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Noites com Valentina por Sweet Words

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Palavras: 5304
Acessos: 5274   |  Postado em: 00/00/0000

As Vertentes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Há momentos na vida em que você se encontra em situações incompreensíveis. Sem saber como chegou e nem o que te levou até ali. Você simplesmente foi levada pelas circunstâncias.

Eu me sentia assim. Dirigindo a caminho do hospital, pensava em todos aqueles acontecimentos e por mais que soubesse que eu mesma havia me colocado naquela situação, não conseguia compreender como me permiti alcançar aquele ponto.

Faltava pouco para as 4h da manhã quando parei de pé na recepção, encarando a jovem que me olhava com expectativa esperando que eu lhe dissesse algo. Respirei fundo, me lembrando que havia deixado um Eduardo preocupado e intrigado em casa e me sentindo assustada por não saber exatamente o que havia acontecido com Valentina.

- Pois não? Posso ajudar? – a voz calma da atendente me despertou.

O local estava tranquilo, era um hospital privado.

- Sim. Eu gostaria de saber sobre uma paciente, Valentina, quer dizer, Isis! Isis Ribeiro. Ela deu entrada essa noite.

- A senhora é da família?

- Não, eu sou... Uma amiga.

- Pois não, um minuto que eu vou checar.

A esperei verificar o computador em sua frente e em seguida me olhar solícita.

- Ela está internada aqui sim, deu entrada às 02h47min.

- E eu posso vê-la agora?

- Aqui consta que ela já está no quarto, mas infelizmente o horário de visitas é só a partir das 9h da manhã.

- É que eu vou ficar com ela, como acompanhante.

- Ah, sim. É claro. Nesse caso eu preciso dos seus dados para cadastrá-la e emitir a sua identificação.

- Sim, está bem.

Poucos minutos depois eu estava a caminho do quarto onde ela se encontrava. Analisando o crachá de identificação assinalado como "acompanhante". Sorri.

Parece que os papéis se inverteram.

Sentia meu coração apertado, apreensiva por não saber o que exatamente havia acontecido. A moça na recepção tinha dito que apenas os médicos poderiam informar qualquer coisa a respeito do estado de saúde dos pacientes.

Já no terceiro andar, caminhei pelo corredor à procura do quarto, me sentindo cada vez mais tensa e aflita. Encontrei o seu pela numeração e me aproximei devagar. A porta estava entreaberta e sem querer pude ouvir o final de uma conversa.

- Então ele era ruivo e estava bêbado?

- Sim...

Ouvi a voz de Valentina, um sussurro abafado e debilitado. Me animei por saber que ela estava acordada, mas antes mesmo de vê-la pude sentir que ela não estava bem.

Bati calmamente na porta e as vi me encararem rapidamente.

- Com licença. – adentrei o local receosa.

A tal amiga Vivi logo abriu um sorriso para mim. Já Valentina não pareceu muito contente com a minha presença.

- Ah, que bom que você veio! – ela caminhou em minha direção e me abraçou sem cerimônias – Obrigada por vir. – cochichou em meu ouvido.

- O que ela faz aqui, Viviane? – dessa vez sua voz soou mais firme e eu me senti ainda mais apreensiva.

- Fui eu que a chamei. – ela voltou a se aproximar da cama e eu permaneci imóvel, sem saber ao certo como agir.

- Isso eu posso imaginar. Quero saber por que a chamou?

- Como por quê? Bonita, eu ainda estou em horário de expediente. Não posso ficar com você aqui, tenho um cliente importante essa noite e já estou muito atrasada inclusive. Chamei a sua amiga Diana pra ficar com você até receber alta.

Ela me fitava séria e eu esperava o melhor momento para dizer algo, que eu ainda não sabia o que seria exatamente.

- Então, já que está tudo certo e resolvido, eu preciso ir agora porque as faturas dos meus cartões não irão se pagar sozinhas, não é mesmo?! – ela seguiu até a cama e depositou um beijo na testa da morena que ainda permanecia aparentemente aborrecida – Fique bem, amor. Mais tarde eu volto pra te ver. Até mais, Diana. – ela veio até mim – E obrigada mais uma vez.

Eu assenti me esforçando para sorrir para ela.

- Não se preocupe, ela fica um pouco ranzinza quando está assim, mas é só ter um pouquinho de paciência que logo passa. – ela sussurrou me dando uma piscadela antes de passar por mim e sair porta afora.

E lá estava eu novamente tensa e sem saber como agir em sua presença. Aquilo estava se tornando habitual para mim, eu não sabia como ainda não havia me acostumado.

- Oi. – me aproximei devagar, tentando mostrar um sorriso.

- Oi.

- Você está bem?

- Sim. Me desculpe pela Vivi. Você não precisava se incomodar.

- Não se preocupe com isso. O que... O que houve? – perguntei com cautela apontando para o seu rosto onde havia um curativo no supercílio.

- Não foi nada, só um acidente.

- Alguém fez isso com você?

- Eu não quero falar sobre isso. – ela se recostou no travesseiro cruzando os braços sem querer me olhar.

- Tudo bem, me desculpe.

Eu ainda a fitava com aflição. Era perturbador pensar na possibilidade de alguém fazer mal para ela. O que por consequência me fez pensar que poderia não ser a primeira vez que ela sofria esse tipo de violência e talvez nem fosse a última. Meu coração se apertou só de imaginar.

- Eu vou ficar aqui. – falei me sentando na poltrona ao lado – Se precisar de algo...

- Você pode ir embora, Diana. Obrigada por ter vindo, mas não precisa se preocupar. Eu estou bem.

- Ótimo. Então não ficaremos por muito tempo.

A vi me olhar ainda com a expressão fechada para em seguida se deitar por completo.

- Vou dormir um pouco.

- Certo. Descanse.

Alguns minutos depois eu já podia ouvi-la ressonando em seu sono tranquilo.

Vi a claridade começar a aparecer pela janela atrás das cortinas e olhei em meu relógio de pulso, vendo que já passava das 05h30min. Resolvi sair para tomar um café quando então senti meu celular vibrar. Vi o nome do Eduardo na tela e saí do quarto para atender.

- Oi, amor.

- Oi, amor. Como estão as coisas por aí? A Isis está bem?

- Sim. Ela está bem sim, aparentemente foi só um pequeno acidente. Eu não sei direito. Ela está dormindo agora.

- Entendi. Que bom então que não foi nada grave. Você está bem aí? Precisa de algo?

- Não, eu estou bem, amor. Obrigada. Acho que hoje mesmo ela tem alta. Só vou acompanhá-la.

- Tudo bem. Qualquer coisa você me liga, ok? Eu vou dar uma corridinha antes de ir trabalhar.

- Pode deixar. Até mais.

- Até. Beijo, te amo.

- Te amo. Tchau.

Fui até a cafeteria do local e tomei um café grande para aliviar o peso em minha cabeça que já começava a me incomodar.

Não demorei para voltar ao quarto e quando me aproximava vi um médico sair de lá com uma prancheta em mãos.

- Bom dia. – ele cumprimentou.

- Bom dia. Está tudo bem com ela?

- Sim. Só estou fazendo a checagem dos pacientes.

- Ah, claro. – assenti.

Me contive por alguns segundos antes de me convencer a perguntar.

- O que houve com ela? O senhor sabe? Quer dizer, ela não quis me falar o que aconteceu exatamente.

- Bem, ela chegou aqui bastante abalada. Com um quadro avançado de uma crise de ansiedade. Acredito que por pouco não evoluiu para uma crise de pânico. Se ela tivesse demorado mais um pouco para chegar ao hospital acho que teria acontecido.

O encarei surpresa.

- E o machucado no supercílio?

- Ela disse que foi um acidente, também não quis nos contar o que houve exatamente. Não insistimos, pois ela parecia bastante abalada. Apenas a examinamos e a medicamos de acordo com as recomendações da sua médica pessoal, a qual contatamos por orientação dela mesma.

- Médica pessoal?

- Sim. A Doutora Maia, Celina Maia, a sua Psiquiatra.

Eu olhava para o homem de cabelos grisalhos e jaleco branco sem saber o que dizer. Eu estava atônita. Não sabia ao certo o porquê, mas aquela informação havia me causado um impacto estranho.

Assenti para ele ainda um pouco confusa e em seguida entrei no quarto. Ela ainda dormia. Caminhei calmamente até a sua cama e observei seu sono que permanecia tranquilo.

- Ah, Valentina... Quantos segredos você esconde? – sussurrei, tentada a correr minha mão pelos longos cabelos escuros da morena.

Ela parecia tão forte, mas tão frágil ao mesmo tempo.

Relutante, eu elevei minha mão ao alcance de seu rosto, mas antes que eu pudesse tocá-la percebi sua expressão mudar. Sua respiração ficou pesada e gemidos aflitos escaparam de sua boca.

- Não... Não! Para! – ela dizia parecendo cada vez mais angustiada – Não, por favor!

Assustada e sem saber o que fazer, acabei por acariciar o seu rosto tentando acalmá-la.

- Valentina? – sussurrei – Valentina, calma, tá tudo bem.

- Não! – ela acordou de repente, ofegante e com os olhos marejados – Ele vai... Ele... Não deixa, por favor, não deixa!

- Tá tudo bem, calma. Eu tô aqui. – segurei firme em sua mão enquanto mantinha a outra em seus cabelos – Eu tô aqui, ninguém vai te fazer mal.

Ela apertou os olhos e eu vi lágrimas deslizarem pelo seu rosto. E por mais que ela estivesse tentando se manter calma, eu podia sentir o seu leve desespero.

Permaneci ao seu lado, com minha mão firme na dela, e aos poucos sua respiração foi se normalizando. Sua expressão foi suavizando e seu corpo ficando menos tenso.

Me soltei dela e fui ao outro lado da cama onde havia uma jarra de água em um pequeno balcão. Despejei num copo e a entreguei, vendo-a se sentar na cama para pegar. Suas mãos ainda levemente trêmulas.

Eu a fitava com paciência, tentando lhe passar tranquilidade, mas a verdade é que eu estava tão assustada quanto ela.

- Obrigada. – ela disse baixinho. Mal me olhava nos olhos.

- Está se sentindo melhor? Quer que eu chame um médico? Alguém...?

- Não precisa, eu estou melhor. Foi só um sonho ruim.

- Com a pessoa que fez isso com você?

Ela me encarou com a expressão novamente fechada. Depois de alguns longos segundos de silêncio, imaginei que ela não fosse me responder mais uma vez, mas para minha surpresa, depois de mais um gole na água e um suspiro pesado, ela resolveu me dizer algo.

- Foi apenas mais uma da série "homens que não sabem ouvir um não". – ela fez aspas com os dedos e eu assenti.

- Então ele era um cliente?

- Era. Marquei um encontro, como faço habitualmente. Ele havia me ligado mais cedo, nada diferente do que acontece normalmente. Combinei num hotel, mas quando cheguei lá... – ela suspirou novamente – Ele já me esperava no quarto. Assim que abriu a porta eu notei que ele estava embriagado. Não é a primeira vez que encontro alguém nesse estado, mas dessa vez... Eu não estava me sentindo muito bem e disse que não poderia atendê-lo. No começo ele tentou me convencer, mas logo ficou agressivo e disse que não tinha ido até lá à toa. A essa altura eu já estava me sentindo muito mal. Eu neguei as suas investidas então ele ficou furioso e me empurrou contra um móvel do quarto. – ela então apontou para o seu supercílio indicando o motivo do machucado – E depois de me agredir física e verbalmente ele foi embora. Eu fiquei ali no chão por algum tempo, não sei por quanto. Me sentia zonza e angustiada, meu rosto sangrava e eu não conseguia reagir. Um tempo depois o recepcionista do hotel apareceu lá no quarto. Ele é um amigo. Eu não lembro de muita coisa exatamente. Depois a Vivi apareceu lá também e me trouxe. Eu... Eu só não estava bem. Foi isso.

Naqueles poucos minutos, enquanto ela me contava tudo aquilo, tantas coisas passaram pela minha cabeça. Meu coração apertado e acelerado me incomodava tanto quanto o sentimento que se formou em mim ao me dar conta do que ela vivia. Eu pensei em questioná-la, em instigá-la a mudar de vida. Pensei em oferecer um emprego, até em convidá-la para morar comigo até que ela se estabelecesse. Mas me dei conta de que aquele não era o momento. Eu não sabia nada sobre a sua vida, aquela era uma mínima parte a qual ela havia se disposto a compartilhar comigo. Eu não poderia e nem deveria fazer ou dizer qualquer coisa naquele momento a não ser dar o meu apoio. E era o que eu faria. Tanto e enquanto ela precisasse. Eu decidi que estaria ali para ela.

Eu não soube bem o que dizer depois. Nas horas seguintes eu apenas tentei me mostrar solícita e solidária. Ela aos poucos voltava ao seu normal, me mostrando aquele sorriso doce o qual eu tanto gostava.

Não demorou para que recebesse alta e, após ela ter uma conversa a sós com o médico, nós deixamos o hospital em meu carro, depois que consegui convencê-la a levá-la em casa.

Levamos uns bons minutos até atravessar toda a cidade e chegarmos ao condomínio onde ela morava. Era um lugar tranquilo, rodeado de casas de luxo. Imaginei que ela gostasse de toda essa suntuosidade, mas assim que vi a sua casa, a última e menor da rua, eu mudei de ideia.

Era uma linda casa, porém, simples em vista das outras que rodeavam o local. Havia um Ipê cor de rosa florido no gramado de entrada e um balanço de madeira pendurado em um de seus galhos. O silêncio pacífico nos permitia ouvir o balançar das folhas pelo vento. Era lindo.

Descemos e eu a acompanhei até a entrada.

- Então, está entregue.

Ela me fitou com uma das sobrancelhas arqueada.

- Veio até aqui para voltar da porta?

- Eu não quero incomodar. Você precisa descansar e...

- Eu passei horas deitada, o que não preciso agora é descansar. Vem?

Ela me chamou e foi entrando. E ali eu vi que a Valentina que eu conhecia estava mesmo de volta.

Resolvi acompanhá-la. Entrei e notei a delicadeza da decoração com cores claras e suaves. Era uma casa relativamente pequena em tamanho, mas era mesmo linda e elegante. Combinava com ela.

- Gostou?

Ela apareceu em minha frente enquanto eu admirava.

- Sim, é tudo muito bonito e delicado. Combina com você.

- Obrigada. Eu mesma a decorei, por dentro e por fora.

- Você tem bom gosto. Já pensou em seguir carreira? Designer é uma ótima profissão.

Ela sorriu balançando a cabeça negativamente.

- Eu já tenho uma profissão. – sorriu me dando uma piscadela e passando por mim em direção a o que aparentava ser a cozinha.

- Sim, é claro. – eu a acompanhei – Não foi isso que... Enfim, quer dizer, não...

Ela parou de repente e se virou para mim ficando a centímetros do meu rosto.

- Você não precisa ficar assim toda vez que falamos sobre o que eu faço da vida, Diana. Relaxa um pouco. Já que eu ainda não posso fazer isso por você...

- Ok. – eu a olhava nos olhos ainda imóvel – Me desculpe. É que eu nunca tive uma amiga prostituta.

Ela ficou séria e eu já começava a me praguejar por tentar amenizar o clima com uma piada ridícula como aquela. Mas então ela sorriu.

- Essa foi boa. – disse e se virou para se afastar – Muito boa! – a ouvi gargalhar adentrando na cozinha e eu sorri aliviada – Que dia é hoje?

- Terça-feira. Por quê?

- Droga, não é dia da Diarista vir.

- E por que isso seria um problema?

- Porque... Bem, porque eu queria convidar você para almoçar comigo, mas...

- Você não sabe cozinhar. – eu disse rindo.

- É.

- Bom, se você não se incomodar...

- Não, nem pense nisso.

- E por que não?

- Muito educado da minha parte convidá-la para almoçar e pedir que você prepare o almoço!

- Você não pediu, eu que me ofereci. E qual é o problema nisso?

- Vergonhoso.

- Não seja boba, vamos lá. O que é que você tem aí?

- Eu não sei. Acho que nada decente.

- Posso? – olhei para ela pedindo permissão para abrir a geladeira.

Ela assentiu parecendo levemente envergonhada e quando abri pude entender o porquê.

Refrigerantes, pizzas congeladas, nuggets, caixas de cupcakes, barras de chocolate e no freezer, potes e mais potes de sorvete de todos os sabores.

A encarei acusadora e ela coçou a nuca me olhando por baixo.

- Muito saudável. Por que será que eu não estou surpresa? – eu disse tentando não rir.

- Eu me alimento direitinho, faço todas as refeições corretamente. Só que também preciso satisfazer os meus desejos não saudáveis, né?!

- É claro. Porque quando você não satisfaz seus desejos você fica muito irritada, não é?

- Exatamente!

Gargalhamos. E naquele momento eu descobri que também adorava a risada dela.

- Certo. O que você tem aqui além disso? Um macarrão talvez? Alguns legumes?

- Eu acho que deve ter alguma coisa aí. Dona Joana fez umas compras e trouxe algumas coisas da feira no sábado.

- A sua Diarista? – ela assentiu – Então está bem. Eu vou ver o que tem e faço uma macarronada pra gente. Sei um molho que fica uma delícia e nem precisa de muita coisa.

- Ótimo, eu te ajudo.

- Não, não precisa. Pode ir se cuidar enquanto eu faço tudo aqui. Quando estiver pronto eu te chamo.

- Eu negaria, mas estou louca pra tomar um banho. Vou rapidinho e quando eu terminar venho te ajudar. Pode ser?

- Claro. Vai lá.

- Fique à vontade e se precisar de algo, me grita.

- Pode deixar. – ri negando com a cabeça a observando subir pelas escadas para o andar superior da casa.

Trinta e cinco minutos se passaram e eu já havia terminado de preparar o almoço. Chamei pela Valentina que não me respondeu, então resolvi ir atrás dela.

Subi as escadas e cheguei em uma espécie de sala de estar com uma grande TV na parede e um carpete felpudo e macio rodeado de almofadas e pufes coloridos.

Sorri analisando os seus contrastes.

Caminhei por um corredor onde haviam duas portas, uma de frente para a outra, e uma delas totalmente pintada de vermelho, divergindo do resto da casa que tinha somente cores claras.

Bati na da esquerda, a vermelha, e a chamei, mas não obtive resposta. Levei a mão até a fechadura, mas estava trancada. Fui para a porta oposta e bati novamente, chamando-a outra vez.

- Valentina?

- Oi? Pode entrar.

- O almoço já está pronto, você não vai... – abri e adentrei, mas assim que a vi parei na porta mesmo.

Valentina tinha um sorriso bobo nos lábios e um olhar travesso, como se o meu rosto fosse a melhor piada do dia. E talvez naquele momento fosse mesmo, pois eu o sentia esquentando a cada segundo. E não só o rosto.

- Me desculpe, eu...

Ela estava nua. Nua! Apenas uma calcinha cobria o seu corpo e somente aquele pequeno pedaço de tecido. Mais nada.

- Eu acabei me perdendo no banho, estava tão quentinho. – ela me fitava e eu assenti, tentando manter meus olhos somente nos olhos dela – Me desculpe, eu já vou descer.

- Aham. Eu te espero lá embaixo.

Saí tão rápido dali que quando dei por mim eu já estava na cozinha com um copo d'água nas mãos tentando normalizar o meu estado.

- Droga, droga, droga! – resmunguei para mim mesma – Isso não pode acontecer. Eu não posso pensar essas coisas. Pense no Eduardo, você vai se casar daqui a menos de duas semanas!

- Pronto! Estou pronta pra você, Srta.

Ela chegou à cozinha me fazendo saltar em meus calcanhares. Para o meu alívio ela estava vestida dessa vez, um vestido florido e sem alças que, por sinal, ficava muito bem nela.

- Ah, já não era sem tempo. Quase que você nos faz comer o almoço frio. – eu disse tentando parecer normal.

- Me desculpe por isso.

- Tudo bem. Vamos comer logo antes que esfrie mesmo.

- O cheiro está muito bom.

- Está mesmo.

O perfume pós-banho que ela exalava estava realmente muito bom.

Almoçamos sob pouca conversa. Falamos sobre amenidades enquanto eu tentava esquecer a cena que havia visto mais cedo. Pensando melhor, no dia de hoje haveriam muitas coisas sobre ela que seriam difíceis de esquecer.

- E aquela porta vermelha lá em frente ao seu quarto? – eu tinha mesmo ficado curiosa – Não vai me dizer que além de tudo você tem um lado sádico e esconde um lugar secreto, uma sala de jogos talvez?

Seus olhos eram mistério. Mistério e sorrisos para mim.

- Há peculiaridades na vida de uma mulher que não precisam ser ditas, Srta. Émeraud.

- Peculiaridades... – ela sorriu.

- Eu não escondo segredos, eu apenas os guardo onde não possam ser encontrados. Nem por mim mesma.

Com os olhos semicerrados eu a analisei.

- Não faça essa expressão pra mim. – ela sorriu divertida e se levantou para pegar os nossos pratos e os depositar na pia.

- Por quê? Se sente intimidada por ser questionada?

- Não. Porque você fica sexy quando me olha assim.

Ela sorria me olhando daquele jeito que me incomodava, mas que no fundo eu gostava. Me encarando recostada na pia, esperando que eu dissesse algo. Mas eu estava tão surpresa que me calei. Quer dizer, não era a primeira vez que ela me mandava indiretas, que estavam ficando cada vez mais diretas, mas naquele momento eu não soube o que dizer. Haviam tantas vertentes quando se tratava dela que eu não conseguia definir uma linha de raciocínio para compreendê-la e muito menos compreender a mim mesma em relação a ela. 

E foi naquele mesmo momento que eu me dei conta de que ela realmente me desejava. Não era um simples capricho ou algo que ela quisesse simplesmente para enaltecer os seus desejos. Valentina me queria e se ela, de fato, tentasse me ter, eu já não sabia se conseguiria negar.

- Quer ajuda com as louças? – me levantei utilizando o meu protocolo de emergência para situações embaraçosas. Mudei de assunto.

- Não. Você cuidou do almoço, eu fico com as louças. Não se preocupe.

- Está bem.

- Quer sorvete? É a única sobremesa que eu tenho aqui. – ela foi em direção à geladeira e abriu o freezer tentando escolher um dos vários potes que haviam ali – Eu não vou te propor nada dessa vez, pode ficar tranquila. – disse vindo até mim com dois potes em mãos.

- Eu nem imaginei que fosse.

- Mas caso eu propusesse...

- Nem pense nisso.

- Okay. Tudo bem. Vamos só tomar o sorvete mesmo.

- É. Melhor assim.

- Quando é o seu casamento? – ela perguntou quando já estávamos de volta à mesa.

- Daqui a duas semanas.

- Está bem perto.

- É.

- Me diga algo que gostaria de ganhar de presente. Algo que ainda não ganhou.

- Ah, não se incomode com isso, Valentina.

- Que assistente de noivas seria eu se não desse um belo presente? Vamos lá!

- Eu não sei. Há uma lista de presentes disponível em algum site.

- Uma lista em algum site? – ela me questionou confusa.

- Sim.

- Você não parece uma noiva que está prestes a subir ao altar. Definitivamente.

- Há uma equipe enorme cuidando de tudo. A família do Eduardo fez questão para que nós não nos preocupássemos com absolutamente nada.

- Eu imagino que sim. Mas uma noiva geralmente é bem mais animada do que isso. – ela apontou para mim fazendo uma careta que me fez rir.

- Eu não... Eu só não sou tão encantada com essa coisa toda de casamento. Por mim nós nem faríamos nada disso, ficaríamos como estamos e estaria ótimo. Mas o Eduardo faz questão, então...

- Entendi. Mas acho que se ele te ama de verdade, entenderia isso. No fim das contas o que importa é o que vocês sentem um pelo outro e como vivem essa relação. Se vocês são felizes e fazem bem um ao outro, uma cerimônia é só um mero detalhe.

- Você tem só 22 mesmo? – ela riu – E o que é que a senhorita sabe sobre o amor, hein?

- Eu sei que quando se ama alguém... – ela se calou de repente, me olhando enquanto eu a fitava com expectativa – É, eu acho que não sei muitas coisas sobre isso mesmo não. – a vi desviar os olhos para o seu sorvete e brincar com a colher sobre ele.

Nesse instante, seu celular que estava ao seu lado na mesa começou a tocar. Ela rapidamente o pegou e recusou a chamada, mas ainda assim eu consegui ver o nome na tela. Dra. Celina.

- Não vai atender?

- Não, não é importante. Depois eu retorno.

Assenti intrigada.

- Você vai... Trabalhar hoje?

- Não. Vou tirar alguns dias de folga. Preciso de umas férias. – disse rindo – Por quê?

- Por nada. Quer ir lá em casa amanhã à noite?

Ela sorriu maliciosa e eu revirei os olhos, mas acabei rindo também.

- Para a degustação do Buffet da festa do meu casamento, antes que você pense alguma besteira.

- Eu não pensei em nada.

- Ótimo. Você pode ir? Acho que seria legal para você, não sei, se distrair um pouco talvez. E é o que uma assistente de noivas faria, não é?

- É, é sim. Eu estarei lá.

 

***

 

O dia da degustação amanheceu chuvoso. O céu nublado e uma chuva forte deixaram a temperatura fria. Eduardo como sempre estava empolgado com aquele evento. Nossas famílias estariam presentes e eu estava realmente apreensiva, primeiro porque seria a primeira vez que papai e mamãe se encontrariam desde que ela chegou após uma longa temporada na França. E segundo: Valentina. Mesmo com tudo o que havia acontecido era inevitável não me sentir levemente intimidada com a sua presença, ainda mais junto dos meus familiares.

Nota mental: Preciso parar de agir por impulso com ela.

Um trovão estrondoso ecoou ao mesmo tempo em que a campainha foi tocada. A equipe do Buffet já estava a postos quando os primeiros convidados chegaram.

- Deixa que eu abro! – Eduardo gritou da sala para mim na cozinha, onde eu conversava com a responsável pela equipe.

Ouvi algumas vozes conhecidas e identifiquei ser sua mãe e seus irmãos e então fui ao seu encontro.

- Dona Virgínia. – a cumprimentei com um abraço – Como vai a senhora?

- Muito bem, e você, querida?

- Bem, obrigada.

- Cunhada! – a irmã do meio me deu um abraço caloroso – Que saudade. Não nos visita mais.

- Como vai, Vanessa? Eu sei que estou em falta com vocês, mas há tanto trabalho lá no restaurante!

- Meu filho, você está mais gordinho, hein?! – a senhora de cabelos claros disse analisando meu noivo – Ainda está deixando ela te usar como cobaia para experimentar os pratos que ela faz?

- Mamãe... – Eduardo a repreendeu com o olhar.

A encarei por alguns segundos e resolvi fingir que não tinha escutado.

- Que chuva lá fora! – o irmão mais novo apareceu – A cunhada mais linda da face da terra!

- Olá, Felipe. – sorri para ele que tomou uma de minhas mãos para depositar um beijo.

- Ainda há tempo de desistir e escolher o melhor irmão. – ele cochichou próximo a mim.

- Sai daí, rapaz! – Eduardo ralhou – Deixe a minha noiva em paz e vá procurar uma pra você. – disse bagunçando os cabelos do mais novo.

- Eu sinto muito, Felipe, mas já encontrei o irmão certo para mim. – sorri arrancando risadas dos outros ali – E receio que você seja jovem demais, tanto para mim quanto para se casar.

- Hey, eu já tenho 20, por favor!

- Deixa de ser pervertido, moleque. – Vanessa o puxou pelo braço o levando dali.

Eu os acomodava na sala quando a campainha tocou novamente e eu atendi minha mãe afobada.

- A cidade está simplesmente alagada! – disse retirando o seu grande casaco de couro e me entregando – O seu pai já chegou?

- Não.

- Ótimo! Preciso ir ao toilette me ajeitar. Com licença.

Mal fechei a porta e a campainha soou outra vez.

- Oi. – disse a moça do sorriso doce esperando na porta.

- Oi. – era inevitável não sorrir para ela quando ela sorria para mim.

- Amor, você... Ah, oi Isis! – Eduardo parou atrás de mim – Não sabia que você viria. Entre, por favor.

- Com licença.

- Que bom que já está melhor.

- Obrigada. Foi só um pequeno acidente. A minha amiga que é meio desesperada e ligou para incomodar a Diana sem necessidade.

- Não foi incômodo. – eu disse.

- Bem, o importante é que está tudo bem agora. – ele disse afagando meus ombros – Posso roubá-la um pouquinho de você agora?

- Todos os direitos ao noivo em primeiro lugar. – ela respondeu simpática.

Trocamos um último olhar e então eu saí dali.

 

A degustação estava excelente e como era de se esperar, todos davam seus palpites acerca do que deveria ser servido e o que deveria ser descartado do menu. A noite seguia tranquila, exceto pelo meu incômodo a cada olhar maldoso que o meu cunhado direcionava à Valentina. Aquele rapaz não era mesmo fácil. Eu precisava alertá-la!

Bem, ela não é nenhuma garotinha indefesa, mas... Mas... Mas o que? O que é que eu estava pensando?! Não seja ridícula, Diana!

E pela milionésima vez eu fui desperta de meus pensamentos por mamãe que me alugou os ouvidos reclamando do atraso do senhor Ricardo. Quando enfim resolvi ligar para saber o que havia acontecido, a campainha tocou e como esperávamos era ele mesmo.

- Filha, me perdoe pelo atraso. Com essa chuva os engarrafamentos estavam enormes.

- Tudo bem, papai. – o abracei – Não é bem comigo que você vai ter que se explicar.

- Sua mãe está aí, não é? – ele disse apreensivo.

- Está sim. – eu disse tentando não rir.

- Certo, vamos encarar a fera. Eu fiz isso por mais de 15 anos. Espero não ter perdido a prática.

Gargalhei.

- Diana? – Valentina se aproximou e no mesmo instante eu vi sua expressão mudar.

Olhei para o meu pai que também parecia incomodado. E mesmo estranhando a situação eu resolvi apresentá-los para tentar dissipar o clima estranho que havia se instalado ali de repente.

- Papai, esta é Isis. Isis Ribeiro, a minha assistente de noivas. Isis, este é Ricardo, o meu pai.

- É um prazer, senhor Ricardo. – ela estendeu a mão para ele que por sua vez a cumprimentou relutante – Diana, o Eduardo está te procurando. – ela continuou – Pediu que a chamasse, pois o jantar já vai ser servido.

- Sim, diga a ele que já estou indo, por favor.

Ela assentiu e saiu dali deixando uma situação ainda estranha.

- Diana, o que é que está acontecendo aqui? – o homem de cabelos grisalhos me encarou.

- Como? Eu não estou entendendo, pai. O que houve com você? Mal cumprimentou a Isis.

- Essa moça não se chama Isis e muito menos é assistente de noivas. O que ela faz aqui?

 

...

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

*Música de suspense* 
E agora? O que será que foi isso??? rsrs 

E então pessoal? Nem demorei muito dessa vez, né? 
Eu espero que tenham gostado do capítulo. 
Não houve nenhum grande acontecimento no que diz respeito à "ação", mas eu espero que vocês tenham notado os detalhes. Sim, nesse conto eu me propus a trabalhar com detalhes e se vocês são atentas na hora de ler, vocês conseguem compreender onde eu quero chegar. 
Como eu disse antes, a ação ainda está por vir, mas eu não quero apressar e nem atropelar nada. Eu quero que haja uma base muito interessante antes de soltar o ápice do conto para vocês. Certo? Certo. 
Eu espero de verdade que tenham gostado e saibam que estou aqui para 'ouvir' vocês. Aqui ou lá no Twitter, fiquem à vontade. 

Um beijão e até breve!


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Comentários para 7 - As Vertentes:
JeeOli
JeeOli

Em: 17/04/2018

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JeeOli
JeeOli

Em: 17/04/2018

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JeeOli
JeeOli

Em: 17/04/2018

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patty-321
patty-321

Em: 17/01/2017

Epa.epa. o pai e cliente? Já usou os serviços? Pq essa moca é garota de programa? Horror a essa "profissão".

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Mika
Mika

Em: 06/11/2016

Já me apaixonei.

E confesso que li com a sensação que já tivesse passado por isso, só que no meu caso as escolhas feitas foram as erradas... Enfim.

Ansiosa pelo próximo capítulo.

Repetindo, amo sua escrita.

Parabéns Sweet!


Resposta do autor:

Imagino... Mas é bom ter uma leitora que se identifica para compartilhar aqui.

Espero que continue gostando.

Muito obrigada e até breve!

Beijo

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Luh kelly
Luh kelly

Em: 01/11/2016

Olááá querida autora....

Começei a lêr agora e estou adorandoooo sua história...

Muitoooo boa.

Ps: Sou co - autora de uma historia aqui, e queria eu e minha amiga lhe fazer um pedido, assim que possível se puder falar com a gente agradeceriamos muito....

Esse é meu email.

LUCYFAKING25@xxx.COM

Gostaríamos muito de falar com vc.

Beijos Luh.

 


Resposta do autor:

Olá!

Que bom saber! Muito obrigada!! :)

Sim, claro. Entrarei em contato.

Beijo

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Duda_Gomez1999
Duda_Gomez1999

Em: 27/10/2016

A parte ruim da sua história é que você não atualiza ela.


Resposta do autor:

Essa é uma parte bem ruim mesmo...   

 

¯\_(?)_/¯

 

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lia-andrade
lia-andrade

Em: 05/10/2016

O pai de Diana conhece Valentina? Será que ele é um de seus clientes? Hum...quantos mistérios Valentina ainda esconde.. ???”

Beijos, que o próximo venha logo kkk 


Resposta do autor:

Gente, será? Não sei... rsrs

Quantos? Em breve saberemos rsrs

Até logo, logo! Beijo

Responder

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Rita
Rita

Em: 03/10/2016

Estou intrigada com a Valentina.

Bjs 


Resposta do autor:

Sabe que eu também estou...

Beijo

Responder

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Silvia Moura
Silvia Moura

Em: 02/10/2016

Há o mistério da noite breu que me deixa sem esquinas a virar, sem chão a pisar... como eu quereria um misterio desse chamado Valentina, risos... Sweet? Você riscaria o fósforo nesse ar todo contaminado? Quais as chances de não explodir? kkkkkkk, brincadeira, somente metaforizando nesse conto lindo de morrer, de explodir de emoção... e eis o mistério da noite que me consome toda... beijos minha linda...


Resposta do autor:

rsrs Que belas palavras.

Muito obrigada, por acompanhar, pelos comentários.

Fico feliz por saber que está gostando.

Até breve!

Grande beijo

Responder

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Nina
Nina

Em: 01/10/2016

Adorando os miterios e encantos de valentina,suas estorias sao maravilhosas,terminas cada capitulo nos deixando com gosto de quero mais,porem demoras muito a postar e isso maltrata suas leitoras, mas nao desisto nunca,vale a pena,grande beijo.


Resposta do autor:

Muito obrigada! É bom saber disso :)

Infelizmente é complicado pra mim, aumentar a frequência das postagens. Além de tudo tem a inspiração também e tal. Mas eu agradeço por não desistir rsrs

Muito obrigada e até breve!

Beijo

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Charlotte
Charlotte

Em: 01/10/2016

Tô curtindo muito a história, fico ansiosa pro próximo capítulo 

 não costumo comentar muito rs 

Bom espero que o pai da Diana não tenha tido nada cm valentina, pois acho que seria bem chato pra Diana imaginar os dois juntos, aí nem quero imagina rs 

Não sei se vcs conhecem mais a música que do pra esse casal é da Marília Mendonça IMPASSE  é bem a cara delas...  

Coloca seu tt aqui, pra eu poder te seguir lá...  

Obrigada pela história tão cativante e não pare pfv ??’?????


Resposta do autor:

Que bom que está! Fico feliz :)

Seria bem estranho mesmo rsrs Mas será? Bom, vamos saber mais um pouquinho no próximo capítulo...

Não conheço não. Vou ouvir rsrs

O Twitter é @1SrtaSweet

Eu que agradeço por você ler!

Muito obrigada e até breve!

Beijo


Resposta do autor:

Que bom que está! Fico feliz :)

Seria bem estranho mesmo rsrs Mas será? Bom, vamos saber mais um pouquinho no próximo capítulo...

Não conheço não. Vou ouvir rsrs

O Twitter é @1SrtaSweet

Eu que agradeço por você ler!

Muito obrigada e até breve!

Beijo

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Mille
Mille

Em: 01/10/2016

Olá querida autora.

Nossa que capitulo essa Valentine é uma pessoa muito misteriosa, mais algo mim diz que os caminhos dela com a Diana tem se cruzado antes de se conhecerem.

Senhor Ricardo reconhecendo a Isa, é Diana você está encrencada, mais acho que não será tanto se fosse a mãe.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Olá, querida leitora rsrs

É, há muitas coisas aí que precisam se encaixar, né...

Mas logo saberemos, no próximo tem mais respostas. Ou mais mistérios... rsrs

Até mais! Beijo

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