Capítulo XIII Uma decisão pelas duas
O dia havia amanhecido tranquilo e acolhedor o sol já dava indícios que seria um dia quente. Manu olhava para o desenho do medalhão quando seu celular tocou. Ela olhou para o visor e constatou quem era... Não estava com vontade de atender, mas não tinha motivos para não o fazer.
- Oi...
- Oi meu amor! Como está?
- Bem e você Félix?
- Estou com muitas saudades... Faz tempo que não nos vemos. Quero ficar com você meu amor! Nem que for só um pouquinho... – Era nítida a saudade do rapaz em sua voz. Manu respirou fundo, pois sabia que ele não tinha culpa alguma do que se passava com ela.
- Ok... – Falou meio relutante – O que você quer fazer?
- Que tal almoçar comigo hoje? E depois um jantar só para nós!
- Almoçar? – Lembrou de Carol... E fechou os olhos.
- Sim, Amor... Vamos tirar o dia para nós hoje... Quer dizer o que pudermos aproveitar dele!
- Claro... Almoçamos sim...
- E jantaremos também!
- Mas e seus pais?
- Estão viajando. Época de congressos... Isso significa que a casa é toda nossa! – Ouviu a risada do rapaz em tom de malicia e sorriu fraco pelo entusiasmo de Félix.
- Tá bom Félix! Agora irei desligar, pois não quero chegar atrasada.
- Tudo bem Amor! Mas duvido que você já tenha se atrasado para qualquer coisa na vida... E se você se atrasar para o trabalho, dá uma sensualizada pra Carol, que tenho certeza que ela nem vai perceber o seu atraso. – Félix ria da brincadeira, mas deixou uma Manuela um pouco irritada.
- Tchau Félix! – Desligou o celular sem esperar pela resposta – O que Félix anda pensando! Fazendo essas brincadeiras sem noção... Contudo ele sempre fez, a diferença é que antes não me importava, mas agora parece que sim...
Manuela cumprimentou Marta com um lindo sorriso, pois ela estava concentrada em uma ligação. Quando fechou à porta do escritório, simplesmente parou, ao vislumbrar sua chefe e lembrou da “sensualizada”. Nossa ela sempre fora bonita assim, ou só agora Manuela realmente a estava olhando. Percebeu como os cabelos pretos de Carol tinham movimento, apesar do pouco volume, estavam presos parcialmente atrás da cabeça, fazendo com que se estendessem pelo peito da jovem. E a franja lateral caia pelo lado esquerdo do rosto, o que dava um ar meigo, aos os olhos de Manu. Percebeu que Carolina usava uma gargantilha de ouro em volta do pescoço, mas nunca chegou a ver como era, pois a jovem não usava camisas decotadas... Principalmente no trabalho. Ficou curiosa para saber como seria aquela joia, que provavelmente ficava na altura dos seios.
- Bom dia Manuela... – Falou preocupada, pelo fato que havia ocorrida na noite anterior.
- Bom dia Senhorita Portman. – Sorriu para Carol e lhe entregou o café. Seguindo para sua mesa. Carol sorriu em resposta vendo que estava tudo normal.
- Então Manuela, como estamos? – Disse Carol olhando para alguns papéis.
- Oi? Como assim? Quer dizer, bem... – Ficou sem ação por pensar na despedida de ontem.
- A agenda, Manuela... O que temos pra hoje? – Carol percebeu como a moça ficou sem jeito e sorriu por ter feito uma pergunta com vários sentidos, mesmo sem ter tido a intenção. Pontos pra mim! – pensou.
- A sim, a agenda... Bem a reunião que seria pra hoje ás dez, foi remarcada. Então não há nenhum compromisso em especial.
- Remarcada por quem?
- Pelo Senhor Portman.
- E pra quando ficou?
- Ele não informou, apenas disse que me avisaria.
- Hum... Tudo bem então. Vou aproveitar a manhã para reorganizar a obra que visitamos ontem. – Carol olhou para o notebook e ficou assim a manhã inteira... Focada.
Algumas vezes Marta ligava ou entrava entregando relatórios para Manuela. A jovem senhora por vezes lançava olhares em direção á chefinha, mas nada! Era como se Carol havia se aprisionado dentro da tela do notebook. Conhecia Carolina muito bem para saber que aquilo era normal, mas havia algo estranho no ar... Pois ao contrário de Carol, Manuela não estava nem um pouco focada, diria até perdida. Antes de sair escreveu em um bloco de notas e entregou a folha para Manuela.
“Seja lá o que você tem hoje, fique tranquila... A chefinha ai tá em outra dimensão.”. Saiu da sala com um olhar carinhoso para a jovem moça, que pareceu se tranquilizar com o que Marta lhe escreveu. Será que estava tão na cara que ela não estava bem?... Essa pergunta passou a surgir em meio a seus devaneios.
O relógio marcava 11:45, quando Carol levantou-se e pegou seu celular. Manu sabia o que viria a seguir, mas desta vez – por mais que ela quisesse – não daria.
- E ai... O que será o almoço hoje? – Sorriu feliz para uma Manu sem palavras.
- Bem, é que...
- Aconteceu alguma coisa?
- Não. Eu só fiquei de ir almoçar com o Félix e...
- Claro... Claro! Fico triste em não ter uma companhia tão agradável, mas darei meu jeitinho. Afinal ninguém merece comer sozinho né?! – Sorriu simpática para Manu, tentando agir o mais natural possível pra a moça não perceber a tristeza em seus olhos. Pois desde que ocorreu o fato com Débora, elas sempre almoçavam juntas. Contudo Manuela nada gostou do que ouviu.
- Claro! Tenho certeza que belas companhias não faltam para a Senhorita. – Olhou firmemente para Carolina, que ficou assustada com a reação de Manuela. E por que não dar uma provocada? Pensou Carol.
- Verdade... A questão é quem chamar?... Hum, vai ser uma grande disputa... – Riu lindamente ao ver Manuela ficar vermelha, mas não sabia se era somente de raiva... Se fosse antes, com certeza, Carolina teria ficado com o lindo corpinho roxo. – Até depois Manu, e manda abraços pro Félix.
Manuela nada respondeu. Quem ela estava pensando que era pra ficar rindo descaradamente! Sentiu raiva, mas não foi de Carol, e sim por ter falado aquilo para sua chefe. Sabia que mereceu ouvir a resposta que Carol lhe deu... Carolina sempre fora muito gentil com ela, e quando chegou sua vez havia sido indelicada... Afinal ela não tinha o porquê ficar cobrando sua chefe.
- Martitha seu eu não voltar na hora, encaminhe o arquivo das fotografias revisadas para o Fabio. Pode ser? – Disse Carol passando pela mesa de sua secretária.
- Sim. – Estranhou a falta de Manuela. – E por que você não pede isso pra sua assistente? – Indagou divertida.
- Porque não seria seguro para minha vida voltar àquela sala... – Arregalou os olhos lembrando da reação de Manu. – E eu preso pela minha existência.
- Por que você não conta logo tudo a ela? – Carol se surpreendeu com esse comentário de Marta, que continuou – Sei que a vi poucas vezes, Carol. Mas assim que ela veio se inscrever para a vaga eu a reconheci.
- E mesmo assim aceitou? – Carol estava surpreendida com a revelação de Marta.
- Você sabe tanto quanto eu, que ela é perfeita para o cargo. Sem contar que não aguentava mais ver você triste... Olhando para as fotos na tela do notebook. – Era visível como aquela mulher amava Carol, tratava-a como filha. Carol estava emocionada com o carinho de Marta e com lágrimas brotando dos olhos apenas disse:
- Obrigada... Você é incrível Dona Marta! – E saiu antes que Manuela as visse. Só deu tempo de escutar Marta a xingando.
- Mas é uma criança mesmo! Vê se cresce... – Carol sorriu alegre, enquanto Marta sabia que Carol já não era mais uma criança. Mas sim uma mulher, que lidava lindamente com as situações que á vida lhe presenteava.
O carro andava pela cidade com um lindo buquê de flores no banco de trás. No rádio tocava alguma musica qualquer, que Manuela não dava a mínima importância. Ouvia Félix falar, estava lhe contando sobre um processo que havia ganho, mas nem isso foi capaz de prender a atenção de sua noiva. Félix nem percebeu como Manu estava longe, pois sua felicidade de estar ao lado de sua amada e ter ganho o processo lhe deixava eufórico. Para ele sua vida era perfeita, tinha sucesso em seu trabalho e uma futura esposa linda, divertida, inteligente... A mãe de seus filhos! Teria a família perfeita e os amaria muito.
Quando estacionou o carro, Manuela despertou-se de seus devaneios e prestou atenção no lugar em que estava. Não podia ser... Com tantos lugares em Coronado – San Diego, Califórnia – Félix os levou justamente naquele que Carol frequentava! Tudo bem que o lugar era excelente e perto da empresa, mas mesmo assim...
- Achei que seria mais cômodo pra nós... Afinal é pertinho da empresa e poderemos ficar mais tempo juntos! Né Senhorita não posso me atrasar? – Disse ironicamente divertido, pegando na mão de sua noiva.
- Você se diverte as minhas custas, né Félix?
- Mas é claro meu amor! – A moça apenas sorriu e balançou a cabeça. – Manu sua mão está suada... Tudo bem? Tá se sentido mal? – Perguntou preocupado.
- Não, deve ser o calor... – Mas sabia que não era somente o calor. E quando entrou o motivo do suor foi à primeira coisa que avistou.
Carolina estava sentada na mesma mesa de sempre, mas a mulher ao seu lado, em nada agradou Manuela. Carol avistou quando os dois entraram no restaurante e deu um lindo sorriso para Manu... Era sempre assim quando a via, não conseguia ser indiferente. Mas o único que retribuiu o ato foi Félix, pois Manuela desviou o olhar... Não teria que ser agradável com Carolina só porque era sua funcionária, e muito menos com a oferecida que estava com ela.
Sentaram-se a algumas mesas de distância, mas mesmo assim Manu ficou de frente para ela, pois Félix preferiu sentar de frente para a entrada. O rapaz adorava ver a movimentação das pessoas, sentia-se divertido olhando as expressões que as elas faziam, na duvida de onde sentar. Enquanto isso na mesa ao longe a conversa se estendia, o que não agradava nem um pouquinho Manuela. E quando viu Carolina sorrir a fuzilou com o olhar. O que não passou despercebido pela jovem.
- Que bom que nos encontramos... Já fazia uns dias que queria marcar algo com você, Carol!
- Bom então marcaremos algo...
- Por que está me evitando? – Sara notou que Carol não estava tão festeira como antes.
- Olha Sara... Não é que eu esteja te evitando... Só não estou com ânimo ultimamente.
- Quê saber de uma coisa! Não sei o que você tem! E talvez nem queira saber... Mas a questão é que você parece estar vegetando! Olha Carolina sei que não tenho chances em seu coração... Mas não vou ficar vendo você jogar sua vida fora!
- Ei, também não é assim Sara...
- É assim, sim! Acorda pra vida garota e aproveita essa sua juventude que não irá durar para sempre... – Carol não estava acreditando, desde quando Sara lhe falava desse jeito, parecendo se importar.
- E desde quando você se importa com meus sentimentos Sara?
- Desde que você me beijou pela primeira vez... Sei que nunca passei de só mais uma para você... Mas você sempre representou mais que isso pra mim. Olha só, façamos assim... Quando você sair dessa fossa, vamos comemorar, ok?
- Certeza que estou na fossa?
- Total! Se isso não é um coração doendo, então não sei o que é! E conheço uma formula para desviar a dor... – Sorriu sugestiva.
- Ah sim? E qual seria? – Perguntou Carol divertida.
- Meu corpo todinho sem roupa...
As duas riram divertidas. Carol realmente não conhecia esse lado de Sara, mas de uma forma estranha à garota havia levantado seu astral que só piorou ao ver Manuela e Félix juntos.
- Bom Carol... Vou indo, sua companhia deve estar chegando e sei que ela não vai muito com minha cara.
- Nem com a sua... Nem com a de ninguém! – Riu Carol.
- Falando de mim aposto!
- Sim Ana, por isso mesmo já estou de saída... Até mais Carol. – Levantou e deu um selinho na morena, que teve cada movimento acompanhado por Manuela. Esqueça o fuzilamento, Manu matou Carol na hora.
Quando estava saindo, Sara, passou pela mesa de Manuela e reconheceu a moça. Deu um sorrisinho de lado e uma leve piscada para ela. Como quem diz: “ela já é minha!”. Manuela entendeu aquele olhar e sua vontade foi de dar uns pelos tapas na cara de Sara, pela ousadia. Ela não tinha nada com Carolina para ser provocada por Sara daquele jeito.
- Manu... Manuela? – Félix observou que a moça queria matar a jovem que havia passado pela mesa deles.
- Que? – Disse voltando a atenção para o noivo, mas sua ira era notável em seu semblante.
- Posso saber o porquê você quer matar a moça?
- Não sei do que está falando!
- Sabe sim... Você quase pulou no pescoço da mulher que estava com Carol. – Ficou esperando a resposta de sua noiva sem tirar os olhos dos olhos dela.
- Eu a conheci no domingo é uma pessoa que me irrita só isso.
- E por que? – Questionou levantando uma sobrancelha.
- Quer mesmo saber?...
- Claro! – Estava estranhando toda aquela falta de controle que Manuela sempre mantinha. A jovem respirou fundo, vendo o rumo daquela conversa e pensou calmamente no que ira falar.
- Ela me olhou de cima a baixo no shopping, insinuando que Carol estava bancando a babá e com toda certeza não se referiu a Bianca! – Félix a olhou pensativo.
- Ora meu amor... Vai ver a moça apenas ficou com ciúmes, em ver Carol com uma mulher tão linda ao seu lado.
- Mas não é motivo para ofender os outros.
- Sei que não! Podemos processá-la, que tal? – Sorriu para a noiva.
- E qual seria o motivo, Doutor Félix?
- Hum... Excesso de autoestima! O que achas?
- Que você anda encontrando muitos motivos para processar os outros! – Riu para o noivo.
- Eu faço o que posso... E muito bem feito! – Maliciou.
- Se você diz... Quem sou eu pra contestar! – A conversa entre eles tomou um rumo divertido... O que não estava acontecendo na outra mesa, graças a Ana.
Ana olhava para Carolina, esperando a resposta que não veio. Não iria permitir que sua amiga se prendesse a um passado, que agora estava distante.
- E então Carol?
- O que Ana...
- Você sabe! Se até a parada da Sara notou como você está... Imagina eu!
- Ok... O que aconteceu foi o seguinte... – Carol deixou Ana a par de todo o dia de ontem.
- Carol – Ana estava de boca aberta – Ela está se apaixonando por você, ou já está!
- Não sei o que pensar Ana... Eu... Vendo eles, ela parece tão feliz e não quero estragar... – Carol baixou a cabeça.
- E como você iria estragar! Quem poderia ser feliz com o Senhor engomadinho ali! Olha pra ele deve usar mais cremes que toda a população feminina de Coronado...
- Se não te conhecesse diria que, tá louquinha, pra pegar o Senhor engomadinho ali! – Riu da cara que a amiga fez ao ouvir aquilo.
- Você precisa de sex*! Chega desse celibato, me passa o numero da Sara!
- O que? Você nem gosta da Sara... Bebeu foi? – Carol estava se divertindo agora.
- Ahã... Bebi sim, uma coisinha chamada: “Ora de achar sex* para a amiga”!
- Nossa Ana, o que você tem contra ele?
- O que eu não tenho, seria mais adequado. – Disse irritada.
- O cara é moreno, alto, corpo atlético e tem um pelo par de olhos verdes... É seu tipo total e... – Foi interrompida.
- E eu tenho os olhos azuis! E dai?
- Você é uma quase albina, Ana. – Dessa vez as duas riram da constatação de Carol.
- Ok... Não fuja do assunto, vai Carolzinha me fala...
- Ana eu não posso, ok... – Baixou novamente a cabeça. Ana iria fazer o que sua amiga precisava... Que era ouvir.
- Carol me escuta. Você é minha melhor amiga... Por isso sei tudo sobre você. Sei que não quer estragar a “vidinha” que Manuela tem agora, que parece perfeita, mas como seria se ela olha pra você com um brilho no olhar, brilho este que não vi direcionar ao Félix. Como você acha que ela pode ser feliz, se todos ocultam dela um passado que se faz cada vez mais presente! Me diz, Carol? Como você espera que ela seja feliz assim... Ela tem o direito de saber tudo! – Frisou a ultima palavra.
- Ana já disse que não posso... – Interrompida novamente.
- Você não quer Carolina! E você sabe muito bem o porquê... Porque tem medo da reação dela! Tem medo dela ter, realmente, te esquecido de sua vida! Tem medo de ela recordar, e a única coisa que ficar na memória dela, foi o beijo que viu você dar em Sara, antes do acidente... Você tem medo de realmente perde-la, não porque ela não se lembra, mas porque ela pode lhe tirar de sua vida!
As palavras de Ana pesaram em seu coração... Em sua alma... Em sua vida. Ana tinha toda a razão em tudo! Carol sabia disso e era isso que doía, a verdade... Porque a verdade sempre dói... Dói pra quem fala e mais ainda para quem escuta. Mas Ana sabia que a amizade entre elas era maior que tudo, tinham confiança uma na outra para isso... Se não fosse assim não seria amizade.
Para sorte de Carol, Manuela já havia saído. Assim pode deixar as lágrimas caírem, sendo amparada por sua amiga, que repousou a cabeça de Carol em seu ombro.
- Isso dói tanto Aninha... Tanto... – Falou em meio às lágrimas.
- Eu sei meu amor... Mas Carol essa situação não pode continuar. Você é a única que pode tomar uma decisão pelas duas... – Sentiu Carol respirar fundo, não era fácil ver sua amiga sofrendo daquele jeito. Mas a única que poderia tomar uma atitude seria ela.
- Obrigada...
- Não me agradeça... Sabe que te amo!
- Você é a segunda pessoa a quem agradeço hoje...
- Então você tem pessoas que lhe amam muito, minha amiga! – Sorriram juntas.
A tarde no escritório foi tranquila, mas Manuela sentia falta de uma certa presença na sala. Se perguntou, o porquê sua chefe não havia voltado. Sabia que Carol não faltaria o trabalho... E o motivo desconhecido era o que estava lhe incomodando.
- Será que ela foi se encontrar com Sara? Mas ela saiu antes e Aninha estava lhe fazendo companhia... Ai Carol! Porque você não voltou? Não tem graça ficar aqui sem você... Na verdade não vejo mais graça nas coisas sem você... Se realmente nos conhecíamos antes, como eu tenho certeza que sim... Por que você não me conta?!
Manu ficou divagando até o final do expediente e havia tomado uma decisão, já que Carol não vinha até ela... Ela iria até Carol, para descobrir o que realmente uma representava na vida da outra. Contudo ao sair da empresa deparou-se com Félix a esperando, lembrou do jantar... E a conversa com Carol teria que esperar.
Fim do capítulo
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