• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Conexão Inesperada
  • Capítulo 8: Mais esbarrões inesperados

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Uma linda policial
    Uma linda policial
    Por Van Rodrigues
  • Crème Brûllée
    Crème Brûllée
    Por brinamiranda

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Conexão Inesperada por Dani

Ver comentários: 5

Ver lista de capítulos

Palavras: 1940
Acessos: 1915   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 8: Mais esbarrões inesperados

No dia seguinte acordei mais atordoada que o normal, olhando para todos os lados querendo descobrir onde estava. Sabe aqueles dias que você bebe todas e se esquece completamente de como foi parar em determinado lugar? Pois é, exatamente assim que estava me sentindo. Fiquei mais tranquila quando reconheci os móveis todos e percebi que estava em meu adorável quarto. Cheguei mesmo a pensar que toda aquela loucura fosse apenas um sonho, mas foi só por um instante, pois logo depois me levantei e me deparei com minha estanha figura no espelho, com o gesso em meu braço, além de uma dor ferrenha no tornozelo direito.

Suspirei resignada, pois os fatos impossibilitavam qualquer fuga da minha parte. Olhei para o relógio e me assustei verdadeiramente quando vi que era vinte para as duas da tarde. Nem me lembro direito como fui parar em minha cama, acho que apaguei instantaneamente.

Não pude deixar de me preocupar com meu emprego, afinal nem tinha avisado nada que não iria hoje, mas no estado em que estava, meu chefe teria que entender. Apenas uma coisa me devastava completamente que era o término do meu namoro com Amanda. Ela não poderia ter sido tão radical assim, nem me deixou explicar as minhas razões, que eram muitas, diga-se de passagem. Tenho certeza que se fosse com ela, jamais se esforçaria tanto para fazer tudo o que fiz por sua causa no dia de ontem.

Isso me deixou com certa raiva. E tomei uma resolução, não iria mesmo me arrastar aos seus pés. Não combina comigo essa pose de submissa. Se ela estivesse esperando por isso, iria cair do cavalo, burro, jumento, o que quer que fosse. Quem perdeu mais no fim das contas foi ela mesmo, pois eu era capaz de fazer qualquer coisa para fazê-la feliz, mas claro que nunca percebeu nem valorizou. Azar o dela.

Acordei de meus pensamentos ao escutar meu estômago gritar tão alto que cheguei a pensar que tivesse engolido uma anaconda esfomeada sem perceber. Já fazia mais de vinte e quatro horas que não me alimentava e isso logicamente passou a ser a primeira providência do dia.

E, devido meu estado, retornei ao hospital novamente, para trocar o gesso todo encardido e examinar o pé torcido. Assim que a mulher do gesso me viu novamente, senti seu olhar meio reprovador como se me dissesse que nunca tinha presenciado alguém tão “porca” como eu. Mas, de certa forma, acho que ela tinha meio que razão, deve ter sido algo inédito alguém chegar para trocar o gesso apenas um dia depois de ter colocado e ainda deixá-lo naquele estado lastimável de sujeira.

Como não quis engessar o pé também, para não parecer uma múmia toda enfaixada, arranjei uma daquelas botas ortopédicas imobilizadoras. E, depois de conversar com o médico de plantão, consegui um atestado de uma semana e não precisaria trabalhar. Depois de tudo, enfim, uma notícia agradável.

Mesmo assim, fui até a agência, para entregar o atestado e explicar tudo. Foi mais fácil que imaginei, meu chefe estava mais brando comigo por ter entregado a tempo a campanha. Mas, só pra deixar claro, isso não quer dizer que estava bem humorado. Não vi Marcela naquele dia, porque ela tinha ido a uma reunião com novos contratantes. Queria contar a ela todas as minhas aventuras e sobre o término do meu namoro, mas teria de ficar para outro dia.

Finalmente fui ao supermercado, não aguentava mais passar fome, já estava me sentindo igual aqueles pobres coitados subnutridos de um desses países africanos. Só ontem devo ter emagrecido uns dois quilos, mas isso também era algo bom, que mulher não quer ficar mais esbelta, né?

Decidi ir mesmo a um benzedor, que descobri com uma vovozinha na fila do caixa do supermercado. Era vizinho dela e de acordo com suas palavras era mesmo muito bom, tinha até a curado de um princípio de depressão. Era minha última esperança para me curar da má sorte. Levei a velhinha de taxi até a sua casa e fui até o local em que morava o Sr. Astrogildo.

Se o nome já me pareceu estranho, imagina quando entrei na casa e me deparei com uma procissão de velas alinhadas desde o portão da entrada. Nunca vi tanta vela na minha vida e tive que ir me desviando com cuidado, mas claro que esbarrei em uma e causei uma pequena catástrofe. Me desesperei e como a única coisa que encontrei por perto foi uma cueca no varal, com muito sacrifício, tive que pegá-la para evitar um incêndio, que certamente se formaria sem intervenção. Devo dizer que deve ter sido meio cômico essa minha rápida atuação de bombeiro, utilizando em vez de uma mangueira de água, uma mísera peça íntima masculina.

Um senhor, já de idade avançada, com todo meu barulho, apareceu no corredor para verificar o que estava acontecendo e quando viu algumas velas caídas, toda aquela confusão e sua cueca toda queimada, ficou um pouco desesperado e foi arrumando tudo prontamente. Acho que era um tipo de superstição ou TOC, porque ele mudou aquelas velas sei lá quantas vezes até se dar por satisfeito, isto é, até que todas estivessem exatamente na mesma linha. Ele me olhou com uma cara meio emburrada, mas convidou-me a entrar mesmo assim.

Contei-lhe meu problema com Murphy e ele me mandou abaixar a cabeça e começou a proferir umas palavras indecifráveis, como se estivesse expulsando algum demônio do meu corpo. Fiquei muito assustada, vai que ele estava tentando fazer comigo algum culto secreto de bruxaria e me transformaria num sapo horrendo? Ainda se fosse uma sapa bonitinha tudo bem, mas com minha sorte duvido, e eu é que não iria pagar para ver, por isso o empurrei levemente e sai correndo fugindo daquela loucura toda que havia me metido. Definitivamente, não havia sido uma boa ideia essa.

 

 

**********

 

Mesmo com meu estado, resolvi ir à faculdade, vai que aparece algum teste surpresa, não queria passar por tudo de novo. Estava levemente atrasada, só pra variar um pouquinho, e andando despreocupadamente pelo corredor central do Bloco III no meu estado meio down, totalmente distraída e, portanto, não poderia mesmo ter visto aquele ser que surgiu “do nada” a minha frente, causando uma verdadeira ameaça nuclear pela quantidade de papéis que voaram por todos os lados com o nosso inesperado esbarrão.

Estávamos parecendo duas loucas correndo atrás dos papéis todos, que logicamente foram levados por uma ventania súbita, que surgiu misteriosamente, visto que até a pouco tempo tudo se encontrava em uma calmaria impressionante. Tinha certeza de que era Murphy se manifestando mais uma vez.

Depois de toda a luta que travamos com os papéis e o vento, simplesmente nos viramos, eu querendo me desculpar e ela agradecer e, quando finalmente nos damos conta de quem foi a vítima e a causadora do acidente, não houve outra saída além de rir descontroladamente.

Sim. Era ELA. O destino definitivamente estava nos pregando várias peças. Não conseguia entender como poderíamos nos esbarrar tanto pelos caminhos e em um tão curto espaço de tempo, e acho que ela também não, pois estava me olhando interrogativamente, com uma cara totalmente desacreditada.

Depois de recuperada do choque, ela resolveu se manifestar:

-- Não se preocupe, porque eu já estou totalmente convencida de que não poderei fugir de você. – ela disse com um daqueles incríveis sorrisos.

Eu, mais aliviada com o repentino bom humor dela, também resolvo soltar uma das minhas gracinhas:

-- Acho bom mesmo, porque você já conseguiu o papel de minha vítima predileta e, mesmo que queira, não conseguirá recusar, porque você sabe que te persigo até o fim do mundo se for necessário.

Rimos momentaneamente, mas logo resolvi acordar e perceber que estava muito atrasada agora.

Fui andando rapidamente em frente depois de uma breve despedida, mas depois de um tempo comecei a ficar encabulada. Será que ela estava me seguindo? Digo, literalmente, pois mesmo agora estava vindo a apenas uns passos atrás de mim. Não podendo me controlar, resolvo a interpelar:

-- Camila, não é por nada não, mas mesmo com todas as desgraças que lhe causei, você ainda deseja me seguir? Pensa bem antes hein, é realmente uma atitude suicida da sua parte – falei, tentando mais uma vez descontrair o clima entre nós, depois de tantos esbarrões e desastres.

Camila deu um risinho e logo retrucou:

-- Fique tranqüila. É que minha nova sala também é pra lá. Ainda não virei suicida não, mas quando acontecer certamente você será a primeira pessoa que procurarei para sanar o meu problema, pois conheço perfeitamente todo o seu potencial tsunami. Já estou até pensando seriamente em construir um daqueles porões, igual ao que Anne Frank se escondia durante a guerra, para tentar me salvar de todos os perigos que você me causa. – disparou Camila com um tipo de ironia cômica.

Cheguei a minha sala de aula, bati na porta como que pedindo licença e fui entrando. Sentei ao lado de Gabi e qual não foi minha surpresa quando a vi entrando por aquela mesma porta e sentando-se ao meu lado.

Ela me olhou, balançando a cabeça, pensando certamente o mesmo que eu, em como o destino era totalmente maluco. Além de tudo, estávamos no mesmo curso e na mesma sala.

Nossa! Como sou distraída. Ainda não expliquei pra vocês o que eu fazia na faculdade de psicologia. É que embora já possua formação superior em publicidade sempre fui apaixonada por psicologia. Só não tinha feito na primeira vez, porque minha mãe falou tanto na minha cabeça que aquilo era coisa de louco que desisti. E acabei fazendo comunicação social por interferência da Marcela, que não queria que nos separássemos como acontece com a maioria dos amigos quando termina o Ensino Médio. Na verdade, eu também não queria que ela desaparecesse da minha vida, por isso aceitei.

Porém, inacreditavelmente, passei a gostar do curso no seu decorrer e hoje posso dizer que gosto realmente do meu trabalho. Mas, ainda sim, continuo apaixonada pelas vielas insondáveis da mente humana e, então, quando adquiri minha liberdade e pude finalmente fazer o que me desse na telha, decidi fazer finalmente a faculdade de psicologia, apesar de não pensar em atuar na área depois de formada.

Voltei a me concentrar na aula, porque senão certamente me ferraria na avaliação, já que não sou nada disciplinada na hora de estudar e realmente não gosto. Vocês devem estar se perguntando: então por que diabos está fazendo minha segunda faculdade, se não aprecia estudar? Mas é por esse motivo mesmo que precisava de uma universidade, não sou autodidata e para aprender necessito que exista alguém que me explique a matéria.

Soou o sinal do intervalo e chamei Camila para nos acompanhar, visto que ela era nova por ali.

Gabi e Camila se deram muito bem e ficamos fazendo diversas palhaçadas durante aqueles minutos. Camila nos contou que havia se mudado há pouco mais de um mês para a cidade e veio transferida de outra faculdade, por isso também estava no terceiro ano como nós. E o motivo da mudança foi que o pai dela, que era juiz, estava sendo constantemente ameaçado de morte por bandidos que havia condenado e o ministério público resolveu intervir, transferindo-o, devido estar ocorrendo muitos assassinatos de juízes nos últimos tempos.

 

Foi completamente agradável passar aqueles momentos com ela, estava mesmo impressionada, pois além de linda, percebia-se que era realmente inteligente e bem resolvida consigo mesma. E só o que pensava quando estávamos indo de volta para a sala era que afinal, por ironia do destino e apesar de tudo, provavelmente seríamos grandes amigas.

Fim do capítulo

Notas finais:

Será que agora as coisas vão finalmente se acertar?! Murphy foi mais amigável nesse capítulo né!? Ainda há esperança pra Sophia. Espero que continuem apreciando. Até a próxima!


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 8 - Capítulo 8: Mais esbarrões inesperados:
rhina
rhina

Em: 09/03/2017

 

Um começo. ....que começo 

uma trégua. ....

vai durar......?

rhina


Resposta do autor:

Nesse capítulo que as coisas começaram a se acalmar com Murphy, e as duas se encontraram sob outros aspectos, mas não dura muito não, nem fique com esperança kkkkkk

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mag Mary
Mag Mary

Em: 05/12/2016

Murphy foi muito tranquilo nesse capítulo, então deve vir coisa grande por aí rsrsrs

Bjus


Resposta do autor:

Murphy às vezes tem uns ataques de simpatia que a gente estranha né Mag Mary kkkkk E acredito que seja pra esperar o retorno triunfal dele mesmo, porque ele ama a Sophia, me contou que não a abandona por nada, é sua presa preferida.. Valeu pelo comentário e carinho. Abraços. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Suzi
Suzi

Em: 24/10/2016

Oii,

Realmente neste vc foi muito bondosa.kkkk

Ótimo capítulo,

Suzi


Resposta do autor:

Olá, Suzi! Sou um poço de bondade, mas quando digo ninguém acredita, não sei o porquê kkkkkkk 

Murphy vai dar uma trégua pra Sophia agora. Obrigada pelo carinho do comentário. beijoo.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 24/10/2016

Ola Dani

Tenho até medo do próximo capítulo.

Kkkkkkkkkk cara não existe pessoa mais desastrada que a Sop, e apagar as velas com cueca essa foi d+.

Lembro desse juiz filho da mãe, gostei dele não. 

Bjus e até o próximo 


Resposta do autor:

Olá Mille, bom te ver aqui novamente. 

Não tenha medo não, murphy vai dar uma trégua pra Sophia, só coisas leves por enquanto, sou boazinha viu, não sei porque não acreditam. rs. 

Que legal saber que já acompanhou a história, ele é um disgramento mesmo. Também não gosto dele. beijoo. Até :)

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Pryscylla
Pryscylla

Em: 24/10/2016

Eu amo essa história, que bom que essa maluquete está de volta kkkkkkkkk
Bjus ??’?
Resposta do autor:

Que bom te ver por aqui, Pryscylla. A doida insana desequilibrada da Sophia está de volta, espero que se divirta. beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web