Capítulo 15 - Ciúmes e estratégias
-- E o tu me garantes que o teu sogro não virá contra mim? Sabes muito bem que ele tem verdadeira adoração por Manuela.
-- O que tenho certeza é que você irá se beneficiar muito com o rompimento das duas. Todos sabem em Santa Rosa do Sul o quanto você gosta dessa... – pensou duas vezes antes de falar e se corrigiu – mulher.
-- Gosto não, eu amo Manuela. E se para tê-la comigo, nem que seja por duas noites na semana, eu tiver de sabotar essa relação falida, eu o farei sem pensar.
-- Fora a boa quantia que eu irei pagar.
-- Adriano, eu te conheço há anos e sei que tu não tens todo esse valor, quem está te bancando?
-- Não posso revelar minha fonte, mas espero que você entenda a importância disso tudo dar certo, Astrid.
-- Já entendi.
-- Então ficamos combinados. Chego neste final de mundo na próxima semana.
-- Final de mundo que sempre te rendeu boas somas.
-- Ninharia para o que tenho hoje. – sorriu – Avalie bem nosso plano para que nada dê errado. Até mais, Astrid.
-- Até mais. – Astrid desligou e sorriu animada.
-- Então quer dizer que a senhora vai ficar com a dona Manuela?
-- É o que mais quero, e, acredito que conseguirei Renata. – revelou sorrindo.
Enquanto em Belo Horizonte...
-- Adriano, tu tens certeza que podemos confiar nesta chinelona?
-- Minha esposa, sempre tão contida e formal, falando um termo desses? – falou com ironia após desligar o telefone.
-- Poupe-me do seu sarcasmo. – levantou-se – Quero apenas que separe nossa filha daquela lésbica asquerosa.
-- Ui! Ela hoje está realmente eloquente. Temos ao menos uma filha em comum. – serviu-se de mais um pouco de uísque. – Quanto a sua pergunta: sim. Ela irá separar a nossa filha daquela lésbica asquerosa... – sorriu – porém gostosa.
-- Não quero mais lhe ver por hoje. Vou sair agora e espero não encontra-lo no meu quarto quando retornar.
-- Nem me pagando. – voltou a sorrir com sarcasmo e Clarice saiu com o ar esnobe de sempre. – Não demora a sua hora, cara esposa. – disse para si mesmo.
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-- Yasmim, por favor, fala para Isabela que estou lá no estábulo, Lady Black está parindo.
-- Ah dona Manuela, “mas me deixa ir ver com a senhora”? – pediu com uma expressão de menina levada, o que fez a morena rir.
-- Eu deixo um recado para ela... – declarou -- Pega meu celular que passo uma mensagem. – quando a menina trouxe o aparelho, viu a camionete da morena aparecer na porteira da fazenda.
-- Ih dona Manu, nem vai ser preciso, ela já está vindo ali. – a morena olhou para trás e sorriu.
-- Oi loirinha, pensei que fosse demorar mais. – comentou após ela descer do carro, mas Isabela achou estranha a aproximação entre as duas.
-- O que as duas estavam fazendo? – Manuela percebeu a centelha do ciúme e revelou.
-- Estávamos indo ao estábulo, Lady Black está parindo.
-- Yasmim entende de parto de égua? – perguntou enquanto largava a mochila em uma cadeira da varanda.
-- Não Isabela. – respondeu após um suspiro. – Ela vai por curiosidade. – a menina ouviu o comentário e percebeu a decepção de Manuela, e por conta disso resolveu evitar uma briga entre as duas.
-- E não tem mais nada para fazer? – voltou a questionar olhando de uma para outra.
-- Deixa para outra oportunidade, dona Manuela... – fez sinal para entrar, porque estava envergonhada com a cena que Isabela começava a fazer.
-- Mas eu te convidei e quero que me acompanhe. – a loirinha a olhou com um semblante fechado.
-- Agora pode ir Yasmim, ela está requisitando tua companhia. – cruzou os braços e fez uma expressão fechada. A menina olhou de uma para outra e entrou. Manuela olhou para Isabela e saiu em seguida, foi em direção ao estábulo. Só depois de ficar sozinha, ela percebeu o erro que havia cometido e foi pedir desculpa a Yasmim.
-- Bah! O que eu fiz? Manuela vai ficar irritada. – olhou para dentro da casa – Melhor pedir desculpa a Yasmim, não precisava ser grosseira. - foi até a cozinha e chamou por ela. – Yasmim?
-- Sim dona Isabela. – respondeu olhando-a nos olhos, o que era muito difícil, já que era muito tímida.
-- Olha, eu acho que fui um pouco inconveniente, e quero te pedir desculpa.
-- Tudo bem dona Isabela. – voltou a fazer o que havia parado.
-- Vai lá ao estábulo, acompanha Manu no parto do cavalo.
-- Tenho o jantar para terminar.
-- Não precisa. – segurou as mãos da menina - Nós vamos comer na fazenda, meu avô quer falar com ela e...
-- Tudo bem. – voltou a arrumar a cozinha – Quando terminar aqui, eu posso ir embora?
-- Não queres uma carona? – Isabela viu que a menina tinha fibra.
-- Não. Meu namorado vem me pegar. – forçou um sorriso e continuou o serviço.
-- Ah! Tu tens um namorado?
-- Tenho sim, o Daniel.
-- Daniel? Estás falando do menino que dirige para meu avô?
-- Ele mesmo.
-- Nossa, é um gato. – Isabela puxava assunto, mas Yasmim permanecia quase monossilábica, até a loirinha resolver sair. – Está bem, vou para meu quarto, no caso de Manuela perguntar.
Quase uma hora depois, Manuela retornou para casa e se encontrou com Yasmim saindo.
-- Yasmim desculpa a Isabela, ela ainda está se adaptando com a vida na fazenda.
-- Eu não tenho o que desculpar. – olhou para fora e viu o namorado. Manuela acompanhou o olhar da menina. – A senhora que me desculpe, eu não sabia que poderia causar problemas.
-- Não causou, pode acreditar. – sorriu – Vai lá ou o Daniel vai pensar bobagem. – brincou.
-- Não se preocupe, ele já é bem adaptado a vida na fazenda. – concluiu e sorriu. Manuela respondeu com uma piscada de olho.
-- Acabaste de me pegar. – sorriu – Vai lá, e até amanhã. – despediram-se e Manuela entrou, indo até a cozinha, aonde colocou a agua para esquentar e preparar o chimarrão.
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Isabela saiu do banho e viu a hora, olhou para fora.
-- Quase anoitecendo, Manuela já era para ter voltado. – vestiu-se e foi procurar à namorada. Foi até a varanda e a viu bebendo o chimarrão. – Por que não foi me chamar? – a morena a olhou e depois voltou a encher a cuia com água quente. – Oi, estou aqui, não estás me vendo?
-- Desculpe, mas tu chegaste quieta, sem confusão... – a olhou de novo – por isso não percebi.
-- Tá Manuela, manda lá e deixa de ironia. – respondeu colocando as mãos na cintura.
-- Não estou sendo irônica. – parou olhando-a atentamente – Eu odeio cenas desnecessárias de ciúmes. Acredito que quem ama confia.
-- Manuela...
-- Isabela, por hoje chega. Não quero mais dores de cabeça. – levantou-se com a cuia na mão e se abaixou para pegar a garrafa térmica.
-- Vamos jantar na casa de vovô. – a morena parou e respondeu sem olhá-la.
-- Tu vais, eu vou tomar um banho, comer alguma coisa e dormir.
-- Manuela, eu combinei que nós iriamos, ele quer falar contigo.
-- Depois falo com ele. – foi para o quarto sem se importar muito com a loirinha.
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Isabela chegou à casa dos avós e todos estranharam a ausência de Manuela, mas foram discretos, com exceção de Dalva que aproveitou o momento em que a loirinha ficou sozinha para questioná-la.
-- O que aconteceu com Manuela?
-- Dalva, nós apenas discordamos em um assunto.
-- Discordaram ou tu tiveste um daqueles acessos de ciúmes?
-- Dalva... – Alexandra apareceu interrompendo-as.
-- Dalva, eu vou conversar um pouco com a minha irmã, e depois ela te responde sobre isso. – puxou a loirinha pela mão e levou para seu quarto. – O que tu fizeste desta vez?
-- Eu...
-- Tu tiveste ciúme daquela guria? Uma menina.
-- Manuela te falou isso?
-- Minha bola de cristal está com defeito e tive que pedir ajuda e informações a ela.
-- Então as duas estavam fofocando?
-- Isabela, eu falei com Manuela há três horas, como que de repente a guria desiste de aparecer para resolver os assuntos da fazenda comigo e nosso avô? Só com um problema, e por isso fui checar.
-- Eu confesso que pisei na bola, mas foi sem querer. – lamentou enquanto se sentava na cama da irmã. – Ela não precisava ser tão dura assim.
-- Dura assim? Tu ainda não entendeste que para essa relação dá certo, precisa de um esforço das duas? E teu ciúme excessivo só atrapalha.
-- O que tu entende sobre isso? Nunca tiveste uma relação séria. – Alexandra a olhou irritada e não falou nada, apenas se levantou e saiu do quarto. – Merda! – correu até a irmã. – Alexandra, desculpa. – as duas se olharam.
-- Quando falo isto é para teu bem. Isabela, tu não podes mandar na vida das pessoas como nosso pai tenta fazer. – colocou a mão no ombro da irmã - Olha o que a arrogância dele fez.
-- Ele foi intolerante com...
-- Sim, e agora tu estás sendo a mesma coisa com Manuela, com este instinto de posse.
-- Não é a mesma coisa. – apressou-se em responder - Só não quero que ela se encontre com as antigas amiguinhas... Vai que acontece alguma coisa. – concluiu com raiva.
-- Não acredito que Manuela um dia faça algo que coloque esta relação em perigo, eu a conheço bem e sei do seu caráter.
-- Como a conhece tão bem, assim? – perguntou cruzando os braços.
-- Qual é Adriano? – usou de ironia – Quando era pequena, Manuela já era adolescente, e nós éramos amigas, desde então.
-- Desculpa!
-- Isabela pare de se desculpar e comece a acreditar mais na mulher que ama, porque para tudo tem limite, e Manuela não é uma pessoa com muita paciência. – saiu e deixou a irmã sozinha e pensativa.
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Isabela retornou para casa, em silêncio, não queria brigar mais. Havia reconhecido que pisou na bola e agido de forma arrogante. Entrou no quarto e viu a morena dormindo, foi em direção ao banheiro aonde trocou de roupa e escovou os dentes. Voltou para o quarto e beijou o rosto da mulher que amava.
-- Desculpa meu amor. – surrou após beijar o rosto de Manuela. Ela se ergueu e resolveu dormir em outro quarto.
-- Aonde tu vais?
-- Sei que pisei na bola, e tu estás chateada... – passou a mão na testa, afastando a franja loira que lhe caia sobre os olhos. – Vou dormir em outro quarto.
-- Deixa de bobagem, está frio e preciso do meu bichinho loiro para me esquentar. – Isabela abriu o sorriso e pulou sobre a cama, agarrando-a. – Ai! Falei me esquentar, e não me quebrar.
-- Desculpa meu...
-- Psiu! – colocou o indicador sobre os lábios da loira – Fica quietinha, apenas uma vez. – pediu com uma voz rouca, o que deixou Isabela arrepiada. – O quero agora, não precisa usar a boca dessa forma. – subiu sobre o corpo menor beijando-a e acariciando seu corpo.
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-- Manu, ontem conversei com Isabela. Como estão?
-- Agora estamos bem. – caminhavam em direção ao pasto, Manuela ensinava a Alexandra como tocar a fazenda.
-- Desculpa me meter, mas quando tu vais contar a ela que pretende se mudar para cidade e assumir teu lugar no hospital? – Manuela parou de caminhar e olhou para loira.
-- Eu já deveria ter contado, mas não tive a oportunidade. – esboçou um sorriso de lado – Difícil me concentrar em algo sério quando a vejo com aquele sorriso atrevido, e aquela boca que não para de falar.
-- E como fala! – Alexandra completou sorrindo.
-- Ela pensa em ser escritora. – revelou sorrindo.
-- Deveria ser atriz. – sorriram. – Conversamos, e pedi para ser um pouco racional, agindo assim a cada dia se assemelha mais com doutor Adriano.
-- Por que tu evitas tanto chama-lo de pai?
-- Eu nunca tive pai. – lamentou – Ele sempre foi mais amoroso e atencioso com a Bela. Meu pai de verdade está lá na varanda, lendo o jornal e esperando que eu toque essa fazenda com tua ajuda.
-- Isabela se parece muito com ele. – afirmou pensativa e jogou a cabeça – Vamos lá cunhadinha, quero te levar lá na minha fazenda para conhecer a nova integrante da família. – puxou Alexandra abraçando-a e caminharam juntas entre brincadeiras.
-- Isso! Agarre-me e se tua mulher nos pegar, vai tentar arrancar minha cabeça.
-- Bah! – jogou a cabeça – Mas que guria virada!
-- Bem o teu tamanho. – brincou e Manuela riu alto.
-- Bem o tamanho que uso.
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-- Quando vai ser?
-- Essa semana. – serviu-se de uma bebida e sentou em uma poltrona próxima a mesa do escritório. – Precisamos da ajuda de Diogo.
-- Ele é o mais interessado.
-- Por falar nisso, ele já chegou?
-- Sim. Difícil justificar a ausência da noiva por todo este tempo.
-- Ele não falou para ninguém?
-- Imagina se falaria que foi trocado por uma mulher. – os dois homens riram. – Só meu filho mesmo para ser passado para trás por outra mulher.
-- Ele precisa ser mais macho, sabe que assim não ganha as eleições.
-- Isso é outra história. – suspirou – Como vamos fazer esse rapaz ficar mais agressivo em suas colocações?
-- Uma boa equipe de marketing ajudará a compor uma imagem assim. – foram interrompidos por Diego que bateu a porta antes de entrar.
-- O senhor mandou me chamar, papai?
-- Sim meu filho, sente-se ai que Ricardo quer conversar com você. – o advogado contou sobre todo o plano para o jovem que parecia não acreditar no plano audacioso.
-- Não posso! – disse se levantando – Como posso começar uma vida com Isabela, sabendo que ela não gosta de mim?
-- E como pretende continuar sua vida depois de sair da mídia que sua noiva lhe trocou por outra mulher? – Ricardo rebateu em tom sarcástico.
-- Diogo, nem as eleições você iria ganhar. – levantou-se e foi até o jovem – Meu filho, para um homem ser corno já é horrível, imagina ser corno com outra mulher. – não segurou a ironia e riu, sendo acompanhado de Ricardo.
-- Gente, ninguém precisa saber... Além do mais, elas nem moram aqui.
-- Tudo bem, Gervásio, seu filho não honra as calças que veste.
-- Diogo, você é meu único filho, macho. Honre essas bolas roxas e pega sua mulher de volta. – Ricardo completou.
-- Ou vire goz*ção para o resto de sua vida. – Diogo passou a mão pelo cabelo, e depois enxugou o suor do rosto. Ricardo viu a indecisão dele e lhe ofereceu uma bebida que foi aceita e ingerida de uma vez.
-- Tudo bem, o que preciso fazer?
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-- Mas calma guria!
-- Estou calma. – afirmou enquanto andava de um lado a outro. – Isabela não está demorando muito? – Alexandra riu alto.
-- Estás assim porque vais mostrar o apartamento e falar de ti, imagino como ficará quando for o dia do casamento.
-- Isso se tiver casamento.
-- Mas agora caíram os butiá dos meus bolsos. Por que ela não casaria?
-- Porque tua irmã vai ficar maluca quando descobrir que omiti detalhes importantes da minha vida. Ela pensa que sou apenas uma capataz.
-- Imagina se isso acontece comigo. Alexandra, eu te amo e esqueci de dizer que sou rica. – voltou a rir.
-- Capaz! Não me deixa mais nervosa. – esfregou as mãos uma na outra. – O padrinho falou alguma coisa? – antes que Alexandra respondesse, o telefone da morena tocou. – Alô! Mas agora? Claro. Estou indo.
-- O que foi?
-- Uma das meninas de Astrid tentou fazer um aborto, e está com febre alta.
-- Mas tu vais lá?
-- Não posso me negar. Daqui que chegue uma ambulância...
-- E se Bela perguntar?
-- Eu volto logo.
-- Acho melhor ir na tua casa, ou a terceira guerra será declarada hoje.
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-- Adriano, Manuela está chegando.
-- Ótimo! – olhou para Renata e lhe entregou um papel. – Este é o telefone da minha filha, ligue agora e diga que Manuela está aqui.
Isabela terminava de se arrumar, havia combinado de passar na fazenda e se encontrar com a morena que havia lhe prometido uma surpresa. Estava perdida em seus pensamentos, imaginando o que poderia ser a surpresa, quando ouviu seu telefone tocar, nem se deu o trabalho de olhar quem era apenas atendeu.
-- Oi.
-- Isabela?
-- Sim.
-- Isabela, eu não acho certo o que Manuela faz contigo, por isso estou ligando, porque quero teu bem.
-- Quem está falando? – perguntou irritada.
-- Olha, se “tu for” agora na casa de Asrtid, “tu vai ver” do que estou falando.
-- Eu não vou a lugar nenhum. – afirmou sem muita certeza.
-- Mesmo? Então prefere ser enganada? Tu que sabe, querida. – desligou e deixou Isabela muito irritada.
-- Merda! – chutou uma cadeira. Alexandra acabava de entrar quando ouviu o barulho e subiu apressada, seguida por Yasmin.
-- O que aconteceu, Bela? – perguntou assustada.
-- Onde está a droga da chave do carro? – procurava entre as coisas.
-- Bela... – segurou a loira que estava vermelha como pimentão e com os olhos úmidos.
-- Manuela...
-- O que aconteceu com Manuela? Estás me preocupando. – olhou para menina e pediu que lhe trouxesse um copo com água.
-- Eu não quero água. – saiu em disparada até o carro.
-- Bela, espera! – a loirinha saiu em disparada levantando poeira, e Alexandra achou melhor segui-la.
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Manuela viu Marcela, a examinou e questionou seu estado de saúde.
-- Ela me parece ótima. – disse olhando para Astrid.
-- O aborto foi há dois dias, teve febre ontem, e hoje, quando cheguei e vi que passava dos trinta e nove, dei uma medicação antes de te ligar.
-- Deverias ter ligado para o açougueiro que fez o serviço. – disse irritada – Olha Astrid, tu sabes que sou contra isso, e só vim hoje porque pensei que era grave, não me chame mais. Pague alguém para cuidar das tuas meninas quando ajuda-las com esta atrocidade.
-- Manuela...
-- Chega! – pegou um bloco sobre a mesa e fez algumas anotações. – Compre estes remédios, e se precisar de mais alguma coisa, leve-a ao hospital. – saiu sem dar tempo para resposta. Astrid a seguiu até a porta do Camafeu, e quando Manuela chegou ao portão, viu o carro de Isabela dobrar a praça, e antes que tivesse tempo, Astrid a puxou para um beijo, a loirinha parou o carro neste exato momento e viu a cena. Deu partida antes mesmo de ver Manuela empurrando a ruiva para longe. – Estás louca? – perguntou com os olhos azuis quase em chamas.
-- Desculpa, mas não resisti. – tentou se aproximar, mas Manuela voltou a empurra-la. – Nunca mais faça isso. – saiu correndo até seu carro. – Isabela não vai me perdoar dessa vez! – disse para si mesma com os olhos cheios de água.
Alexandra cruzou com o carro de Isabela retornando em alta velocidade, e logo depois o de Manuela. Ela achou estranho e não entendeu nada. Ficou mais aliviada por saber que não havia acontecido nada com a morena. – Deve ser mais uma crise de ciúmes da minha irmã. – pensou. – Vou parar um pouco e tomar algo, depois dessa quase morri.
Fim do capítulo
Tardei, mas não falhei. Desculpem mais uma vez a demora, queridas. Já já respondo os comentários. Obrigada pelo carinho de vcs, recados, acessos e incentivos. Beijos a todas.
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Ada M Melo
Em: 15/11/2016
nem acredito que o plano do malefico vai da certo, a baixinha afobada, Manu deixou de contar a verdade logo...
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rhina
Em: 14/11/2016
Olá.
Boa tarde.
Como está?
Este é o dia a dia de uma relação. ...principalmente quando tem tantas gentes querendo atrapalhar.
A história está ótima. ....
Sabe....Gosto da Alexandra. Tenho um palpite que reserva algo maravilhoso para ela.
Beijos.
Rhina.
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Mille
Em: 14/11/2016
Olá Val
Bella é muito fácil de manipular, se ela acredita no amor da Manuela nada e ninguém vai acabar com a namorado delas, e qualquer tipo de armação como essa agora só tiraria conclusão depois de conversar.
Astrid escolheu a forma errada de ter a Manuela, e espero que se bi próximo capítulo a lourinha não perdoa a morena ela não volte mais ao camafeu.
Se a Isabela voltar para o Diego, a vida dela vai se tornar um inferno.
Bjus e até o próximo
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