Vivendo o Amor por dyh_c
Capítulo 26: Extra: Débora
-- Atchim! -- espirrei.
Só o que me faltava, ficar gripada no primeiro encontro, tantos meses depois de ficar tentando sair com Sandra, logo quando ela aceita fico doente.
Liguei para contar a verdade a ela.
-- Você está inventando essa história, certeza encontrou alguém mais legal para sair -- ela dizia do outro lado da linha.
-- Claro que não, se quiser pode vir para meu apartamento conferir e cuidar de mim -- respondi.
-- Vou a lugar algum! -- desligou brava.
Como ela era difícil. Do que tinha de bonita tinha de teimosa, a loira baixinha sempre queria ter razão, e ainda me fazia sentir culpada de coisas nem tinha culpa. Liguei para o restaurante desmarcando o jantar e não tinha outra escolha a não ser ir a um hospital.
A doura me pediu repouso e alguns remedinhos. O fim de semana todo fiquei trancada com febre e dor de cabeça, ainda tentei ligar mais uma vez para Sandra e ela não me atendeu.
Na segunda liguei para Aux comunicando que estava sem condições de trabalhar, ela entendeu, me deu a terça de folga para me recuperar.
Voltei ao hospital na segunda e minha futura sogra estava trabalhando, Cíntia fez questão de me consultar, disse que eu estava tomando os remédios errado.
A semana passou e não tentei entrar mais em contato com loira baixa, foi um pouco difícil, mas resisti. Não mentiria sobre um assunto desse, fiquei chateada.
No sábado Aux me chamou para ir até sua casa, aconteceria um churrasco, mas não quis ir. Não queria ver Sandra, e mesmo com a provável confirmação de sua mãe sobre minha doença ela não me ligou.
Andréa uma amiga iria passar para conversarmos um pouco a noite, assim iria me distrair.
Durante a tarde, a teimosa me ligou e nem estava afim de falar com ela, mas atendi.
-- Sandra eu desculpo, mas fiquei muito chateada! -- falei quando ela se desculpou depois de dias.
-- Entendo, mas é que não confiei em você.
-- Mas é difícil, assim!
-- A confiança vem aos poucos, o que vai fazer hoje?
-- Uma amiga vem jantar aqui, quer vir? -- convidei logo, vai que ela pense que seria outra coisa.
-- E estragar seu encontro? Não, né?! -- tão vendo? Não dou conta.
-- Não é encontro amoroso, você é muito ciumenta, quer saber? Pense o que quiser, boa noite! -- desliguei.
Mas uma semana ficamos sem nos falar.
No outro fim de semana aceitei o convite de Aux para mais um churrasco.
-- Até que fim saiu de casa -- ela me abraçou.
-- Depois da gripe queria ficar um pouco só.
-- Só foi a última coisa que você ficou -- Sandra se intromete.
-- Nunca vi um casal ter tanta DR como vocês duas! E porque não são casal ainda, e quando for? -- Sabrina disse e saiu deixando-nos a sós.
-- Espera, amor! Não quero ser a juíza para desempatar a DR -- Aux saiu rindo.
-- Já ficamos algumas vezes, mas quando acho que vamos evoluir, sair como duas pessoas que querem algo sério você cria alguma coisa para estancarmos.
-- Sandra eu fiquei doente.
-- Mas por que você não me procurou depois?
-- Você foi mal educada e não acreditou na minha conversa.
-- E você não? Preferiu jantar com outra pessoa.
-- Você não quis ir, lembra que te convidei?
-- Só porque eu tinha te ligado, foi algo meio obrigatório.
-- Pronto, vamos sair amanhã? -- chamei.
-- Agora eu decido quando iremos sair -- falou.
-- Então marque, que irei na hora e o local.
-- Depois te aviso.
-- Certo -- falei e ela ia saindo, segurei sua mão -- Deixa te beijar, vai? Só um beijinho?
-- Não!
-- Sandra?
-- Débora você é tão imatura!
-- Eu? Você que está fugindo de mim!
-- Não estou fugindo de você.
-- Cansei dessa conversa, se não está fugindo vamos sair agora? Iremos para onde você quiser ir -- tentei mais uma vez.
-- Não quero ir a lugar algum com você nesse momento -- cruzou os braços.
-- Quer saber? Faça o que quiser, como sempre faz! -- sai de perto dela.
Fui aproveitar meu dia, Sandra já estava me deixando sem paciência.
Brinquei, bebi, conversei, mas não desviava o olhar dela.
Ela uma vez ou outra me olhava, mas quando me via olhando nem se quer me dava bola. Beleza!
-- Gente está chuviscando, vamos entrar? -- Sabrina chamou, a chuva estava encerrando nosso churrasco, estava aproveitando e pegando um solzinho.
-- Vamos continuar lá dentro -- Flá já levava a bebida.
A chuva não parava, aumentava ainda mais.
Com a chegada da noite, Sabrina organizou os quartos para Lú e Flá, depois olhou para a irmã e disse que ficaríamos no outro.
-- Não vou ficar no quarto com ela -- Sandra quase gritou.
-- Mas vocês não estão ficando? Qual o problema? -- Sabrina tentava me ajudar.
-- Vários! Dormirei aqui na sala.
-- Sandra, que besteira é essa? As camas são de solteiro, as meninas ficarão com o de casal.
-- O problema é ela e não sou eu -- apontou em minha direção -- Não irei dormir no mesmo quarto que ela.
-- Resolva! -- ela saiu e eu fiquei olhando para Sandra.
-- Pare de me olhar assim! -- falou me olhando.
-- Por que você complica as coisas? Não tem nada demais de dormimos no mesmo quarto, agindo assim você está dando trabalho a sua irmã.
-- Muito trabalho estou dando mesmo.
Saiu da sala.
Sentei-me no sofá. Flá e Lú já estavam no quarto de cima e eu resolvi ir para o outro quarto de hospede que ficava ali embaixo. Queria tomar banho e dormi um pouco.
Era muito difícil gostar de alguém e não conseguir manter um relacionamento agradável, ainda não tinha um relacionamento com Sandra, mas não ter estabilidade para iniciar era um grande problema, não iria desistir da chata da Sandra, mas tinha horas que dava vontade de partir para outra.
Saí do banho respirando fundo, o frio estava me fazendo tremer.
Iria pedir algum agasalho a Aux quando vejo a Sandra deitada no sofá, os olhos atentos a TV, não tinha como fingir que ela não estava ali, tão linda!
Paro ao lado do sofá e ela sente minha presença.
-- Você não cansa de me irritar?
-- E você ao cansa de ser tão grosseira?
-- Você que é!
-- Sandra, podemos conversar sem brigas e xingamentos?
-- Com você é impossível?
Abaixei meu corpo até ficar bem próxima ao dela, mesmo sob um olhar sério me atrevi a sentar, ela afastou um pouco dando espaço no sofá, mas não saiu da horizontal. Respirei fundo e segurei suas mãos, tentaria ser sincera para ver se ela entendia de uma vez por todas porque não desisti dela ainda.
-- Sandra, eu te amo! -- esperei, mas ela não reagiu, então continuei -- Aos poucos fui me apaixonando por você! Queria muito que me desse uma chance de provar que este sentimento é verdadeiro, mas parece que você quer mais me provocar do que estar comigo, vamos tentar de verdade?
Ela sorriu e me puxou pela camiseta para em seguida me beijar. Ótima resposta, parecia que ela queria mais do que aquele beijo, aproveitei a situação e melhorei a posição ficando sobre ela. Sandra dava umas mordidas nos meus lábios mais fortes, deixava ela controlar o beijo e me aproveitava em outras situações, enquanto suas mãos ficavam em minha nuca e cabelos, já as minhas percorriam seu corpo. Quando passei da cintura para seus seios, os gemidos de Sandra foram mais altos, ela estava sem sutiã e sem dúvidas estava muito excitada.
-- Vamos lá para o quarto? -- chamei.
-- O que você acha que farei com você no quarto? -- sua expressão já havia mudado.
-- Dormir Sandra! Estou morrendo de sono.
-- Se tentar alguma coisa...
-- Na fazenda você disse isso e me atacou praticamente, então agora não venha dizer que faço bem, aposto que só pensa nisso -- ri maliciosamente.
-- Você é muito idiota, isso que odeio em você, se acha demais!
-- Realmente estou com sono, vou indo dormir, se quiser vir a porta estará aberta -- saí da sala, sem esperar mais nenhuma resposta.
O frio ainda me acompanhava, deitei e me cobri com as cobertas. Sabrina nem Aux desceram, acho que pensavam que estava rolando alguma coisa. Já estava cochilando quando sinto um corpo grudar ao meu por trás.
-- Eu também te amo! -- ela disse baixinho.
Nem esperei ou pedi para ela repetir, tinha ouvido muito bem. Apenas virei-me ficando sobre ela, a luz acessa do quarto deu para ver seus olhos claros brilhando intensamente, aproximei minha boca da dela e o beijo aconteceu naturalmente, lento, Sandra deixou ser levada, coisa que não ficou apenas no beijo, levantei sua blusa e comei com meus carinhos por seu corpo mais afoitos, já conhecia bem, ainda mais agora que ela estava mais a vontade. Beijei seus seios delicadamente e desci para seu abdome, parei, desci seu short e logo a calcinha, ela me olhava sorrindo, sua excitação era evidente. Queria senti-la e ela ansiava o momento, facilitou abrindo-se para receber minha língua que sem demora percorreu todos seus pontos sensíveis daquela região. Ela gozou bem mais do que a última vez, ela parecia mais relaxada e entregue, puxou-me para um beijo, saí da sua boca até seu ouvido beijando, mas parei quando cheguei nele.
-- Quer namorar comigo? -- perguntei.
Fim do capítulo
Boa tarde!
Espere que gostem desse novo casal, logo mais postarei mais um cap. para conhecermos mais elas.
Bjss
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cidinhamanu
Em: 17/01/2017
Oi Dyh bom dia!!
Tô achando que a Sandra tá pegando muito pesado com a Débora, espero que ela comece a conhecer a verdadeira Débora e que acabe amolecendo seu coração.
Será que a Sandra vai aceitar o pedido de namoro?
Bjus linda.
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Mille
Em: 13/11/2016
Essas duas não tem jeito, a Sandra é uma teimosa e junta com o gênio da Débora, uma combinação explosiva.
Bjus e até o próximo
Resposta do autor:
Oie, Mile!
Pois é, uma relação intensa, mas quando exister amor as coisas vão se acertando aos poucos.
Bjss
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