CapÃtulo 21
Entre Lambidas e Mordidas -- Capítulo 21
Lavínia parou diante de uma porta enorme. O barulho que vinha lá de dentro chamou a atenção da farmacêutica -- Latidos? Estou ouvindo bem? São cachorros?
Lauro virou a cabeça morena para o lado e disfarçou.
-- O laboratório fica na outra porta.
-- Espera! -- segurou no braço dele -- Eu quero saber o que tem naquela sala.
-- Olha dona Lavínia. Acho melhor a gente se concentrar no treinamento da nova enfermeira -- continuou a andar e abriu a outra porta -- Venha, vou lhe mostrar o lugar.
Lavínia olhou para trás, não estava convencida. Parou alguns instantes, refletindo, como se procurasse uma resposta, depois caminhou até Lauro.
-- Tudo bem. Vamos ao que interessa.
Yasmin abriu os olhos, devagar, com muito esforço e assustou-se com Pedro parado diante da sua cama a olhando.
-- Não se atreva a me tocar! -- berrou -- Saia daqui seu estúpido covarde.
Pedro afastou-se e ficou em silêncio, olhando pra ela.
-- Nunca mais se aproxime de mim -- ela arregalou os olhos e tentou se afastar.
-- Não quero machucá-la Yasmin. Não se preocupe -- ele disse e saiu de perto dela com um sorriso cínico -- Eu não costumo bater em mulheres -- disse sério -- A não ser quando me pedem -- zombou -- E você pediu.
-- Vá embora Pedro. Não te quero aqui -- virou-se para o lado.
-- Mesmo que me odeie o bebê ainda é o meu herdeiro, minha carne e sangue -- ele não conseguiu conter o olhar de vitória -- Vou fazer o que puder para proteger o meu filho.
Yasmin continuou virada e em silêncio.
-- Você não me impedirá de ficar ao lado do meu herdeiro -- apoiou a mão no colchão, e falou bem próximo a ela -- Hoje eu conheci a sua namoradinha.
O que Pedro falou fez Yasmin estremecer. Ela se virou para encará-lo.
-- O que você fez para a Daniela? -- ela perguntou, preocupada -- O que você fez para ela seu monstro? -- sentou-se na cama, angustiada, temendo que algo tivesse acontecido a ela.
-- Calma meu amor -- ele a olhou com raiva. Não permitiria que Yasmin ditasse as regras -- Não fiz nada. Aquela garota só tem o rostinho de anjo. A danada me ameaçou com uma arma. Acredita?
-- A Dani é do bem. Imagino o que você deve ter feito para ela agir assim -- seu rosto contraiu-se de dor -- Contou a ela o que fez comigo?
-- Claro que não! A única coisa que contei é que você está grávida. Pensei que ela ficaria feliz com a notícia -- falou num tom debochado -- Mas acho que não ficou. Não entendi por que.
-- Você é nojento Pedro. Eu quero me separar de você -- a força que emanava dos olhos de Yasmin era inédita, nem sequer sabia de onde arrancara tal coragem.
Pedro levantou as sobrancelhas, surpreso. Não gostou de ser desafiado.
-- Escuta aqui sua sem vergonha -- falou em tom ameaçador -- Se você pensa que depois de tudo o que você me fez, vai simplesmente pegar as suas coisas e ir se juntar com aquela lésbica dos infernos, vá tirando o seu cavalinho da chuva.
Totalmente descontrolado jogou tudo que havia em cima da mesinha, no chão, furiosamente.
-- Amanhã você vai receber alta, vai comigo para a mansão e de lá só vai sair com a minha autorização.
-- Você é um paranoico obsessivo Pedro -- Yasmin falou chorando. Sua tristeza era evidente.
-- Posso ser o que eu quiser Yasmin. Sou um Vargas. Esqueceu?
A porta do quarto foi aberta ruidosamente, assustando Pedro.
-- Com licença -- a enfermeira pediu e já foi entrando. Percebeu o clima pesado e os objetos jogados no chão -- Está na hora do seu banho dona Yasmin -- falou dando uma piscadinha e sorrindo de lado.
-- Que bom! -- Yasmin sorriu para Esther, feliz pela entrada mais que oportuna da enfermeira no quarto -- Estou louca para tomar um banho.
Lavínia olhou para o lado e para o outro e não vendo ninguém, encheu-se de coragem abriu a porta e entrou com cuidado.
A sala que Lauro não permitiu que ela entrasse, era enorme, ampla e arejada. O piso era branco com detalhes em bege. Havia uma estante enorme num dos lados da sala onde arquivos eram guardados em pastas. Na parede oposta a estante havia uma enorme lousa com anotações que pareciam de pesquisas recentes.
Em uma mesa, vários objetos de escritório comum em qualquer lugar como aquele. Lavínia virou-se desajeitadamente e bateu com o braço em uma cadeira giratória, que deslizou e bateu contra uma porta.
O ruído não foi tão alto, mas foi o suficiente para todos os cachorros começarem a latir ao mesmo tempo.
-- Então é aqui que vocês estão? -- a farmacêutica abriu a porta e o que viu a deixou completamente destruída.
Matias enfim conseguiu falar com Yasmin por telefone.
-- ÔÔÔ... GLORIAAA... -- Matias correu até a sacada agitando os braços nervosamente -- Até que enfim minha florzinha de maracujá com pintinhas brancas. Já estava ficando desesperado -- olhou seu reflexo no azulejo da parede e fez uma careta -- Credo, é só começar a chover que meu cabelo já se levanta pra ver o que está acontecendo. Aiii... Desculpa linda! O que aconteceu? Porque você está no hospital?
-- O Pedro me agrediu Matito -- Yasmin respondeu com um nó na garganta - Estou precisando de ajuda -- sua voz saiu fraca, quase embargada.
-- Nós sabíamos que isso aconteceria um dia, né meu anjo? -- Matias estava revoltado, mas não surpreso -- Cansei de lhe avisar que Pedro e Luiz são homens violentos, mas você não acreditou.
-- Eu sei -- Yasmin agora chorava copiosamente -- Estou presa aqui nesse hospital. Estou sendo vigiada por homens contratados por Pedro -- houve silêncio por alguns segundos -- Estou grávida...
-- Aiiiiiiiiii... -- O grito de Matias ecoou por todo o planalto norte do estado de Santa Catarina -- Um sobrinhoooo... Que tudo!
-- Tenho que sair daqui Matito -- falou com voz tremula -- Amanhã o médico vai me liberar para ir para casa. Não posso voltar para a mansão. Depois que estiver lá a pressão de Anita e Pedro será tanta que terei que me submeter às vontades deles.
-- Tem certeza que é isso mesmo que você quer minha princesa?
-- Absoluta. Não tem mais clima Matito. A agressão de Pedro foi a gota d'água nesse relacionamento que já estava falido -- Yasmin falou com pesar.
-- Não será nada fácil, mas juntos acharemos uma saída. Estou em Canoinhas, vou dar um jeito de voltar para São Paulo ainda hoje. Fique tranquila.
Matias encerrou a ligação e encostou o aparelho contra o peito.
-- Tô loka. Como meu irmão teve coragem de agredir uma mulher. É muita covardia.
-- Pensa bem o que você prometeu para ela -- Vinicius falou da porta -- Como vamos voltar para São Paulo assim tão rápido?
-- Meus irmãos usam o poder para o mal, mas eu não. Eu uso o meu poder para o bem. Vamos fretar um jatinho e colocar na conta da Vargas S.A.
-- Você percebe que está sendo rejeitada quando até seu travesseiro amanhece no chão. Triste viver pra ver isso, primeiro Joelma e Chimbinha, depois Galvão e Neymar, agora, William Bonner e Fátima Bernardes. Se eu acreditava no amor, hoje não acredito mais.
-- Deixa de ser chorona Daniela -- Brenda falou revirando os olhos -- Penso que você deveria procurar essa mulher e intima-la a dar uma resposta definitiva. Vocês jovens são muito parados. Ou caga ou desocupa a moita, ou vai ou racha, ou ch*pa ou engole. Quer mais?
-- Esqueceu-se do: ou trepa ou sai de cima, ou dá o cú ou cai na pic...
-- DANIELA! -- Brenda deu um tapa nela -- Que boca suja!
-- Desculpa! Empolguei-me.
-- Me dá a garrucha. Vou coloca-la na parede novamente.
-- Essas armas não funcionam né dona Brenda? -- Daniela perguntou apontando a arma para uma foto na parede.
-- Não. Essas armas são centenárias e apenas para colecionadores. Não aponta a arma para essa foto, ele é o pai do Zé, gaúcho macho demais, bobear ele pula de lá e te dá uns créco.
-- Que pena! Queria matar o Pedro em grande estilo -- entregou a arma e sentou-se no sofá -- Meu Deus! Eu não aguento mais esse celular. Deve ser a décima ligação em questão de uma hora.
-- Porque você não atende isso? Paga logo essa divida. Qual o valor?
-- Cinquenta reais.
Brenda olhou para ela, surpreendida, como se não conseguisse acreditar.
-- Cinquenta reais? Não tem vergonha? Atende e diz que vai pagar.
-- Tá certo, mas antes vou negociar. Olha só, aprende comigo: Escuta aqui moça, não pense que eu não paguei porque sou velhaca, eu não paguei porque estou desempregada e aí entre comprar o meu chocolate e pagar o plano do celular, eu escolhi o chocolate. Eu até faço um acordo com vocês, mas vai ter que ser parcelado em suaves prestações -- Daniela abaixou o celular e olhou para Brenda -- Viu, a moça até perdeu a voz -- voltou a falar no celular -- Então, o que tem a me oferecer? Vou adiantando que nem adianta ficar me impossibilitando de fazer chamadas porque eu só atendo mesmo -- Daniela fez sinal de positivo para Brenda -- Fala aí qual é a proposta de negociação.
-- Sou eu Dani.
Yasmin olhou para a enfermeira Esther com um sorriso largo. A mulher balançou a cabeça e saiu do quarto também sorrindo.
-- Que saudade Dani -- falou num fio de voz -- Você já deve estar sabendo que eu não me chamo Jéssica. Não é mesmo?
Daniela precisou sentar-se para continuar a conversa. Fechando os olhos, respirou fundo. Arrepiava-se toda só de ouvir aquela voz. Umedeceu os lábios e suspirou antes de falar.
-- Descobrir que você mentiu o nome foi o menos traumatizante para mim. Posso lhe garantir que saber que você é casada com o Pedro Vargas e que além de tudo está gravida, foi bem mais dolorido.
Yasmin refletiu uns segundos, antes de dizer:
-- Você tem todos os motivos do mundo para estar magoada comigo. Gostaria que soubesse que tentei resolver minha situação com Pedro, mas nem tudo é tão fácil como pensamos -- fez uma nova pausa, como se estivesse pensando; depois acrescentou: Eu te amo...
O celular foi arrancado de sua mão com violência e arremessado contra a parede espatifando-o diante dela.
-- Que vergonha! -- Pedro estava transtornado -- O que aconteceu com você Yasmin? O que lhe fez virar a cabeça desse jeito? -- passava a mão pelos cabelos nervosamente -- Não consigo entender o que você espera se envolvendo com uma mulher? Pare e pensa por alguns minutos -- falava alto olhando para ela -- Vai deixar tudo o que eu lhe ofereço em troca de que?
Yasmin levantou a cabeça desafiando-o.
-- De amor... Em troca de amor.
Daniela ainda ouvia o tu-tu-tu-tu, quando Brenda tocou no ombro dela.
-- O que aconteceu Dani?
-- A ligação caiu -- falou sorrindo.
Brenda estranhou o sorriso bobo em seus lábios.
-- E porque essa felicidade?
-- Ela disse que me ama -- Daniela levantou-se do sofá -- ELA DISSE QUE ME AMA!
Daniela agarrou a mão de Brenda e a arrastou até o meio da sala dançando e cantando a música Dancing Queen do ABBA.
You are the dancing Queen, Young and sweet, only seventeen.
Dancing Queen, feel the beat from the tambourine, oh yeah.
You can dance, you can jive.
Having the time of your life
See that girl, watch that scene.
Dig in the dancing queen. Dig in the dancing queen.
Brenda animou-se e se deixou envolver pela música que cantavam e pelo movimento. Quando a dança acabou estava morta respirando com dificuldade e rindo de felicidade.
-- Eu não posso acreditar nisso -- Matias balançava a cabeça de um lado para o outro -- utilizar animais em testes de produtos e medicamentos para consumo humano é inadmissível.
-- Olha aqui Matias. Eu tirei fotos -- entregou o celular para ele -- Tirei fotos dos animais e de documentos importantes.
-- Isso é inaceitável. As principais instituições de ensino, como a Harvard, Stanford e Yale julgam os laboratórios com animais vivos desnecessários para as pesquisas.
-- Na Vargas, produtos finalizados e seus ingredientes, separadamente, são testados em cães, ratos, camundongos, hamsters, coelhos, porquinhos da Índia, porcos, e diversas outras espécies de animais.
-- Eu não falei para você? Essa família não presta Lavínia -- Roberta deu um soco de leve na mesa -- Eu vou invadir o prédio e libertar todos aqueles animais inocentes.
Lavínia segurou Roberta pelo braço.
-- Não seja precipitada Roberta. Não podemos agir dessa forma atabalhoada. Temos que ter um plano. Você sequer conseguirá passar pelo portão da empresa.
-- Ela tem razão Roberta -- falou Matias.
-- Ah, claro que você não quer que eu tome uma providência. Afinal a empresa é sua também.
-- Não me julgue dessa forma. Você não me conhece -- Matias estava chateado -- Eu não concordo com isso. Estou arrasado.
Cenas passadas vieram de uma só vez em sua mente. Ele e Daniela conversando junto à cerca. Ela falava dos Beagles que viviam no enorme galpão da empresa.
-- Daniela quando criança viu os cachorros -- relatou com tristeza -- Ela me pediu um cachorrinho e eu... Prometi conversar com o meu pai.
-- E você conversou com ele Matito? -- perguntou Vinicius.
-- Infelizmente depois daquele dia somente a dor e a tristeza nos acompanhou. Ninguém teve tempo para mais nada.
-- Então utilizar animais em pesquisas é algo antigo na Vargas? -- Roberta perguntou para Matias, agora de maneira mais calma.
-- Pelo jeito desde sempre -- Matias concluiu desanimado.
-- O que faremos agora? Não podemos virar as costas e sair andando como se nada tivesse acontecido -- Roberta abriu os braços e olhou para todos no quarto.
-- O que vocês resolverem eu apoio -- Matias pegou o celular sobre a cama e começou a discar um número -- Vou ter que voltar para São Paulo ainda hoje. Yasmin foi agredida por Pedro e está precisando de minha ajuda.
-- O que? -- Lavínia deu um pulo e se pôs de pé -- Ele a machucou?
-- Infelizmente sim. Ela está no hospital.
-- Que absurdo! Eu vou junto com você -- Lavínia colocou as mãos na cintura -- Mexeu comigo.
-- Eu também vou -- Roberta falou brava.
-- Você? O que vai fazer lá Beta? -- Lavínia perguntou curiosa.
-- Mexeu com a amiga da minha namorada, mexeu comigo.
-- Aiii... Que fofa! -- incapaz de resistir ao gesto tão doce, Lavínia avançou em sua direção, jogando-se em seus braços.
-- Olá seu guarda -- Daniela colocou a mochila sobre o balcão e começou a procurar a chave do apartamento -- Sabe se a Paula está em casa?
-- Não sou guarda sou porteiro -- o homem corrigiu -- Hoje só vi a dona Bianca que saiu cedo para passear com o vira-lata.
-- Tá certo -- colocou a mochila no ombro, deu alguns passos em direção ao elevador, mas mudou de ideia e voltou -- Vou te contar uma piada, mas promete que vai rir?
-- Não sei, talvez -- o porteiro deu de ombros -- Tenta.
-- O bêbado chegou ao porteiro da boate e disse:
Por favor, diga aos meus amigos que você tem um banheiro que o vaso sanitário é de ouro, para que eles acreditem em mim, porque eu estive ontem aqui e me deu uma tremenda dor de barriga e caguei dentro de um vaso de ouro.
O porteiro arrastou o bebum para dentro e gritou: Carlão! Achei o safado que cagou dentro do teu trombone.
Uma mágoa não é motivo para outra mágoa.
Uma lágrima não é motivo para outra lágrima.
Uma dor não é motivo para outra dor.
Só o riso, o amor e o prazer merecem revanche.
O resto, mais que perda de tempo...
É perda de vida.
Médium
Chico Xavier
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A capa será atualizada após uma semana.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
cidinhamanu
Em: 11/12/2017
No Review
lia-andrade
Em: 15/09/2016
Esse Pedro é muito convarde. Espero que o Matias consiga ajudar a Yasmin.
Beijos, até o próximo.
Resposta do autor:
Olá Lia.
É o que esperamos.
Beijos. Até.
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patty-321
Em: 15/09/2016
Ah Pedro fdp.o Dani vai fazer? Ela é Muito doidinha e imatura. Apaixonante. Yasmin tá muito ferrada. Vamos ver se o trio ajuda. Bjs
Resposta do autor:
Olá Patty.
As circunstâncias farão com que Daniela cresça. A gravidez de Yasmin trará novas responsabilidades a nossa loira e sua vida mudará drásticamente. Vida que segue.
Beijão patty. Te espero no próximo capítulo.
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Mille
Em: 14/09/2016
A situação da Yasmin é dificil de sair, mesmo que o Matias tente tirar ela das garras de Pedro e Anita, se por acaso não ocorrer acho que ela poderá ter uma depressão, e além disso os dois fará o psicológico dela ficar em nível baixo.
Lavinia descobrindo os podres dos laboratório dos Vargas terão que trabalhar com inteligencia para poder vencer essa familia criminosa.
Dona Brenda é comédia e se der corda a Dani, ouvi cada uma!!!
O finalizinho foi bom, uma piadinha para descontrair e uma bela mensagem.
Bjus e até o próximo
Um homem conversando com o amigo diz:
- Hoje as 03:30 da manhã, entrou um ladrão la em casa... e gargalhou
O amigo diz:
- Caramba cara!! Um ladrão entrou na sua casa e você dá uma risada? E o que ele levou?
- Morrendo de rir disse: Levou uma surra... minha mulher achou que era eu chegando bêbedo.
Resposta do autor:
Olá Mille.
Eita ladrãozinho azarado né.
Momento tenso. A familia Vargas é violenta, mas Daniela vai lutar com todas as suas forças para manter Yasmin longe dessa teia de intrigas e ter o seu filho cercada de amor.
Beijos querida. Muita paz.
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