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  • Capítulo 5 - Como não me apaixonar?

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A garota do quarto ao lado por Tammy

Ver comentários: 6

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Palavras: 2874
Acessos: 3031   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 5 - Como não me apaixonar?

POV Alexandra

 

Depois daquela tarde lenta e ansiosa, levantei do sofá num suspiro de entusiasmo, abri a gaveta onde estavam algumas das roupas que eu guardei desordenadamente. Escolhi um vestido preto, lindo, queria impressioná-la e nada como um preto fatal para fazer isso. Tinha reservado uma mesa para quatro pessoas no melhor lugar do Brodway, haveria uma apresentação de tango nesta noite, portanto, o ambiente estaria exalando romance e sedução. Perfeito! Era exatamente o que eu queria. O plano estava montado, como conhecia bem Mariana, eu podia ter a certeza de que em certa hora ela iria chamar Jorge para dar uma “volta” e então eu ficaria sozinha com Ravely.

Fazia tempo que não ficava empolgada assim, para encontrar alguém. Depois de Julia eu tentei me restringir a encontros casuais, sem compromisso, e se fosse possível não precisava saber sequer o nome. Não queria envolver sentimento e não estava em busca de romance, na verdade ainda não estou. Mas Ravely despertou uma curiosidade que eu pensava ter morrido, era algo que há tempos não sentia. Uma sensação que Julia levou consigo e depois disso eu passei a desacreditar no amor, descobri que relacionamentos não são para sempre.

Pouco mais de uma hora eu já estava pronta, andando de um lado para outro enquanto Mariana não saia do quarto, sorte que meu humor não era dos piores, já estava prestes bater naquela porta até cair, mas então ela saiu. Descemos o elevador sem dizer uma palavra, acho que ela estava com a impressão de que eu queria brincar com Ravely, como fiz com outras, e ela odiava isso. Não neguei que essa não era minha real intenção, e mesmo que tivesse feito isso, Mariana não acreditaria. Por sorte o taxi não demorou a chegar, dispersando o clima tenso entre nós.

Assim que chegamos, eu já não era capaz de controlar a inquietação que teimava em me consumir. Há tempos não ficava assim e era bom da mesma forma que dava medo. Mas então tudo se desmanchou assim que bati os olhos na mesa e vi que Jorge estava sozinho. Fiquei séria. Tentei manter o sorriso que agora era amarelo e sem graça, tentei ser positiva (talvez ela estivesse no banheiro), ou “talvez ela não se interessou.” Pensei.

-Boa noite meninas!

Disse Jorge com sorriso de orelha a orelha por ver Mariana tão bonita. Que inveja de Jorge...

-Boa noite, Jorge. Seremos só nós três por hoje? – Perguntei tentando transparecer uma mera curiosidade, quando na verdade quis perguntar: Por que Ravely não está aqui?

-Creio que sim... Ravely desmarcou comigo um pouco antes de virmos.

-Que pena, espero que esteja tudo bem. – Seria estranho perguntar o motivo?

Mariana me olhou tentando decifrar como me sentia. E claro, depois de tanto praticar, eu demonstrava frieza e indiferença. Mas na verdade queria saber por que ela desmarcou. Será que eu fui muito precipitada? Ou talvez ela não tenha se interessado mesmo. Não estava acostumada a ser dispensada. É fácil quando você sabe onde está pisando e este não era o caso, afinal, eu sequer a tinha visto mais de duas vezes.

Meu bom humor foi derrubado como um castelo de areia em meio à ventania. Além de levar o fora, tive que segurar vela. Era muito azar para uma noite só. Não sustentei a situação por muito tempo, porque não há nada pior do que você querer dar uns amassos e ter uma amiga chata assistindo, ainda mais se for durante uma apresentação de tango onde o ambiente transborda tentação.  

Pedi licença para Jorge e Mariana, peguei uma dose de uísque no bar e saí para dar uma volta. Pensar na vida, espairecer. Aquele céu negro e estrelado sobre minha cabeça, unido ao sentimento de perda, aumentava cada vez mais minha vontade de voltar no tempo. Acho que ser rejeitada por hoje, fez retornar a lembrança da maior decepção da minha vida e depois daquele uísque tive que lutar contra a vontade de ligar para Julia, mas consegui resistir. Fazer isso seria o mesmo que assinar meu atestado de trouxa. Ao invés disso, fui para uma casa de stripers onde algumas conhecidas dançavam, gastei alguns euros por lá e depois fui para casa.

 

-Alex, és tu?

Mariana perguntou assim que me ouviu abrir a porta.

-Não! É um tarado que está arrombando a porta com a chave. – Rimos juntas – O que você está fazendo aqui a esta hora?

Mariana estava na cozinha atracada a um pote de sorvete de chocolate e me passou uma colher.

-Ah! Meu encontro foi ruim, resolvi voltar e fazer-te companhia. Mas pelo visto saíste melhor que eu, afinal, chegastes ainda mais tarde.

-Não reclame, pelo menos você teve um encontro. Eu terminei a noite no zero a zero.

-E onde estava?

-Num clube de striper.

Recebi um tapa leve nas costas assim que fechei a boca.

-Não imaginava que depois de tanto tempo tu estivesse realmente com boas intenções com alguém.

-Qual parte de “club de stripers” você não entendeu?

-Por isso mesmo, esses lugares são apenas suas distrações.

-Quem disse? – Olhei para ela contrariada.

-Não precisa alguém dizer. Eu sei que são. - Mariana elevou os ombros, falava como se eu fosse a pessoa mais transparente do mundo para ela. - Pena que decidiu fazer isso com uma hétero.

-É sempre assim, as coisas mais interessantes são aquelas que não podemos ter. – Sorri.

-Eu avisei. Um dia ias te interessar por alguém que não poderia ter, ou seja, uma hétero, talvez ela até seja noiva. Desgraça pouca é bobagem. – Mariana concluiu, rindo do meu azar.

 - Foi só uma atração, não estou apaixonada por ela. E que bom que não deu em nada, ao menos assim posso continuar aproveitando a vida e os clubes de stripers. – Conclui com um ensaio de sorriso, fingindo não me importar. Mas nesse dia fui dormir pensando em como Mariana estava certa.

 

***

 

Alguns dias se passaram desde minha chegada. Tinha acabado de sair do encerramento do curso.  Pretendia aproveitar os próximos dias para turismo, antes que chegasse a data para voltar para casa. Estava no café, discutindo a proposta feita pelo professor Sérgio, que por sinal parecia ser boa, mas eu não pude aceitar de imediato, precisaria estudar melhor a situação e ele também não exigiu que eu tivesse pressa. Após discutirmos todos os aspectos, convidei professor Sérgio para almoçar, mas ele precisou sair para resolver um problema com um dos alunos na faculdade. Odiava comer sozinha, mas acho que desta vez não teria escapatória.

Olhava para o cardápio tentando me decidir entre um prato e outro. Senti que estava sendo observada e quando levantei o olhar me deparo com Ravely, parada em minha frente. Acho que notei sua presença antes mesmo que ela pudesse dizer “olá”.  Estava linda, para variar. Seu cabelo estava trançado para o lado, evidenciando ainda mais suas luzes. Tentei ao máximo que pude não deixar transparecer nenhuma reação de surpresa por vê-la ali, mas não sei se consegui.

-Tem alguém aqui?

Sorriu com a afeição apontando para a cadeira vazia em minha frente.

-Está vaga, pode sentar. – Também sorri tentando ser simpática, mas não entendi porque ela resolveu me abordar, logo depois de me dar um tremendo toco.  – Eu já estava de saída.

Menti.

-Ah! Pensei que tivesse acabado de chegar, odeio comer sozinha.

Sua voz pareceu desapontada.

-Tudo bem, se quiser posso fazer companhia, ainda não almocei.

 Ela concordou sorrindo.

-Estamos sempre nos encontrando ao acaso.

Ravely parecia tentar puxar assunto, mas eu me mantinha distante, como se estivesse ocupada no celular. Só não sei quanto tempo iria aguentar.

-Eu sempre venho neste café, fica perto de tudo.

-Eu também, só que na maioria das vezes venho de manhã. Estou hospedada no hotel há duas quadras. Gosto daqui, o ambiente ajuda na concentração, é tão calmo...

Ela pegou o cardápio na tentativa de escolher um prato. Volta e meia passava a mão na testa, parecia meio perdida. Enquanto eu tentava me concentrar em responder alguns e-mails, buscava aparentar ser o mais neutra possível, mas podia notar que Ravely volta e meia me analisava.

-Desculpe ter desmarcado no outro dia... Tive um contratempo e não pude ir.

E lá se ia minha resistência...

-Tudo bem... Você não perdeu nada de mais. - “Só minha companhia”. Pensei, mas disse: Quer uma sugestão para pedido?

-Aí! Por favor... Sou muito indecisa e não conheço esses pratos.

Ela estava me desarmando, aos poucos eu desistia de fingir indiferença, e o pior é que mal percebia. A verdade era que eu estava contente em estar almoçando com ela. Odiava comer sozinha, e substituir a solidão por uma companhia como essa era privilégio. Não podia desperdiçar tanto tempo com orgulho bobo. Larguei o celular de lado e voltei toda a minha atenção a ela.

-Então, senhorita Ravely, o que a trouxe até aqui?

-Trabalho... E você?

-De certa forma o mesmo. O que você faz?

-Sou fotojornalista, vim passar um mês para fazer uma matéria sobre lugares turísticos na cidade.

-Muito interessante. E já visitou muitos lugares?

-Muitos. Acho que talvez termine antes do tempo, estou pensando em aproveitar para conhecer outras cidades.

-Tenho certeza que vai adorar, há muitos lugares interessantes aqui.

-O problema é que não conheço outro guia. Jorge me ajudou por aqui, mas ele não pode sair de Coimbra.

Quase sugeri ajuda-la, mas seria estranho. Tive medo de que ela interpretasse de maneira errada, então desisti da proposta e ao invés disso apenas respondi:

-Realmente é bem mais fácil com alguém que conheça.

-Pois é... Mas acho que vou acabar encarando sozinha.

-Falando nisso, você não é muito nova para estar se aventurando assim?

Ela arqueou uma sobrancelha e, por mais que eu tentasse, não consegui não achar sexy.

-Provavelmente temos a mesma idade.

-Discordo... Você com essa carinha... Deve ter 19 anos.

Ela sorriu, e todas as vezes que ela sorria assim eu me sentia em plena queda livre.

-Engano o seu... Tenho 23. E você?

 Antes que eu pudesse responder fomos interrompidas pela  garçonete com os pedidos em mãos. Eu havia escolhido massa enquanto ela queria provar bacalhau e eu sugeri um prato típico chamado bacalhau a braz. Pela cara que fez deve ter gostado e eu fiquei feliz em acertar.

-O que achou? – Perguntei curiosa.

-Hmmm... Muitíssimo bom. Você tem ótimo gosto.

-Imaginei que fosse gostar. É um dos meus pratos preferidos.

Assim que terminamos a refeição, continuamos algum tempo batendo papo, as horas pareceram voar mais depressa do que deveriam e do que eu queria. Enquanto conversávamos, Ravely moldava um pequeno pedaço de guardanapo de papel, de inicio eu não entendia o que era, mas logo foi tomando forma e pude ver que se tratava de um cisne de papel. Era lindo e extremamente complexo.

-Não consigo fazer sequer um aviãozinho de papel.

Ela riu.

-É só um passa tempo bobo que tenho, ajuda a distrair a cabeça, dissipar a ansiedade.

Notei seu rosto ruborizar.

-Você é boa nisso. – Disse enquanto analisava a pequena imagem em minha frente.

-Fica pra você.

Sorri contente. Pelo menos desse encontro eu iria levar algo.

Quanto mais conversávamos mais minha ideia sobre Ravely se mantinha a mesma. A cada palavra eu a achava mais gentil, doce e linda. Até a forma como ela gesticulava para explicar alguma coisa, mantinha-me presa a ela. E eu não conseguia entender por que. Por que logo ela despertou isso em mim? Logo a pessoa que eu menos achava que teria chances. Devo estar pagando por algum pecado. “É, sem dúvidas era isso, pagando por tudo que já aprontei”.

Nunca me vi numa situação em que me interessei por alguém que sabia que não tinha a menor chance, até que Ravely surgiu do nada, estragando minhas estatísticas. Ela me bagunçava, tanto por dentro como por fora, e o pior de tudo era gostar dessa sensação.  Mas o que eu poderia fazer? Se a cada minuto passado com ela, meus problemas pareciam desaparecer.

 Saímos do café juntas, só então notamos como o céu estava nublado, iria cair uma tempestade logo. Ela se aproximou de mim, parecia querer dizer algo, mas não disse. Abraçou-me apenas, um abraço de despedida entre colegas.

-Adorei o almoço. Espero te encontrar por aqui de novo.

-Também espero. – Disse isso, mas não tinha tanta certeza de que pudesse acontecer de novo.

E de novo a vi caminhar de costas para mim, porém, desta vez eu nada fiz. Apenas a deixei ir. Segui em direção oposta, em poucos passos pude sentir o impacto da água da chuva despencando sobre mim. Era forte, vinha acompanhada de relâmpagos que clareavam tudo. Olhei em volta em busca de algum abrigo, teria de esperar diminuir para poder voltar para casa. Escondi-me debaixo de um toldo da loja de roupas ao lado. Quando menos espero, vejo Ravely correndo em minha direção com a pequena bolsa de couro protegendo a cabeça.

-Que chuva!

-Achei que você já estivesse próxima ao hotel.

-Estava, mas me pensei que você deveria estar debaixo d'água. Voltei para te salvar.

-E como você pretende fazer isso? Agora estamos as duas ensopadas. - Rimos juntas.

-É... Essa não foi a minha melhor ideia. Mas já que estamos molhadas, vamos correr até o hotel. Te empresto uma roupa e você fica por lá até passar a chuva.

-Ah... Acho melhor não. Não quero te atrapalhar. – Na verdade eu quis dizer que precisava fugir dela.

-Não atrapalha. Além do mais, eu te devo, lembra? Se não fosse por você eu teria viajado 10 horas ao lado daquele espaçoso.

Gargalhei na hora que ela disse “espaçoso”. Ravely realmente era uma alma boa, porque aquele homem era no mínimo tenebroso.

-Tudo bem então.

-Vamos no três?

-Não, agora! – A puxei enquanto corria para debaixo da chuva. Estava frio, bem frio para dizer a verdade, mas eu estava me divertindo.

Entramos no hotel molhando tudo com nossas roupas ensopadas. A recepcionista, uma senhora de no mínimo uns setenta anos, nos lançou um olhar de dar medo. Era um hotel simples, deveria ser familiar, bem diferente dos hotéis cinco estrelas que eu costumava ficar. Apesar disso, aparentava ser acolhedor. Talvez meu estado de espírito estivesse mudando a forma de ver as coisas, porque em dias normais eu iria maldizer tudo isto. Mas quando olhava para Ravely e ela sorria daquele jeito, parecendo um anjo, eu simplesmente não conseguia pensar em coisas ruins, não conseguia ser a Alexandra mal humorada de sempre.

Subimos as escadas correndo. Os lábios rosados de Ravely agora estavam azuis de frio. Paramos em frente à porta do quarto enquanto ela procurava a chave, não conseguíamos ficar paradas tentando aumentar o calor no corpo, que agora tremia de frio. Assim que entramos, Ravely correu para pegar toalhas no banheiro, me passou uma, e foi como abraçar um cobertor quentinho. Ela ligou o aquecedor, mas como era daqueles antigos a óleo, iria demorar uma eternidade para aquecer o quarto.

-Alexandra, se você quiser pode tomar um banho. Sinta-se a vontade para usar o que estiver no banheiro.

Disse enquanto me passava algumas peças de roupas que estavam tão bem dobradas que pareciam ter sido engomadas. Tive receio de tomar banho, mas eu precisava me aquecer o quanto antes.

Para minha tristeza ela era do tipo extremamente organizada e não tinha nenhuma calcinha pendurada no banheiro. Vi vários cremes, perfumes e produtos para cabelo sob a pia, todos estavam restritamente alinhados. Se Ravely fizesse uma visita ao meu apartamento iria se assustar, quem sabe até entrar em pânico.

Saí do banheiro e o quarto estava muito quente, não sei se era por causa do aquecedor arcaico ou por estarmos sozinhas num cômodo tão pequeno. “Tão perto e ao mesmo tempo tão longe...” pensei. Ela foi para o banheiro e fiquei a sua espera, olhando para as paredes. Minhas mãos suavam, acho que meu corpo todo suava. Estava nervosa, inquieta, tanto que não conseguia ficar sentada. Parei de frente a um espelho preso à parede, me vi dentro das suas roupas. Eram tão cheirosas, tinham o cheiro dela, uma mistura suave de lavanda com frutas vermelhas. Quase fui pega enquanto suspirava, quando ela saiu do banheiro secando os cabelos.

-Tudo bem por aqui?

-S-sim... Tudo ótimo. – Gaguejei nervosa por quase ser surpreendida, cheirando a camiseta que ela me emprestou.

-Acho que exagerei no aquecedor, está muito quente aqui, não acha?

-Sim... Sim. Muito. – “Para de dar bandeira, Alexandra!”.

Ravely terminou de pentear os cabelos e sentou na cama que era de casal. Neste momento eu já comecei a ter muitas ideias inapropriadas para utilizar essa cama. Até que ela me chamou atenção.

-A chuva ainda está forte, o que acha de assistir um filme enquanto isso? Não tenho mais nada para resolver hoje. Você tem?

-Não, não tenho. Filme está ótimo. – Continuei de pé em sua frente.

-Pode sentar aqui, você não vai crescer mais que isso.

Ela sorriu e deu dois tapinhas no espaço vago na cama, ao seu lado. Me sentei, estava exageradamente tensa, nunca fiquei tão apreensiva assim perto de uma mulher. Alguma coisa de muito errada estava acontecendo comigo, disso não tenho mais dúvidas.

 

 

 

***

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá queridas leitoras!

E lá se vai mais um capítulo...

Espero que estejam gostando e aguardo comentários.

;*

att


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Comentários para 5 - Capítulo 5 - Como não me apaixonar?:
lia-andrade
lia-andrade

Em: 09/10/2016

Alex esta caidinha por Ravelly, o que não é diferente. Será que o beijo do sonho da Ravelly sai agora? Hum...ansiosa.

Beijos


Resposta do autor:

Olá Lia-andrade. Como vai?

Pobre Alex, não está sabendo lidar com essa situação. O pior é que Ravely também não tem ideia do que fazer. 

Alex foi muito impulsiva no primeiro convite, ela não sabe nada sobre Ravely, não sabe que para chegar até ela, será preciso conhecê-la melhor. Então creio que agora ela ficará na defensiva, tentando ler as reações de Ravely, que também não é a pessoa mais resolvida da história. kkkkkkkkkk

Só digo uma coisa, muitas tretas vão rolar entre essas duas.

 

Responder

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AureaAA
AureaAA

Em: 08/10/2016

Olá autora! 

Sua história é ÓTIMA, só tenho uma coisa a dizer:faz continuar que tá lindoooooo


Resposta do autor:

Olá  AureaAA!!!! 

Muitíssimo obrigada!!

Fico muito feliz em saber que está gostando! 

Logo mais postarei outro capítulo.

Beijão ;***

Responder

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Mille
Mille

Em: 07/10/2016

Olá Tammy 

O convite com segundas intenções da Alex melou, os encontros delas tem que ser assim ao acaso, esse filme vai render alguma coisa boa para elas. 

Acho que as duas não teram nada em Portugal assim de íntimo, mais será o destino colocar as duas juntas quando o Augusto apresenta-la como namorada.

Bjus e até o próximo 


Resposta do autor:

Olá Mille, tudo bem? 

Com certeza o convite precipitado da Alex deve ter atrapalhado na tomada de decisão da Ravely. 

E embora elas sintam uma atração mt forte, ainda é cedo para tentar algo inesperado e a Alex aprendeu isso. Vamos ver como as coisas vão acontecer agora que o destino delas insiste em se cruzar.

Bjs ;*

Responder

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rhina
rhina

Em: 07/10/2016

 

Olá. 

Bom dia.

Ravely voltou para Alex....so por causa da chuva.....ou a vontade de estar perto.

Elas são lindas...

Beijos. 

Rhina


Resposta do autor:

Olá Rhina. Muito bom dia. 

Tá parecendo que ela n conseguiu ficar longe da Alex. Tem um sentimento rolando aí kkk e a Alex nem sabe.

Responder

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Teresa
Teresa

Em: 07/10/2016

Kkkk Ravely salvadora kkkk não era qualquer um que voltava para trás assim a chover só para "salvar" outra pessoa, isto significa algo.


Resposta do autor:

Kkkkkkkkkkk Acho que "salvar" foi a desculpa que ela encontrou para passar mais tempo com a Alex. Kk E ainda deu abrigo... sinto cheiro de segundas intenções. 

Responder

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Jeh Arena
Jeh Arena

Em: 07/10/2016

Comecei a ler hj a histórica e ja viciei s2

Parabéns flor, vc escreve mto bem,adorei a escrita!!!

Bjuss,  ate mais .


Resposta do autor:

Olá Jeh Arena. Muito obrigada!

Espero que continue gostando da história.

xD

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