Sinto que precisava escrever isso, até como explicação, bem não sei, rs. tem muita coisa tensa vindo por ai :D
Capítulo 19
-Uma noite. – falei com os olhos cravados nos dela. – Me dê apenas uma noite pra eu te mostrar tudo o que eu sinto por você. – Foi aquilo que minha cabeça ficou ecoando no silêncio quase Eterno de Elise, sua expressão não era animadora, mas eu não estava disposta a ceder. Elise seria minha aquela noite, de qualquer forma, mesmo eu estando machucada. Eu podia sentir seu desejo, mas sua moral não parecia querer colaborar.
-Eu não posso. – disse ela num sussurro, foi quando pus em prática o golpe de misericórdia: Deixei a toalha cair, deslizando pelo meu corpo, ela se assustou, arregalando os olhos, eu só estava usando calcinha, pude perceber seus lábios se movendo numa exclamação muda. Moveu-se para trás num gesto súbito, procurando se equilibrar em algum móvel, se apoiou no peitoril da janela novamente. Seu rosto de descrença me fazia rir por dentro. Ela já estava nas minhas mãos, pelo menos era o que eu achava.... Continuei com a expressão séria, queria me fazer por entendida, aquilo não era uma brincadeira, aproximei lentamente, fuzilando seus olhos com os meus, ela não conseguia falar nada, apenas abria a boca, como se ela mesmo estivesse em dúvida sobre o que desejava, mas os olhos dela não podiam mentir, e mesmo que me dissesse não com os lábios, todo o corpo dela me dizia que sim. Ela se virou subitamente para a janela, respirando fundo.
-Eu... Eu, não posso Vic. – Aquilo era a sua perdição, ela se deixou vulnerável. Aquele era seu querer, não ter culpa nas mãos, a ação teria que partir de mim, e tinha que ser irresistível. Continuei a me aproximar e então a abracei de costas, então um calafrio percorreu meu corpo estacionando no estômago. Ela retesou seus músculos, ainda tensa. Comecei a beijar seu pescoço, um calor me invadiu, como nunca havia sentido, eu estava ficando muito excitada. Elise respirava alto como se estivesse tentando se controlar, ela não se movia, apenas permanecia extasiada, comecei a deslizar minhas mãos pelo seu corpo, sua barriga durinha, o quadril, os seios... Eu já não respondia por mim, o que meu corpo quisesse estava fazendo, quando me dei conta estava lambendo seu pescoço, ela tinha um cheiro maravilhoso. Não resisti. A joguei com força na cama, seu olhar ainda era de surpresa, com certa dificuldade subi em cima dela, minha perna ainda doía. Me aproximei do seu rosto e fiquei a observando por alguns segundos, ela era tudo o que sempre procurei, e me neguei aceitar.
-Você é linda. – inconscientemente dei um sorriso de alegria, só percebi que ria quando ela me retribuiu com aquele mesmo sorriso safado de anos antes, a tensão sumiu de seu semblante, e eu já não mais podia resistir àqueles lábios que tanto me tiraram o sono. A beijei de forma faminta, um beijo que há anos devia ter acontecido, assim daquela forma, simples e arrebatadora, minha perna falhou, e eu gemi, ela parou o beijo com os olhos arregalados, pareceu ter entendido que minha perna estava doendo, então começou a tentar me tirar de cima dela.
-Por favor, não, deixa eu te beijar. – falei eu, eu devia estar com a maior cara de cachorro pidão, por que ela me olhou com uma cara de pena.
-Sua perna... – Ela não precisava terminar a frase.
-Está tudo bem – menti, mas minha voz falhou.
-Eu sei que não. Você não sabe mentir. – Ela começou me afastar e me tirar de cima dela, tentei resistir, mas ela era mais forte que eu, sempre foi. Eu já estava triste por que toda minha tentativa havia falhado, quando ela me fez deitar e se colocou em cima de mim, nossos lábios ficando a poucos centímetros um do outro.
-uma noite. – falou ela, com uma voz super rouca, e começou a me beijar. Me entreguei completamente aquele beijo, eu estava absorta, minhas mãos procuraram seu corpo imediatamente, consegui senti-la enquanto sua língua passeava dentro da minha boca, senti um pulsar leve por baixo da minha calcinha, num misto de desejo e paixão, tirei a sua regata, ela usava um biquíni preto, aquela visão me deixou maluca, sentia minha boca salivar, desejando algo que ainda não sabia muito bem, aquela era a minha primeira vez daquela forma...
Ela voltou sua atenção a meu pescoço, beijando e ch*pando forte, era meu ponto fraco, meu corpo reagiu dando um solavanco descontrolado.
-opa – ela riu, o hálito quente era delicioso. Ela começou a descer e abocanhou meu seio e começou a ch*pá-lo, então senti que minha calcinha estava muito molhada. Ela continuou beijando minha barriga, então chegou até a minha calcinha, deu um beijo, inclinei minha cabeça pra tentar ver o que ela estava querendo fazer, não era possível que ela ia... não! Ela puxou minha calcinha para baixo, e ficou me provocando com o olhar. – sempre desejei fazer isso – ela confessou. Fiquei inquieta, aquilo era completamente novo para, nenhum dos homens que fiquei jamais... Ela me pegou de surpresa colocando sua boca em minha vagin*, senti sua língua percorrendo a abertura e meu corpo se enrijeceu com o prazer repentino. Ela ficou naquele movimento suave durante vários minutos, os olhos dela estavam fechados, mas então ela abriu e me olhou suavemente, senti algo que nunca senti, uma mistura de prazer, amor, carinho e cumplicidade, o sentimento me invadiu de uma maneira irremediável, e aos poucos o calor irradiou a todo meu corpo, e me entreguei ao primeiro orgasm*. Era como se eu estivesse voando, por alguns minutos, não consegui fazer nada, eu estava tão leve, todo meu corpo estava anestesiado em prazer.
Ela estava rindo da minha cara, quando percebi, ela estava deitada ao meu lado, com um sorriso que nunca tinha visto antes, era tão leve... ri com ela e a abracei, encostamos nossas testas e fechamos os olhos por alguns segundos.
-Isso foi maravilhoso, meu amor. – sussurrei, mas ela afastou o rosto, abri os olhos, e ela me encarava séria.
-como me chamou? – falou confusa
-Meu amor. – respondi igualmente confusa, ela agora exibia uma expressão que misturava confusão, alegria e preocupação, não sabia dizer ao certo.
-Você sabe que...
-Sh! – a calei com um beijo – Essa noite você é minha. – Ela riu e começamos tudo de novo, fizemos amor, até a exaustão, quando finalmente caímos no sono.
Fim do capítulo
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rhina
Em: 29/09/2016
Olá.
Boa tarde querida ...fofa....e .....autora.
Assim meu coração não aguenta...minha razão ,perco a totalmente ...e o coração grita....elas tem dieito a uma segunda chance...o sentimento que as une merece ser salvo...mas a lógica,a razão...o que nos reserva autora ?
Ótimo linda.
beijos.
Rhina
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