-- Vamos recomeçar, em último caso eu paro... Olha que estou tendo paciência com você! Já ganhei coisa melhores por salvar a vida de uma garotinha e não precisei ficar nessa lengalenga aqui!

 

Sua resposta foi mais uma tapa! Bem mais forte do que ela já havia me dado, acho que estava melhorando na potência devido o aprendizado em me bater.

 

-- Agora doeu né? -- ela riu.

 

-- Não! Mas pode ir treinando, quem sabe um dia você chega lá?! -- pisquei.

 

-- Até parece, ficou vermelho!

 

-- Vamos parar com essa ladainha? Minha paciência já está esgotando!

 

-- Sua grossa! Desprezível, insensível...

 

Tive que calá-la com minha boca, ela não parava de me “elogiar”, o papo era até bom, mas para quê continuar quando se pode fazer algo melhor?

 

Meus beijos eram nada carinhosos, estava louca para “come-la” e ela não fazia ideia. Minha língua passava em sua pela alva deixando saliva, seria inevitável gem*r e Lisa começava a ofegar, ela tentava se controlar não demonstrando o que sentia, mas era em vão, eu sabia o que ela estava sentindo, era o mesmo que eu.

 

Deitei-a completamente no acento de trás do carro, quando me perdia em seu corpo, achava-me ch*pando loucamente sua língua. Era pura luxúria, ela me arranhava toda e eu tentava mordê-la de uma maneira que não ficasse marca. Quando pausei minha mão em seu sex* pela primeira vez, a senti completamente molhada e um gemido em minha boca, acho que esse gemido foi de ambas, não conseguia diagnosticar bem de quem era de quem naquele momento até ouvi-la soltar um grito mais forte, eu acabara de penetrá-la com meus dedos. Iniciei lentamente um vai e vem, Lisa não parava de gem*r, mas começava a rebol*r em meus dedos.

 

Quando a senti mais solta aprofundei mais o contado, ela continuava gem*ndo intensamente, até para não alertar e acordar os outros também a beijava mutuamente.

 

As janelas do carro estavam abertas, mas em nada o calor diminuía, aos poucos diminua a frequência das entocadas para trocar meus dedos pelo o strap-on.

 

Introduzi um pouco o strap-on em sua entrada, ela gem*u alto e mordeu meu ombro fortemente, possivelmente ficaria marca, mas continuei introduzindo-o já que ela não pediu para parar. Enquanto isso dava alguns ch*pãozinhos básicos em seu pescoço, quando olhei em seu rosto sua expressão era de dor, muita dor. Fiquei preocupada até porque quando começamos ela estava gostando ou não...

 

-- Me beija... -- ela disse com dificuldade.

 

Beijei-a e comecei um vai e vem lentamente, sem parar de beijá-la, sentia apertada, mas aos poucos fui investindo mais o strap-on nela, quando ela relaxou mais e acostumou-se com o objeto dentro aumentai a rapidez.

 

Ele voltou a gem*r mais alto, começava a pensar que ela nunca havia feito sex*, mas não acredita muito nisso até olhar para...

 

Não iria parar mesmo estando surpresa, e mais um pouco ela goz*ria. Havia sangue, e a quantidade não era pouca.

 

Ao descobrir, me fez voltar à razão e emoção ao mesmo tempo, senti algumas pontadas fortes nos meus pontos, mas nem isso me fez parar com o vai e vem que estava gostoso. Voltei a beijá-la, em algum tempo depois ela gozou, não me segurei e acompanhei.

 

Foi um momento até então de êxtase e mágico para mim, não era nem de longe minha primeira vez, e também não era a primeira garota virgem que ficava, mas foi diferente, mesmo não sabendo o por que.

 

Tirei o strap-on devagar, enquanto isso beijava seu rosto, ela estava muito suada, não diferente de mim. Levantei e abri o porta-luvas, havia algumas flanelas e a entreguei para ela se limpar.

 

-- Por que não me contou antes? -- perguntei.

 

-- Porque não iria fazer diferença, de qualquer forma, não queria morrer virgem! -- disse com a voz ainda alterada.

 

-- Ah, claro! Então quem foi usada fui eu, né?

 

-- Negativo! Paguei minha dívida, agora estamos quites!

 

 

Ficamos nos encarando ainda dentro do carro, ela se vestia e eu também, guardei o strap-on no porta-luvas e quando ela ia saindo do carro a puxei ao meu encontro. Fui rápida, ela nem esperava e eu também não havia pensado no segundo round antes, segui meu instinto, pela minha ação ela foi obrigada a sentar em meu colo. Agora estávamos no banco do carona, nos beijando loucamente, minhas mãos passeavam em suas costas, iria soltar o sutiã e massagear seus seios quando ela afastou-se bruscamente e me deu um tapa, dessa vez muito forte, doeria até para quem visse pessoalmente. Ai, ai!

 

-- Esse foi pelo atrevimento, não te devo mais nada! E não negue, você quase gritou de dor!

 

-- Depois fala que sou insensível! Você é muito agressiva! Confessa que está muito atraída por mim, assim nossa situação fica mais fácil -- falei.

 

Ela riu alto.

 

-- Pirou né?! Só transei com você porque sei que vou morrer, caso contrário, nunca ficaria com você!

 

-- Não?! Para quem teve sua primeira vez, digamos que você ficou super a vontade e gozou bem mais que algumas mulheres que tem bastante experiência.

 

-- Isso aconteceu devido meu psicológico ter sido planejado que seria minha primeira e última vez, não se vanglorie.

 

-- Claro, você é uma máquina e consegue se programar! -- ela já havia descido e eu a puxei de novo.

 

Dessa vez, a empurrei para novamente ficarmos no banco de trás, voltei a beijá-la urgentemente.

 

-- Tenho certeza, se eu quisesse te comer novamente, eu faria, e você iria gostar -- falei após parar o beijo -- Mas eu não quero agora!

 

Ela fez o que estava aprendendo a fazer muito bem, me bateu novamente.

 

-- Está evoluindo, mas ainda não chegou lá -- segurei suas mãos sobre a cabeça, e passei a minha língua deslizando em seu rosto -- Tenta fechar a mão da próxima vez, assim irá machucar de verdade! -- falei passando minha língua em torno dos seus lábios.

 

Ela me cuspiu, agora minha paciência estava no limite. Não queria machucar o rostinho lindo dela, mas ela estava me obrigando...

 

-- Você é linda demais para apanhar! Mesmo que eu queira não consigo te machucar -- falei a olhando.

 

Ela correspondeu ao meu olhar e não desviou, mas não reagiu e nem falou algo.

 

Saí sobre ela e em seguida do carro. Logo entrei na “casa”, vi todos acordados, menos Jane que dormia em meu coxão.

 

-- Não me perguntem nada! -- falei antes de ser interrogada -- Vão dormir! -- entrei no banheiro deixando a “tropa” curiosa.

 

******

 

Dormi cansada, queria sair dar angústia de viver trancada, já havia passado minha vida toda correndo dos policiais e agora não queria continuar escondida pelos zumbis.

 

Quando acordei, todos já estavam acordados exceto Lisa que dormia em um coxão, era o da minha irmã.

 

-- O que você fez com ela? -- Lila me perguntou.

 

-- Não vou conversar sobre isso -- fui grossa.

 

-- Ela estava chorando, você por um acaso a machucou?

 

-- Isso é entre mim e ela.

 

-- Porque você não vira mais humana?

 

-- Acabei de acordar e não estou a fim de falar, certo? -- disse e me afastei.

 

Fui pegar algo para comer e Cléber abria um enlatado.

 

-- Se aquela câmera estivesse funcionando eu iria ganhar algum dinheiro -- ele disse rindo.

 

-- Ah, Claro! Você iria vender vídeo erótico aos zumbis? Pera... Vender não, trocar pela sua vida, agora só não imagino os zumbis trans*ndo.

 

-- Que mau humor! Cada dia pior!

 

Peguei o enlatado que ela abriu e fui sentar perto da TV, nunca tinha paciência e agora com apenas um canal que não tinha mesmo.

 

Comi o enlatado que era uma mistureba “braba”, Lisa estava dormindo perto e eu a fiquei observando.

 

-- Estou com fome! -- Jane me falou e sentou-se ao meu lado.

 

Voltei aonde estava o Cléber e peguei novamente o enlatado que ele abria.

 

-- Isso é meu! -- ralhou.

 

-- Abre outro -- falei e o entreguei a Jane.

 

-- Obrigado! -- ela agradeceu.

 

-- De nada!

 

Não voltei mais para o sofá, peguei um mapa da cidade e comecei a analisar os pontos que eu achava que possivelmente teria gente.

 

Chamei todos para explicar meu plano, ou melhor, tentar encontrar alguém.

 

Como Lisa ainda dormia gritei para ela acordar.

 

-- Mal educada! -- li seus lábios.

 

Ela não quis ouvir meu plano, passou direto para o banheiro.

 

-- Vamos nos dividir e saí amanhã para procurar uma saída, outras pessoas, ou até mesmo mais carros com gasolina, nossa intenção é sair dessa cidade, vejo que é a única alternativa que temos para sobreviver -- falei olhando todos que me ouviam -- Quem está comigo? -- perguntei.

 

Todos levantaram a mão, menos Lisa que ainda não voltara.

 

-- Certo, vamos nos dividir em dois grupos, o primeiro é Adam, minha irmã e Cléber. O segundo sou eu, Ramos e Mary, nós vamos para o norte e vocês vão para o sul.

 

-- Eu também vou! -- Lisa saiu do banheiro e disse.

 

-- Melhor ficar com sua irmã, cuidar do Afonso e da Neide -- que eram os idosos.

 

-- Eu vou, já está decidido.

 

-- Não vai Lisa!

 

-- Vou sim Rachel!

 

-- Parem você duas! -- minha irmã gritou -- Até lá vocês decidem.

 

Vamos separar alguma comida e ver o combustível que temos no carro para dividir.

 

Eles saíram para verem esses detalhes e eu fiquei ainda na DR com Lisa.

 

-- Porque você não quer que eu vá?

 

-- Porque tudo que você fez para sua irmã será em vão! Ela está segura e você não estará.

 

-- Mas nunca me importei comigo, só com ela.

 

-- Eu prefiro que você fique aqui e segura.

 

-- Por quê? Agora tem algum sentimento por mim? Quer me proteger é?

 

-- Olha, você nem sabe atirar e se tivermos em grande risco podemos morrer todos.

 

-- Eu vou!

 

-- Certo! Você que sabe.

 

Dividi o grupo de novo, agora estava eu, Ramos e Lisa. O outro ficou com Adam, minha irmã, Mary e Cleber. Tínhamos que descansar muito para começar a batalha ou aproveitar o tempo que restava.

 

Fim do capítulo