Capítulo 2 - Poltrona número 12
POV Alexandra
Abri os olhos lentamente. Procurava meu celular que tocava de forma frenética, deveria estar em algum lugar no meio daquela bagunça. Apenas segui o som. O cenário mais parecia um pós-guerra, tinha garrafa e roupa esparramada por todo o lado. “Onde estou?” pensei. Ao meu lado dormia uma morena com curvas bem definidas. Tentei lembrar o nome dela, mas mal conseguia me levantar da cama, acho que a conheci no bar da noite passada. Eram 06h15min da manhã, me sentia cansada como se tivesse participado de uma maratona. Vesti-me rapidamente assim que lembrei que tinha que ir para o aeroporto, meu pai devia estar querendo me matar. Tentei acordar Luciana, Luana... Algo assim não lembrava nem o nome dela. Desisti, a mulher dormia como uma pedra... Optei por deixar apenas um bilhete: “Você é linda, ótima noite”. Sem telefone, sem nome, sem rastreio. Da última vez que deixei de fazer isso tive que lidar com a Louca da Amanda.
Caminhei para o elevador ainda me arrumando, lembrei que tinha esquecido a chave e o capacete. Voltei para o quarto, a moça ainda dormia “uffa”, suspirei. Peguei a chave, o capacete e sai correndo. Fui para o haras, desliguei a moto longe da sede, se eu estivesse com sorte não seria percebida por ninguém, entraria no quarto e fingiria que tinha passado a noite em casa. Assim que pisei na cozinha pude ouvir a conversa:
-Alexandre, acho que Alex não voltou até agora.
-Ela saiu ontem?
-Acho que sim. Você não ouviu o barulho da moto?
Meu pai abaixou o jornal para olhar para minha mãe. Se ele confirmasse que sim, ela saberia que ele tinha voltado a fumar escondido no escritório.
-Talvez ela esteja no apartamento.
-E por que não atende o telefone?
Olhei para meu celular e tinha umas 100 chamadas dela.
-Guto não sabe de nada?
-Disse que não.
Sabia que Guto jamais iria me trair.
-Luiza?
-Também não... Nada.
Meu pai apenas ficou quieto, como se estivesse em busca de uma resposta que convencesse minha mãe de que eu não tinha desaparecido de novo.
-Ela vai viajar hoje, logo esta aqui.
Mamãe puxou uma cadeira para se sentar, encostou os cotovelos na mesa e apoiou a cabeça sobre as mãos.
-Você não devia ter apoiado essa viagem. E se ela não voltar mais, e se acontecer alguma coisa lá? É outro país Alexandre.
-Clara, ela já é adulta, não vai acontecer nada.
-Você disse isso da última vez, e eu fiquei sem notícias da minha filha por mais de uma semana.
-Ela estava sofrendo... Agora já está melhor. Além do mais, acho que essa viagem vai fazer bem a ela.
Cansei de ver a preocupação exagerada de minha mãe e resolvi entrar na cozinha.
-Bom dia família.
-Onde você estava garota? – Minha mãe falou, com tom de quem está brava, porém aliviada.
-Só sai para dar uma caminhada...
-De bota? – Meu pai questionou, olhando para as botas em minhas mãos.
-O que tem?
-Você não deveria estar indo para o aeroporto?
Já tinha me esquecido desse detalhe.
-Vou tomar um banho e já desço com a mala.
-Anda logo.
POV Ravely
A luz do sol da manhã já atravessa pelo vidro da janela. Tinha o costume de deixar a veneziana aberta justamente para acordar assim que o sol nascesse. Levantei muito antes do necessário, gostava de me preparar com tempo. Coloquei todas as malas próximas à porta e chamei por Fred que tinha combinado de me levar até o aeroporto, mas ainda dormia.
-Já está na hora? – Logo abriu a porta, tinha o cabelo todo amassado do lado direito, lembrava um zumbi.
-Sim! Temos que sair com tempo por prevenção. Sabe como é o transito.
-Tá... tá... Vou me arrumar, espere um pouco. Não sei porque mantenho essa amizade inglória até hoje. – Saiu reclamando como um velho amargurado.
Fui para a cozinha fazer um café forte assim como ele gostava. Fred e eu éramos amigos desde a última coisa que eu consiga recordar, então eu sabia bem como agradar. Logo ele apareceu na porta da cozinha, mas agora já estava de bom humor e mais apresentável, com os cabelos castanhos claros, lisos em cima e levemente raspados ao lado. Esticou a mão esperando que eu lhe entregasse a caneca com café.
-Dá para ser menos dramático?
-Aí! O-d-e-i-o acordar cedo! – Fez um movimento com a cabeça para jogar a franja para trás.
-Você é muito fresco, não vou pedir mais nada.
-Por que o Augusto não vai te levar mesmo?
-Acho que ele está ocupado com algum problema familiar.
-A Irma doida que sumiu de novo?
-Não sei... Mas deve ser. Essa garota está sempre se metendo em problemas.
-Você ainda não a conhece?
-Não, ainda bem.
-Vamos, antes que eu me atrase. – Saí em direção à porta. Fred finalizou a xícara de café e colocou-a na pia. Descemos o prédio enquanto ele argumentava:
-Ravely, eu não consigo acreditar que você vai viajar agora e deixar Augusto aqui. - Disse Fred enquanto me ajudava a puxar a mala.
-E por que não? Não nasci atrelada a ele... - Respondi sem olhar para ele. Certamente estaria revirando os olhos.
-Um médico gato daquele sozinho tanto tempo... Ó céus... – Suspirou.
-Fred... Mal começamos o namoro, e além do mais minha viagem já está marcada há muito tempo.
-Justamente, começaram a namorar agora e você já vai deixar o boy.
- Um mês Fred... O que pode acontecer em apenas um mês?
-Muita coisa Ravely... Muita coisa. – Falou em um tom um tanto quanto profético. Fiquei apreensiva, mas não tanto.
Passei pela porta do elevador e deixei pegar nele de propósito.
-GROSSA! – Gritou
Entramos no carro e fomos o caminho inteiro cantando, Ed Sheeran e James Bay como era de costume. Logo chegamos ao aeroporto.
-Queria que você fosse comigo. – Falei com desanimo.
-Eu também queria, mas o curso não foi oferecido a mim, pobre publicitário.
Aguardamos por 1h30min até ouvir chamarem o voo 874. Despedi-me de Fred, que chorou como se eu não fosse voltar mais.
Assim que entrei no avião fui em busca do meu assento. Era o número 11 na janela. Pedi licença para o homem que estava no 12. Levantou-se com dificuldade, o espaço era pequeno e tive que passar quase beijando ele. Situação desagradável, pior ainda era pensar que teria que aguentá-lo ao meu lado por 9 horas no mínimo. Tentei ser positiva, ao menos se o avião caísse eu morreria rápido, assim que ele caísse sobre mim. Não iria sofrer. Consegui me ajeitar, coloquei meu fone de ouvido. Vi que a viagem não seria fácil, já que o senhor ao meu lado, além de grande, tinha as pernas abertas, roubando um pouco do pequeno espaço que era meu. Imaginei que não deveria beber muita água, pois a cada vez que quisesse ir ao banheiro, teria que praticamente me esfregar nele, senti náuseas. Desisti de pensar nos problemas e me concentrei nas coisas boas. Coloquei o fone de ouvido, e aguardei. Parecia faltar um passageiro, ainda ficamos 20 minutos em espera. Percebi que o homem ao lado levantou-se, assim que me virei para ver o que acontecia, fui de encontro com um par de olhos azuis. “Acho que são os mais azuis que já vi” pensei. Encaravam-me de forma intensa. Uma energia estranha percorreu meu corpo, ela ainda continuava ali, com o par de topázios azuis a me encarar. Sorriu para mim, senti meu rosto queimar e desviei os olhos... Assim que o homem se levantou ela se sentou ao meu lado. “Não faço ideia de quem você seja, mas obrigada por sentar no lugar dele”. O homem realmente era de dar arrepios.
Sem demora o avião iniciou decolagem e agora o meu problema era outro. Tremia... Esta era primeira vez que entrava em um avião e definitivamente eu pude concluir: morro de medo. Queria descer de lá o mais rápido possível. Olhava para os rostos das pessoas ao meu redor e elas pareciam não se importar. Minhas mãos suavam, mas não era de calor. Fechei os olhos quando percebi que as rodas não estavam mais no chão. O coração parecia subir ao mesmo tempo em que o monte de lata com asas. Agarrei o encosto da poltrona como se existisse a possibilidade de ser salva por ela, mantive os olhos fechados até que senti um toque sobre minha mão, logo ficou mais firme, segurava-se em mim como se eu fosse a poltrona. Era a moça ao lado, fiquei ainda mais feliz por ser ela e não o senhor asqueroso. Não sei porquê, mas retribui o gesto. Ficamos de mãos atadas até perceber que o avião talvez não fosse cair. Acho que ela estava de olhos fechados também. Nossas mãos suavam juntas agora. Normalmente eu acharia isso estranho, no entanto, com ela não foi. Notei que o avião parecia estável, afrouxei a mão, ela me soltou.
-Desculpe – Minha voz era tão baixa que mal pude ouvir.
-Alexandra... – Ela disse e estendeu a mão.
-Como?-
-Me chamo Alexandra. – Sorriu de novo... Era tão branco e simétrico.
-Desculpe... É que tenho medo, muito medo. Nunca estive dentro de um avião antes e não sabia que me... ficaria assim. Senti que meu coração fosse saltar para fora... e...-Não pude terminar, ela me interrompeu ainda com sorriso no rosto.
-Como se chama? – Percebi que ela estava há algum tempo com a mão estendida, correspondi.
-Quem eu?
Quis me enterrar, me jogar do avião. É claro que era comigo que ela falava, quem mais seria? Ridículo.
– Ravely, me chamo Ravely. – Respondi ainda envergonhada.
-Prazer, Ravely. Não precisa se desculpar. Fui eu quem pegou na sua mão.
-Então ajudamos uma à outra. Na verdade... Acho que você me ajudou primeiro quando requisitou seu lugar.
-Te salvei do outro passageiro não é?- Ela riu.
-Vou ficar te devendo essa... – Tentei analisa-la com discrição. Estava bem vestida, aparentava ter 23 anos, mesma idade que eu. Seus cabelos escuros tinham um ótimo contraste com os olhos azuis, chegavam a ser hipnotizantes. E quando ela sorria? Era a combinação perfeita. Deve ser modelo, tem altura para isso.
-Não podia deixa-lo aqui. Vai que o avião cai e eu acabo sendo identificada como um homem de meia idade, obeso e folgado.
-Acha que o avião pode cair? – O medo se apossou de mim novamente.
-Não! Não! Estava brincando, calma. Ninguém vai morrer aqui. – Ela falou de forma enfática tentando me acalmar enquanto eu já estava paralisada pensando em como seria trágica a minha morte.
-Que bom Alexandra... Que bom... Afinal somos muito novas para morrer.
-E bonita. – Ela falou tão baixo que mal pude ouvir e distinguir entre singular e plural.
Ninguém falou mais... Logo ela começou a assistir a um filme na mini TV acoplada ao banco da frente e eu voltei com meus fones de ouvido. Tentava me manter desligada do voo que ainda levaria horas, ansiedade não era minha aliada, nunca foi. Ainda assim, com muita coisa para pensar, não conseguia deixar de examiná-la, mesmo que com discrição. Enquanto ouvia música calma e pensava na vida acabei cochilando, ainda sonolenta, vi que já havia passado apenas uma hora, o mapa que estava entre alguns dos canais na pequena tela indicava que a distância ainda era longa. Olhei para o lado e vi que Alexandra tinha os olhos fechados. O que mais se faz numa viagem tão longa, não é mesmo? Senta, fecha os olhos e espera o tempo passar... Procurei por algum dos filmes que passavam, queria o mais chato, a intenção era de que o sono vencesse meu tédio. Ajeitei o pequeno travesseiro que a companhia aérea nos dá, posicionei-o na parede ao meu lado esquerdo. Deu certo.
Dormi por algumas horas, sem abrir os olhos me ajeitei na poltrona, percebi que não sentia frio, uma pequena manta estava sobre mim. “Que estranho, não me lembro de manta nenhuma”. Olhei para a tela sem levantar, desta vez o avanço era grande, já estávamos sobre o atlântico. Só então notei que dormia sobre Alexandra.
E agora, levanto ou não levanto? Vai ficar estranho. Mas será que mais estranho que já estar deitada sobre ela? Que vergonha! O que ela vai pensar de mim? Mas não quero sair, a posição está tão boa, e... Que perfume é esse?
Em meio a questionamento eu adormeci de novo. Era confuso, não sabia afirmar se foi sonho ou se estava acordada. Acho que tenho sono pesado.
-Deseja algo senhora?
-Um chá, por favor.
-E para sua companheira?
Só despertei de novo quando ouvi a aeromoça falando com Alexandra. Levantei a cabeça de seu ombro, completamente alheia ao que estava acontecendo.
-Ravely, quer beber alguma coisa? – Perguntou Alexandra, enquanto a aeromoça nos observava com um olhar intrigante.
-Pode ser um suco. Por favor.
“Será que pedir desculpas por dormir sobre ela vai ajudar ou seria melhor fingir que nada aconteceu?”
Alexandra me passou o copo, nossos olhares se cruzaram novamente, desta vez por apenas alguns milésimos de segundos, ela não parecia ter se incomodado pelo meu excesso de capricho. Agradeceu a aeromoça que deixou de nos assistir, foi atender aos próximos passageiros.
-Dormiu bem? – Olhei para ela com um sorriso amarelo de culpa.
-Acho que dormi até demais.
-Algumas horas apenas. – Disse com muita simpatia. E eu? Eu apenas sorri, mas na verdade queria rasgar meu rosto em mil pedaços.
O restante da viagem correu como o esperado, sem dormir no colo das pessoas, sem passageiros desagradáveis, sem vergonha desnecessária e o melhor, sem turbulência ou pressagio de morte. Pude confirmar que realmente a comida de avião é péssima. Cheguei em Portugal meia noite. Depois da conexão em Madri não vi mais Alexandra. Devia ter ficado por lá. Foi estranho dizer apenas um “tchau” a ela, por alguns momentos parecia que seguiríamos viagem juntas. E eu nem sequer perguntei qual era seu destino... Um estranho sentimento de solidão me assombrava. Estava em um país completamente estranho e não conhecia ninguém. Por sorte a empresa havia pagado uma pessoa que fosse me levar até Coimbra, cidade que ficava a 2 horas de Lisboa.
Logo encontrei uma pessoa com a placa Ravely. Era uma mulher de meia idade muito simpática, chamava-se Alice. Fomos de carro para Coimbra, embora estivesse escuro eu pude ver um pouco da paisagem e das estradas. Senti falta do transito louco no Brasil, as estradas portuguesas pareciam ser mais calmas. Chegamos ao hotel de madrugada. Era um hotel pequeno de aparência rústica por fora, mas muito confortável por dentro. Estava um pouco mais frio do que eu esperava, em Portugal era inicio do outono. Finalmente peguei a chave do meu quarto, joguei a mala pesada em um canto do pequeno quarto, tentei tomar uma ducha para relaxar, estranhei o chuveiro a gás, que na verdade parecia mais uma mangueira. Quase queimei todos os pelos do corpo tentando controlar a temperatura da água. Por sorte saí ilesa. Despenquei sobre a cama cheia de cobertores e edredons, me enfiei embaixo deles e finalmente apaguei depois de um dia muito cansativo.
POV Alexandra
Depois de tanto tempo, finalmente desci daquele avião. Mariana já estava a minha espera. A viagem fora horrível, exceto pela minha companheira, que era muito... Digamos... Apetecível?
É, essa palavra define bem. Quando meu pai disse que eu teria que viajar na classe econômica porque não havia mais voos livres, pensei que fosse algo tranquilo. Não imaginava que fosse passar por esse transtorno, cansaço... Fazer conexão? Argh! Meu humor está péssimo, minha cara deve estar péssima.
-Alexandra!!!!! – Gritou Mariana a me ver. Corria em minha direção, fazia tempo que não nos víamos o que justificava a recepção tão calorosa. – Achei que teria de buscar-te no Brasil.
Depois de tantos beijos e abraços consegui responder.
-Desta vez eu vim, na próxima vais tu.
-Senti sua falta. – Beijou-me novamente. – Fiz reserva em um hotel... Aquele que sempre ficávamos.
-Que ótimo, meu corpo precisa de uma cama urgente.
Saímos do aeroporto, estava frio, e chovia...
Logo chegamos ao hotel, sentei na recepção e deixei que Mariana tomasse conta de tudo.
-Mari, você pegou um quarto de casal? – Percebi assim que ela abriu a porta.
-Achastes que eu deixaria minha brazuca preferida dormir sozinha? – Disse enquanto me puxava para cima da cama.
-Só dormir mesmo, porque é a única coisa que consigo fazer agora. – Um bocejo involuntário confirmou o que eu dizia.
Mariana virou-se de frente para mim.
-Como foi o voo?
-Bem ruim... Voar na classe econômica é péssimo, voo estava cheio. - Me coloquei de frente para ela - Acredita que quando entrei havia um gajo espaçoso em meu assento e ainda por cima se recusou sair do sítio?
-Que horror. Ao menos as comissárias de bordo eram giras?
-Não notei. – Levantei para fechar a porta que ela tinha deixado aberta.
-Não? Lembras-te da vez em que fomos a Grécia e tu fostes para o fundo do avião com a comissária?
-Bons tempos... Mas desta vez não fiz nada parecido.
-Já perdeste o jeito... – Balançou a cabeça em negação.
-Tinha uma rapariga ao meu lado... Chegou a dormir em meu ombro por algumas horas...
-Hm... E...? – Me olhava com entusiasmo à espera da continuação.
-E... O que?
Fingi procurar por uma roupa na mala bagunçada.
-Só isto? Dormiu em teu ombro?
-Sim... O que tem? Ela nem sequer percebeu, só acordou quando uma comissária estraga prazeres chegou.
-Depois desse relato tão emocionante, até eu quero dormir. Amanhã temos uma longa viagem até Coimbra. Prepara-te.
Não demorou muito até que eu apagasse.
Fim do capítulo
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rhina
Em: 04/10/2016
Olá.
Uma folha sendo levada pelo vento....E com um leque de opções para ele perder as forças e deixar a folha ser depositada sobre a terra tinha que ser justamente no Jardim dó seu irmão onde onde todas as flores sabiam que importância nenhuma possuía a não ser a preferida que ele escolheste....uma Folha solta...uma flor de raízes e proibida. ...
Lindo.
Até.
Rhina.
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Miss_Belle
Em: 28/09/2016
Parabéns, você escreve muito bem... e pelo enredo da história, já me ganhou! Gostei muito da Alex e da Ravely ( A propósito de onde veio esse nome?)
Quero ler mais e mais capítulos!! Beijos
Resposta do autor:
Oiiii! Muito obrigada hahahaa, fico muito feliz com o comentário e que também tenha gostado. Essas duas ainda vão passar por muita coisa. Eu vi esse nome num livro da autora Wind Rose (se não me engano) e adorei.
Sempre que der postarei mais capitulos. ;) bjs.
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lia-andrade
Em: 27/09/2016
Parabéns pela estória, estou adorando. Ansiosa para o reencontro das duas.
Beijos
Resposta do autor:
Olá, obrigada por comentar . :)
O encontro entre essas duas promete.
Bjos
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