história era sobre uma mulher solitária que havia descoberto a alegria de viver visitando países diferentes e tendo romances com pessoas de diferentes nacionalidades. Em um dos capítulos, o mais novo, Juliana descrevia uma cena erótica em que a personagem se envolvia com um Suéco e sua Esposa, em um tipo de ”threesome”. Daniela leu e sentiu-se lá, no meio daquela cena absurdamente sexy. O casal seduzia a personagem principal em um jantar com muito vinho e dança sexual que acabavam em um tapete em frente à lareira, ambos beijavam todo o corpo da personagem enquanto a despia com calma e faziam sex* com ela de diversas maneiras diferentes, ora entre as duas mulheres, ora entre o sueco e a viajante, ora entre os três, em uma deliciosa harmonia. Daniela sentiu-se queimar por baixo da calça jeans e posicionou sua mão esquerda em cima do seu sex*, ainda por cima dos tecidos que o cobriam.

Conforme o capítulo ia se desenrolando, Dani não pôde mais resistir a toda aquela excitação que sentia e acabou deitando na cama com o livro na mão, lendo freneticamente. Desabotoou a calça,  abriu o zíper e erguendo a calcinha, alcançou seus poucos pelos pubianos, descendo dois dedos até seu clit*ris, arrancando um sorriso malicioso enquanto, em movimentos circulares, abandonava o livro em cima da cama e focava em sua própria imaginação de como aquela cena terminaria. Os dedos faziam movimentos circulares, lentos e rápidos, enquanto Dani emitia sons controlados de prazer, pois sabia que aquela não era sua casa, mesmo estando sozinha. Penetrava-se e voltava ao clit*ris, se imaginando no lugar daquela mulher, experimentando coisas novas com pessoas desconhecidas, em um país diferente. De repente, lembrou-se de quem escreveu tudo aquilo, de onde surgiu tanta criatividade. O tesão tomou conta dela ao lembrar-se do sorriso de Juliana, que conseguia ser inocente e sexy ao mesmo tempo, alguém que ela mal conhecia mas que trazia tantos sentimentos bons e aconchegantes. Lembrou de que foi dela que saiu a ideia daquela cena pervertida e desinibida, então seus dedos aumentaram a velocidade e Dani explodiu em um orgasmo forte e destruidor. Seu corpo ficou parado, ofegante, a mão permaneceu em cima do sex* por alguns instantes e gotas de suor brotavam do seu rosto. Levou sua mão a boca, experimentando o gosto, sorrindo depois. Adorava fazer isso, sentia-se ainda mais mulher. Ficou sentada ainda não acreditando no que tinha acabado de acontecer. Fechou o livro de Juliana, colocou no lugar certo e levantou-se da cama, arrumando as rugas que fizera no tecido. Pensou em trocar o lençol, mas com certeza Juliana acharia estranho, pois não era dia de lavar roupa de cama. Como não tinha sujado nada, deixou como estava e saiu de fininho pelo corredor, enquanto abotoava a calça. Ainda atordoada, continuou seu serviço, mas tentando achar um sentido naquilo que acabara de fazer, pois não era comum sair por aí se masturbando na cama dos seus patrões. Riu de si mesma e tentou esquecer para conseguir terminar suas obrigações.

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Obrigada por lerem a história!

Estou escrevendo com todo carinho do mundo. Se puderem comentar, ficarei imensamente realizada. Obrigada.


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Comentários para 2 - Capítulo 2:
janinec
janinec

Em: 10/01/2017

Olá autora, estou gostando muito do desenrolar da estória e adorei a escolha das atrizes para as personagens principais.( tenho um crush na julianne moore hahaha)

Por favor, continue as postagens.

:)


Resposta do autor:

Também tenho crush eterno na Julianne Moore haha Não é atoa que ela está envolvida na história!

Continuarei sim, hoje de madrugada posto o capítulo 3.

Obrigada pelo comentário!

Responder

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Orion_02
Orion_02

Em: 09/01/2017

Sua história está excelente! Com que frenquência irá postar os próximos capítulos?


Resposta do autor:

Obrigada!

Ainda não sei, mas espero que toda semana, uma vez ou duas.

Continue lendo em? Um abraço

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 08/01/2017

Hum. A Dani ficou muito excitada com a leitura e mandou ver, kkkk. Ju e muito interessante. Gostando da estoria. Bjs

Responder

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silva
silva

Em: 08/01/2017

Estou adorando a história, esperando os próximos capítulos ?

Responder

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